Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.

POV ANAHÍ

Quando á porta do escritório de Dulce se fechou. Viramos para a Lydia que estava desconfiada. Eu, particularmente, estou frustrada por não consegui me livrar dessa mulher. Claudia parecia compartilhar do mesmo sentimento. Estávamos felizes, achando que tínhamos vencido, então, vem um arrastão desses.

— Que parte da nossa conversa foi esquecida por você? — Claudia esbravejou. — Eu disse que a queria fora da minha empresa!

Lydia engoliu á seco.

— Eu não tenho culpa. — Ela respondeu, mas ao ver a nossa cara de descrença, apressou em dizer. — Fiz justamente o que vocês disseram: Pedi a minha demissão, mas o Sr. Simon, praticamente me requisitou, eu até que disse não, que queria ir embora, mas ele não me permitiu dizer não. Aliás, vocês ouviram bem que era uma exigência dele. Volto a repetir que eu não tenho culpa.

— E você acha que iremos acreditar em você? — Perguntei com os braços cruzados.

— Já que duvidam tanto, posso chamar a Sra. Espinosa e o Sr. Simon para resolvermos esse impasse. — Lydia respondeu.

Eu e Claudia nos entreolhamos. Não queríamos isso até porque levantariam suspeitas, creio que minha mulher não ficaria nem um pouco feliz em saber dessa guerra entre nós e Lydia, principalmente o motivo.

— Podemos fazer um acordo. — Lydia tentou.

— Acordo? — Claudia perguntou.

— Sim. Cada macaco no seu galho. — Lydia disse. — Eu não estou mais trabalhando para á Dulce, minha competência agora é outra... Prometo á vocês que me tornarei invisível e sobre o vídeo será destruído. Mas em troca gostaria que vocês esquecessem sobre aquele assunto. — Ela baixou a voz. — Da Rosa Falcão.

Claudia me olhou. Concordei com a cabeça. Que opção que tínhamos? Já que era a exigência de um acionista á presença de Lydia, não poderíamos fazer nada. Principalmente vindo desse Jason Simon que não era nenhuma flor que se cheire, ainda não me esqueci do nosso encontro no elevador.

— Tudo bem. Eu quero que honre a sua palavra, se torne invisível. Não quero esbarrar com você nos corredores da empresa, muito menos ouvir a sua voz ou sentir o seu perfume de péssimo gosto. — Claudia disse derrotada. — Agora, Lydia, se você não cumprir o combinado, transformarei a sua vida no inferno, mesmo que eu me queimei no final de tudo. Não serei a única a sair chamuscada.

Lydia balançou a cabeça em positivo, e se retirou, foi diretamente para a sala do Jason.

— Que inferno! Essa mulher é pior do que praga! — Claudia bufou. — Nunca iremos nos livrar dela. Pelo amor de Deus.

— Ao menos, ela se prontificou de ficar invisível. — Abri a minha bolsa e retirei o meu celular de dentro, procurei na agenda o número de Neide. — Escute, não gosto da Lydia, mas o santo dela é forte. E não vale a pena se estressar.

— Mas eu quero fora da minha empresa e só o fato dessa mer/da toda aqui ser minha e eu não poder tomar uma decisão sozinha, me irrita profundamente. — Claudia esmurrou o balcão, revoltada.

— Calma. — Dei umas tapinhas no ombro dela. — Uma luta de cada vez. Não adianta se desesperar. — Disquei o número de Neide. — Se cuida e não faça nenhuma besteira.

Claudia continuou no mesmo lugar, enquanto, eu ia em rumo ao elevador. Apesar de não gostar que a Lydia ainda continuasse na empresa, isso não me abalava.

Entrei no elevador, ao mesmo tempo em que a ligação era atendida.

— Neide, chegou á hora...

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