Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.

POV ANAHÍ

Eu sempre soube que Lydia Camargo não prestava, mas não imaginava o quanto. Sinto-me ansiosa para imprensá-la contra a parede, minha pele formigava por isso. Cruzei as minhas pernas e fiquei balançando o meu pé, aguardando-a. Enquanto, Claudia estava em sua poltrona olhando para mim. Estávamos sentindo o gosto prazeroso da vitória antecipada.

Cinco minutos foi o tempo em que a cobrinha demorou a surgir. Bateu na porta e entrou sorrateiramente. O perfume barato me deixou enjoada, senti o excesso do almoço em meu estômago. Respirei fundo, agora não era hora de passar mal.

— O que você quer Claudia? — Lydia perguntou com ousadia.

Claudia manteve sua expressão passível.

— Lembro muito bem que essa empresa tem normas. Nunca trate o seu superior por igual. — Claudia disse. — Senhora Espinosa para você.

Escutei os passos da Lydia se aproximar juntamente com o seu perfume horroroso. Ela ainda não tinha me visto. Estou afundada na poltrona, esperando a hora certa.

— Pelo o que eu também me lembre, você deixou de ser superior á mim desde que vi o seu vídeo muito quente com a Paola Bracho. — O tom de voz de Lydia era debochado. — Esqueceu-se, Claudia?

Essa era minha deixa. Virei-me graciosamente, ficando de frente para a cobrinha loira. Ela se surpreendeu ao me ver, mas, escondeu isso, deixando apenas o deboche em suas linhas faciais.

— Claudia não esqueceu, mas está na hora de você esquecer isso. — Respondi por minha cunhada. — Ou melhor, dizendo, está na hora de você junta as suas coisas e sair dessa empresa para nunca mais voltar.

Lydia cruzou os braços e deu uma risadinha irritante. Arqueei a minha sobrancelha esquerda em questionamento.

— Isso é uma piada, só pode. — Lydia olhou de mim para Claudia. — O que acharam? Que as duas viriam me confrontar e eu sairia da empresa com o ra/bo entre as pernas? Eu irei sair daqui quando bem entender e se não cooperar comigo, não hesitarei em expor o vídeo.

Tanto eu como Claudia ficamos em silêncio por segundos. O sorriso de Lydia foi vitorioso, tendo uma breve ilusão que iria se sair muito bem nesse embate.

— Hesitar. Uma bela palavra. Gosto do que ela representa... — Claudia começou com a voz macia, mas o veneno sendo adicionado aos poucos. — Sabe quem também não hesitaria? Rosa Falcão. Lembra-se dela, Lydia?

A prepotência de Lydia caiu e o seu rosto ficou pálido. Os seus olhos adquiriam um medo que se ela não fosse uma mulher tão ruim, eu sentiria pena.

— Oh, eu acho que ela se lembra muito bem, Claudia. — Disse com bom humor. — Aliás, ninguém se esquece da sua primeira cafetina. Foram quantas anos de trabalho? — Olhei para Claudia, mesmo já sabendo da resposta.

— Oito anos. — Claudia respondeu. — Imagina a decepção de Rosa Falcão acordar em um belo dia e descobrir que sua prostituta foi embora, mas o pior não foi isso...

— Foi a te roubado. — Eu completei. — Pobre Rosa. Todas as joias e dinheiro guardados em seu cofre sumirem em passo de mágica.

— Ou seria em passos de Lydia? — Claudia riu. — Ou melhor, dizendo, Margarida?

Margaria era o nome de guerra de Lydia.

— Soube que Rosa ofereceu uma recompensa para quem a encontrasse. — Informei e fiz uma carinha pensativa. — E pelo o que soube também, a Rosa tem um método nada ortodoxo em castigar quem a traiu.

— Basta apenas uma ligação... — Claudia retirou o telefone do gancho.

Nessa altura do campeonato, Lydia suava... Todo o seu corpo estava banhado de suor, sua roupa que antes estava bem arrumada, agora estava molhada. O seu rosto estava quase esverdeado. O cheiro de medo exalava em cada poro.

— Por favor. — Lydia pediu com a voz estrangulada. — Não conte a Rosa onde estou. Por favor.

— Não sei... O que acha Anny? — Claudia me perguntou o seu tom estava indeciso, mas o seu rosto demonstrava a diversão sádica.

— Eu acho que podemos ser benevolentes. — Balancei a poltrona de um lado para o outro. — Mas claro que para isso acontecer, vai ser preciso de cooperação.

— Eu faço o que quiserem. — Lydia disse resignada.

— Essa frase foi música para os meus ouvidos. — Claudia sorriu e colocou o telefone no gancho. — É o seguinte, Margarida, sobre o vídeo ao meu respeito, destrua e mande os seus amiguinhos que os tem, também o destruir porque se esse vídeo vazar, você não vai se preocupar apenas com Rosa Falcão, mas comigo também e acredite, até no inferno lhe caço. — Ameaçou. Até eu tive medo de minha cunhada nesse momento. — Você vai subir até a presidência e pedirá demissão á Dulce, então, sairá da empresa e não olhará para trás.

— Vai se esquecer da existência da E.D Corporation e também da família Espinosa. — Ordenei, olhando-a friamente. Depois olhei em meu relógio de pulso. — Você terá meia-hora para fazer isso, por que sim, iremos nos prontificar que saia da empresa... Ah, como foi que você disse? — Olhei pra minha cunhada com uma caretinha. — Lembra-se?

— Com o rab/inho entre as pernas. — Claudia respondeu com satisfação.

Voltei a olhar para Lydia.

— Isso mesmo. Com o rabi/nho entre as pernas. Temos um acordo?

Lydia estava tremendo. Dava para ver a luta interna entre o medo e a raiva em seus olhos. Felizmente, ela não tinha como se safar dessa. Estava encurralada. Se tentasse fazer mal para nós, também iríamos fazer mal para ela. Se o nosso mundo caísse, se o casamento de Claudia acabasse pela inconsequência de Lydia, tenho certeza que minha cunhada seria bem pior do que essa Rosa Falcão.

— Sim. — Lydia respondeu.

— Perfeito. Acho melhor você ir embora porque a hora está correndo contra você. — Claudia bateu com a unha no vidro do relógio.

Depois de olhar para mim e depois para Claudia, Lydia se retirou da sala em passos apresados. Virei-me para minha cunhada e rirmos, felizes. Éramos uma dupla imbatível!

— Pediria até um champanhe para comemorar, mas você está grávida... — Claudia disse sorrindo. — Mas esse gostinho de vitória vai permanecer em minha boca por muito tempo.

— Finalmente nos livramos dessa parasita! — Disse feliz. — Temos mais inimigos para abater? Gostei da sensação, sinto-me até com superpoderes.

— Eu acho que não. — Claudia riu. — Mas se tiver você será o meu Robin.

Franzi o cenho e fiz um biquinho, insatisfeita.

— Por que eu não posso ser o Batman?

— Você não combina muito bem com preto. — Foi à resposta, dando de ombros.

— Eu fico muito bem de preto! — Rebati. — Eu fico bem com quase todas as cores.

— Não importa. Eu serei o Batman e você o Robin. E não adianta fazer esse bico, sei que isso funciona com a minha irmã, mas comigo não.

Cruzei os braços, carrancuda. A única reação que conseguir extrair da minha cunhada foram as suas risadas extrovertidas. Depois de um tempo, também estava rindo, enquanto, esperava a hora de enxotar de vez á Lydia...

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Parece que Lydia vai sair da empresa ou será que não?

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Luh_perronita: Vou confessar que eu também adorei o hot. Hahaha. E sobre ClaOla, eu não estou com inspiração pra essas duas, então, por hora vou deixar em hiato. O sexo dos bebês vai ser dito, acho que na segunda-feira já serão relevados. Hoje postei dois. Nos dias que eu puder, farei isso, mas quando não, será um, mas não deixarei vocês nas mãos.

Mariposa: Você me conhece bem, mas dessa vez, estou sem inspiração mesmo para elas. As duas consomem muito a minha energia e imaginação quando estão juntas. Alison vem mesmo, mas não será a nova secretária. Sexo é a alma do negócio, hum?

Lika_: São quentes! Hahaha. Ah, obrigada. Vou tentar manter as duas assim, pegando fogo! Hahaha.

Kakimoto: Você é portivelasco encubada! Isso já sabemos mesmo! Hahaha.