Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.

Dois capítulos. I'm sorry babys, mas aqui o carnaval já começou e eu tô indo atrás de tudo... Hahaha.

POV AUTORA

Claudia estava parada no batente da porta, observando os seus sobrinhos dormirem. Anjinhos. Ás vezes, eram difíceis de lidar, mas os amavam tanto... Cuidar deles tinha plantado uma sementinha de querer dentro do seu coração. Queria ter filhos, estava casada á um tempo e não tinham pensado ainda sobre o próximo passo. Achava que estava na hora, até porque já tinha aproveitado muito do seu casamento. Estava envelhecendo e não queria ser uma mãe geriátrica. Morreria se em algum momento fosse confundida como avó ao invés de mãe.

Pensando nisso que se virou á procura do seu marido. Estava com vontade de fazer um bebê! Olhou sorrateiramente pelo corredor, provavelmente, Blanca estaria dormindo, assim como a babá. À rotina de cada um mudou depois do que acontecera com Anahí. Então, estavam passando mais tempo no apartamento de Dulce do que em suas próprias casas. A mudança de habito não a incomodava, se fosse o contrário sabia que a sua irmã largaria tudo para ajudá-la.

Uma coisa que não dava para negar era a sua união com a Dulce. Faria de tudo por ela. Mexeu com á Dulce, era a mesma coisa de mexer com ela, por isso que tinha batido em Lydia – embora que bater e ensinar uma lição naquela lambisgoia era um eterno prazer. Sempre sentia as dores de sua irmã, por isso que estava odiando essa Alison Dilaurentis... Não pensaria duas vezes em espancá-la numa esquina qualquer. Ninguém mexia com a sua irmã e sua cunhada pra sair ilesa.

Recordar a surra que deu em Lydia a fez sorrir. Um dia memorável. Até sentia o sabor da adrenalina em suas veias. Isso a fez lembrar também em como sua parceria com a Paola tinha sido muito boa. Pensar em Paola a fez se lembrar de muitas coisas... A química explosiva, a beleza de Paola... O beijo de Paola. Estremeceu ao recordar das sensações que aqueles lábios lhe causaram... De repente, estava extremamente excitada e precisava se aliviar com o seu marido.

Abriu á porta do quarto de hospede e entrou com um sorriso provocativo. Oliver estava na cama lendo alguns papéis. Estava bastante compenetrado, tanto que não a viu se aproximar, assustou-se quando os papeis que segurava voou pelos ares e Claudia sentou em seu colo, o puxando pelo pescoço para um beijo.

O beijo aconteceu mais por educação, Oliver não estava com clima para sexo, sua mente estava em outra dimensão, propriamente dizendo, no trabalho. Estava com um caso seríssimo para defender e precisava muito ganhar á causa. Nesse pensamento que afastou delicadamente á sua esposa quente do seu colo.

— O que? — Claudia perguntou, queimando de desejo e tentando o beijar novamente, mas ele esquivou. O que a deixou muito irritada. — Você não quer?

— Meu amor, eu sempre vou lhe querer, mas, estou com um processo complicado, depois de amanhã é a audiência e não posso arriscar em perder esse cliente, é crucial para o escritório. — Oliver se explicou com um sorriso meio amarelo e voltou a colher os papeis que voaram.

— Que eu saiba você tem inúmeros clientes importantes no escritório, um á mais, um á menos, vai fazer diferença! — Claudia indagou com os braços cruzados, odiava quando o Oliver negava dá-lhe o que queria.

— Voltou á dizer que esse cliente é crucial para o escritório. Não quero perdê-lo para concorrência. — Ele se sentou na cama, e a olhou extremamente calmo. — Podemos continuar isso depois?

— Continuar ou começar? — Claudia bufou. — Por que estamos á mais de uma semana sem fazer nada, Oliver!

— E por quê? — Oliver se irritou. — Lembre-se que passamos um drama em sua família. O rapto do Pietro, o acidente de Anahí, a amnésia... Tudo. Desde então, você está cuidando dos bebês. Não estou reclamando, longe de mim... Só não quero que passe na minha cara que estamos sem sexo por culpa apenas minha. Fui paciente contigo, então, por favor, seja paciente comigo também e assim, seguiremos em paz. Quando sair, feche á porta, por favor.

Claudia ficou surpresa com a resposta do Oliver, o cliente deveria ser realmente muito importante para ele respondê-la dessa forma. Ele sempre fora compreensível, extremamente calmo, fazia de tudo para minimizar os seus surtos, ou até mesmo realizava o seu querer só para não vê-la chateada.

Ela fechou á cara, não existia mais desejo – por parte dela. Apenas uma animosidade. Lentamente, Oliver ignorou a existência de Claudia e voltou a sua atenção para os papéis. Chateada, ela se retirou do quarto, só não bateu á porta para não acordar os trigêmeos. Estava agitada. Se tivesse em seu apartamento faria um escândalo!

Foi até a cozinha e preparou um chá de camomila. Depois, foi para a sala e sentou-se de frente para a grande janela ampla, o céu estava fechado e roxeado, ás vezes, as nuvens se clareavam por conta dos relâmpagos. Uma tempestade estava preste a chegar...

Uns quilômetros de distância do apartamento de Dulce, no Aeroporto El Prat, exatamente no portão de desembarque, uma presença imponente atravessava o saguão rumo à saída, segurava a sua Prada e esbanjava beleza, atrás de si, dois homens empurravam os carrinhos com as suas malas. Tinha os conhecido no avião e eles foram gentis o suficiente para se tornar um capacho.

Tanto os homens, como as mulheres presentes viravam os pescoços para olhá-la, isso fez com que um sorriso de lado surgisse nos lábios carmim de Paola Bracho. Nada tinha mudado. Continuava extremamente bela e atraente. Depois de uma temporada entre Budapeste, Las Vegas e Bahamas, achou que estava pronta para voltar á Barcelona.

Pronta para trazer o caos.

Parou na saída do aeroporto e admirou a chuva copiosa que caia acompanhada de trovões e relâmpagos. Sorriu abertamente, amava uma tempestade porque era exatamente como ela...

Forte e destruidor...

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