Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.
Estan ahí?
A saudade bateu no peito e resolvi adiantar a estreia da segunda temporada. E também... Por que levei em conta o feriado de Carnaval.
Que saudade de vocês, meus amores!
Quero agradecer pelos comentários, e quero dizer que levarei em conta os pedidos de vocês. Sem muito sofrimento, okay? Ao menos, na minha percepção o sofrimento não está muito.
Obrigada por não me abandonarem, e esperarem pacientemente pela minha volta... Eu, que fui a impaciente e resolvi voltar antes do tempo.
Enfim...
Vamos embarcar em mais um capítulo na vida das nossas queridas AyD.
Let’s Go!
POV ANAHÍ
— Você lembra o seu nome? — Uma voz me perguntou. Aparentemente distante o suficiente para prender a minha atenção. — Sabe o seu nome? — Insistiu. — Recorda-se o que aconteceu com você?
As perguntas eram irritantes e eu não queria respondê-las. Já tinha feito isso á bastante tempo. Precisamente á mais de vinte quatro horas. Desde que sairá da UTI para o quarto que eu era importunada por essas malditas perguntas.
Os meus olhos estavam fixos na janela de vidro do quarto. Era grande e panorâmica, infelizmente, não exibia nenhuma paisagem exótica, como o mar, ou o ponto turístico de uma cidade. A exibição era do posto de enfermagem que vivia em constante movimento por vários médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. Profissionais recém-saídos do Omo. O excesso de branco incomodava os meus olhos.
— Senhora...? — A voz voltou a me chamar, e desta vez, tocou suavemente o meu braço, me fazendo recuar um pouco.
O movimento foi péssimo. Mesmo que mínimo, incomodou um bocado o meu fêmur que reclamou, levando-me á uma dor chata. Eles me contaram que eu tinha feito uma cirurgia de fêmur, também informaram que eu precisaria de muita paciência porque a minha recuperação seria lenta, não iria poder andar por uns dias.
Como se a minha preocupação maior fosse essa...
Alguma coisa estava errada dentro de mim. Minha mente estava confusa, algumas imagens me vinham como um borrão que eu não conseguia distinguir acompanhada de muita dor de cabeça. Forçava a minha memória, mas não conseguia passar de imagens estremecidas. Essa era á parte que me deixava muito agitada, por que mesmo sem saber o que, pressentia que estava perdendo algo muito grande e importante da minha vida.
Mas o que seria?
O que seria?
O meu anelar esquerdo exibia uma sombra, como se ali repousasse por muito tempo uma aliança. Os questionamentos vinham... Era casada? Tinha filhos? Uma casa? Uma família? Tinha um amor? Era amada? Perguntas que geralmente eram silenciadas. Ninguém me dizia nada, além do meu estado clínico com reticências...
— Você está me escutando? — Voltou a insistir, apesar da voz se manter paciente, percebia um pouco de desconforto pelo o meu silêncio. — Poderia me responder, por favor?
Estou á mais de vinte quatro horas nesse hospital, e minha única visita fora àquela estranha com olhos dolorosamente conhecidos. Não recordava de sua fisionomia, e nem sabia quem era ela, mas... Os seus olhos. Os seus olhos eram tão familiares que me fizeram se sentir em casa... Fizeram-me sentir acolhida.
Ela não me respondeu quando a perguntei quem era. Só ficou parada, me olhando com os seus incríveis olhos castanho-avermelhados, como se tivesse memorizando o meu rosto e mesmo com a minha desconfiança para com ela mantinha a mesma postural gentil e amável. Garantiu-me que tudo ficaria bem, e mesmo a segurança estando presente em sua voz doce, os seus olhos estavam envolvidos em uma tristeza que fez algo dentro de mim se quebrar. Eu não entendia. Queria entender, mas não conseguia. Ela partira sem ao menos me dizer o seu nome. E desde que ela fora embora, senti-me perdida e deprimida.
Minha cabeça estava um quebra-cabeça incompleto, e muitas peças pareciam que não iriam ser encaixadas.
— Então? — A psicoterapeuta voltou a insistir. — Olhe, eu sei que é difícil para você, mas...
Antes que ela começasse o seu discurso altruísta, interrompi:
— O meu nome é Anahí. — Disse friamente com a minha cabeça virando-se para ela. — Anahí Portilla. Tenho vinte e sete anos, sou natural do México. Filha caçula de Tisha e Henrique Portilla, irmã de Paco, William e Rodrigo. Sou formada em Engenharia Ambiental. — Olhei-a firmemente. — Se recordo o que aconteceu comigo? Não. Mas pelo o que ouvi dizer, foi um acidente de mer/da que levou boa parte da minha memória e ainda de quebra, um fêmur fraturado. Satisfeita?
Ela não se abalou com a minha hostilidade, e meneou a cabeça em positivo.
— Está progredindo. Ofereceu-me mais informações do que da última vez.
— Se diz. — Dei de ombros, e voltei a olhar para janela. — Deixei-me em paz. Juro por Deus se for incomodada novamente com essas perguntas infernais, vou embora deste hospital.
Não era o suficiente. Senti-me insatisfeita. Claro que era importante eu me lembrar o que eu era, mas uma voz dentro de mim, dizia que eu era muito mais que isso.
Dra. Sky se retirou do meu quarto, e fechou á porta, dando-me a privacidade que eu tanto queria. Os meus olhos lacrimejaram, o vazio dentro do meu peito foi se aumentando drasticamente.
Eu sentia tanta falta que fazia doer. Mas do que? Meu Deus! O que era? Vasculhei novamente á minha mente, buscando alguma dica que explicasse essa minha sensação inexplicável. O que estava me faltando? O que?
Minha mente parecia um labirinto que me prendia em cada passo. Senti-me cada vez mais perdida e não tardou para minha cabeça doer, porém, não parei. Eu tinha que encontrar á causa, imagens borradas foram se formando, cada uma mais desfocada que ás outras, até que com muito esforço uma em especial foi ficando nítida... Três pares de olhos azuis...
Estremeci violentamente, meu rosto banhou-se de lágrimas e eu tentei inutilmente alcançar a campainha para o posto de enfermagem. Curvei o meu corpo para o lado, ignorando a dor e estiquei o braço. A minha mão estava poucos centímetros da campainha quando o meu corpo foi diretamente ao chão...
**
Voltem para mim, minhas leitoras e digam o que achou, conte-me suas expecativas e desconfianças... Venham...
Estou aguardando vocês, muak.
Apaguei e respostei porque estava errada uma coisinha.
Amanhã respondo á vocês!
Autor(a): ThamyPortinon
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 615
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tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29
Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!
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flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50
Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)
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andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51
Olá!! Essa história tem uma primeira parte?
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vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24
Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!
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raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46
Amei a história de início ao fim.
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raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10
Sério o mulher fraca morreu rápido..
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raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38
Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso
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maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02
Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais
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maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16
A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho
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maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39
"Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk