Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.

POV AUTORA

— Pise no acelerador. Vamos perdê-los de vista. — Lydia ordenou, irritada pela lentidão do outro.

— Acalme-se. Quero alcançá-los como você, mas fica difícil com esses números de caminhões. — Jason retrucou. — O babaca escolheu a pior estrada.

Lydia cruzou os braços. Estava furiosa com o Adam... O ajudara desde o primeiro momento com o plano, contratara um ator dublê para o acidente, que pagara com o seu dinheiro, assim como fez com o sorveteiro. Passara vinte e quatros horas, limpando, alimentando e aturando o choro do insuportável do Pietro. E no final das contas, não recebera completamente nada em troca. Nem dinheiro e muito menos um obrigado. Ou um beijo. Ou um pouco de consideração agregado com amor...

Era difícil de admitir, mas estava apaixonada por Adam. Os últimos meses que compartilhara com ele tinha sido muito intenso, quente... Ele tinha se mostrado um homem forte. O plano para sequestrar o Pietro tinha sido perfeito, só que ela não sabia que no final de tudo, o imbecil iria pedir a Anahí em troca do Pietro. Achara que com o sequestro do Pietro, iria vendê-lo para uma família e despachá-lo para fora do País pra Anahí e Dulce amargarem a perda de um filho pra sempre.

Mas não... O patético amor falou mais alto, e ele não pode viver sem a Anahí. O odiava por isso. Por não ter a escolhido, por sempre preferir á outra, assim como á Dulce fez. Estava cansada de sempre ser trocada pela Anahí! Até mesmo o Jason que estava ao seu lado nessa aventura tinha uma paixão incubada por Anahí.

O que essa mulher tinha finalmente?

Lydia nunca foi tão feliz em sua vida ao ver o sofrimento de Anahí estampada nos jornais. O vídeo do desespero dela no parque foi regozijador, por si, ela viveria essa dor pelo resto da vida. Mas, como o Adam tinha pisado na bola, tinha que ter outro método de causar dor.

Jason também estava com o mesmo pensamento que Lydia. Queria que Anahí sofresse. O seu ego estava ferido por ter sido rejeitado pela morena, ainda estava magoado por ter recebido a facada. Fazia meses, mas a pequena cicatriz que ficara em seu dorso, não o fazia esquecer. Ele tinha um pensando que, se Anahí não fosse dele, também não seria desse Adam. Até que aturava ela com a Dulce... Mas, Anahí com outro homem que não seja ele?

Nem por cima do seu cadáver.

Pisou no acelerador, e o carro foi ganhando velocidade na rodovia de mão dupla. Arriscou algumas ultrapassadas pelos caminhões até que o carro ficou paralelo com o do Adam.

No outro carro, Adam não perceberá a aproximação, toda a sua atenção estava voltada para Anahí.

— Desmanche essa cara. — Adam ordenou. — Estamos juntos, não consegue visualizar a grandeza disso?

Anahí riu. Uma risada seca e forçada que fizeram as suas cordas vocais doerem. Não olhou para o lado, manteve seu olhar fixo para frente.

— Grandeza? Você sabe o significado dessa palavra? Por que se não souber, busque saber. — Anahí com amargura. — Você raptou o meu frente, o devolveu em trocar do meu sequestro, preferiu destruir a minha felicidade e da minha família em troca de sua própria satisfação pessoal. Isso não é grandioso, isso é covardia, isso é egoísmo.

— Você não pode me acusar! — Adam esmurrou o volante com força, deixando o carro em ziguezague. O coração de Anahí descompassou, receando um acidente. Ele a olhou zangado, sem prestar atenção na estrada. — Eu fiz tudo em nome do amor. Você não sabe como eu me sentir nesses últimos meses que fui obrigado a assistir sua felicidade longe de mim. — O rosto de Adam ficou muito vermelho. — Você teve filhos com ela. — Disse com ódio. — Filhos! Como pode?

Anahí escutou calada. O Adam era um homem particularmente burro, incapaz de amar. O seu egocentrismo o tornava cego. Ele não tinha um pingo de laço com os seus filhos, se tivesse, não teria raptado o Pietro e o usado com tanta indiferença. Um homem de verdade, um pai de verdade que honrasse o sangue que corresse nos sangues dos seus filhos, nunca iria fazer uma crueldade deste tipo. Mesmo sem saber que eram seus filhos. O sangue impedia.

Uma grande parte dela estava profundamente feliz que ele não tivesse adquirido o lanço com os seus filhos. Os seus bebês não mereciam um crápula como esse como pai. Um homem asqueroso e profundamente desiquilibrado.

— Você não sabe o que passei pra está aqui! Fui ao inferno e andei com o capeta! — Ele gritou, fazendo a Anahí estremecer. O seu pé foi diretamente no acelerador, aumentando ainda mais a velocidade do carro. — E não vou abrir mão á essa altura do campeonato por você choramingar que não se sente feliz comigo. Uma hora, vai voltara ser como antes.

— Eu nunca fui feliz com você, Adam. Nunca o amei. Foi apenas uma ilusão. — Anahí disse com sinceridade. — Eu o usei, na hora, não sabia, mas estava suprindo á falta que Dulce fazia em minha vida, me enganando que era apenas melhor amiga enquanto estava em seus braços, mas na realidade, sempre foi com ela que eu quis estar.

Adam sentiu o golpe das palavras, apertou tanto o volante que os seus dedos ficaram embranquecidos, não deixaria que isso lhe desestimulasse. Ela iria o amar novamente.

— Vai acontecer a psicologia reversa em você... Em algum momento, vai redescobrir que sempre me amou e que a Dulce foi uma peneira para tampar o seu sol. Vai se esquecer daqueles malditos bebês... — Disse com nojo. — E vai aceitar que é comigo que quer sempre estar ao lado e viver. Você vai ver. — Sorriu abertamente, causando náusea em Anahí.

Lydia olhava para o lado, e via claramente o Adam sorrindo pateticamente. Parecia irradia com a presença de Anahí. Enquanto, a Anahí parecia apática, ela não deixava de olhar para frente, como se tivesse em transe. O ódio queimou as veias dela. Ela iria arrancar aquele sorrisinho, ou mudava de nome!

— O que fazemos agora? — Jason perguntou, ainda pisando no acelerador.

— Isso. — Lydia gritou e tomou o volante, girando na direção do carro do Adam, batendo na lateral do mesmo.

O impacto fez os dois se sacudirem, e quase que o Jason perdia o controle.

— Você está louca? — Jason gritou lívido.

Lydia não respondeu por que o estrago foi feito. Adam não estava preparado para a pancada do outro carro, então, perdeu o controle da direção. O carro rodopiou na estrada, sob os gritos assustados de Anahí e do próprio Adam. Pareciam macabros na noite silenciosa.

Jason foi diminuindo a velocidade, receando que o descontrole do carro lhe atingisse. Assistiu como em um filme de ação, o carro girando pela estrada, deixando um rastro no chão e o cheiro de pneu queimado no ar. Felizmente, o carro parou centralizado entre as duas pitas. Para frustração de Lydia e até mesmo do Jason. Infelizmente, a falta de iluminação da rodovia, pegou o caminhoneiro desprevenido que não vira o carro até ser tarde demais.

O caminhão atingiu a lateral do carro que com a força do impacto fez o carro ser arrastado até começar a capotar diversas vezes. O caminhoneiro pisou no freio, assustado, parando o seu caminhão. Jason reduziu completamente a velocidade do carro e parou no acostamento com as setas ligadas.

Estrondo alto com o barulho da vidraçaria do carro se quebrando preencheu a noite. O carro parou de capotar com as rodas para cima, mas rodou lembrando um pião, o teto do carro que já estava amassado, estava praticamente sumido. Fumaça surgiu do motor quando por fim, o carro parou á dez metros de distância.

Eles estavam com os olhos arregalados, assistiram o acidente como se fosse em câmera lenta, outros motoristas pararam abruptamente na pista e ligaram as setas, o trânsito não demorou para se tornar caótico. Alguns motoristas estavam na pista com os celulares nas mãos. Uns ligavam para emergência, outros, registavam a tragédia.

— Eu acho que nem as almas se salvaram... — Lydia comentou, impressionada. Mas não pode deixar de sorrir.

Jason tinha que concordar. Também estava impressionado, suas mãos estavam presas no volante, e ele olhava na direção. Para sua surpresa, não sentiu alegria e muito menos prazer, sentiu um remorso tão profundo que sua alma foi lançada ao inferno...

Foi o causador da morte de Anahí e Adam.

O que foi que ele fizera?

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Será que morreram mesmo?

Até segunda-feira com o final da primeira temporada, bebês!

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Valéria: Não houve estrupo. Não gosto muito de abordar esse acontecimento em minha fanfic. Eu queria que pensassem que era uma doença terminal! Hahaha. Não tenho culpa, e nem da Roberta eu gostava, só me lembro dos acontecimentos com a Mia. Hahaha.

Luh: Foi triste, até eu chorei e olha que eu chorar nas cenas que escrevo, é meio difícil. Também quero a família reunida, mas tenho um péssimo pressentimento que isso não vai acontecer.

Kah: O amor de mãe é bilateral, grande e único. São capazes de tudo pelos os seus filhos, não importa que isso leve á um fim triste, o coração de mãe se conforta em saber que o seu filho está bem e em segurança. E acho muito lindo isso, essa entrega, esse sentimento tão grandioso que ninguém de quebrar. Dulce vai sofrer por demais, tadinha... Ah, K! Vem cá que quero lhe morder! Cê sabe que eu me empenho sempre pensando na opinião de vocês! Obrigada pelo reconhecimento. :3

Kakimoto: ACALMA QUE VEM MAIS BOMBA!

Lika: Infelizmente não está mais nas mãos de Dulce. Vamos ver o que o futuro reserva para as duas.

Mariposa: Oh amorzito, sabíamos que isso iria acontecer. O amor da mãe nessa terra, Deus nos releva, o amor mais profundo. Já diz uma música e eu acredito nisso. Eu acho que faria de tudo pelos meus filhos. As duas irão sofrer, isso é inevitável, de maneira distante, mas vai. Haja coração, e que o universo seja bondoso e junte novamente as almas gêmeas.