Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.

POV AUTORA

O dia nasceu claro... O céu limpo era uma contradição com o sentimento enegrecido que residia nos corações de algumas pessoas. Principalmente, o dele.

Adam saíra de casa bastante decidido, tinha um proposito e iria cumpri-lo. Estava cansado de esperar, a sua paciência tinha sumido e restado apenas à impaciência. Tudo estava planejado e não deixaria que nada o atrapalhasse, ou surgisse em seu caminho.

Apesar do dia quente, estava usando um casaco com capuz e um boné que escondia o seu rosto. Estava quase derretendo, mas, não poderia ser visto. Estava próximo á cerca pequena que impedia que os pedestres caíssem no lago...

Á um metro de distância, estava ela... Inclinada sobre o carrinho de bebê, balançava um chocalho e sorria encantadoramente. Desta vez, a babá não tinha a acompanhado, estava sozinha. Pensar na palavra “sozinha” era irônico até porque os seguranças estavam á paisana, mas ele tinha uma solução para isso.

Bem próximo de Anahí, tinha um sorveteiro que vez ou outra, balançava o sino, chamando atenção das pessoas que caminhavam no parque, mas nenhuma mostrava interesse em comprar. E isso era muito bom.

O sorveteiro e Adam trocaram olhares significativos.

Adam consultou o relógio de pulso, questionando-se se Lydia tinha feito tudo que ele tinha mandado. Esperava que a outra não desse para trás, ela era fundamental para que tudo saísse como planejado. Olhou em volta, os quatros seguranças andavam tranquilamente, como se fossem caminhantes, usavam roupas de exercício. Os outros dois estavam sentados no banquinho, fingindo que lia jornais.

Uma distração... Era só isso que precisava.

Anahí puxou o carrinho para próximo de um banquinho e se sentou. Sua mão repousou entre o carrinho, e ela olhou para o lago á sua frente. O seu rosto tinha uma serenidade perturbante para o Adam. Ela estava em paz e ele queria que essa paz caísse por terra dando espaço apenas á dor e o caos.

Como se os céus ouvissem o seu pensamento, um carro em alta velocidade, rasgando os pneus na pista surgiu, chamando atenção de todos. O carro avançou em direção do parque, em direção do banco que os dois seguranças estavam sentados. Eles se jogaram para longe do banco e fora questão de segundos para que o carro não os tivesse atingido. O veiculo chocou-se contra o banco, alarmando não apenas os outros seguranças, mas como as pessoas que estavam por lá, e a Anahí que se levantara, assustada com a violência do acidente.

O borbulho no parque foi intenso. Principalmente porque o motorista estava aparentemente ferido, dava para ver o sangue deslizando no para-brisa do carro. Os dois seguranças que se jogaram se feriram levemente, pequenos arranhões, mas que sangravam bastante. Os outros seguranças estavam preocupados em salvar o motorista, ou tentar.

As pessoas estavam ao redor, e Anahí, distraída com o acontecimento. O corpo estava virado em direção do acidente, mas a sua mão se mantinha protetora na lateral do carrinho. Felizmente, impedia que alguém puxasse o carrinho, mas não impedia que alguém tirasse um bebê.

Olhando novamente de um lado para o outro, e vendo que não era foco de ninguém. Adam caminhou rapidamente até o carrinho, e estancou quando Anahí fez menção de se virar, o coração gelou e as mãos suaram com receio de ser flagrado, mas um grito vindo da “vítima”, a fez olhar novamente para o local do acidente. Ele não olhou para o sexo do bebê, simplesmente, pegou o primeiro que fosse mais rápido para ele, para a sua sorte, o bebê dormia e não esboçou nenhum som ao ser pego.

Adam apressou os passos até o sorveteiro que o esperava com a tampa do carrinho de sorvete aberta... Na realidade, não tinha nenhum sorvete no interior do carrinho, apenas um lençol para confortar o bebê. Entregou para o homem que colocou o bebê dentro e deixou a tampa encostada para que o ar fluísse.

— Sabe o que fazer. — Adam disse com o semblante sério. — Vá embora!

O sorveteiro acenou com a cabeça, e saiu arrastando o carrinho de sorvete despercebidamente entre as pessoas que não desconfiavam que ali, tinha um bebê raptado.

Adam poderia ir com ele, mas, não. Caminhou para um metro longe, queria ver e sentir a dor de Anahí quando percebesse que faltava um dos seus filhos. Era só questão de tempo para que isso acontecesse... O motorista finalmente foi retirado dentro do carro, apesar de está com a testa ferida, não parecia estar em perigo. E realmente não estava, na hora do acidente forjado, ele estava com o cinto, bateu a testa no para-brisa para enfatizar mais o ato...

Era um ator dublê que tivera sido contrato pela Lydia, então, o perigo e adrenalina fazia parte da vida dele. Tivera sido muito bem pago e também alertado que possivelmente a polícia bateria em sua porta futuramente, mas que ele fingisse continuasse fingido que fora apenas um acidente e nada mais. Ele faria, não era honesto e até mataria se precisasse por dinheiro.

A ambulância juntamente com o carro de polícia chegou ao local, dispensando os curiosos. O homem estava bem, só iria para o hospital fazer uma tomografia na cabeça, e a polícia chamaria um guincho para remover o carro do local.

Depois que a euforia se encerrou, Anahí voltou a olhar para o carrinho de bebê e o seu rosto ficou pálido como á morte. Ela se inclinou sobre o carrinho e apalpou o lugar em que seu filho dormia tranquilamente minutos atrás sem acreditar que ele não estava mais ali. Ela se ergueu, apavorada, os olhos arregalados em um azul escuro, lembrando ás águas do mar negro. Adam percebeu com satisfação que lágrimas escorregavam das bordas dos olhos dela, e que os seus lábios e suas mãos estavam trêmulos. Ela olhava ao redor, desnorteada, a angústia foi surgindo e refletindo em sua feição.

— Onde está o meu filho? — Anahí gritou num misto de dor e terror. As lágrimas caindo do seu rosto, enquanto, as pessoas viraram para olhar a mulher que estava beirando o histerismo. — Pietro! — Ela gritou mais uma vez, andando para o meio do parque, mas sem se afastar das suas meninas. — Cadê meu filho? — Ela levou ás mãos na cabeça em pânico.

Os seguranças não demoraram á aparecer. O pânico da patroa os deixou apreensivos, porque sabiam que não era uma coisa boa.

— Sra. Espinosa, o que aconteceu? — Um dos seguranças perguntou.

— Meu filho... — Anahí soluçou um pranto rasgado vindo diretamente do seu peito.

E ela saiu abordando as pessoas, gritando onde estava o seu filho. As pessoas se desvencilhavam dela como se fosse uma louca. Adam riu, divertido. Ela realmente parecia uma louca, correndo de um lado para o outro, segurando as pessoas e exigindo saber do seu filho, quando não obtinha uma resposta positiva, Anahí urrava em dor e puxava os cabelos, em pânico pela perda do seu menino.

Um segurança foi obrigado a segurá-la pelos braços. Mas ela se contorcia e gritava no choro que era capaz de estremecer qualquer pessoa com um pingo de amor no coração.

Dulce foi rapidamente avisada outro segurança. Era o protocolo, se acontecesse alguma coisa com Anahí, a Dulce deveria ser a primeira á saber. Ela nem esperou o segurança terminar de falar porque escutou o urro de Anahí, simplesmente desligou.

— A senhora precisa se acalmar. — O segurança dizia, pacientemente, olhando-a, ainda sem entender o X da questão. Um novo grupo de curiosos se formou para assistir o sofrimento da mãe. — O que aconteceu?

— Meu... — A voz de Anahí estrangulou o coração se partindo em inúmeros pedaços, enquanto, a dor fazia todo o seu corpo estremecer. —... Filho. — Ela balançou a cabeça em negativa, surtada.

O segurança ainda tentou dialogar, mas Anahí não conseguia mais falar, apenas chorava alto, gritava em seu pranto sem se importar com mais nada. Queria saber onde estava o Pietro, precisava do seu menino junto de si, ele era tão pequeno e tão indefeso! Não iria demorar muito para que acordasse com fome...

Adam se lamentou profundamente por não ter comprado pipoca. O show estava melhor do que sua imaginação... Não demorou nem cinco minutos quando á Dulce surgiu ao lado de Claudia. Andava apressada, o seu rosto estava seríssimo, não tinha brilho nos olhos e quando viu a situação de Anahí, os lábios ficaram rígidos. Dava para ver que Dulce era o elo mais forte das duas.

Claudia foi diretamente para o carrinho dos bebês. Assim que viu apenas Lily e Nina neles, ficou tensa ao descobrir o que tinha acontecido.

Tinha que admirá-la por não está se desmanchando feito á Anahí.

Assim que Anahí viu a Dulce, soltou-se do segurança e correu para os braços da mulher. As duas se abraçaram, e o choro de Anahí aumentou, tornando-se gritos histéricos. Á loira tentava acalmar a morena, mas parecia impossível.

Anahí agarrava e puxava a blusa de Dulce em busca de algum conforto, enquanto, agonizava em sua dor. Escutava á voz de Dulce, pedindo para que se acalmasse e contasse o que estava acontecendo, mas parecia que tinha um tampão em sua garganta, eram ás lagrimas que impediam de falar. Dulce estava angustiada, não entendia o que se passava e ver sua esposa desse jeito, rasgava todo o seu ser.

Os paparazzi surgiram, os seguranças entraram em ação, tentando impedi-los que captassem esse sofrimento. Em vão, alguns conseguiram bater fotos.

— Anahí... — Dulce chamou, prendeu o rosto da morena em suas mãos e sentiu muita dor ao encarar os olhos de Anahí, estavam sem vida e com muito sofrimento. — Fale pra mim... O que aconteceu? — Pediu docemente, mesmo que por dentro, estivesse arrasada.

Anahí puxou o ar pela boca com força, as suas narinas estavam congestionadas, e não conseguia respirar por elas. Os lábios tremiam tanto que os dentes batiam fortemente um contra o outro, fazendo um barulho.

— Pietro... — A voz saiu chorosa, seus olhos ficaram vazios. —... Roubaram o Pietro.

Dito isso, o corpo de Anahí foi diretamente ao chão. As pernas de Dulce não sustentaram o peso dos dois corpos e ambas caíram juntas, de joelhos. Á última coisa que Adam viu antes de dá as costas de partir, fora a aflição no rosto de Dulce...

Primeira parte do plano estava realizada com sucesso. Agora vinha á segunda e última parte...

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Demorou, mas a vingança do Adam começou a se concluir...

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Pamelassbb: Não é? Um sonho de amor! Ah, obrigada, linda! Sempre escrevo pensando na reação das leitoras.

Lika_: Fofa até demais!

Kah: Claro que eu não faria isso! Hahaha. Qual graça que teria se tivesse uma doença terminal? É, pode ser que sim, pode ser que não... Você deveria seguir o meu caminho, não acha não? Por que eu estou precisando de montão ler a sua fanfic! Não pode me deixar na vontade.

Emily Filds ganhou uma crush! Adoro! Hahaha.

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