Fanfics Brasil - Capítulo setenta e dois. True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA.

Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.


Capítulo: Capítulo setenta e dois.

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POV DULCE


 


24 horas se tinha passado, e nenhuma notícia do Pietro. Ninguém sabia de nada, ninguém tinha visto nada. Ele simplesmente evaporou. Os policiais e detetives estavam investigando, mas não encontraram explicação para o rapto do Pietro. Interrogaram o motorista, algumas pessoas que estavam no momento do acontecido, e até um sorveteiro, mas ás respostas eram parecidas... Não perceberam nenhuma movimentação estranha e nada suspeito.


 


Se não fosse pelo amor que nutríamos por ele dentro do peito, e cada pedacinho do nosso apartamento que indicasse que sim, ele esteve entre nós, iria parecer que ele nunca tinha existido.


 


O meu coração se mantinha tão apertado, a dor era tão grande que eu sentia que uma parte de mim tinha sido arrancada. Cada minuto que se passava parecia uma eternidade pela ausência de informação. O medo era aterrorizante e fazia um desespero crescer no meu interior. Eu tinha que me movimentar, manter o meu cérebro ocupado ou iria enlouquecer com a ausência do Pietro.


 


Perguntas que me fazia gemer angustiada sempre surgia em minha mente. E se ele não voltasse mais? E se não foi um sequestro, foi um rapto para vender os órgãos ou até mesmo vendê-lo para outra família fora do País? A Interpol, FBI e a Polícia estavam atentas, e tinham várias fotos do Pietro com eles. Ás mesmas fotos que estavam espalhadas pelos noticiários, jornais e outdoors. Uma recompensa de cinco milhões de dólares tinha sido oferecido para quem encontrasse ou tivesse alguma pista que levasse ao Pietro. Eu não me importava com o dinheiro, por mim, dava toda a minha fortuna, mas eu queria que o meu filho voltasse para o leito de sua família.


 


Lily e Nina sempre choravam e pareciam incomodadas. Um comportamento atípico de suas personalidades, e no fundo, eu sabia que elas pressentiam que alguma coisa estava errada, e claro, sentia falta do irmãozinho. Se não fosse por Emily e Claudia, as coisas iam desandar.


 


Minha irmã desde ontem que estava aqui no apartamento, e não mostrava nenhuma pressa em ir embora, agradecia á ela por isso... Sua ajuda estava sendo crucial. Como mamãe estava viajando com as suas amigas, fizemos o possível e o impossível para minimizar a situação, não queríamos que ela soubesse, temíamos pelo o seu coração. Ela amava de paixão os netos, não reagiram bem em saber do drama que nos encontrávamos.


 


Recebemos inúmeros apoios, de amigos, conhecidos, investidores e socialites. Mesmo escutando as palavras de apoio, o meu coração continuava dolorido, machucado. Nada sanava a falta do Pietro, ou ajudava a aliviar a dor sempre latente.


 


— Um bebê não some dessa forma! — Gritei, esmurrando a mesa com ódio. Cada um dos meus seguranças se encolheu. — Era responsabilidade de vocês protegerem a minha esposa e os meus filhos e vocês falharam! A incompetência de vocês causou um dano inestimável a minha família! — Olhei para cada um, acusando quem estava e quem não estava presente na hora. Por último, olhei para o Tobias. — Como pode deixar isso acontecer?


 


Tobias não estava presente, até porque estava comigo. Mas a culpa recaia em seus ombros, por que querendo ou não, ele era o chefe.


 


— Do fundo do meu coração, peço-lhe desculpas, Sra. Espinosa. — Tobias disse. — Eu e minha equipe estamos consternados.


 


Coloquei as mãos em cima da mesa e me inclinei para próximo dele, minha respiração estava tão rápida que saia violentamente pelo meu nariz.


 


— O que adianta a sua desculpa e a sua consternação se o meu filho está nas mãos de um marginal, ou Deus sabe-se lá quem? — Perguntei com frieza.


 


Tobias assentiu com a cabeça.


 


— Nós estamos fazendo o possível e o impossível para encontrarmos o Pietro. — Ele respondeu. — Garanto á senhora que não descansaremos até ele está de volta, sã e salvo.


 


Sã e salvo. Deus! Como eu quero que o meu filho volte bem... O telefone tocou, o meu coração automaticamente aumento o ritmo, ansioso e também com medo. Corri para a sala e atendi o mesmo em dois toques. Era a Interpol informando que os aeroportos do mundo estavam sob alerta. Desliguei meio decepcionada por não ser a notícia que eu queria tanto ouvir.


 


— O que ainda estão fazendo aqui? — Perguntei ríspida para a equipe de segurança.


 


Eles se levantaram, e saíram em silêncio. Fui para cozinha e me servir de uma xícara de café, uma de tantas outras. Fazia vinte e quatro horas que eu não dormia. Eu não conseguia deitar a minha cabeça e fechar os meus olhos. Como eu poderia dormir sem saber do meu filho? Sem saber se ele estava passando alguma necessidade ou sofrendo pela nossa ausência?


 


O sequestrador devia entrar em contato e estipular um preço. Por que não fazia isso? Minhas mãos tremeram, olhei para o teto ao sentir os meus olhos queimarem. Eu não podia chorar... Não podia desabar, porque se eu fizesse isso, não conseguiria ter mais forças.


 


Bebi o café em goles longos. Nem o fato de ele está quente e causar ardor em minha língua e também em minha garganta parecia me incomodar.


 


— Candy...? — A voz soou tão fraca que parecia ser obra da minha imaginação.


 


Mas eu sabia que não era. Coloquei a xícara em cima da pia e rumei para a sala, encontrando-a...


 


Anahí estava destruída. O seu rosto não tinha nenhuma cor, estava pálido e sem vida, assim como os seus olhos. A dor desfigurou a sua expressão. Estava com olheiras profundas e roxeadas. Os olhos estavam úmidos, pequenas gotas de lágrimas ainda estavam presas nos cílios. Ela segurava o ursinho do Pietro... Ele amava aquele bichinho de pelúcia, sempre dormia com ele, bem abraçadinho. Vê-lo, fez com o que meu coração se apertasse mais.


 


— Oi meu amor. O que faz em pé? Deveria está descansando. — Respondi ao me aproximar dela, segurei em seus braços. Estavam muito frios.


 


— Alguma notícia? — Ela perguntou me olhando nos olhos, um pequeno brilho de esperança brotou em suas íris.


 


— Não. — Falei com a voz baixa, vi os lábios de ela estremecer e os seus olhos encheram de lágrimas. Vê-la assim era devastador. Causava-me uma sensação tão ruim que meu peito doía. Puxei-a para o sofá e a abracei. Ela se agarrou em mim e se encolheu como se fosse uma criança. Escutei-a soluçar. — Sinto muito...


 


— Ele vai voltar, não vai? — Voltou a perguntar, a voz sendo apenas um sopro.


 


— Claro que vai. — Respondi com uma convicção que eu não tinha e a ninei em meus braços. — Quando menos esperar, o Pietro vai está novamente em nossos braços.


 


Anahí ainda continuou tensa em meus braços, mas aos poucos foi cedendo. Sentia as suas lágrimas em meu colo. Ela estava chorando silenciosamente. Sei que ela se culpa pelo rapto do Pietro. Depois que acordou do desmaio no parque, ela surtou... Gritava que era responsável pelo sumiço do nosso filho e que nunca iria se perdoar se alguma coisa acontecesse com ele. Eu não a culpava, nem eu nem ninguém. Disse isso á ela, mas na hora, estava irredutível. Foi preciso de um calmante na veia para que ela se acalmasse, mas não foi o suficiente para fazê-la dormir.


 


Ela passara á noite sentada na poltrona no quarto dos bebês com os olhos fixos no berço do Pietro. Os poucos minutos que eu a vir demonstrar um pouco de vida fora quando amamentava Lily e Nina. Mas era as meninas saírem dos seus braços, para que seu estado inerte voltasse.


 


Negava-se a se alimentar. Embora que eu também não estivesse comendo, estava vivendo de café, mas tudo que menos queria era que a Anahí ficasse doente. Ela precisava manter a sua alimentação, para além de se manter saudável, tinha que amamentar as meninas. O leite materno precisava de vitaminas, e tudo dependia da alimentação de Anahí.


 


Ergui as minhas pernas para cima do sofá e me aconcheguei mais em Anahí. Os nossos corpos abraçados reproduzia um pouco de paz que estávamos necessitando. Juntas, fazia-me sentir uma chama de esperança em meu peito. Deitei de lado, e Anahí se ajeitou em mim, ficou de frente, sua cabeça repousou em meu braço e nossos olhos se encontraram.


 


Estávamos cansadas, destruídas emocionalmente e fisicamente. Mas ainda conseguíamos ter um pouco de acalento quando estávamos juntas. Ficamos nos olhando, sem precisar mencionar nenhuma palavra, sabíamos de nossas dores, compreendíamos apenas com o olhar. Os meus dedos se perderam entre os seus cabelos e mantive assim.


 


Fechamos os olhos. Uns minutos depois quando a respiração de Anahí se tornou suave indicando que ela estava dormindo, o meu rosto se contraiu quando o choro silencioso me acometeu. Estou com tanto medo. Estou em pânico, mas não posso demonstrar porque Anahí precisa de mim. Sou a fortaleza dela, e se eu desmoronar, quem vai continuar a sustentando?


 


O meu coração se contraiu em dor e eu agarrei mais a Anahí, sentindo o seu cheiro, em busca de novamente aquela paz que sentia anteriormente. Todas as lágrimas que mantive presa durante 24 horas se romperam, fazendo-me soluçar baixinho. Eu preciso do meu filho de volta... Eu preciso da felicidade, da leveza, do amor que era a minha família.


 


Eu sei que se o Pietro não voltar, não iremos superar. Estávamos quebradas ao meio, como um quebra-cabeça e apenas a presença do nosso pequeno e adorado filho que poderia juntar todas as peças.


 


Ah, se Deus me ouvisse.


 


O esgotamento físico venceu, e fui envolvida num sono atribulado...


 


 


**



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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 615



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  • tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29

    Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!

  • flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50

    Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)

  • andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51

    Olá!! Essa história tem uma primeira parte?

  • vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24

    Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!

  • raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46

    Amei a história de início ao fim.

  • raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10

    Sério o mulher fraca morreu rápido..

  • raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38

    Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02

    Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16

    A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho

  • maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39

    "Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk


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