Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.
POV DULCE
Á minha sala estava cheia de policiais e com os detetives responsáveis pela investigação. Mesmo com o falatório, não conseguia entender nada por que a minha mente não estava presente... Estou á ponto de um colapso nervoso. Não sabia onde estava á Anahí. Simplesmente tinha sumido, assim como o Pietro. O medo de que ela tivesse surtado e feito alguma besteira, deixou-me nauseada.
Eu não podia aguentar perder o meu filho e a minha esposa. Sentia-me sufocada com a possibilidade de viver uma vida em que não tivesse á Anahí presente. Será que ela não sabia que era o meu tudo e sem ela, não tenho forças nem para respirar?
Emily também tinha sumido, então, cogitamos a hipótese de que as duas estavam juntas. Principalmente com a mentira de Emily em dizer sobre a avó, sabemos que ela não tinha família aqui em Barcelona. Toda sua família estava em Fuerteventura.
Tentei pela milésima vez o celular de Anahí que dava caixa-postal. O celular de Emily apenas chamava. Joguei o meu celular com fúria contra á parede, atraindo atenção dos policiais quando o aparelho atingiu a parede e se abriu completamente. Claudia se aproximou de mim, seu semblante estava preocupadíssimo. O Oliver estava no quarto com as meninas, não queríamos que todo esse clima as prejudicasse mais.
— Vai dá tudo certo. — Claudia disse.
— Vai? — Perguntei quase com histeria. — Por que desde ontem que perdi completamente a minha fé. Deus se esqueceu da minha existência ou devo está pagando todos os meus pecados. É isso, o poderoso chefão está me castigando por alguma coisa que eu fiz. Talvez, por ser lésbica? — Falei descontroladamente, então, rir da besteira que disse, mas a risada se transformou em choro. Minha irmã me abraçou. — Eu não vou aguentar, sem ela, não vou...
— Ela vai voltar, assim como Pietro. — Claudia disse com voz chorosa. — Só precisamos ter fé, Deus não vai nos abandonar dessa forma.
Eu nunca tinha mostrado fragilidade para ninguém. Não dessa forma, chorar abertamente para que um monte de desconhecido visse... Apenas Anahí, e raramente a minha família que presenciava alguma coisa do tipo. Mas agora, não me importava com mais nada além de ter a Anahí e Pietro novamente.
Por que ela não me acordou? O que é que tivesse acontecido, iremos resolver juntas! Por que somos um casal e funcionamos assim. Por que me deixou, Anahí? Por que está fazendo isso comigo? Quanto mais eu questionava, mais eu chorava.
A ferida que eu tinha dentro do meu peito se rasgou por completo. Um punhado de sal grosso foi colocado dentro para sempre arder, machucar e eu ficar ciente de minha perda. Como eu poderia suportar viver com essa dor me torturando?
Pela primeira vez na vida, senti-me nua, crua e desprotegida.
Era como se eu fosse uma criança de quatro anos, solta em um metrô, sem ninguém por ela. O medo do desconhecido a atingindo, tantos rostos desconhecidos lhe dando pavor, o futuro incerto e ansiando para que no meio de tantas pessoas, um rosto amável e conhecido surgisse trazendo consigo a sensação de que tudo ficaria bem.
Mas isso não estava acontecendo, minhas esperanças estavam se transformando em água escorrendo de uma ladeira para o córrego. Fechei os meus olhos com força, o meu corpo estava com o cheiro de Anahí. Um grasnido escapou da minha garganta, eu não vou suportar essa dor de não tê-la... Tudo nessa vida, menos perder o amor da minha vida... Por favor, Anahí, volte.
Á porta do apartamento se abriu e um choro de bebê preencheu a sala. Ergui-me rapidamente e um gemido de alivio escapou da minha boca ao ver Emily entrando com o Pietro que esperneava nos braços dela. O alvoroço foi grande, os policiais querendo colher informação sobre o Pietro, ao mesmo tempo em que a questionava sobre a minha esposa, Emily tentava responder todas as perguntas. O Pietro veio diretamente para os meus braços, um pouco de paz na tempestade em tê-lo novamente pertinho de mim. Era um misto de felicidade por estar com o meu filho, e tristeza por estar sem saber da Anahí. Ninei o meu filho que ainda estava agitado, tentando me concentrar nas palavras cortadas da babá, quando...
— Espera. — Falei mais alto que os policiais que se calaram. — Que nome você disse? — Perguntei, achando que tinha ouvido demais.
— Adam. — Emily disse. — Ele que sequestrou o Pietro. — Ela respirava fundo. — Ele exigiu uma troca, Anahí pelo menino. E ela... E ela se foi.
Um soco no estômago me deixou pálida. A sensação era que todo o meu sangue tinha fugido das minhas veias, deixando apenas um frio corrosivo.
— Como se foi? — Perguntei temorosa, com o bolo de saliva em minha garganta.
— Eu não sei muito bem. — Ela gesticulou, os detetives anotavam os pontos importantes. — Ela me acordou no meio da noite dizendo que iria salvar o Pietro, não me disse muito, só o básico. — Franziu o cenho. — Pediu ajuda para sair do apartamento, e depois formos ao lugar, na periferia. Esse Adam chegou de carro, entregou o Pietro á ela, que o deu para mim, e depois arrastou Anahí para o carro e se foi...
O meu corpo juntamente com a minha alma tremeu violentamente. Senti ódio, muito ódio. Não pela Anahí, mas pelo Adam, por esse verme ter ousado mexer com a minha família. Entreguei o Pietro á Claudia e andei para o lado e para o outro. Os detetives ainda fizeram algumas perguntas para Emily. Eu quero matar o Adam, mas bem lentamente e dolorosamente para ele aprender que as Espinosa não era brinquedo para ele ficar manuseando. Respirei fundo, sentindo-me um touro enlouquecido.
— Temos que fazer uma varredura com o nome desse Adam... — Um dos detetives falou.
— Levine. — Falei, chamando atenção deles. — O sobrenome do Adam, é Levine. Adam Levine. — Só de mencionar o nome me fazia golfar de nojo.
O detetive concordou com a cabeça e retirou o seu celular do bolso, discando um número.
— Eu... Decorei a placa do carro. — Emily disse.
Todos nos olhamos para ela.
— Por que você não disse logo, mulher? — Claudia que perguntou histérica, fazendo o Pietro chorar. Ela o sacudiu, murmurou algumas palavras de amor e foi para o corredor, sumindo com ele.
Foi uma correria para rastrear a placa via GPS. As viaturas foram avisadas e estavam em alerta. Emily também falou as características do carro, estava apelando para que o Adam não tivesse a brilhante ideia de trocar de carro, mas contando com a burrice dele, achava que isso não iria acontecer. Mas mesmo assim, não o subestimei. Ele tinha conseguido burlar os meus seguranças e raptado o meu filho sem nenhum problema.
— Por que você não me acordou quando Anahí lhe abordou? Por que a deixou ir? — Questionei irritada para Emily.
— Desculpe-me, Dulce. Mas a Anahí estava obstinada. Se não fosse eu que a ajudasse, ela daria um jeito de ir sem ser vista. — Emily respondeu com sinceridade. — Eu só fiz o que julguei ser certo. Ela mandou lhe dizer que ama e pediu que cuidasse bem dos seus filhos...
Apenas balancei a cabeça, não adiantava despejar minha raiva em Emily. Afastei-me e fui até a janela. Á rua estava deserta, dando-se conta do horário. As únicas coisas que davam para ver eram as luzes das viaturas que estavam de plantão na porta do meu edifício.
Ela mandou dizer que a ama e que cuidasse bem dos seus filhos. Isso ecoou em minha mente. Pelo reflexo do vidro, via a minha imagem, os meus olhos estavam com as bordas avermelhados e as olheiras profundas, uma aflição palpável estava presente em meu rosto contraído. Eu esperava do fundo da minha alma que Anahí estivesse bem, e que o Adam não tivesse feito nenhum mal para com ela.
Apertei a mão em minha boca o que me impediu de gritar. É um pesadelo. Dos piores, em que você luta, mas não consegue acordar. Bati a minha testa contra o vidro, o meu peito vibrava, o meu estômago estava enjoado, a ansiedade juntamente com o pânico causando reações negativas em meu biológico. Acho que se ouvir qualquer noticia ruim, sou capaz de vomitar.
— Achamos o carro. As câmeras de seguranças das ruas mostraram que estão na B-10 sentido ao litoral. — Um dos policiais falou.
—Avise aos guarda de trânsito e as viaturas sobre essa rota, e qualquer mudança, me comunique. — O detetive gritou. — Vamos atrás deles!
— Eu vou também. — Não pedi, apenas avisei. Ele concordou com a cabeça. Olhei para Emily. — Avise a minha irmã e ao meu cunhado. Estarei com o meu celular, qualquer coisa me liguem. Como eu ligarei avisando de alguma novidade. — Disse apressada, ao ver os policiais saindo.
— Boa sorte. — Emily desejou.
Peguei o meu casaco que estava em cima do sofá e corri atrás dos policiais. O coração quase explodindo pela boca, e a ansiedade mastigando a minha pele, mas com a esperança crescendo e renovando a minha fé. Tudo daria certo... Tinha que dá...
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Autor(a): ThamyPortinon
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 615
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tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29
Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!
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flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50
Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)
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andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51
Olá!! Essa história tem uma primeira parte?
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vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24
Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!
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raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46
Amei a história de início ao fim.
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raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10
Sério o mulher fraca morreu rápido..
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raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38
Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso
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maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02
Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais
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maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16
A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho
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maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39
"Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk