Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.
POV ANAHÍ
Molestadora! Era só o que me faltava! Bufei, deixando o jato quente da ducha cair em minha pele. Minha barriga estava enorme á ponto deu não conseguir mais enxergar os meus pés. Isso me trazia uns contratempos, como agora... Que não conseguia me ensaboar completamente. Nos últimos meses, estava tomando banho com a Dulce que me cuidava pacientemente.
Dulce... Apesar da leviana raiva que sentia por ela agora, não ofuscava as suas qualidades. Ela estava sendo mais do que maravilhosa nesses últimos meses. Não sei se tivesse sozinha nesse barco iria aguentar... Eu amo os meus filhos incondicionalmente, mas se não tivesse o apoio, o carinho, o amor, a entrega da minha mulher, com certeza, passaria por uns maus bocados.
Ela é a minha força. Ela é a minha inspiração. Ela é a minha fonte da felicidade. Todas as manhãs, quando eu abria os olhos, me apaixonava por ela. Á amava mais em cada hora. Não existia uma vida sem á Dulce ao meu lado.
Como diz um funk brasileiro... Ela é o meu fechamento.
Suspirei apaixonadamente. O nosso amor continuava sublime. Ela me entendia, me compreendia e tinha paciência comigo. Sei que durante muitos momentos nesses últimos meses, a levei a loucura com as mudanças de humores ensandecidos, mas, em nenhum momento, ela ergueu a voz para mim, ou se mostrou aborrecida ou insatisfeita. Pelo contrário, sempre me destinou muito carinho e tanto amor que me deixava emocionada.
Ela não poupava demonstração de amor, nem para mim e nem para os meus filhos. Correção, para os nossos filhos. Os trigêmeos eram tanto dela, como era meus. Nossa família era apenas um coração latente, forte e único.
Esse amor que nos rodea, ninguém nunca poderia arrancar. Nem se tentasse, porque um amor tão grande e forte assim não se apagava e muito menos sumia. A força do universo estava por nós.
Nesses últimos meses, o meu corpo se transformou... Principalmente os meus seios. Não achei que eles cresceriam tanto. Gostava deles assim, porque sempre que usava uma blusa com decote, ou estava nua, percebia a cobiça da minha mulher sobre eles. Isso aumentava a minha libido e também me fazia sentir muito sensual.
Os contratempos da gravidez também me acometeram, não sou uma exceção do mundo. Mas apesar das dores de coluna, a retenção de liquido, o cansaço, o peso da barriga, a sonolência, a incontinência urinária, a bipolaridade, a dificuldade respiratória, a dependência, a sensação dos órgãos sendo comprimidos... Sentia-me muito feliz e realizada. É indescritível a sensação de ter três vidas dentro de você. É celestial. Não tem como explicar, apenas sentir.
Adorava me exibir com o meu barrigão e minhas roupinhas de grávida. Eu não tinha perdido o meu estilo, tinha contratado uma estilista que sempre fazia as minhas roupas, principalmente para eventos. Ultimamente, eu e Dulce sempre comparecíamos em eventos sociais, a maioria era de caridade.
Tínhamos nos tornando um casal enganchado. Dulce sempre fazia grandes doações nos eventos. Eu sentia muito bem sempre que ela doava. Éramos multimilionárias, por que não doar um pouco para os menos favorecidos?
Ainda continuava o meu trabalho voluntário no Greenpeace e claro, com o meu trabalho assalariado. Dulce queria que eu parasse, mas só iria fazer isso quando não pudesse levantar da cama por conta do peso da barriga ou na hora do parto. Ainda não sentia a necessidade de parar.
Esses últimos meses foram mágicos. Acompanhar, sentir cada crescimento e uma nova etapa da minha gravidez eram momentos que ficariam presos em minha memória. Depois dos seis meses, a minha barriga deu um salto, foi quando contratamos uma revista para anunciar a minha gravidez. Depois disso, os bebês começaram a se mexer com insistência, mostrando que estavam bem e presentes. Lembro-me a emoção que foi o primeiro chute, que chorei bastante.
Tudo era uma descoberta, tudo era novo. Foi com muito carinho que compramos a primeira roupinha, foi com uma enorme satisfação que escolhemos a decoração, o primeiro presente, o primeiro bercinho... Tudo tinha um gosto maravilhosamente bom.
Eu e Dulce sempre conversávamos bastante com eles, quando não era isso, conectavámos fones apropriados para gestação e colocarmos as nossas músicas favoritas, deixando que eles apreciassem á boa música.
Terminei o meu banho e me enxuguei, na medida do possível. Vesti uma roupa confortável. Como estava em casa, não precisava uma grande produção. Coloquei uma calcinha estilo vovó e um vestido largo e longo. Passei apenas os dedos no cabelo, e calcei havaianas. Sai do quarto, curiosa para saber quem era as visitas.
Sorrir quando vi minha sogra e minha cunhada no sofá. Assim que me viram, se levantaram, e tentaram me abraçar. Blanca e Claudia conversaram com a minha barriga. Era gracioso, mas não deixava de ser patético, embora que eu vivia fazendo isso. Olhei de relance para Dulce que tinha um sorriso sarcástico no rosto.
— O que devemos a honra da visita? — Perguntei para elas e sentei-me no sofá, ao lado da minha mulher.
— Viemos para escolher os nomes dos bebês! — Blanca disse, animada. Sentou-se de frente para nós.
Eu e Dulce nos entreolhamos. Já tínhamos decidido os nomes, só que não tínhamos revelado ainda.
— Nomes? — Ergui a sobrancelha para minha mulher que apenas deu de ombros.
— Claro. — Foi a Claudia que respondeu se servindo de bebida no bar. — Imagina que cumulo se você parir e na hora não ter os nomes dos bebês?
— Eu pensei em Gertrudes, Fernando e Paloma. — Blanca disse com os olhos brilhando. Fiz uma careta intimamente, meus filhos não chamariam assim. — Herdaria os nomes dos bisavôs e também do avô.
Olhei em alerta para Dulce que me tranquilizou com o olhar.
— Por favor, mamãe. — Claudia voltou e sentou ao lado da mãe. — Claro que os meninos não terão esse nome. Prefiro: Troy, Gabriella e Sharpay. Como em High School Musical.
Eu, Dulce e Blanca olhamos para Claudia, sem acreditar o que tínhamos ouvido. Ela revirou os olhos e torceu o nariz, ignorando os nossos olhares. Será que ela tinha fumado maconha de novo? Por que sugerir esses nomes, baseado em um filme, não deve está em juízo perfeito.
— Mas seria maravilhoso que a nossa família começasse a tradição de batizar os meninos com os nomes dos antepassados. — Blanca voltou a falar, depois da brisada da minha cunhada.
— Se fosse assim, mamãe... — Dulce começou. — Os nomes das meninas seriam Anahí e Dulce, porque de acordo com a tradição mexicana, os primogênitos são batizados com os nomes dos pais. Ou no caso da gente, das mães.
— Claro que não vamos seguir com essa tradição. — Apressei-me em dizer, atraindo atenção de Claudia e Blanca.
— Não mesmo. — Dulce sorriu.
— Então, como seriam os nomes dos meus netos? — Blanca quis saber.
Antes que eu e Dulce abríssemos a boca, Claudia se atravessou.
— Podemos fazer um sorteio de nomes.
— Não. — Respondi. — Não vou deixar os nomes dos meus filhos á sorte, vai que saia algum estrambólico. — Fiz um gesto com a mão. — Nada pessoal, garotas.
Claudia me fulminou com o olhar, e eu sorrir de lado, quase provocativo.
— Tudo bem, querida. — Blanca deu um sorrisinho de lado, meio entristecido.
Fiquei com peso na consciência por causa da minha sogra, acabei me compadecendo. Oh, esses hormônios ainda me levariam á perdição, vendo que eu estava sendo compreensível com a sua mãe, minha mulher se apressou em dizer:
— Aliás, já escolhemos os nomes.
— O que? — Blanca e Claudia questionaram, olhando de Dulce para mim.
— Isso que ouviram. — Dulce deu de ombros.
— Por que não avisaram? — Claudia perguntou balançando o seu drinque. — Quero saber, quais são os nomes? Por que se não forem bons, vou causar.
— Claudia. — Blanca olhou para filha. — Acho que elas têm o direito de escolher os nomes dos meninos e não ser questionadas.
Claudia deu de ombros.
— Não sou obrigada a aceitar qualquer nome para os meus sobrinhos.
— Falou a mulher que queria por nome de um filme de adolescente. — Revirei os olhos. Claudia mostrou o dedo do meio para mim.
— Claudia! — Blanca exclamou de olhos arregalados. Dulce deu uma gargalhada. — Eu não a criei assim, tenha modo, por favor.
Não sei o que mais me deu vontade de rir, a atitude de minha cunhada ou a bronca da minha sogra.
— Quais são os nomes? — Claudia ignorou a repreensão da mãe.
Dulce me olhou.
— Você diz ou eu digo?
Sorrir para ela.
— Sinta-se á vontade.
Dulce respirou fundo, endireitou-se deixando a coluna reta e sorriu para a irmã e a mãe. Claudia já olhava para irmã com sarcasmo, Blanca transmitia ansiedade e eu ria com o suspense.
— Lily, Pietro e Nina. — Dulce disse orgulhosa.
Meu coração parecia que iria se derreter ao escutar os nomes dos nossos filhos pela primeira vez. Apesar de está sorrindo, os meus olhos encheram-se de lágrimas. Não importa se a família não gostasse, eu gostava, e minha mulher também. Eram nomes curtos, mas de grande importância para nós.
Depois de um minuto de silêncio...
— Eu amei! — Claudia gritou espalhafatosa. Fazendo eu e Dulce rir.
— Eu também! São lindos. — Blanca concordou. — Tinha certeza que vocês não nos decepcionariam.
— Diz isso agora, não é mamãe? — Claudia provocou, recebendo um olhar feito de Blanca. Ela se ergueu de repente. — Vamos comemorar, tem champanhe nessa casa?
Dulce se levantou.
— Claro que sim, vou buscar. — E se retirou.
— Tudo é motivo para você beber, Claudia. — Blanca balançou a cabeça em negativa.
— Mamãe, corte o cordão umbilical por que eu já cortei. Eu quero mais é comemorar á vinda de Lily, Pietro e Nina! — Claudia disse com felicidade.
— Vamos comemorar. — Eu disse com um sorriso, feliz.
— Mas você vai beber água ou suco. — Blanca disse.
— Não pensava em outra coisa, sogrinha...
Depois de um tempo, Claudia estava bêbada pelo excesso de champanhe. Claudia e Dulce tentava minimizar os efeitos da minha cunhada bêbada, mas era impossível. Claudia era como um tsunami, onde passa, devastava. Diverti-me muito com as presepadas de Claudia, depois Dulce e Blanca se cansaram de tentar controlá-la e abriu a mão da outra.
— Vocês vão para o jantar de caridade dos Roche? — Claudia perguntou com a voz embolada.
Roche era uma família clássica espanhola. Sempre fazia jantares para inúmeras instituições de caridades.
— Qual é a instituição da vez? — Perguntei confusa.
— Combate contra Herpes. — Dulce que respondeu.
— Vocês sabiam que aquela historinha de que a aranha fez “xi/xi” na boca é balela? — Claudia soltou. — Se isso sair em sua boca, bem vindo ao grupo de herpes herdado pela mamãe!
— Claudia! Eu não tenho herpes e nunca saiu isso da sua boca, e acredito que nem da sua irmã! — Blanca disse ultrajada. Mordi meu lábio inferior para controlar o riso.
— Não se preocupe mamãe. Eu nunca tive isso. — Dulce disse. — Mas, herpes não é apenas herdado da mãe, também é herdado do parceiro.
— Eu não tenho herpes! — Disse indignada. Claudia riu. — Herpes também pode ser adquiro em contato direto com saliva ou nas erupções inflamadas.
— Amor, não disse que você tinha, apenas dei um exemplo. — Dulce gesticulou, tentando não dá importância ao assunto.
— Enfim, ninguém aqui tem herpes, embora que seja comum, devemos ser abonadas. — Claudia brincou, mas ninguém riu, isso não a abalou. — Enfim, vocês vão?
— Eu não vou. — Blanca disse.
— Não sei, você quer ir amor?
— Gostaria. — Respondi. — Formos convidadas?
— Mas que pergunta idiota. — Claudia se intrometeu. — Se ela está perguntando por que vocês foram convidadas.
— Claudia. — Dulce revirou os olhos.
— Claudia se comporte. — Blanca pediu, recebendo um muxoxo de Claudia.
Não me senti ofendida. Como ficar ofendida com Claudia? Impossível, rir e balancei a cabeça em negativo.
— Claudia como sempre uma atoa. — Dei de ombros, recebendo uma careta de minha cunhada, então, bati palmas. — Nós iremos. Prepare os talões de cheque, crianças, por que iremos esbanjar.
Claudia ergueu os braços e deu um gritinho animado. Dulce balançou a cabeça em negativo, e Blanca sorriu. Eu já tinha o look perfeito para ir á esse evento... Elas ficaram para jantar. A comida foi preparada por Dulce, bem simplório, mas delicioso: Sopa de carne e torrada de alho. Claudia não largou mão da bebida para exasperação de Blanca.
Tudo ficava bem quando se encerrava bem...
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E aí, gostaram dos nomes?
Lily, Pietro e Nina.
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Johnny: Boas sementes rendem bons frutos. E assim vai acontecendo... Talvez, eu tenha lançado um feitiço em você. Vai saber, tudo é possível. Hahaha. Não me abandone mesmo porque eu sentirei saudade, e isso não faz bem á uma leonina. Festa de final de ano sem gorduras extras, não é uma festa. Então, foi legal, meio chatinho, mas saiu tudo bem, o importante é que passei com a minha família. Ou seja: Você não tem querer, ou vai ou vai. Hahaha.
Kah: Dulce sendo Dulce, até quando não quer, é engraçada! Haha. Isso não tem nada a ver com os hormônios. Ela que é ninfomaníaca com a Dulce, mas só com ela, por que nem com o Adam e muito menos com os outros namorados, ela era assim. Sempre existe alguém que desperta loucamente nosso amor e também desejo sexual. Não falta muito, não é... Apenas umas semanas.
Mariposa: Shiiiiiiu... Hahaha. Fale do capítulo mesmo, e não sou assanhada. Hahaha. Nem um pouco, como me conhece, sabe como sou angelical, uma santa! Dulce vai tudo que a Anahí quer, acho que essa promessa dela vai ter fé, não. Hahaha. Acho que eu também não transaria, sei lá, é esquisito.
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Autor(a): ThamyPortinon
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 615
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tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29
Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!
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flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50
Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)
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andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51
Olá!! Essa história tem uma primeira parte?
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vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24
Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!
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raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46
Amei a história de início ao fim.
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raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10
Sério o mulher fraca morreu rápido..
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raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38
Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso
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maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02
Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais
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maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16
A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho
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maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39
"Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk