Fanfics Brasil - Capítulo setenta. True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA.

Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.


Capítulo: Capítulo setenta.

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POV ANAHÍ


 


Depois da descoberta da esterilidade da Dulce, ela se manteve meio quieta, a felicidade explicita que vivia em seu rosto não estava mais presente. Para mim, Dulce continuava mais que perfeita, não tinha nada que mudar e eu sempre tentava demonstrar isso. Mas por hora, ela parecia completamente abalável, mesmo com as minhas tentativas para animá-la... Mas eu sabia que a dor precisava se sentida e dei um espaço...


 


Porém, na minha mente ficou cravada á sua fala que dizia que queria uma família grande. Foi pensando nisso que com ajuda da minha cunhada para despistar, principalmente os seguranças que eu sabia que sempre acompanhavam os meus passos que voltei ao consultório da Dra. Linda para uma consulta por debaixo dos panos.


 


— Fico muitos surpresa, Anahí, que depois de enfrentar uma barriga de trigêmeos se mostre disposta a engravidar novamente. — Dra. Linda falou com um meio sorriso.


 


— Anseio de ter uma família grande... — Comentei com bom humor. — Gosto de imaginar que os meus filhos cresceram com pouquíssimos anos de diferença.


 


Se eu ficasse grávida, que provavelmente ficaria julgando pela minha predisposição á gravidez gemelar, acho muito difícil gerar apenas um, seria uma diferença de quase um ano, seriam um colado com o outro. Eu quero oferecer a família grande que minha mulher ansiava... Depois de conversar com Dra. Linda e falar sobre os riscos, ela ofereceu o livro em que ficavam as características e a personalidade dos doadores.


 


Eu procurei minuciosamente para encontrar um doar que chegasse perto da perfeição que era Dulce... A procura doou por três dias. Três dias que eu tive que ocultar a real intenção para minha mulher que sempre questionava os meus sumiços já que saia cedo do trabalho e não me encontrava no apartamento, eu sempre usava a desculpa que estava nas compras com Claudia...


 


Minha cunhada me acompanhou de fato no dia da inseminação. Ela não sabia da infertilidade de Dulce. E eu não iria contar.


 


A inseminação aconteceu num dia pacato, mas a satisfação e felicidade fazia com que eu sorria atoa, por que sabia que estava realizando um desejo de minha Dulce... O que eu não faria para fazê-la feliz? Fiquei pelo menos uma semana em repouso, e sim, ignorei os avanços sexuais de minha mulher, apenas para garantir que tudo sairia bem.


 


O difícil era manter o segredo dentro de mim. A única que sabia da minha inseminação artificial era á Claudia e ela não abriria a boca. Eu queria tanto contar para a Dulce e ver os seus olhos brilhando de felicidade, mas tinha que esperar pelos sintomas de uma possível gravidez.


 


Claro que o meu pequeno jejum de sexo aguçou ainda mais á vontade de Dulce. Que vez ou outra, tentava me levar para cama. Isso me deixava muito, mais muito excitada á ponto do meu sexo doer de ansiedade. Todo o meu corpo clamava por ela, e era muito difícil me manter em abstinência sexual quando Dulce fazia de tudo para quebrá-lo.


 


Eu estava saindo do quarto dos bebês em passos lentos para não acordá-los quando fui literalmente atacada. O grito explodiu em minha garganta, mas uma mão na minha boca o impediu de sair alto. Antes que eu pudesse piscar, o meu corpo estava sendo impulsionado para frente, sendo empurrado para dentro do quarto e jogada na cama. Cai de barriga para baixo, antes que eu pudesse reagir, a sentir por trás de mim. O seu ventre empurrando á minha bun/da, me mantendo presa na cama.


 


Suas mãos ágeis levantavam a minha saia e acariciava a pele exposta, primeiro no interior de minhas coxas, fazendo-me estremecer, depois em minha bun/da, as mãos se encheram de minhas náde/gas e apertaram firmemente. Suspirei, levantei a cabeça e olhei para Dulce sob ombro... Ela estava de roupão, seus cabelos estavam úmidos e ela tinha um brilho de desejo nos olhos, olhava-me com gula. Isso foi mais do que suficiente para aumentar o meu tesão, meus mamilos incharam no tecido macio do vestido e meu sexo latejou...


 


— O que está fazendo? — Questionei com a voz rouca, até porque Dulce tinha rasgado a minha calcinha e puxou a renda que acariciou o meu clitóris inchado e dolorido, lançando um tremor em meu corpo.


 


— Você passou uma semana me negando isso... — Ela disse e seus dedos deslizaram entre os meus lábios grandes, tocando do meu clitóris até a minha entradinha, não resistir e gemi alto. Ela resfolegou, seus olhos pareciam avermelhados de tanto tesão. — Uma semana... Sabe como é difícil ficar assim? Vendo-a pra cima e para baixo, exibindo esse corpo delicioso com essas roupinhas e eu não poder fazer absolutamente nada? — Enquanto falava, seus dedos acariciava-me, não resistir e esfreguei meu sexo neles...


 


— Eu não sei do que você está falando... — Fiz a linha sonsa, recebendo uma tapa forte em minha bun/da que me fez gritar. A área atingida ardia bastante.


 


— Isso é pra você não mentir para mim. — Dulce informou com a voz séria. Ela retirou o roupão, mas ainda manteve o meu corpo preso ao seu, de relance, eu vi que estava com a cinta peniana, minha respiração acelerou de tamanha era a minha ansiedade. — Você sabe o que você fez... — Senti a cabecinha do consolo tocar em meu sexo, gemi alto. — Cansei de receber não e vir tomar o que é meu.


 


A posição que eu estava não me deixava muito favorável, mas eu não queria mesmo. Gostava quando Dulce me domava desse jeito, aumentava minha libido.


 


— Então, vai ser assim? Vai agir como a mulher das cavernas e me pegar á força? — Provoquei, olhando-a.


 


Dulce me olhou e sorriu malvada, inclinou-se um pouco para frente, fazendo o consolo empurrar o meu sexo, fiquei na ponta do pé e empinei a minha bun/da, fazendo a cabecinha do consolo deslizar até minha entradinha, o lugar que eu queria... Senti o peso do corpo dela em minhas costas, que praticamente me deixava com o corpo esmagado no colchão. Ela beijou á parte de minhas costas que estavam expostas no vestido de alça. Arrepiei com o seu toque molhado, então, enlaçou os meus cabelos e puxou com força para trás. Gemi novamente, meu couro cabeludo reclamou da força do ato, mas em compensação, meu sexo se contraiu violentamente á ponto de se tornar dolorido. Sentia a minha excitação escorrendo entre as minhas pernas. Minha cabeça foi para trás, os lábios de Dulce tocaram a minha orelha, encolhi-me e soltei um suspiro, sua respiração em minha orelha causava arrepios intensos que resultava em mais tesão.


 


— Á força seria meio extremo até porque, olhe só pra você... — Ela respondeu seus lábios passeando nas bordinhas de minha orelha, causando-me calafrios. — Toda ansiosa, louca pra ser invadida. Eu sinto o seu tesão, Anahí... É tão grande e intenso como o meu. — Chupou a minha orelha.


 


Gemi alto, com a chupada e pela invasão do consolo em meu sexo que se expandiu para recebê-lo, a estocada foi firme e profunda, eu estava tão molhada que não precisava de nenhuma lubrificação no consolo... Ele deslizou entre as minhas paredes e se aconchegou deliciosamente em mim, levando-me á loucura. Todo o meu corpo foi para frente com o impacto da estocada, o ventre de Dulce chocou-se em minha bu/nda, tive que me empinar mais, o colchão cedia com o nosso peso, em nenhum momento, ela soltou os meus cabelos.


 


— Shhhhhh... — Ela assoprou em meu ouvido, seus lábios deslizaram até o meu pescoço e lambeu, deixando-me mais arrepiada ainda. Seus seios macios pressionavam as minhas costas, os biquinhos estavam endurecidos. — Quietinha, vai acordar os meninos assim. Você não quer que a nossa fo/da seja interrompida, quer? — Perguntou-me, balancei a cabeça em negativo. — Vai ter que ser boazinha...


 


Concordei com a cabeça, sem ter capacidade de falar. E eu não queria falar, apenas sentir... O meu sexo contraia constantemente, a pressão que fazia no consolo era tanta que os primeiros movimentos foram dificultosos, as paredes do meu sexo não queriam largar o consolo. Dulce gemeu contra o meu pescoço, enquanto, eu segurava firmemente no lençol da cama, buscando um pouco de controle.


 


— Tão gostosa tão apertadinha... — Ela disse isso e aumentou os movimentos, seus quadris batiam contra a minha bun/da, me lançando para frente.


 


O consolo ia cada vez mais fundo dentro de mim, parecia que estava me rasgando e ironicamente, isso me causava mais prazer. Os meus gemidos saíram altos, mesmo que eu quisesse controlar, afundei o meu rosto no travesseiro, e soltei alguns gritos que saíram abafados. Fechei os meus olhos e empinei mais a bu/nda, recebi várias tapas firmes e fortes nela que queimava como fogo, mas cada vez que eu apanhava mais com vontade eu ficava.


 


Dulce soltou os meus cabelos e me enlaçou pelos quadris, puxou-me para si, fazendo o consolo ir tão fundo que eu podia sentir a cabecinha raspando em meu útero. Contorci-me e gritei, implorando que ela parasse, mas quando na realidade, eu queria que continuasse indo assim fundo e intensamente. E ela sabia. Conhecia-me perfeitamente, sabia como me tocar e como me fazer enlouquecer. Sua mão foi diretamente para o meu clitóris inchadinho e carente de atenção... O polegar dela se firmou nele, primeiro como uma carícia, depois em movimentos circulatórios que me deixaram enlouquecida.


 


Todo o meu corpo foi envolvido por um prazer avassalador. Perdi a noção do tempo, e do espaço. Virei o meu rosto para o lado, deixando-o deitado no travesseiro e choraminguei afogando na sensação gostosa de ser comida pela Dulce... Abrir os meus olhos e a olhei. Ela estava com o rosto contraído, marcando de prazer, respirava pela boca, assim como eu... Bem no estilo cachorrinho. Em cada estocada, seus olhos brilhavam de desejo e de prazer.


 


O atrito do consolo em meu sexo era ouvido de tão rápido que estava. Estava ficando deliciosamente dolorida e ardida, mas isso não impedia de me causar muito prazer, sentia cada vez mais a minha intimidade se abrindo e recebendo com gula o consolo. Nossos gemidos se misturaram, nos encaramos, uma devorando a outra. Não iria demorar muito para explodimos... Fiz pequenas caretinhas de prazer quando o meu clitóris latejava no polegar de Dulce que continuava o torturando.


 


Cruzei as minhas panturrilhas, deixando o consolo bem mais apertado dentro de mim. Dulce gemeu pela dificuldade do ato, soltou os meus quadris e acariciou as minhas coxas, dando algumas arranhadas, estremeci dos pés a cabeça com isso... Ela segurou a minha bun/da e me puxou mais para ponta, meu corpo deslizou pela cama, trazendo junto o lençol, mesmo com os pés firmados no chão, minhas pernas estavam tão trêmulas que se não fosse a cama, eu caria no chão.


 


O calor se tornou gritando, o ar-condicionado parecia não ter nenhuma utilidade. Estávamos queimando por dentro e por fora, gotículas de suor foram surgindo e o nosso fôlego foi se perdendo... Ela segurou na base do consolo e o puxou para forte, gritei em tê-la saindo tão lentamente, deixou apenas a cabecinha na minha entradinha. Provocou-me, me fez gemer mais, e mover meus quadris, querendo-o ter afundado em mim.


 


Ela ficou nessa brincadeirinha, esfregava a cabecinha em minha entradinha, mas nunca me penetrava, deixando-me ansiosa e agoniada... Eu não estava mais aguentando isso.


 


— Dulce, por favor... — Pedi manhosa.


 


— O que você quer? — Ela perguntou, e forçou mais a cabecinha na minha entradinha que se abriu para recebe-la, porém, ela recuou. A frustração me fez choramingar manhosa.


 


— Quero que você me coma... — Respondi manhosa, soltando pequenos suspiros.


 


— Assim? — Ela perguntou e antes que eu respondesse, socou-o de vez dentro de mim.


 


Ergui a cabeça e abri a minha boca num grito, o ar me faltou. O meu corpo se contraiu com o choque de tê-lo novamente. Antes que eu me recuperasse, Dulce iniciou os movimentos rápidos e intensos... Parecia que eu estava sendo sugada por um furacão que me jogava numa profundeza que me deixou perdida, quando dei por mim, estava me contorcendo e chorando pelo prazer intenso, enquanto, goza/va deliciosamente. Meu sexo e meu clitóris pulsavam, as metidas prologavam o meu orgasmo intenso.


 


Fiquei tonta e meu corpo caiu de vez em cima da cama. Dulce gemeu longamente e se retirou dentro de mim, mas não se afastou, seu corpo trêmulo caiu por cima de mim, contorcemo-nos juntas ainda sendo cometidas pela força do clímax.


 


Não sei por quanto tempo ficamos assim... Estávamos deliciosamente arrasadas. Senti o toque suave dos lábios dela em meu ombro, abri os olhos e virei meu rosto para olhá-la. O seu rosto e seu corpo estava relaxados, o seu olhar tranquilo, em paz. Sorrir para ela, e fiz um biquinho, pedindo beijo.


 


Dulce riu e capturou os meus lábios em um beijo calmo, sem língua, saboreamos os lábios uma da outra. O seu corpo caiu de lado, e ela me puxou para mais perto de si, aninhei-me em seu corpo, sem romper o beijo. Era muito bom ficar assim, apenas curtindo a minha mulher.


 


Só que a curtição não demorou muito. Pela babá eletrônica, escutei um choro bem preguiçoso. Suspiramos, e encerramos com um selinho. Afastamos os nossos rostos e nos olhamos.


 


— Quer apostar que é a Lily? — Dulce perguntou, se virando para a babá eletrônica.


 


— Com esse choro preguiçoso, quem mais poderia ser? — Rir ao perguntar e me sentei, gemi, sentindo a minha intimidade muito dolorida.


 


— Doeu? — Dulce perguntou maliciosa.


 


Revirei os olhos e fiquei em pé, meu corpo parecia que não queria me responder. Ajeitei o meu vestido, precisava de uma calcinha antes de ir, já que minha mulher continuava deitada, nua e com a cinta peniana, parecia com nem um pouco de vontade de se levantar. Ela mantinha na mão a babá eletrônica, observava nossos filhos. Emily tinha ido fazer algumas compras, e ainda não voltará.


 


Além do choro preguiçoso de Lily, um escandaloso se iniciou, me fazendo suspirar.


 


— A furacão acordou. — Disse referindo-se a Nina. Fui em direção á porta, depois me preocuparia com uma calcinha. — Vou antes que ela acorde o...


 


Nem terminei de falar, e escutei o terceiro choro. Oh, não... Pietro também se acordou. Ótimo, os três acordados. Lancei um olhar para Dulce que rapidamente se levantou e foi retirar a cinta. Ela iria me ajudar, porque eu só tinha dois braços e eram três! Sair do quarto e fui para o quarto deles...


 


— Que desespero é esse? — Perguntei assim que entrei, ao ouvir a minha voz, eles pararam de chorar e ficaram atentos, procurando com os olhos grandes á mim.


 


Não tive como deixar de sorrir. Filhos eram encantadores...


 


Os dias foram avançando e as coisas começaram a se restabelecer. Dulce não estava mais tristinha por conta de seu problema, o brilho tinha retornado aos seus olhos. Estava muito mais presente, amorosa, até queimava o trabalho, o seu argumento era que o Jason Simon cuidaria das demandas... O nome desse homem ainda me causava arrepios. Ele não me provocara mais até porque não nos encontrávamos. Depois do acontecimento no restaurante do evento de caridade, ainda nos vimos na empresa sem querer. Ele se manteve educado e distante, para a minha alegria, mas tinha alguma coisa nele que me inspirava cuidado, assim como a Lydia. Ela parecia uma cobra preste á dá o bote. A negatividade, o olhar mal que eles me ofereciam juntamente com os meus filhos, não nos causaram bem.


 


A força do olhar mal, nos deixou febril. Tanto eu como os meus filhos. Uma febre sem eira e nem beira. Os meus filhos ainda tiveram episódios de vômitos que me deixou muito aflita, desde que nasceram que nada de ruim acontecia com eles. A única coisa que tivera acontecido com eles eram cólicas abdominais e reações às vacinas que era uma coisa muito normal.


 


O médico não identificou nada em mim e em meus filhos. Claro que não acharia, estávamos com mal olhado e não era um médico que iria cuidar. O problema fora resolvido com uma benzedeira. Deste esse dia que não levei mais os meus filhos á empresa. Preferia evitar. Depois que você se torna mãe, as prioridades mudam completamente. Eu particularmente prefiro sofrer do que os meus filhos, se pudesse escolher, eles jamais seriam atingidos, porque não existe uma dor maior para a mãe do que ver os seus filhos adoentados e não poder fazer nada.


 


As coisas tinham voltado ao normal. Tanto eu, como os meus filhos não estavam mais adoentados. Com esses dias de cama não formos mais para o parquinho e ao acordar foi à primeira coisa que me veio ao pensamento.


 


— Cadê o bebê da mamãe? — Dulce perguntou ao Pietro. Estava chocalhado o menino, os seus braços estavam estendidos e suas mãos o seguravam no alto. Ela o olhava, sorrindo com felicidade.


 


Eu estava no sofá entre a Lily, Nina e Lila, as três emaranhadas em meus braços. Olhei para a minha mulher que mantinha o Pietro no alto, ele ria, animado com a brincadeira e Dulce abria e fechava á boca, estralando os lábios.


 


— Dulce... Não faz dez minutos que Emily lhe deu a mamadeira, não aconselho ficar o chocalhando dessa forma. — Avisei, prevendo o que iria acontecer.


 


Dulce me olhou rapidamente, mas voltou a sua atenção para Pietro.


 


— Não seja boba, Anahí. Ele não vai golfar em mim. Não é meu amor? — Dulce perguntou o olhar, movimentando de um lado para o outro, arrancando risadas do Pietro. — Quem é o príncipe da mamãe?


 


Ela continuou com a brincadeira e eu apenas esperei... Dulce continua abrindo e fechando á boca, fazendo caras e bocas para o Pietro quando em uma abertura de boca, ele golfou, e o golfo foi diretamente para a boca dela, enchendo a sua boca e também melando o seu rosto. Todo o corpo de Dulce estremeceu. Ela manteve a boca aberta, enquanto, uma expressão de nojo a invadiu. Eu que estava de longe, estava me repugnando toda.


 


Dulce colocou a língua para fora, expelindo o golfo. Melando-se toda, já que a gosma desceu pelo queixo e atingiu o seu colo. Emily que entrava na sala se encolheu toda com uma careta, o riso debochado escapou da minha boca, enquanto, Dulce salivava tentando controlar o vômito.


 


— Eu avisei. — Disse com um dá de ombros ao vê-la entregar o Pietro a Emily.


 


Ela me olhou com um rabo de olho, o que me fez rir mais. Nunca que eu iria ficar balançando um bebê que acabara de se alimentar, ainda mais o colocar no alto deixando fácil o alvo que no caso era o rosto. Depois que Emily pegou o Pietro, ela correu para o quarto. Eu fiquei rindo com a baby sister.


 


Emily se tornou uma grande amiga nesses meses. Não a considerava uma empregada, ela é simplesmente maravilhosa e ajudava bastante, se não fosse ela, provavelmente, eu e Dulce estávamos mais que sobrecarregadas. Como tínhamos desenvolvido uma amizade, ela tinha me contado o motivo que deixara Fuerteventura para Barcelona: Decepção amorosa. Ela namorara – ou achava que namorara – uma guria cujo nome era Alison.


 


O nome em comum me fez achar que era Alison Dilaurentis, mas como ela nunca tinha falado o sobrenome e nem as características deixei a hipótese apenas em minha imaginação, seria coincidência demais. Segundo ela, tinha ficado em um relacionamento de cinco anos com essa Alison, mas a mesma só queria brincar com os seus sentimentos e ela resolvera que não aguentava mais. Se ficasse em Fuerteventura nunca iria crescer na vida e a presença de Alison iria a acompanhar como um fantasma.


 


E apesar de amar depois a Alison, tudo na vida tinha limite e ela não aguentava mais sofrer, ela precisava de alguma coisa palpável em sua vida para que julgasse real. Eu a entedia... Antes de me relacionar com a Dulce sempre sentia que me faltava alguma coisa que nada que eu vivia era real. Aconselhei-a esperar... Á vida sempre nos presenteavam com as melhores surpresas quando não esperávamos por elas.


 


— Eu vou embora. Tenha uma agenda super lotada hoje, muito me admira que Neide ainda não tenha me ligado. — Dulce disse assim que entrou na sala recém tomada banho. Ela beijou a testa de cada um dos nossos filhos, depois me beijou nos lábios. — Os planos de hoje?


 


— Nada demais, apenas passear na praça... Desde que ficamos adoecidos que não vamos lá. Estamos com saudades, não é, meus amores? — Falei balançando as meninas em meus braços que riram.


 


— Bom. Qualquer mudança de plano ou até mesmo alguma novidade me ligue, está bem? — Ela disse com o semblante sério.


 


— Claro que sim. Não se preocupe meu amor... Ficaremos bem.


 


Dulce concordou com a cabeça, voltou a me beijar nos lábios e se retirou. Depois que ela foi embora, Emily meio que sem graça pediu autorização para folgar no dia. Ela estava com supostamente uma namoradinha na internet e queria muito conhecê-las. Dei autorização para alegria da minha baby sister... Eu não iria morrer se ficasse um dia completo com os meus filhos. Depois que Emily foi se arrumar para o seu encontro, eu arrumei os meus filhos, um por um em seu carrinho, geralmente, o Pietro ficava no meio, como Dulce gostava de dizer o “bendito entre as mulheres” tinha que ficar no meio, de destaque.


 


Depois que os arrumei, e coloquei o armazenamento de leite na bolsa térmica, rumei para fora do apartamento para o elevador, depois do elevador, consequentemente á rua.


 


Sentir um calafrio intenso quando coloquei os pés nas ruas. Meu coração acelerou rapidamente e um nervoso me acometeu, fazendo o meu intestino se contrair, deixando-me com dor de barriga. Franzi o cenho e respirei fundo, uma emoção anormal tomou conta de mim, deixando-me incomodada. Será que alguma coisa de muito ruim iria acontecer? Benzi-me e afastei todo pensamento maligno de minha mente, nada de ruim iria acontecer porque os anjos estavam ao nosso redor, nos protegendo.


 


Sorrir para os meus filhos e segui em frente. Pena que não temos o poder de adivinhar quando seria o nosso último sorriso, o último momento de felicidade, o último momento de paz. Por que se eu soubesse, teria ficado em casa e não rumado ao parque...


 


 


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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 615



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  • tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29

    Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!

  • flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50

    Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)

  • andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51

    Olá!! Essa história tem uma primeira parte?

  • vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24

    Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!

  • raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46

    Amei a história de início ao fim.

  • raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10

    Sério o mulher fraca morreu rápido..

  • raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38

    Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02

    Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16

    A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho

  • maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39

    "Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk


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