Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.

POV DULCE

Réveillon na praia. Para que melhor?

Claudia tinha reservado um espaço no hotel. Mas ela fez questão de decorar, como estaríamos na beira da praia. Algumas mesas e bancos de madeiras foram distribuídos, os bancos tinham almofadas brancas confortáveis para ser sentadas, iluminarias redondas também brancas estavam penduradas nas palmeiras estrategicamente. Alguns almofadões multicoloridos espalhados na areia. A mesa estava ricamente decorada com prataria e louças bordadas á ouro velho, em cima dela tinha pequenos vasos de cristal com flores e velas aromatizantes dentro. As velas juntamente com a maresia causava um cheiro agradável e reconfortante.

Uma mesa á parte, tinha vários baldes de prata com variedades de bebidas que necessitavam da temperatura adequada. As bebidas quentes estavam espalhadas juntamente com as taças e os copos específicos para cada drinque. Garçons serviam os convidados, e um barman ficava responsável em preparar os drinques variados.

Tinha também uma pista de dança improvisada e um DJ que tocava os hits de sucesso. Os convidados já estavam animados e dançavam com suas bebidas nas mãos. Diferente do meu casamento, os convidados não eram muitos. Apenas os nossos amigos de sempre, alguns amigos de Claudia e Oliver e as melhores amigas de mamãe. No máximo, cinquenta pessoas.   

Eu e Anahí caminhávamos de mãos dadas e ás vezes, parávamos para cumprimentar as pessoas. Usávamos roupas confortáveis. Não precisava de luxo para romper ano na praia. Anahí estava linda, como sempre. Usava um vestido estilo ciganinha branco com rasteirinha dourada com pedra. Os únicos acessórios era um colar com pingente de coruja colorida, uma pulseira de ouro e a aliança juntamente com o anel de noivado. Os cabelos estavam soltos e lisos. A maquiagem era mínima, apenas rímel e batom nude.

— Vocês estão atrasadas! — Claudia surgiu de repente na nossa frente. Usava um vestido longo com estampa florida e julgando pelos seus olhos avermelhados e o copo de bebida na mão, ela estava levemente embriagada. Oliver surgiu, parecia apressado para falar alguma coisa com a esposa, mas ao nos ver, parou. Ele estava todo de branco e descalço. — O que vocês estavam fazendo?

Anahí apertou suavemente a minha mão e nos entreolhamos, foi impossível não ficarmos coradas diante da pergunta de minha irmã. Tínhamos nos atrasados porque nos esquecemos do tempo fazendo amor na banheira...

Mamãe se aproximou com um sorriso ao nos ver.

— Então? — Claudia insistiu. — Por que demoraram? Faltam poucos minutos para meia-noite.

— É, queridas. — Mamãe falou. — Achei que não chegariam á tempo.

Eu não podia dizer que estava transando com a minha esposa na frente de minha mãe. Também não podia usar a desculpa de roupa, já que também estou simples. Eu tinha optado por um macacão de renda curto sem mangas com decote nas costas. Também estava de rasteirinha, a diferença é que era de franja branca. Não tinha feito uma produção na maquiagem, estou quase sem, com exceção do batom rosa claro. E os meus únicos acessórios eram a minha aliança e uma argola de ouro. Tinha prendido o meu cabelo em um coque frouxo e soltando alguns fios que balançavam no vento.

Com a nossa demora em responder, Oliver já estava rindo para o desentendimento da minha irmã e da minha mãe que ficavam mais confusas. Um garçom parou junto de nós e ofereceu champanhe, cada um pegou uma taça, Claudia virou o seu drinque e colocou o copo na bandeja, ficando apenas com a taça de champanhe. O garçom se retirou.

— Que suspense. — Claudia franziu o cenho. — Esse silêncio de você está me deixando mais curiosa.    

— Eu também estou. — Mamãe reforçou e olhou para o Oliver. — E com esse riso todo do meu genro, acredito que ele já entendeu a charada.

— Á verdade é que... — Comecei, o DJ tinha parado a música e começado a contagem regressiva.

Nove, oito, sete, seis...

—... Demoramos porque estávamos comemorando uma coisa em particular. — Anahí me interrompeu. Todos prestaram atenção nela. Cinco, quatro, três... Ela sorriu. — Estou grávida de trigêmeos.

Dois...

A feição dos meus familiares foi de extrema surpresa para uma felicidade imensurável. O rosto de cada um se iluminou, assim como o meu e de Anahí também estavam. Sorriamos abertamente.

Um...

— Feliz Ano Novo! — O coral de vozes gritou.

— Vou ser vovó de três! — Mamãe gritou com os olhos marejados e sorriso nos lábios, nos abraçou com força.

Claudia também gritou e se envolveu no abraço, juntamente com o Oliver. Ficamos os cincos assim, abraçados, entre choros e sorrisos, enquanto, os fogos de artifícios explodiram no céu de inúmeras cores, iluminando o céu. Uma nova entrada de ano com desejos positivos. Sabíamos que esse ano seria abençoado por que três anjinhos estavam á caminho.

Olhei para a minha esposa que brilhavam na luz. Nossa troca de olhares foi de puro carinho, uma declaração silenciosa de quanto nos amávamos e estávamos felizes. Mamãe não se cabia de tanta felicidade, falava algumas coisas e acariciava a barriga de Anahí com amor sincero. Minha irmã e meu cunhado exalavam alegria, nossa família iria aumentar consideravelmente, os primeiros de vários, uma nova linhagem Portilla de Espinosa estava pra chegar e isso valia mais do que ouro...

Eles não se preocuparam em saber quando ou como foram concebidos, isso era irrelevante para eles. A única coisa que queriam saber era de como estavam os fetos, e também a Anahí que relatava tudo sobre a última consulta com a Dra. Linda.

Eu sabia que eles já os amavam, assim como eu também amava.

A euforia rendeu até para os convidados porque mamãe fez questão de dizer aos quatros ventos que seria vovó de trigêmeos! A felicitação foi longa, mas isso não nos cansava, porque sabíamos que cada abraço que recebíamos era uma energia positiva que passavam para nós.

Depois que conseguimos um tempinho para ficarmos á sós. Anahí ligou para a sua família via Skype. A reação deles foram á mesma da minha família. Eles falavam ao mesmo tempo, parecia que á qualquer momento iriam ultrapassar á tela só para nos abraçar. Levou um tempo para conter toda aquela euforia e minha esposa revelar os detalhes da gravidez. A cara de abobalhados deles não tinha preço.

Anahí se despediu da família e me abraçou de lado. Estávamos sentadas na areia, um pouco distante da festa que acontecia atrás de nós. Era apenas eu, ela, a natureza e a felicidade genuína presa em nossos corações.

— Como se sente? — Perguntei á ela depois de um tempo.

Ela ergueu a cabeça e me olhou.

— Realizada, extremamente feliz por está vivendo esse sonho com você. — Tocou o meu rosto com a mão e segurou em formato de concha. Semicerrei os olhos com o seu doce toque. — Extremamente apaixonada e com uma certeza dentro do meu peito: Que esse será o primeiro de muitos anos que iremos romper juntas como casal.

Coloquei a mão na coxa de Anahí e acariciei suavemente, sentindo a sua pele enrijecer na palma da minha mão. Sorrir para ela.

— O primeiro de muitos até o resto das nossas vidas. Daqui alguns anos, estaremos aqui, nesse mesmo lugar, velhinhas e com esse mesmo amor latente que nos une. A diferença é que... Ao invés de serem amigos que estarão em nossa festa, serão os nossos filhos, os nossos netos e os nossos bisnetos.

— Gostei da profecia. — Anahí aproximou o rosto do meu e roçou os lábios.

— Quer mais uma profecia? — Perguntei baixinho, envolvida na maciez dos seus lábios. Ela balançou a cabeça em positivo. — Á cada dia que amanhece nos apaixonaremos ainda mais uma pela outra. Nada vai mudar ou diminuir, nem o amor, nem a paixão e nem a sublimidade. Só aumentará á um ponto que a felicidade será a nossa doce rotina.

E ela me beijou com todo o amor e paixão guardada em seu peito. Ao longe, dava para escutar á música e até mesmo alguns fogos que ainda pipocavam no céu, mas isso era irrelevante para nós. O que nos importava era que estávamos juntas, brindando o ano que se iniciava com o ingrediente certo: A união de duas almas que se fundiram e se tornaram uma só...

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Sobre eu está postando um capítulo, informo que não estou com disponibilidade de tempo para escrever e infelizmente não tenho capítulos reservas.

Peço a compreensão de vocês, em minha mente, é melhor um capítulo grande por dia do que nenhum. Não as quero deixar na mão.

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Kakimoto: Expliquei o porque de um capítulo. Então, um beijo de luz. O que você anda fazendo no Facebook não está passando despercebido, dona Duda.

Mariposa: A gente já tretou sobre os capítulos, então, essa pergunta já tem a resposta. Hahaha. Segundo, Katia sim, não podia deixar a piadinha de Ludmilla passar em branco. E eu ainda não sei ao certo que farei em relação ClaOla. Mas provavelmente, nada. Hahaha. Gosto de Claver, não acabaria com o relacionamento.

Lika: Oh, meu bem. Que bom que as minhas estórias lhe proporciona isso. E obrigada, um ótimo 2017 para ti, também.