Fanfics Brasil - Amnésia — Capítulo quatro. True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA.

Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.


Capítulo: Amnésia — Capítulo quatro.

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POV DULCE


 


 


Está doendo. Uma dor queimante. É como se tivesse derramando uma quantidade de lava vulcânica em minha pele. Ou até mesmo um ácido que ia corroendo a minha pele, rasgando os meus músculos e derretendo o meu coração num processo lento e destruidor.


 


Estou tremendo. Dos pés á cabeça. Os meus olhos ardiam como se uma boa quantidade de pimenta do reino tivesse sido esfregada neles. As lágrimas queriam surgir, queriam deslizar dos meus olhos e terminar em alguma parte irrelevante, mas que marcaria a minha pele no processo e me faria lembrar e relembrar como vozes ecoando que á mulher da minha vida não se lembrava mais de mim... Eu estava em pé, apenas por está. Por fora, a minha casca parecia impermeável, confiante e esperançosa. Mas por dentro, a minha alma está em algum canto perdido de uma sala vazia em posição fetal, solitária, desesperada e derramando lágrimas de sangue.


 


Preciso ser forte e continuar... Por que eu sei que um dia, ela vai se lembrar... Vai se lembrar que pertencemos ao mesmo paraíso. Esse pesadelo iria acabar. Eu sei que iria. Ela iria. Ela tinha que se lembrar, porque o amor que sinto dentro do meu peito vai durar pelo resto da minha vida e minha eternidade.


 


Á conversa me desgastou. Muito, mas eu ainda me mantinha em pé. E por quê? Porque eu amo essa mulher! Algo dentro de mim, dizia que a conversa que tivemos á tocou em alguma parte do seu ser, os seus olhos me confirmavam isso. Anahí conseguia transmitir tudo que sentia pelos olhos... Sei que ela está confusa, mas sei que bem no fundo de sua memória esquecida existe a Anahí que me amou e ela irá ganhar força... Meu coração clamava por isso.


 


E mesmo que não ganhasse força. Eu ainda estarei aqui, e vou continuar. Incansavelmente. Minha vontade era de abraça-la e beija-la até que o ar se rompesse, era de sentir novamente a sua pele... E sentir o formigamento gostoso. Céus, eu me contentaria até com um simples beijo na bochecha, mas sei se eu fizesse isso agora, Anahí recuaria. Ela estava assustada demais com toda a informação para poder processar um contato físico, mesmo que seja o mais bobo possível.


 


Quando Emily entrou com os trigêmeos, eu vi... Os olhos de Anahí brilharam, lembrando um céu claro e sem nuvens. O meu coração se apertou, levei a mão á boca para controlar a minha vontade de soluçar. O seu lindo rosto se transformou em um misto de encanto, alegria, adoração... Ela chorou. Um choro de felicidade ao tê-los em seus braços. Como ela estava meio deitada, meio sentada, organizamos os três em seus braços. Lily e Pietro nos braços, e Nina deitada sobre o seu peito. Anahí beijou muito as cabecinhas deles, e murmurou palavras de amor... Lembrando-me a velha Anahí que amava os filhos com louvor. Foi um momento lindo que não pude controlar e as lágrimas transbordarem dos meus olhos. Recebi um olhar compreensível de Emily, ela também estava emocionada.


 


Os trigêmeos reconhecerem o cheiro da Anahí de imediato. E choramingaram manhosos, carentes de afeto e atenção que foi bem recepcionada pela Anahí que entre sorriso e choro, os mimava. Ficaram assim até que Nina decidiu que queria mamar... Consequentemente, os outros dois também.


 


Anahí supriu a necessidade dos três... Parece que ela sabia que Nina era escandalosa e não aguentava esperar, porque ela e o Pietro foram os primeiros, depois a Lily. Fiquei em silêncio, apenas observando e registrando cada movimento dela. A sua amnésia não afetou a sua concepção de mãe, continuava simplesmente a mesma. Paciente e amável.


 


— Como ela está? — Emily murmurou próxima á mim.


 


Suspirei longamente.


 


— Psicologicamente, aparenta está bem. Mentalmente, perdida, mas lembrou-se dos filhos, isso é um avanço bom. Deixou á todos, os médicos e a mim otimistas. Fisicamente... Ainda ficará uns dias na cama por conta da cirurgia, infelizmente, caiu da cama, eu a encontrei no chão em pânico. A queda fez com que alguns pontos se quebrassem. — Falei me recordando do evento e balancei a cabeça em negativo. — Eles vão manter assim, deixaram que feche de dentro para fora, o que requer mais um pouco de cuidado. Eles redobraram a atenção para com a Anahí, o que é excelente, não ficarei tão preocupada quando me ausentar.


 


Uma hora, eu terei que voltar para a Corporation. O Jason estava lá, mas tinha informado que ficaria em aviso prévio e que venderia as ações. Claro que eu me certifiquei de comprá-las. Ele parecia diferente, meio acuado, meio introspectivo, não olhava mais a ninguém nos olhos e o seu semblante parecia está sempre atormentado. Não sei o que aconteceu com ele, mas parecia está passando por algum problema. Sempre o quis fora da empresa, mas era um mau momento. Terei que me preocupar com um novo vice-presidente. Mais uma preocupação em minha lista.


 


— Vai ficar tudo bem. — Emily disse, olhando para Anahí. — Um amigo de minha família também sofreu amnésia, demorou, mas aos poucos e com algumas estimulações foi se recordando. Acredito que seja o mesmo que a Anahí.


 


— Eu também... — Murmurei.


 


Quis acreditar que isso realmente iria acontecer. Os trigêmeos ainda ficaram mais um pouco, mas depois que dormiram, decidi que era hora de ir embora. Anahí ficou entristecida porque não queria se separar dos meninos, mas prometi que todos os dias, enquanto, ela estivesse no hospital, eles viriam. Isso há conformou um pouco, não totalmente. Ela queria ir embora com eles, mas ainda era impossível. Depois de muitos cheirinhos carinhosos e palavras amorosas, Emily partiu com os trigêmeos. Eu fiquei.


 


— Eu achei que você iria embora... — Anahí disse e ao ver o meu olhar, apressou-se em corrigir. — Não estou lhe expulsando, só achei que ia com os meus... Os nossos filhos.


 


— Não. — Sentei-me no sofá. — Passarei á noite aqui. Serei a sua acompanhante, bem, se você quiser.


 


Anahí hesitou em responder, o seu rosto estava impassível, não tinha como descobrir o que estava pensando. Eu fiquei apreensiva com medo de ser dispensada.


 


— E os meninos ficaram sozinhos com a babá? — Questionei-me com o cenho franzido.


 


— Claro que não. Minha irmã está lá. E... — Olhei o horário no meu celular. — Provavelmente, mamãe já deve ter chegado a Barcelona, vai ajudar á cuidar deles.


 


— Se for assim e se você realmente prefere... — Ela mordeu o lábio inferior, e depois sorriu. — Então, vou aceitar sim, a sua companhia.


 


Sorrir para ela. O meu coração aliviado por ela não tentar me afastar de si. Ficamos nos encarando por uns segundos, até que por algum motivo, Anahí corou e abaixou os olhos. O meu sorriso alargou-se mais... Não era imune á mim. Não mesmo...


 


(...)


 


Dois dias se passaram. Dias que foram agitados. As visitas se tornaram constante dos nossos amigos e da minha família. E para a nossa surpresa, Anahí se lembrou de alguns. Também se lembrou de mamãe e Oliver. Claudia não foi lembrada para o seu horror, mas a Anahí simpatizou muito com o jeito da minha irmã e mesmo não sendo lembrada, foi bem notável que se tornou querida.


 


Durante á manhã e á noite. Anahí sempre falava com a sua família pelo Skype. Como não tinha se esquecido deles, era bem natural. Como não podiam estar presentes, faziam questão das ligações.


 


A minha rotina mudou um pouco. Sempre passava á noite no hospital, e ficava até a hora que Emily trazer os trigêmeos que geralmente era perto da hora do almoço. Depois voltava pra o apartamento com eles que estavam agitados com a mudança. Sempre tinha eu e Anahí por perto, e não estávamos mais assim. Eles sentiam, e exigiam atenção. De tardezinha, voltava para o hospital.


 


Sempre era recebida com um sorriso caloroso por Anahí, fazia o meu coração se derreter, sentia que cada vez estava ganhando o meu espaço dentro do coração dela. Ela adorava a minha presença e era nítido. Os seus olhos brilhavam de alegria. Sempre tinha vontade de beijá-la, mas me controlava o máximo para não fazê-lo.


 


Era difícil... Muito difícil.


 


Em falar em muito difícil, o gênio de Anahí estava aflorado mais do que nunca. De repente, tornou-se uma paciente rebelde e respondona. O seu humor só melhorava com a minha presença, segundo os relatos das enfermeiras. Tive uma breve conversa com o neurologista que afirmou que os exames cerebrais de Anahí continuavam excelentes. A psicoterapeuta descartou qualquer mudança de personalidade. Psicologicamente, Anahí continuava excelente, apesar da amnésia. Parecia ser coisa mais hormonal. Então, recordei-me que na gravidez dos trigêmeos, o humor de Anahí era uma loucura e sempre variava muito.


 


Á gravidez! Eu não tinha a contado sobre... E quando o fiz, Anahí arregalou os olhos e ficou uns minutos assim, em choque. Fiquei parada em sua frente, a olhando com expectativa e um pouco de receio. Achei que ela surtaria.


 


— Sabe... Esqueci-me de muitas coisas em minha vida. Mas não me esqueci da dor do parto. Também, com aquela dor infeliz é difícil que se apague da memória. — Disse depois de um tempo. — Sabendo dessa dor, por que eu fiz uma inseminação artificial para ter mais filhos num pequeno intervalo de tempo? — Olhou-me com a sobrancelha arqueada.


 


— Bom. Segundo á Claudia, você queria me fazer uma surpresa. Claro que minha irmã não sabe o verdadeiro motivo. Eu suponho que você fez porque quis suprir a minha perda. — Suspirei e sentei-me na ponta do leito. — Eu sempre quis uma família grande, e comentei com você sobre isso, até tinha pretensão de engravidar, não agora, mas para frente. Então, descobrimos a minha infertilidade... Dias depois, você fez a inseminação.


 


— Ah... — Anahí estava surpresa. — Eu... Nossa! — Ela abaixou a cabeça e suas mãos foram para o ventre. — Foi um ato de amor...


 


— Sim... — Concordei baixinho e me atrevi á colocar a minha mão sobre as dela. Ela ergueu a cabeça e me encarou. — E eu o amo, na mesma intensidade que amo os nossos trigêmeos. — Minha voz soou um pouco embargada, mas não pude deixar de me sentir emocionada.


 


Anahí puxou uma de suas mãos e colocou em cima da minha. Deixando a minha mão entre as suas, ainda posicionada em seu ventre e sorriu lindamente. O choque se transformou em felicidade.


 


— Eu também o amo... — Suspirou, e uma lágrima solitária caiu do seu olho.


 


Inclinei-me e limpei a sua lágrima. No ato, os nossos rostos ficaram bem próximos. Os nossos olhos se encontraram e o meu coração descompassou. Ficamos uns segundos assim, até que como imã nos aproximamos mais. Nossas respirações se cruzaram, sentir o seu hálito doce em minha pele me fez entreabrir os lábios... Iria beijá-la e todo o meu corpo parecia formigar numa ansiedade eletrizante.


 


Anahí cerrou os olhos, era uma autorização para que eu fizesse. Os meus lábios quase se encostaram aos seus, quando uma batida na porta nos fez se separar. Anahí abriu os olhos e seu rosto ficou todo corado, completamente sem graça. A frustração tomou conta de mim. Queria esmurrar o intruso ou a intrusa.


 


A porta se abriu.


 


— Boa noite, sou Alison Dilaurentis, a enfermeira da noite.


 


Como se tivesse saído do inferno, lá estava ela... Mais loira do que eu me lembrava e com uma postural que parecia ser a rainha do mundo e não uma enfermeira. Usava um vestido branco de saia rodada com o jaleco por cima, e saltos altos também brancos. Ela deu um passo á frente, e os seus lábios se curvaram em um sorriso maldoso ao me ver.


 


O meu sangue ferveu. Ergui-me do leito rapidamente pronta para expulsá-la do quarto. Pouco me importasse que ela fosse à enfermeira da noite, mas não iria ficar junto da minha esposa, quando...


 


— Alison! — Anahí exclamou com a voz alegre. — Quanto tempo!


 


Quase cair para trás!


 


**


 


 


Queen A is back!


E já vem chegando causando...


 


**


 


Garotaloka: Demais até, e essa de Anahí se lembrar de Alison foi de matar! Ufa, ainda bem que não terá final trágico porque fanfic com final trágico me traumatizada! Hahaha.


 


Luh_perronita: É, tadinha... Muito pena dela. Acho que no lugar dela eu ficaria muito arrasada. Não se esqueça não, porque Lydia ainda vai aprontar um pouquinho. Não, não diria que será um demônio, não será... Até que a pessoa que entrará no lugar dele é bem de boa. É muito segredo em PLL. Deus que me livre. Quero ver o que falta agora... Assim, no início, eu curtia Jaria. Muito, quando Aria ainda estava naquele impasse com Ezra, mas depois percebi que Ezria é vida, e apesar dos erros, e de muita mer/da rolando, eu queria demais que os dois ficassem juntos. Marlene é uma doida, não dá pra saber o que aguarda daquela mulher.


 


Kakimoto: Por que será né? Hahaha. Sim, muito pesado. Mas é que Anahí não se lembra, Dulce é uma desconhecida, não dá pra amar uma desconhecida. Até que dá, os amores platônicos, mas no caso de Anahí, é muito complicado.


 


Furacão Maite: Eu não sei se eu desconfiaria, não sei mesmo. Hahaha. Acho que eu ficaria sem saber o que pensar. Sim, lembrou-se até da Alison que viu apenas uma vez na vida, isso que é sacanagem! Eu pensei que aquela parte em CTA que deixaria as leitoras mais conformadas. Hahaha.


 


**



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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 615



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  • tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29

    Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!

  • flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50

    Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)

  • andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51

    Olá!! Essa história tem uma primeira parte?

  • vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24

    Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!

  • raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46

    Amei a história de início ao fim.

  • raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10

    Sério o mulher fraca morreu rápido..

  • raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38

    Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02

    Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16

    A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho

  • maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39

    "Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk


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