Fanfics Brasil - Capítulo oito. True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA.

Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.


Capítulo: Capítulo oito.

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POV. ANAHÍ.


 


— Tchau mãe. Tchau pai. — Acenei pela última vez e desliguei o Skype do meu celular.


 


Não tinha conseguido contar sobre o meu pedido de casamento. Fiquei travada. As palavras não quiseram ser pronunciadas pela minha boca. Depois do efeito da agitação, não estava achando mais a ideia tão mágica assim. Estou entrando em pânico em apenas vinte quatro horas de pedido. Como irei reagir quando tudo se torna real? Quando os preparativos começarem?


 


Olhei para o anel em meu dedo. Não deveria ter aceitado. Estava muito prematuro o nosso relacionamento para se pensado em casamento. Não quero ficar histérica, mas era exatamente o que eu estava. Precisava acalmar os meus anseios antes que surtasse. O meu pânico tinha sido tão forte que tinha retirado o anel quando fui trabalhar porque também não consegui anunciar para os meus colegas de trabalho que iria me casar!


 


Talvez, a ideia tinha se tornado loucura quando sair para trabalhar e o Adam ficara na cama. Voltei, e o mesmo continuava dormindo. Quem é que dorme quase dezesseis horas por dia? Sou esforçada, sempre lutei para ter o meu trabalho e ingressar ao Greenpeace, gostava de pessoas que tinham a mesma garra que eu. O fato do Adam não trabalhar integramente e se dedicar apenas a música não tinha me incomodado até a Dulce comentar.


 


Mulher de gigolô? Era essa fama que eu queria ter?


 


Fazia quinze dias que o Adam estava instalado em meu apartamento. Ele morava numa casa com uns amigos, mas parece que não tinha pagado a sua parte e foi expulso até que pagasse o devido. Mas ele não parecia nem um pouco interessado em agir. Estava comendo da minha comida, usando da minha luz, da minha água, dormindo na minha cama sem pagar absolutamente nada por isso. Ele tinha se acomodado.


 


Sinceramente, nessas condições, eu não queria ser a Sra. Levine.


 


Levantei-me do sofá e fui até o quarto, parei no batente da porta. Era quase sete horas da noite e ele continuava dormindo. O Adam é bonito, um homem de encher os olhos e muito bom de cama. A beleza e o sexo são para compensar as outras coisas que faltavam.


 


Eu ainda estava apaixonada por ele, é claro. Só que estava com um olhar crítico, um que não tinha antes. Digamos que estava com uma fenda nos olhos e ontem, Dulce fez questão de arrancá-la com o seu jeito sincero de ser.


 


Dulce é realmente apaixonante.


 


O meu celular vibrou, olhei na tela e sorrir ao ver quem era. Fui para cozinha para falar melhor sem acordar o meu noivo.


 


— Blanca. Que surpresa agradável. — Disse assim que atendi.


 


Doce Anahí. Como você está minha querida? — Blanca disse com sua voz doce. — Esqueceu-se de mim?


 


— Estou bem. Oh, claro que não. — Assegurei sorrindo. — Não posso esquecer nunca de você. Como está?


 


Ótima. Um pouco sozinha nessa casa tão grande. — Suspirou e eu fiquei séria.


 


— Deve está sendo difícil para você. — Disse me referindo à morte de Fernando. — Mas lembre-se de que não está sozinha. Posso estar distante, mas o que precisar, não titubeei em largar tudo e ir até você.


 


Obrigada minha querida. Mas sei que a sua vida é muito corrida para se preocupar comigo. — Falou. — Mas eu gostaria de vê-la, estou com saudade e a última vez que nos virmos não foi em um bom momento. — Assenti. — Por que não vem almoçar em minha casa domingo?


 


Domingo era o dia em que o Adam cantaria em uma churrascaria. Ele queria a minha presença porque por incrível que pareça, sempre estive ocupada demais para vê-lo se apresentando. Eu não podia negar um pedido da Blanca. Bom. O Adam iria ter que entender.


 


— Claro. Com muito prazer. Domingo estarei em sua casa.


 


Oh, fico tão feliz. A Dulce também vem. Talvez, vocês possam vir juntas.


 


— Podemos sim. Verei isso com ela depois.


 


Um beijo, minha querida. Até domingo. — Desligou.


 


Coloquei o celular em cima da mesa. Depois mandaria uma mensagem para a Dulce e pediria uma carona.


 


— O que é que tem domingo? — A voz grossa atrás de mim, me assustou.


 


— Jesus! — Exclamei com o coração na boca. Virei-me para Adam. Ele estava em pé, com a cara inchada de sono, o abdômen exposto, usava apenas uma cueca box preta. — Quer me matar do coração?


 


— Não. — Respondeu sério. — Quero que me diga o que tem domingo.


 


— Um almoço na casa da mãe de Dulce.


 


— Esqueceu-se da minha apresentação? — Adam franziu o cenho.


 


— Não. Mas eu não podia dizer não á Blanca. — Aproximei-me, coloquei as mãos no peitoral quente dele. Olhando-o. — Faz três meses que ela perdeu o marido, seria até maldade dizer que não.


 


Adam segurou em meus pulsos e tirou as minhas mãos do seu corpo.


 


— Sempre tem uma desculpa para me deixar pela Dulce ou a família dela. — Disse contrariado. — Ontem passou o dia todo com ela, chegou tarde da noite. Domingo vai perder a minha apresentação em troca de um almoço idiota na casa da mãe dela. Isso é um saco, Anahí! — Soltou as minhas mãos.


 


Respirei fundo.


 


— Desde que se relacionou comigo, você sabia muito bem sobre as minhas terças. Fui clara e objetiva em relação á isso e você disse que não se importava. O almoço não é idiota, mais um pouco de respeito, por favor? Blanca é uma mulher adorável que sempre foi um doce comigo, não iria renegar o convite para lhe ver cantar quando posso fazer isso sempre!


 


— A questão é que você não faz isso sempre. — Adam gritou, me assustando. — Estamos juntos á cinco meses e você nunca me viu cantar. Nem sabe o meu repertório, duvido muito que saiba também dos locais que me apresento. Agora se for relacionado à Dulce, não duvido em nada se me disser que sabe como será a nova coleção de joias!


 


— Não sei por que Dulce é bem rígida em relação a isso. — Dei de ombros.


 


— Você está de brincadeira? — Perguntou irritado.


 


— Não. Você fez uma suposição e eu disse a verdade. — Passei por ele e fui para a sala. Ele veio atrás. Abrir a minha bolsa que estava no sofá e retirei um panfleto. Virei-me e o entreguei. — Aqui para você.


 


— O que isso? — Perguntou o panfleto e leu.


 


— Oportunidade de trabalhar na Lennar. — Respondi. — O cargo é de assistente.


 


Adam me olhou, incrédulo. Os olhos esverdeados estavam irados.


 


— O que faz acreditar que eu trabalharei como assistente?


 


— Emprego fixo com um bom salário garantido no final do mês. — Sentei-me no braço do sofá. — Além do mais terá uma excelente chefe, no caso, eu.


 


Ele ameaçou o panfleto, encarando-me, estava mais irritado do que antes.


 


— Eu não serei seu assistente. Não vou ser subordinado á você. É ofensivo você pensar nisso. — Disse furioso. — Eu já tenho profissão, sou cantor.


 


— Uma profissão que até agora não está rendendo nada. — Revirei os olhos. — Escute. Não me incomoda o seu sonho de querer ser cantor, sua voz é boa. Muito boa, sei que terá futuro. Mas enquanto isso não acontece e você não está fazendo nada, por que ao invés de ficar dormindo o dia todinho não vai trabalhar pra ter uma renda que não seja migalhas? — O olhei.


 


— Eu não acredito nisso que estou escutando. — Adam balançou a cabeça em negativa. — Até ontem, você não se importava com a minha forma de viver e muito menos de agir. Agora vem com esse papo? — Ele se aproximou e me encarou de perto. — Isso tem dedo de Dulce, não é? Provavelmente sim, ela adora encher a sua cabeça de besteiras.


 


Cruzei os meus braços á cima dos meus seios. Sustentei o olhar.


 


— Para a sua informação, eu tenho capacidade para pensar, não preciso da Dulce me dizendo as coisas. Estou vindo com esse papo agora porque você me pediu em casamento e deixa-me te informar, meu querido: Quem casa, quer casa. — Disse com raiva. Ele tinha conseguido me irritar. — Sim, eu tenho um apartamento. Mas é MEU. Você está em meu apartamento á quinze dias, o que seria apenas uma noite. Não faz absolutamente nada além de comer, dormir, beber cerveja, assistir televisão, fumar maconha e sair uma vez ou outra na noite para cantar. Eu não irei me casar com um homem que fica como um parasita em minha cama ou em meu sofá. — Estralei os dedos. — Mova-se.


 


O olhar do Adam ficou magoado. Eu não podia fazer nada, era a verdade. Algumas verdades não gostavam de ser ouvidas, mesmo sendo precisas.


 


— Se minha companhia em seu apartamento lhe incomoda tanto porque não me disse antes? — Perguntou me recriminando. — Talvez, se eu tivesse o dinheiro e fosse multimilionário como a Dulce. Ou se eu fosse a Dulce, você se casaria comigo.


 


Arregalei os olhos com a audácia do Adam.


 


— Você é um estúpido! — Levantei-me e o empurrei. — Tudo tem que colocar a Dulce no meio. Pare de ser criança. A conversa é entre mim e você. São os nossos problemas e nada tem relacionado com ela para sempre colocá-la. — Coloquei o dedo em riste. Mas respirei fundo e abaixei o dedo. — Sabe de uma coisa? Você não entende. Não vale a pena brigar.


 


Passei por ele e fui para o meu quarto. Bati a porta e me joguei na minha cama, enfezada. Minhas brigas com Adam sempre foram bobas, nunca era assuntos sérios. Mas em todas o nome de Dulce tinha que surgir. O que era totalmente engraçado se não fosse tão irritante. Não tinha a maturidade para assumir os seus erros e precisava desviar o foco para outra pessoa pra se livrar.


 


Aos poucos fui me acalmando. Meia-hora depois a porta do quarto se abriu, lancei um olhar de advertência para o Adam que ergueu as mãos em paz.


 


— Não quero brigar. — Ele disse. — Você sabe que eu tenho fissura por música e quero muito ganhar dinheiro através dela, mas irei pensar sobre um emprego fixo. Não irei aceitar o seu porque ficaria desconfortável com você sendo a minha patroa, embora que eu adoro uma mulher por cima. — Terminou de falar e me atacou. Deitou em cima de mim e depois nos virou, me deixando por cima. — Assim está bom.


 


Eu rir. Acho que sou a pessoa mais fácil em fazer as pazes. Não era exatamente o que eu queria, mas já era um começo. Ele pensaria sobre, melhor do que nada. Esparramei as minhas mãos no peitoral do Adam e o beijei. Daqui pra frente, seria o sexo de reconciliação...


 


**


 


 


Nesses dois capítulos enormes virmos duas coisas:


O pai de Dulce não brinca em serviço e Adam é um estorvo.


 


**


 


Siempreportinon. Eu sou apaixonada pela música “De mí”. Sempre viajo demais quando a escuta. Me emociona! Pode acreditar, ô! To dando a minha palavra. Hahaha. Continuando... Não posso deixar minha leitora sofrer abstinência. Hahaha.


 


Kakimoto. É aquele ditado: Quem é vivo sempre aparece. Olá diferontona, como vai você? Eu preciso saber de sua vida. (Mentira, não preciso, vive me enchendo no wpp e Snapchat). HAUAHAAU.CONTINUEI. Ily too.


 


Valéria_Traumadinha. Concordo com você, o ruim de acompanhar fic é que o casal demora mesmo para ficar junto. Apresento-lhe o Adam. Um carinha preguiçoso e sem noção. Ah, Camila... Temos isso em comum, Camila é o nome da maior decepção amoroso da minha vida. Mas a banda é ótima, vale a pena dá uma conferida.


 


Any_reis. O celular sempre fazendo isso. Quando eu leio e vou comentar pelo celular sempre me acontece isso. Oh, processinho chato. O problema é o site que desloga a gente depois de um tempo, acho meio tipo pombo isso. Mas paciência! Olha aí o Adam. Hahaha. Ele é cheio de graça. KKKKKKKKKK. AI QUE LINDA! Pronto! Continuei pra você não ter um ataque, não quero ninguém morrendo por minha causa!


 


Mariposa. Você sabe que sempre faço umas dessas, já até se acostumou com o meu jeito que eu sei! O primeiro beijo vai demorar um pouco, mas calma que o apressado come cru! Hahaha. As duas se ligaram né, mas em nome da amizade, prefeririam se fazer de sonsas pra não destruir aquilo que construíram e é tão lindo. Tolinhas. Depois cedem. Ah, quem sabe? O Brasil está aí sendo oferecido. Hahaha.


 


Luh_perronita. Muito amorzinho, né? Dá vontade de morder as duas. Pois é, infelizmente, tudo que é bom acaba. Acredito que sua empatia por Adam deve ter aumentado depois desse capítulo?  


 



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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 615



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  • tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29

    Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!

  • flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50

    Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)

  • andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51

    Olá!! Essa história tem uma primeira parte?

  • vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24

    Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!

  • raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46

    Amei a história de início ao fim.

  • raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10

    Sério o mulher fraca morreu rápido..

  • raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38

    Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02

    Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16

    A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho

  • maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39

    "Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk


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