Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.
POV ANAHÍ
— Então, não existe nada que você queira me contar? — Perguntei para a minha cunhada, depois de tomar um gole de café. O meu humor não estava mais ruim, depois de me alimentar e comer o bastante, diga-se de passagem.
Claudia deu um longo suspirou, teatralmente. Ela estava espetando o chocolate de sua torta. Durante o almoço, não trocamos nenhuma palavra, até porque algumas conversas não se devem ter com o estômago vazio.
— Suponho que encontraste a Paola no caminho. — Claudia disse e eu balancei a cabeça em positivo. — Ela tem estado atrás de mim, vive me ligando e deixando mensagens. Deve ter se cansado do meu silêncio e resolveu ir á empresa me procurar. Não sei o que ela quer de mim.
— Você? — Perguntei com uma sobrancelha arqueada.
— É... Pelo teor das mensagens de voz, sim. — Claudia soltou o garfo e cruzou os braços. — A questão é que não me sinto a vontade com essa situação, por isso, estou a evitando.
— Não acha que é pior evitar? — Busquei a minha xícara para outro gole de café. — Estamos falando de Paola. Sabemos como aquela mulher é...
— Insistente...
— Sim, por demais. Para dá um fim nisso, acho que apenas conversando. — Dei o gole no meu café, então, algo me veio á mente. — Ao não ser que você não faça isso porque gosta de ver atrás de si, ou por receio de conversar com a Paola caia em tentação. — Olhei conspiradora para minha cunhada.
Claudia bufou, mas não descartou as minhas teorias. Coloquei a xícara no pires e balancei a cabeça em negativo com um olhar reprovador.
— Não me olhe assim, está bem? — Ela pediu chateada. — Eu só queria por um ponto final nisso sem ter que me encontrar com a Paola. Eu amo o meu marido, mas me sinto absurdamente atraída por ela. Talvez, seja pelo proibido ou por ela ser mulher, mas sinto muito quente só em pensar nela. Sabe como é?
— Sei, por que sinto o mesmo pela sua irmã. — Cocei a minha nuca e mastiguei o meu lábio inferior pensando no assunto.
— Eu não sou lésbica, Anahí. — Claudia disse sincera. — Eu nem sei por que estou reagindo dessa maneira. Você acha que isso tudo é por conta da novidade? Já que você é chegada ao babado.
Eu rir, sem poder me controlar e recebi uma chutada de Claudia por debaixo na mesa, sobressaltei. O meu riso se transformou em uma careta de dor, foi bem na panturrilha. Olhei-a com raiva. Ela retribuiu o olhar da mesma forma.
— Não sei dizer que é por conta da novidade ou não. Antes de sua irmã, nunca me interessei por outra mulher. A única que desperta desejo em mim, é a Dulce. Não me sinto atraída por nenhuma outra, então, não sei... Não sou entendida no assunto, mas... Tudo isso parece paixão. — O rosto de Claudia foi se apavorando. — Ou pode ser á vontade incubada que ainda não foi saciada completamente. — Apressei em dizer.
— Eu não posso está apaixonada por Paola. — Claudia murmurou pra si mesma. — Eu amo o Oliver.
A hipótese de Claudia está apaixonada pela Paola não era hedionda e muito menos impossível. Acredito que na vida, existam paixões devassadoras. Eu estava vivendo a minha com o acréscimo de amor.
— Sabe Claudia. Se eu fosse você, não ficava se martirizando dessa forma, apesar dos riscos, é melhor resolver isso de vez. — Disse e ela me olhou incrédula. — Eu sei que você ama o Oliver e não duvido nem um pouco disso, mas fica protelando essa história pode ser muito pior. Conversei com a Paola e ela estava bem decidida, vai que por azar do destino isso paire no ouvido do seu marido. Carlos Daniel pode ser cego para as loucuras de Paola, mas o Oliver é esperto por demais pra se fazer de cego.
— É. Você tem razão. — Claudia deu um sorriso amarelo. — Irei conversar com a Paola antes que isso se transforme em uma bola de neve. Não sou uma mulher de temer, não tenho porque amarelar agora. Mudando um pouco de assunto, gostei da sua gargantilha. Pela brutalidade das marcas do seu pescoço e colo, tenho certeza que a Dulce também.
Minhas bochechas se esquentaram. Estava ficando irritante essa perspicácia toda. Primeiro a Paola, agora a Claudia. Não me estranha que as duas estejam atraídas. Farinha do mesmo sa/co. Puxei a gola do casaco para que as manchas ficassem pouco visíveis.
— Deixe de ser intrometida. — Cortei com a cara feia, o que rendeu uma risada dela. — O que você sabe do Jason Simon?
— Por quê? — Claudia estranhou a pergunta.
— Bem. Dulce o odeia, achei que esse fato fosse o suficiente para demiti-lo.
— É. Verdade. Apesar de odiá-lo, a minha irmã sempre diferenciou a vida profissional com a pessoal, e o Jason tem se mostrado um bom vice-presidente. Papai o deu o cargo por uma boa razão, Jason pode ser um can/alha de marca maior, mas sabe lidar com os investidores. Eles gostam daquele cara.
— E caso, ele fosse demitido, seria um péssimo negócio para a Corporation.
— Não necessariamente. Dulce também sabe lidar com os investidores, mas isso a impede de ficar sobrecarregada. — Claudia respondeu com tranquilidade. — Você conheceu o Simon?
— Sim, no elevador da empresa. Ele fez questão de se apresentar. — Entortei a minha boca que chamou atenção da minha cunhada.
— Ele foi desagradável? Por que se foi, tenha certeza que eu e Dulce vamos fazê-lo engolir cada palavrinha. — Ela disse em tom ameaçador.
Fiquei com vontade de contar, mas... Pensando bem, era melhor deixar esse assunto quieto. Não queria contratempo na empresa por conta de mim e tenho certeza que depois da minha resposta, o Jason Simon não iria ousar se aproximar novamente.
— Não. Nem agradável nem desagradável. Só não fui muito com a cara dele, faltou empatia. — Respondi de pronto. — Até que ele não foi o ponto alto da manhã, esbarrei com a Lydia também. Trocamos algumas farpas.
Claudia fez uma cara de nojo.
— Não me fale o nome dessa vespa. Tenho urticária só de olhar para ela. Pior é engolir o olhar de soberba para cima de mim, juro á você que sinto vontade de arrancar a pele dele como fiz com o cabelo.
— Cabelo? — Perguntei confusa.
— Ah, enfim. — Desconversou. — Quero um modo de derrubá-la do cavalo.
— Eu estive pensando, a Lydia é um tipo de mulher que deve ter o passado mais negro do que essa toalha de mesa. — Bati o dedo na toalha de seda preta. — Um detetive particular esclarecia isso para nós.
— Hum. Você tem razão. — Claudia apertou os olhos. — Por que eu não pensei nisso antes?
— Por que se esperta é trabalho apenas de uma pessoa, no caso, eu. — Debochei, recebendo outro chute da Claudia. Bufei e passei a mão na parte atingida. — Juro que você me chutar novamente, vou enfiar esse garfo na sua garganta.
Claudia riu.
— Cunhadinha, você está muito violenta. Acho que a Dulce tem que amansá-la mais, não está sendo o suficiente.
— Voltando ao assunto. — Ignorei a piadinha dela. — O detetive levanta a ficha de Lydia e se tiver algum passado cabeludo, jogamos isso contra ela. Se é com chantagem que ela faz o joguinho dela, é com chantagem que iremos fazer o nosso jogo também.
Claudia bateu palmas.
— Estou impressionada. Você é mesmo digna de ser uma Espinosa. — Sorrir envaidecida. — Eu tenho um detetive particular cativo, sempre fuça á vida de algumas pessoas, ás vezes, do meu marido. — Deu de ombro ao ver minha cara de espanto. — Gosto de ter controle. Enfim. Irei me comunicar com ele e assim que obter resposta, lhe chamo para lermos tudo juntas. Bem, espero que tenha algo que vale á pena.
— Eu também espero.
— Bem. Eu tenho que ir. — Claudia olhou o horário no relógio. — Como fiquei responsável pela festa de réveillon, tenho que organizar as coisas. — Levantou-se e pegou a bolsa. — Como você me chamou pra almoçar, então, você que paga.
— Folgada! — Acabei rindo.
Claudia mandou um beijo e se retirou em passos apressados. Chamei o garçom e fiz o pagamento da conta. Como estava em um shopping, optei por caminhar um pouco. Ainda não tinha comprado à roupa de réveillon. Fui a minha loja preferida, surpreendentemente, a minha numeração não estava mais cabendo em mim, não achei que o meu ventre tivesse crescido, mas de acordo com as roupas, sim. Não pude deixar de sorrir.
Comprei a minha roupa, e ainda fiz uma paradinha numa loja de bebê... Derreti-me com as peças. Com tudo. Definitivamente, serei a mãe mais boba do mundo...
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Autor(a): ThamyPortinon
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 615
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tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29
Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!
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flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50
Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)
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andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51
Olá!! Essa história tem uma primeira parte?
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vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24
Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!
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raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46
Amei a história de início ao fim.
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raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10
Sério o mulher fraca morreu rápido..
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raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38
Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso
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maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02
Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais
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maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16
A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho
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maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39
"Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk