Fanfics Brasil - Amnésia — Capítulo seis. True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA.

Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.


Capítulo: Amnésia — Capítulo seis.

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POV DULCE 


 


— Essa mise/rável! — Bravejei enfurnada dentro do meu closet. Abrindo e fechando as caixas que via pela frente. — Aquela desgra/çada! Que vontade de estourar á cara dela no asfalto. Aquela gorda! Orca assassina. Peixe-boi do sétimo dia. Filhote de cruz-credo! Rolha de poço!


 


Palmas. Escutei palmas. Virei-me abruptamente segurando uma caixa na mão. Claudia estava sentada na minha cama e batia palmas com um sorriso irônico.


 


— Sabe o que é realmente bonito de se ver? Uma mulher de quase trinta anos de idade usando xingamentos pré-escolar. — Provocou e não se abalou com o meu olhar feio. Arrependi-me por ter contado o acontecimento do hospital para Claudia. Iria me infernizar agora. — O que está procurando aí? Se não for uma arma para estourar os miolos dessa Alison nem quero saber.


 


Apertei os meus olhos para o pensamento macabro da minha irmã. Embora que não fosse uma má ideia, mas eu não iria querer passar o resto da minha vida numa penitenciária.


 


— Claudia, você parece que é doida, ás vezes. Ou quase sempre. Ou sempre. — Comentei, balançando a cabeça em negativo. Abrir a caixa e encontrei um grosso álbum. O retirei de dentro e voltei a guardar á caixa. — Estava procurando isso. — Mostrei á ela.


 


Claudia olhou para o álbum com uma descrença que eu preferi ignorar. Tenho que voltar para o hospital, está ficando muito tarde e não quero que a Anahí ache que não estarei lá. Estou chateada e até mesmo magoada com ela, mas mesmo assim, não a deixaria sozinha. Minha mágoa em si, não foi por suas palavras. Mas sim, por ter se lembrado de Alison, e não ter se lembrado de mim. Sei que isso não é culpa dela. Ela não domina quem vai lembrar, mas parecia crueldade do destino permitir isso.


 


Retirei-me do quarto para não fazer nenhuma besteira. Eu vi nos olhos de Anahí que ela estava assustada com o meu comportamento. Á nova Anahí não estava acostumada a presenciar o meu temperamento e foi algo totalmente inusitado. Mas a Alison Dilaurentis ter aparecido foi um baque muito grande. Existem milhares de hospitais em Barcelona, e ela vai trabalhar exatamente no que a Anahí está internada. Existem vários setores no hospital. Mas ela vai parar no setor de ortopedia. Era muita falta de sorte. Mas se ela achava que por eu ter me retirado do quarto, que vou me afastar da minha esposa ou me dá por derrotada? Não irei.


 


Eu vi o brilho nos olhos dela ao olhar para Anahí. Parecia um gavião preste á dar o bote. Ela daria o bote em quem ela quisesse, mas em minha Anahí? Só por cima do meu cadáver.


 


— Deixa-me ver se entendi: A pira/nha que deu em cima de sua esposa em plena lua-de-mel está a atendendo nesse momento, enquanto, você a deixou sozinha com a pira/nha pra vir ao apartamento buscar um álbum de fotos? — Claudia perguntou com incredulidade.


 


— É o álbum do nosso casamento. — Respondi. — Não foi uma boa ideia ter a deixado sozinha com o projeto de hipopótamo, mas estava com tanta raiva que precisava respirar um pouco. Então, me lembrei de que o neurologista comentou que a memória de Anahí poderia voltar gradativamente, qualquer coisa pode a fazer lembrar. E o quer melhor do que um álbum de fotos?


 


— É uma opção. Já que ela se lembrou de algumas pessoas que a visitou. Mas voltando ao assunto da Alison, o que pretende fazer?


 


— Eu...


 


— Eu ainda acho que um tiro na cabeça seria uma excelente opção. — Claudia falou antes que eu pudesse dizer algo. — No peito também resolve, mas se for pra escolher: Vá na cabeça!


 


— Pelo amor de Deus. — Fiz uma careta e coloquei o álbum dentro da bolsa. — Você parece que é a alma gêmea de Paola Bracho. Ela que diria esse tipo de absurdo e acharia natural.


 


Claudia abriu e fechou á boca, engolindo ás palavras e uma vermelhidão invadiu o seu rosto.


 


— Certo. O que foi isso? — Perguntei abismada, de boca aberta. Se existia uma pessoa que nunca corava na vida era a minha irmã!


 


— O que? — Claudia deu uma tossidela, ficando mais vermelha ainda. Daqui á pouco, estaria roxa!


 


— Por que você ficou vermelha quando eu disse que... — Parei de falar e arregalei os olhos quando a minha ficha caiu. Como eu não tinha percebido isso antes? — Oh meu Deus. Você ficou com a Paola Bracho! — Exclamei.


 


Claudia deu um pulo da cama e colocou a mão na minha boca para que eu me calasse, confirmando a minha teoria. Arregalei tanto os olhos que achei que eles iriam saltar. Eu não conseguia acreditar. Agora tudo fazia sentido... O sumiço de Paola do nosso ciclo social. O desconforto que o nome dela causava em Claudia sempre que vinha á roda. Eu não tinha percebido isso, até agora.


 


— Fale baixo! Você quer que o edifício todo escute? — Perguntou furiosa. Retirou a mão da minha boca. — O Oliver e a mamãe estão na sala, sua jumenta!


 


— Você traiu o Oliver com a Paola Bracho. — Murmurei ainda chocada, olhei para ela como se fosse um bicho de outro mundo. — Meu Deus. Isso é tão... Caramba! Sempre achei você e a Paola tão hetero. E também sempre achei que quando Paola aventurasse no mundo gay seria com uma mulher de parar o trânsito... Ai! Sua louca! — Fiz uma careta e esfreguei o meu braço da tapa violenta que recebi, minha pele ardeu.


 


— Lembre-se muito bem que somos parecidas, maninha. Então, não venha me desclassificar porque eu sou sim, uma mulher de parar o trânsito. Paro até os satélites! — Claudia resmungou com o orgulho ferido. — E sim, fiquei com Paola. Mas foi apenas uma vez, não precisa transformar isso em um circo e só pra você saber, eu me arrependi.


 


— Por quê? Ela não faz gostoso? — Levantei as minhas mãos. — Não que eu apoie a sua traição, mas... Paola Bracho é uma lenda, com o número de amantes e de homens que correm atrás dela. Ela deve fazer muito bem ou não?


 


Claudia me olhou com reprovação.


 


— Eu não deveria responder essas coisas. Mas sim, ela faz gostoso. Até demais. A mulher é uma loucura. Intensa, quente... Fogo puro. Isso foi meio brega, mas Paola é maravilhosa. — Minha irmã suspirou meio nostálgica. — Mas como eu disse, foi apenas um momento e pronto. Nada de especial. Eu amo o meu marido.


 


— Não duvidei do seu amor pelo Oliver. Você que está dizendo, por acaso, você está desconfiada de si mesma, mana? — Perguntei com um sorriso maldoso.


 


Claudia voltou a ficar vermelha. Ah! Parecia que Paola Bracho era o ponto fraco de minha irmã. Claro que eu usaria isso ao meu favor quando quisesse alguma coisa. Ou só para irritá-la mesmo.


 


— Você não devia está no hospital com a sua esposa cujo a enfermeira que pegar?


 


A raiva esquecida voltou á tona. Ah, Alison Dilaurentis! Lancei um olhar fulminante para Claudia. Ela não sabia brincar mesmo. Concordei com a cabeça e peguei a minha bolsa.


 


— Ex-enfermeira. Ao menos, não continuará sendo enfermeira de Anahí. — Disse decidida. — Usarei de toda a minha influência para retirá-la do setor, ou do hospital. O que adianta ter tanto poder em mãos se não posso usá-lo? Claro que o diretor do hospital não vai negar um pedido á mim. Aliás, ninguém de Barcelona ou do mundo, negaria um pedido meu. Dinheiro e poder move o mundo... Vou embora, depois conversaremos mais sobre você e sua paixão platônica. — Dei ás costas. — Paola Bracho.


 


Dei uma risadinha imitando o jeito da Paola de rir, mas engasguei ao receber uma voadora da Claudia. O meu corpo foi lançando para frente, deslizei pelo chão liso e o meu corpo foi acolhido pela parede bem no momento em que mamãe estava vindo. Ela se assustou quando me viu praticamente saindo voando do quarto e beijando á parede.


 


— Mas o que isso? — Mamãe perguntou olhando de mim para Claudia que saiu do quarto exclamando um palavrão.


 


Tossi, minhas costas ardiam e doíam pela voadora. Balancei a minha mão na frente do meu rosto, me abanando em busca de um pouco de ar. Tenho certeza que estou vermelha. Lancei um olhar de raiva para minha irmã.


 


— Nada demais. — Claudia respondeu sonsa. — Dulce escorregou no soalho.


 


— Dulce? — Mamãe perguntou meio desconfiada.


 


— Foi. — Respondi ainda meio que tossido e me levantei. — O chão está perigoso, soltando umas voadoras loucas. — Peguei a minha bolsa. — Mas depois darei um jeito nesse chão. — Olhei de lado para a Claudia que fez cara de passagem. — Vou dá um beijo nos trigêmeos e voltarei para o hospital.


 


— Mande um beijo para Anahí... — Mamãe disse.


 


— Pode deixar.


 


Dei um beijo na bochecha de mamãe e depois fui ao quarto dos trigêmeos que estavam dormindo. Beijei a testa de cada um. E depois rumei para o hospital. Não via a hora de Anahí voltar para o apartamento... Á sua presença fazia muita falta. Aliás, fazia falta em tudo...


 


Não demorei á chegar ao hospital. Felizmente, não encontrei a Alison pelo caminho. Amanhã irei conversar com o diretor do hospital. Essa hora, ele não estava aqui. Á porta do quarto estava fechada, abri lentamente e coloquei á cabeça. Anahí estava deitada de lado, parecia está dormindo e a luz estava apagada.


 


Entrei silenciosamente para não acordá-la e liguei á luz do hall. Surpreendi-me ao me deparar com os olhos azuis fixos em mim. Estavam úmidos. Ela estava acordada e chorava baixinho... Soltei a minha bolsa em cima da mesinha e me aproximei, preocupada, com o coração doloroso por vê-la assim.


 


Inclinei-me no leito, e segurei o seu rosto. Minhas mãos se molharam com as suas lágrimas. Ela soluçou baixinho quando sentiu o meu toque.


 


— O que foi? O que aconteceu?


 


— Você voltou. — Anahí disse com tanta inocência que fez toda a mágoa que senti antes de sair, ir embora.


 


— Claro que voltei. — Murmurei, acariciando o rosto dela. Limpando as suas lágrimas. — E sempre voltarei porque eu te amo e...


 


Antes que eu pudesse concluir á frase, senti a doçura dos seus lábios nos meus...


 


**


 


ONW. O PRIMEIRO BEIJO PORTIÑÓN DEPOIS DE TUDO...


 



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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários da Fanfic 615



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  • tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29

    Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!

  • flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50

    Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)

  • andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51

    Olá!! Essa história tem uma primeira parte?

  • vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24

    Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!

  • raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46

    Amei a história de início ao fim.

  • raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10

    Sério o mulher fraca morreu rápido..

  • raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38

    Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02

    Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16

    A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho

  • maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39

    "Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk


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