Fanfics Brasil - Amnésia — Capítulo cinco. True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA.

Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.


Capítulo: Amnésia — Capítulo cinco.

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POV ANAHÍ


 


Mais um rosto conhecido. Sentia-me tão feliz por isso! Á cada reconhecimento, parecia que a minha vida estava voltando para os eixos. As imagens continuavam vindo em minha cabeça, mas infelizmente, ainda não tinha me recordado de algumas pessoas. Confesso que á minha vontade era lembrar o meu casamento, de me lembrar dela, de Dulce. Da vida que tínhamos antes de tudo acontecer. Tinha forçado bastante a minha mente, mas não tinha conseguido nada. Isso me deixava frustrada e também entristecida... Por que eu sei que ela se mantinha esperançosa e mesmo que não me dissesse, sentia a sua expectativa quando informava que tinha me lembrado de algo, e consequentemente, sentia a sua frustração por não ser nada relacionado á ela.


 


Dulce parecia ser um fantasma em minha memória. Como eu tinha me recordado de Blanca, e do Oliver, mas não tinha me recordado da minha própria mulher? Eu não sabia como, nem me lembrava de muitos detalhes das pessoas, mas... Só sabia que conhecia. Geralmente, tinha lembranças individuais com a pessoa. Era estranho, mas era a forma que a minha memória estava agindo.


 


Ás vezes sonhava... Sempre me vinha muitíssimo feliz na praia, ao lado de uma pessoa completamente desfocada. Mas eu sempre sorrindo, e extremamente apaixonada. Não sabia quem era, mas que me causava muito bem e enchia o meu coração de amor... Eu sempre imaginava que deveria ser á Dulce, mas tinha receio de contar sobre o sonho. E se não fosse ela? Não queria magoar mais ainda os seus sentimentos. Até porque o que me lembro, tive alguns namorados.


 


Porém, uma parte de mim queria muito que fosse á Dulce. Não sei... Ela tinha se tornado muito especial para mim. Gosto da sua presença, me transmiti paz e também segurança, mesmo não a reconhecendo. Gosto de conversar com ela e bom... Sinto uma coisa diferente no peito quando a vejo... Quando ela vem ficar comigo, parece que a minha alma se enche de alegria. O seu sorriso me desconcerta, admito... Ela me desconcerta. Mesmo sendo casada com ela, isso tudo é novo para mim e me deixa sem graça porque não sei como lidar... Ainda estou confusa.


 


Os dias no hospital estavam sendo difícil para mim. Está sempre no leito também estava me dando nos nervos e a presença de Dulce estava sendo um bálsamo para os meus anseios. Ela me faz bem. E é tão perfeitinha... A forma que vem cuidando de mim... Conversei com á Claudia, minha cunhada informou que Dulce é presidente de uma Corporation. Um cargo muito importante e requisitado. Mas mesmo assim, ela passava uma boa parte do tempo comigo. Isso eu nunca iria esquecer.


 


Nesses dois dias, estava descobrindo que é uma mulher incrível com uma grande personalidade. E não merece ficar sofrendo por conta do meu esquecimento... Dulce não merece isso. E saber disso, me fazia sofrer porque eu era incapaz de lhe oferecer felicidade com essa amnésia imbecil.


 


Eu só queria lembrar... Por que era tão difícil?


 


Apesar da alegria em reconhecer a Alison. O meu corpo estava tremendo, minhas emoções estavam agitadas e não era por causa do reconhecimento. Era por descobrir que estou grávida novamente, e por quase ter beijado á Dulce... Minhas bochechas queimam ao imaginar o que tinha acontecido se tivéssemos nos beijado... Lambi os lábios de repente, secos.


 


— Você a reconhece? — Dulce perguntou-me, se virando para mim, sua voz soou gélida e os seus olhos estavam decepcionados.


 


A alegria genuína que eu senti em reconhecer a Alison murchou dentro de mim perante o olhar de Dulce. Senti o meu peito apertar, e eu não estava mais feliz, estava receosa. Encolhi-me um pouco.


 


— Sim... — Respondi. Não dava para omitir mais. — Lembro-me dela em um restaurante em Fuerteventura.


 


Dulce parecia não acreditar em minha resposta. Sua expressão mudou completamente, tornou-se tensa, contraída, como se tivesse com dor. Os seus olhos perderam os brilhos. Os meus olhos queimaram, pisquei diversas vezes.


 


— Exatamente. — Alison sorriu abertamente. Falando pela primeira vez, e entrando mais no quarto. — Então, você é a bela paciente desmemoriada... Pelo jeito, nem tanto assim. Já que se lembrou de mim. — Brincou e deu uma piscadinha.


 


Dei um sorriso meio acanhado, meio sem saber o que fazer. Dulce voltou a olhar para Alison e parecia que os seus olhos faiscaram de uma raiva muito grande. O clima tenso surgiu no ar. Elas pareciam que não se davam bem. Bom, Dulce parecia que detestava a Alison. Enquanto, a Alison estava bem á vontade, ignorando as fulminações de Dulce.


 


— Dê meia-volta e saia desse quarto. — Dulce bradou ao vê-la se aproximar mais de mim. — Afaste-se de minha esposa!


 


Assustei-me com a posse e agressividade que soou na voz de Dulce. Ela sempre se mostrou muito gentil e educada com todos. Esse seu lado, definitivamente, não fui apresentada.


 


Pacientemente, Alison colocou a prancheta e a cuba rim que segurava em cima da mesinha sem se abalar com o tom de voz de Dulce.


 


— Você não me escutou? — Dulce perguntou com rispidez.


 


Alison a olhou com uma calma que irritou mais ainda a Dulce.


 


— Escutei. Mas como informei ao entrar, sou a enfermeira da noite e tenho responsabilidades com a minha paciente que no caso é a Anahí Portilla...


 


— Espinosa. — Dulce rangeu os dentes, o seu rosto estava ficando cada vez mais vermelho e receei que ela fosse passar mal.


 


Alison continuou como se não tivesse a escutado:


 


—...  Que precisa cumprir o horário do antibiótico para não influenciar no tratamento. Se a minha paciente não está incomodada com a minha presença, não é a acompanhante que vai me fazer declinar das minhas funções. Agora se me der licença.


 


Alison se aproximou mais de mim, mas foi interceptada pela mão de Dulce em seu braço que segurava com força. Vi os dedos de Dulce afundar na carne de Alison, isso deixaria marcas.


 


— Lembra-se o que aconteceu no restaurante? Da surra que levou? — A voz de Dulce era mortal. As duas se encararam com raiva. — Que levar outra? Por que eu faço isso com muito prazer. Irei amassar essa cuba rim na sua cara, vou adorar quebrá-la novamente.


 


— Dulce! — Gritei horrorizada.


 


— Não se intrometa, Anahí. — Dulce respondeu sem ao menos me olhar.


 


Não sei se foi o tom, ou se foi o fora. Mas isso me deixou muito chateada. Cruzei os braços fortemente e fechei a minha cara.


 


— Irei me intrometer, sim! Solte a Alison, agora e pare de agir como uma selvagem. — Disse com raiva. — Deixe a Alison trabalhar e pare de atrapalhar!


 


Dulce soltou imediatamente o braço de Alison e me olhou, magoada. Senti-me muito mal. Um golpe no estomago que me deixou enjoada e levemente tonta.


 


— Você acha que eu atrapalho Anahí? — Dulce perguntou sem esconder a decepção na voz.


 


— Não! Mas... Por favor. — Pedi. — Estamos em um hospital, não é lugar pra briga. Não sei o que aconteceu entre você e Alison, mas vamos ser coerentes? Ela está aqui para me atender, e eu preciso da medicação, não vamos fazer disso uma guerra.


 


— Concordo plenamente com a Anahí. — Alison se pronunciou espaçosa.


 


— Se é isso que quer... — Dulce soltou. — Seja atendia pela Alison. — Ela pisou firme até a sua bolsa e a pegou, depois me lançou um olhar triste. — Pelo menos, dela você se lembra. — E saiu do quarto.


 


— Dulce! — Chamei inclinando o meu tronco. Mas ela não voltou.


 


No impulso, coloquei os meus pés para fora da cama e iria ficar em pé. Iria atrás de Dulce, o meu coração se partiu em vários pedaços com a forma que ela saiu. Droga! Eu não queria magoá-la. Eu não queria que ela fosse embora. Senti-me vazia no primeiro segundo que se retirou do quarto. Antes que eu ficasse em pé, Alison me proibiu.


 


— O que pensa que está fazendo? — Alison perguntou, já subindo as minhas pernas. O movimento me causou um pouco de desconforto na cirurgia. — Não pode colocar a perna operada no chão, esqueceu que está com três parafusos no colo do fêmur?


 


— Eu tenho que ir atrás dela. Falar com ela... — Disse com os olhos marejados. A partida de Dulce me causou um grande efeito negativo em mim.


 


— Ela volta. — Alison garantiu e pegou o meu antibiótico. — Ficou chateada porque quer mandar em você, e desta vez, você não acatou a ordem dela. — Trocou o frasco do soro pelo do antibiótico e regulou o gotejamento no equipo.


 


— Desta vez? — Perguntei confusa. — O que aconteceu entre você e ela?


 


— Ah... Uma briga muito feia no restaurante por causa de você. — Alison deu um meio sorriso.


 


— No restaurante que nos conhecemos? — Perguntei, tentando me lembrar mais daquele dia.


 


— Exatamente.


 


— Eu me lembro de você se apresentando e depois... — Comecei a falar, mas me calei porque minha mente ficou em branco. — Não consigo me lembrar de mais nada.


 


— Apresentei-me á você e pedi o número do seu celular porque minhas amigas fizeram uma aposta que eu pegaria o telefone da mulher mais bonita do restaurante. — Ela riu ao me ver corar. — Você passou, mas antes informou que era casada. Em agradecimento, mandei uma dose de bebida e quando dei por mim, á Dulce veio como uma louca me batendo e gritando. — Balançou a cabeça em negativo. — Foi horrível. A proporção foi tão grande que paramos no camburão da polícia.


 


Arregalei os meus olhos ao ouvi-la. Nunca imaginei que a Dulce fosse violenta. Não fazia parte de sua personalidade. Mas bem, o que eu conhecia dela? Será que ela tinha uma parte obscura que ninguém me contou? Era tão contraditório. Lembro-me dos três dias atrás comparado com esse evento de agora, contradizia com tudo que eu achava.


 


Não... Ela não deve ser violenta. Não faz parte de sua índole. Algo dentro de mim me dizia isso.


 


— Como está se sentindo? — Alison me perguntou.


 


— Bem... Eu acho.


 


— Está sentindo algum desconforto físico? Alguma dor?


 


Neguei com a cabeça, e ela continuou com as suas perguntas clássicas de enfermeira. Respondi no automático. Uma melancolia foi me invadindo, e senti uma incrível vontade de chorar. Não quero mais ficar no hospital. Quero voltar para o meu apartamento – seja lá onde fica. Quero ficar com os meus filhos. Quero... Quero... Quero que a Dulce volte...


 


— Alison, quando vou receber alta? — Perguntei de repente.


 


— Acho que daqui uns dias. Geralmente, os pacientes com cirurgia ortopédica ficam poucos dias. Já está querendo voltar pra casa?


 


— Sim. Para os meus filhos...


 


— Você teve filhos? — Alison perguntou com surpresa.


 


— Sim. — Sorrir com sinceridade. — Trigêmeos. Lily, Nina e Pietro. São tão lindos! — Falei orgulhosa. — E estou grávida, não sei de quanto tempo...


 


— De duas semanas. Li no seu prontuário.


 


— Duas semanas... — Suspirei e automaticamente, minha mão foi para o meu ventre e o meu coração se aliviou, enchendo de amor.


 


Alison ainda continuou no quarto. Conversamos um pouco. Perguntei se tivermos contato depois do restaurante, e ela disse que não. Que o meu número sempre dava como ocupado. Eu estava tentando entender o meu cérebro. Uma pessoa que só vi uma vez na vida, á um ano, me lembro, da Dulce que passei compartilhando mais de dez anos, não me lembrava. Nem no tempo que éramos apenas amigas. Nada. Não era difícil de se por no lugar de Dulce, entendia a sua mágoa.


 


Depois de um tempo, Alison se retirou e voltou ao trabalho. Fiquei ansiosa, sempre olhando para á porta e para o relógio do quarto. Ás horas estava se avançando, estava ficando tarde da noite, e Dulce ainda não tinha retornado. Deitei a cabeça no travesseiro e fechei os olhos, senti as lágrimas deslizando pelo meu rosto e o pensamento de que ela não dormiria comigo essa noite, deixou-me arrasada...


 


**


 


Será que Dulce volta?


 


**


 


Garotaloka: Sim, Alison Dilaurentis para causar um pouquinho ou será que vai ser muito? Iremos descobrir isso nos próximos capítulos. Pois é... Uma cara de paisagem, refletindo o que aconteceu na estória, depois cai a ficha.


 


Emilyfernandes: É até uma maldade, não é? Lembrando que Anahí não tem culpa de nada, simplesmente, o cérebro dela que se nega lembrar de Dulce. Será que um beijo resolve? Hahaha.


 


Luh_perronita: Voltei, não precisa mais sentir saudade... Vai continuar o mesmo esquema de sem post no final de semana. Hahaha. É a folga da mente. Sim, voltou pra fazer barulho. Hahaha. Não se lembra. Anahí lembra pequenos flashs, reconhece a pessoa, mas não sabe como ou o porque, só se lembra. Lydia ainda vai continuar a vilã suprema da fanfic. Aaaaah, eu gosto de spaleb, queria que os dois ficassem juntos. Spencer e Caleb são tão amorzinho juntos.


 


Johnny: Uau. Acredita que achei que tinha sido abandonada de vez por você? Inclusive, na sexta-feira estava pensando em você e fiquei entristecida com o seu sumiço. Não seja pessimista, apesar de algumas coisas que irão acontecer, o final feliz é bem garantido, de dramática já basta as outras fanfics, mudando o foco um pouco. Bem, também estava com saudades de você! Não suma, não suma mesmo. Eu acredito em sua promessa e sei que quando menos esperar, você estará aqui comentando em tempo real. (Sim, é... Mas ao contrario de Anahí, você cumpre as suas promessas). Hahaha.


 


Kakimoto: Pra você ver como trabalha a mente de Anahí. Hahaha.


 


Furacão Maite: Nem eu sei explicar, isso é o cérebro de Anahí agindo contra.


 


Siempreportinon: Porque Alison é a rainha, né? Tinha que voltar para reinar um pouco. Hahaha. Olha só, você não me ameaça assim não que me deixa magoada. L Não desista de mim, plis.


 


Laine: Anahí não tem culpa, coitada.


 


Lika_: É uma barra, né?


 


Valéria_Traumadinha: Oba! Que bom que voltou, estava sentindo a sua falta. Sim, vivíssima da silva até a segunda ordem. Como diz Alison, “Karma is a bitch”. E sim, Lydia vai mexer na família, prepara as armas. Dulce é uma eterna apaixonada, só basta a Anahí se recordar do amor que elas compartilharam. Alison apareceu na primeira temporada, na briga no restaurante que foram parar na delegacia. Alison gosta de Anahí, mas não de Dulce. Dulce odeia a Alison. Hahaha. Caíram na mão, pa/u á pa/u.


 



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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 615



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  • tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29

    Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!

  • flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50

    Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)

  • andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51

    Olá!! Essa história tem uma primeira parte?

  • vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24

    Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!

  • raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46

    Amei a história de início ao fim.

  • raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10

    Sério o mulher fraca morreu rápido..

  • raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38

    Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02

    Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16

    A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho

  • maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39

    "Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk


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