Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.

POV DULCE

— Anahí, iremos nos atrasar. — Disse pela milésima vez da sala, enquanto, acariciava a cabecinha de Lila.

Fazia quase duas horas que eu estava preparada, e uma hora que a limusine nos aguardava na entrada do edifício. Como esperado, não obteve resposta, como das últimas vezes.

Ela tinha dispensado á minha ajuda e requisitado a da Emily.

Emily Fields, baby sister formada em doula. Tínhamos a contratado á dois meses atrás, o seu currículo era excelente, apesar da pouca idade, sua experiência era impressionante. Ela ficaria responsável em ajudar com os trigêmeos, além do mais, estava sendo fundamental nas orientações sobre o parto. Como era doula, ajudava á Anahí com exercícios que seria fundamental na hora do parto.

O parto se tornou uma pauta muito importante e sempre era discutido entre mim e minha esposa. Anahí tinha cismado que não queria cesariana, apesar de Dra. Linda ser á favor de parto natural, isso me deixava aflita porque não quero que Anahí sofra.

Aliás, são três bebês. Mas Anahí estava irredutível. Alegava que mesmo sendo trigêmeos a sua gravidez não representava risco e que os bebês estavam maravilhosamente bem e que as mulheres de sua família tinha um excelente histórico de partos naturais. Como ela disse “eram ótimas parideiras”.

E quando eu questionava sobre as dores, e tentava enaltecer as vantagens do cesáreo, Anahí em contrapartida, alegava as complicações e o processo lento de recuperação do cesáreo. Não tinha como argumentar com uma Anahí teimosa.

Mas, eu a fiz prometer que se por ventura, tivesse alguma complicação no parto ou se não se tornasse viável, a primeira e última opção seria o parto cesáreo. Nisso, ela tinha concordado.

Um ponto para mim, afinal de contas.

Lila miou e agarrou a minha mão com as patinhas dianteiras, e começou a lamber a minha pele. Sorrir pra ela e movimentei os meus dedos, iniciando carinho em seu pescoço. Ela ronronou em resposta.

Tive cuidado para que suas garras não se aproximassem da renda do meu vestido esmeralda. Uma perna estava exposta pela abertura que ia até metade da minha coxa. Á frente era comportado, mas atrás, tinha um decote que ia até o meu cóccix. Os meus cabelos estavam presos em um coque sofisticado. Optei por uma maquiagem romântica que valorizam os traços do meu rosto. Em minhas orelhas estavam com pequenos brincos de pérolas, e o meu pulso com uma pulseira também de pérolas.

— Se eu soubesse que ela iria demorar tanto, não tinha me arrumado com antecedência. — Resmunguei para Lila que dava pequenas cabeçadas em minha mão. Balancei o meu pé, minha sandália de tira prateada reluziu.

Ainda fiquei uns minutos entretida com Lila até que me cansei. Levantei-me e me servi com uma dose de conhaque quando Emily apareceu, vinha sorrindo... Tinha que admitir que Emily fosse uma mulher muito bonita, sua beleza era exótica. Se não fosse baby sister, poderia ser muito bem uma modelo. Porte, altura e beleza ela tinha pra isso.

Uma morena dos cabelos acobreados e olhos escuros. Ela era natural de Fuerteventura, isso explicava a sua pele brilhante e bronzeada. Apesar de achá-la bonita, não me sentia atraída por ela, mas tenho certeza que qualquer mulher solteira passaria horas a olhando.

— Por favor, diga que a Anahí está pronta e já vem no corredor. — Pedi com a voz agonizante. Acho que nem em nosso casamento ela tinha demorado tanto.

— Não se preocupe Dulce. Ela já está á caminho. — Emily disse rindo. — Acredito que você vai adorar!

Estava curiosa para ver a minha esposa. Terminei o meu drinque com um gole e me virei para servir de outro drinque quando senti o perfume adocicado e único. Coloquei o copo em cima do balcão e voltei a me virar para vê-la.

Fascinada. Essa era a palavra certa para a minha reação. Fascínio total.

Anahí estava incrivelmente bela. Exibia um sorriso de felicidade ao me ver... Parecia uma princesa recém-saída dos clássicos da Disney. O vestido amarelo era longo, com bordados de pedraria nas alças grossas e no busto. Da cintura para baixo, era de chiffon. O tecido se tornava gracioso em cada passo que dava, dançando em seu corpo e revelando os seus Scarpins estampados. Sua barriga estava muito linda e se adaptou bem ao vestido. Os cabelos se mantinham metade presos e metade soltos, com cachos nas pontas. Sua maquiagem era natural, os lábios estavam pintados com o batom cor de bronze. Usava brincos de diamante azul que combinava com o anel de noivado. Ela segurava uma bolsa de mão.

— Uau. — Aproximei-me dela e dei um beijo carinhoso em sua bochecha. — Estou sem palavras.

— Sua boba. — Anahí disse envaidecida, e cheirou meus lábios. — Você está linda, amor. Seremos o casal mais lindo da festa.

Segurei na mão dela e dei um beijo.

— Tenho a certeza disso. Vamos? — Perguntei, olhando-a nos olhos.

— Vamos... — Anahí olhou para Emily. — Obrigada, Em.

— Disponha Anahí. — Emily abriu á porta para passarmos. — E divirtam-se, as duas.

Sorrir em agradecimento para Emily e saímos do apartamento diretamente para o elevador. Durante o percurso, não conseguia para de cobiçar a Anahí com os olhos. Ela me olhava de lado e sorria com as bochechas ficando bem coradas. Amo essa inocência de Anahí... Ela sabia ser tão maliciosa e quente e ao mesmo tempo tímida e pura.

Ela me olhou com a insistência do meu olhar em seu corpo. Os seus olhos estavam quase esverdeados e exalava calor. Suspirei, já disse que sou apaixonada pelos olhos metamórficos dela, não?

— Um beijo pelo o seu pensamento.

— Estou á imaginar como será mais que perfeitos se os nossos filhos herdarem os seus olhos e sua capacidade de variar de cor. — Respondi com sinceridade, olhando-a nos olhos.

Anahí colocou á mão me meu rosto e me beijou castamente, aguçando á vontade de mais. Muito mais, ficamos roçando os nossos lábios sutilmente, provocando calor e antes mesmo que eu pudesse introduzir minha língua entre os seus lábios, o elevador se abriu. Ela interrompeu o beijo com um selinho e limpou os cantos dos meus lábios.

Sorrimos uma para outra, e formos para a limusine, o motorista abriu á porta e Anahí entrou. Senti uma sensação estranha de que estava sendo vigiada, olhei ao redor, focalizando os meus seguranças que estavam em uma distância tolerável. Além dos carros que trafegavam, e as pessoas que caminhavam na rua tranquilamente, não via nada de estranho, porém, a sensação não me abandonou.

— Dulce? — Anahí colocou a cabeça para fora. — Algum problema?

— Não querida. — Respondi a olhando. Depois balancei a cabeça e deslizei para dentro da limusine. — Achei que tinha visto um conhecido, nada demais. — Dispensei o pensamento com uma mão.

O motorista fechou a porta da limusine.

— Não é a primeira vez que você tem essa sensação. — Anahí disse com preocupação. — Eu acredito muito em sensações e sexto sentido. Será que existe uma probabilidade de isso não está acontecendo?

— Pode ser não sei, também pode ser neura de minha cabeça. — Segurei a mão de Anahí com as duas mãos e acariciei com uma.

— Por que não conversar com o Tobias? — Ela entrelaçou os nossos dedos. — Para que ele fique em alerta, mais, ainda.

— Eu irei falar não se preocupe. — Falei, tentando minimizar. — Esqueça isso, não quero que fique estressada. Estamos nas semanas finais da gravidez, e toda tranquilidade é necessária.

Anahí concordou com um balançado de cabeça, então, sorriu, embora que o semblante dela ainda estivesse um pouco carregado. Continuei a acariciar sua mão e o seu abraço, em busca de tranquilizá-la. Conversaria com o Tobias para aumentar a segurança, não gostava de sentir essa sensação, não temia a mim, mas a Anahí e os meus filhos.

O mundo estava cheio de psicopatas, e mesmo que eu não tivesse inimigos em potencial, não conhecíamos a mente humana e não sabíamos o que eram capazes de fazer. Eu prefiro não arriscar.

As luzes de Barcelona iluminavam o nosso caminho. Em poucos minutos, a limusine parou em frente ao Monument Hotel. O local estava repleto de fotógrafos e jornalistas que fazia uma cobertura parcial do evento. Um tapete vermelho se estendia da entrada do hotel até saída.

— Está parecendo mais com o Óscar. — Anahí comentou com gracejo.

Eu rir e coloquei a minha perna para fora da limusine quando o motorista abriu á porta para nós. Os flashes foram insistente á ponto de me cegar, fechei os olhos para recuperar a minha visão, então, voltei a abri-los e sair da limusine. Ofereci a mão para minha esposa que segurou e se retirou.

Os seguranças e a corda de isolamento impedia que os paparazzi se aproximassem de nós, mas ainda escutava os gritos em nossos nomes. Subimos e paramos no topo da escada, viramos para eles e sorrimos para as fotos. Duramos um minuto, então, seguimos em frente.

Anahí segurava o meu braço. Adentramos no hall do hotel luxuoso e seguimos para o salão de festa. O luxo estava presente em cada pedacinho do hotel. Era até irônico que um evento beneficente fosse em um ambiente regado ao ouro e prataria. No fundo, sabemos que toda essa mobilização era apenas pra ser isento do imposto de renda.

— Dulce! — Uma voz escandalosa nos cumprimentou. — Anahí. — Vera Roche, uma quarentona muito da perua se aproximou e pôs as mãos na barriga de minha esposa. — Como você está divina com todo esse barrigão. — Depois olhou para mim. — Estou tão feliz com a presença de vocês, como sabem as criancinhas com herpes precisam de mais de nossa ajuda e também doações. — Vera os cabelos repletos de lacre, seu vestido e suas joias brilhavam tanto que chegava a ser desconfortável.

— Claro que precisam Vera e nós... — Anahí disse e acariciou o meu braço. — Ficaremos muito felizes em contribuir.

Os olhos de Vera faiscaram em felicidade.

— Oh, não se poupem. — Vera disse indiscreta, arrancando um sorrisinho de deboche meu. — Ah, antes que eu me esqueça, coloquei o Jason Simon na mesa de vocês. Espero que não se importem... Mas como são do mesmo grupo da Corporation E.D, não vir problema.

— Tenho certeza que não, Vera. — Retruquei, recebendo uma unhada de Anahí, que me fez estremecer de dor e meu rosto ficar avermelhado. — Não, não nos importamos.

— Não mesmo. — Anahí sorriu docemente.

Vera sorriu satisfeita e pediu licença. Assim que a organizadora do evento estava distante o suficiente, virei-me para Anahí com a cara feia. Ela apenas me olhou e deu um sorrisinho de lado.

— Por que me arranhou?

— Porque você seria mal educada e não deixaria que fosse. — Anahí deu de ombros. — Vamos para a nossa mesa, estou ficando cansada e minhas pernas não estão cooperando hoje.

Adentramos ao salão que estava repleta de pessoas. Uma banda tocava, animando o ambiente. Cumprimentamos algumas pessoas com sorrisos, ficamos rodeando o salão até encontrar a nossa mesa... Claudia e Oliver estavam presentes, minha irmã como sempre com uma taça de bebida na mão. Eles se levantaram e nos abraçou, Claudia soltou uma piada infame contra Vera que nos fez rir, mas o meu riso morreu ao ver o Jason Simon entrar...

A mesa era redonda, então, ficávamos quase um de frente para o outro. Não gostei da localização... Claudia ao lado de Oliver, e ao mesmo tempo, ao lado de Jason. Jason ao lado de Anahí, e Anahí ao meu lado, e consequentemente, eu ao lado de Oliver.

Não gostei de Anahí perto do Jason, mas paciência. Sentamo-nos, e resolvemos ignorar a existência do intruso que não se abalou com os nossos olhares fulminantes, puxou uma cadeira sem nenhuma cerimônia e sentou-se com a cara mais cínica do mundo...

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Perdoem-me pelos erros, mas não revisei os capítulos. Qualquer erro, por favor, me avisem!

Dulce pressentindo o perigo, será que isso será o suficiente para salvá-las?

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Siempreportinon: Dulce sempre protagonizando os melhores momentos da fanfic. Hahaha. Então, Lila é a gata e Lily é a criança, eu nem tinha percebido a semelhança. Hahaha. Mas para deixar de ficar confusa é só se lembrar do Y. Esse Y tem poder de mudar o mundo, eu que o diga! Oh, meu Deus! É tão bom ter leitoras fieis, é um balsamo para o meu coração. *-*

Luh_perronita: Claudia e Dulce são uma dupla imbatível. Hahhaa. Eu também amei os nomes – mesmo sendo suspeita para falar. Muita gente não gostou de Oprah, mas eu curtir, até colocaria esse nome em minha filha, depois de Anahí, por que né... Hahaha. ABC do amor, eu rir e chorei ao mesmo tempo. Primeiro comecei como a Anahí gargalhando, depois me bateu uma deprê que só Deus na causa, infelizmente, eu não tinha a Dulce para me consolar...

Kakimoto: Nomes melhores meu p/au. KKKKKKKKKKK. Senhora também meu p/au, você tá entrando na lista negra, Duda. Quem diria, antes era uma das minhas preferidas.