Fanfics Brasil - Amnésia — Capítulo nove. True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA.

Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.


Capítulo: Amnésia — Capítulo nove.

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POV DULCE


 


 


 


 


 


 


 


Estou feliz. Depois de dias, estou muito feliz. Minha felicidade começou depois que recebi o primeiro beijo de Anahí. Foi algo inesperado e completamente espontâneo. Tive que controlar as reações do meu corpo, foi uma das coisas mais difíceis da minha vida. Enquanto, a beijava tranquilamente, minha vontade era de deitá-la no leito e saciar o desejo louco que ter os seus lábios novamente em mim despertou.


 


 


 


Mas eu não podia demonstrar os meus desejos, se eu fizesse isso, iria assustá-la. Então, tive que me controlar e deixar que o beijo seguisse o seu percurso natural. A recompensa tinha sido maravilhosa... Depois de dias, dormir perfeitamente bem, mesmo sendo num leito de hospital, mas estava abraçada com a Anahí. Por muitos momentos, achei que isso não iria acontecer mais e tê-la bem juntinho ao meu corpo, tranquila e me abraçando, era melhor do que sexo.


 


 


 


Pena que as horas passaram rápidas e eu tiver o desprazer de acordar com a presença de Alison Dilaurentis. Quase que sentir vontade de espancá-la por ter se oferecido para ajudar á Anahí. Não importa se isso fizesse parte do trabalho de uma enfermeira, ela podia ser a última enfermeira da face da terra, mas nunca, nunca mesmo iria ver a minha esposa nua!


 


 


 


Outra recompensa que recebi foi o comportamento de Anahí depois do banho. Ela provavelmente deve ter achado que eu não tinha percebido, fiz de tudo para manter a minha expressão passível. Mas eu conhecia muito bem o corpo de Anahí, por muitas vezes, aquele corpo tinha sido meu... Conhecia as reações da minha esposa, e sabia muito bem quando ela estava excitada. Prolonguei-me o máximo com o hidrante. Tinha sido dolorosamente excitante, tive que me controlar novamente, era meio difícil manter o autocontrole quando se está envolvida numa tensão sexual. Senti-me febril!


 


 


 


Não sei... Anahí podia ainda não me amar ou recordar do nosso amor. Mas estava acontecendo algo que me deixava extremamente esperançosa. Lembrava-me muito o início de tudo, quando formos nos descobrindo apaixonadas e não controlávamos mais as nossas reações. A prova disso fora o beijo rápido no banheiro.


 


 


 


Essa Anahí afobada agindo por impulso, eu conhecia muito bem e estava radiante por ela estar presente. Terminei de pentear os cabelos dela, e guardei a escova no armário. Não demorou muito para Alison Dilaurentis retornar sem ser chamada. Ela não usava mais a roupa de ontem, estava com uma blusa de algodão e calça comprida, ambos brancos. O jaleco por cima, os cabelos estavam presos em um coque.


 


 


 


— Eu achei que iríamos lhe chamar quando estivéssemos prontas. — Falei sem muita paciência para presença dela.


 


 


 


Alison me olhou com descaso, os seus olhos esverdeados eram frios. Ela fez aquela carinha de superioridade que eu odiava fortemente. Odiava tudo naquela mulher. Senhor! Dai-me paciência.


 


 


 


— Pelo tempo, achei que Anahí estava pronta. — Ela olhou para Anahí e sorriu. — Não me enganei. Vamos fazer o curativo?


 


 


 


Anahí se deitou lentamente, e ficou na lateral. Observei á Anahí, aquela batinha era ridícula! Principalmente porque mostrava as coxas de minha esposa, o tecido se encolheu, mostrando um pouco a calcinha. Alison lançou um olhar de cobiça que me deixou furiosa, sem pensar, avancei na Alison e a empurrei contra á parede, minha mão estava fixa no peito dela. Tanto Alison como a Anahí se assustaram com o ato.


 


 


 


— Dulce! — Anahí chamou, espantada. — O que você está fazendo?


 


 


 


Ignorei a minha esposa, estava mais preocupada em fuzilar a outra com os olhos. Alison tentou se soltar, mas a minha mão estava presa na caixa torácica dela. Aumentei a pressão, e ela resfolegou.


 


 


 


— Sempre prezei pelo bom senso e a ética. — Disse com a voz baixa, porém, fria. — Eu não gosto de você. Não gostar é elogio, na realidade, detesto você. Estou me controlando para não quebrar a sua cara e deformá-la ainda mais. — Alison apertou os olhos, suas narinas inflamaram em raiva. — Mas, escute bem, Orca... Você pode ser a enfermeira de plantão, pode ser o diabo á quatro, não me interessa saber o que é... Mas se você olhar á minha esposa daquela forma novamente, a despacharei de volta para o SeaWorld.


 


 


 


Alison estava vermelha, parecia um tomate muito maduro. Os seus olhos estavam furiosos. Soltei-a e mantive o meu olhar sobre ela por uns segundos esperando uma resposta que não veio. Ela tinha entendido, virei-me e encontrei com o olhar de Anahí, minha esposa estava com á boca aberta e o olhar horrorizado. Ficou esse clima tenso até que bateram na porta, era o café da manhã. Fui receber...


 


 


 


— Você está quieta. — Disse a Anahí depois de um tempo. Ela estava sentada no sofá, com o curativo feito e a medicação realizada. Uma mesinha estava em sua frente com o café da manhã.


 


 


 


Eu tinha aproveitado para tomar um banho e trocar de roupa. Tenho que ir para a Corporation, alguns documentos estavam necessitando de minha assinatura. Lá faria o meu desjejum. Não gosto da comida do hospital, sempre que quero comer algo, vou comer fora. Quando eu estivesse na Corporation, pediria para Neide pedir algo para mim.


 


 


 


— Estava pensando... Achei que você iria bater na Alison. — Anahí me olhou.


 


 


 


Suspirei alto.


 


 


 


— Vontade não me faltou. Ela está merecendo uma boa surra por ser ousada.


 


 


 


— Dulce... — Anahí gemeu.


 


 


 


— Não se preocupe, não vou bater na Alison. — Revirei os olhos.


 


 


 


— Assim espero, não quero que você entre em confusão. — Disse aparentemente preocupada. — E nem que seja fichada, como foi em Fuerteventura. — A olhei com surpresa. — A Alison me contou.


 


 


 


— Claro que ela contaria. — Retruquei, mas depois sorrir pela preocupação de Anahí para comigo. Ela não estava preocupada com a Alison. — Garanto á ti que não tocarei num fio de cabelo da Alison. É só ela se manter bem comportada e na linha. — Peguei a minha bolsa e sentir o peso. Olhei dentro e era o álbum. Tirei e entreguei á Anahí. — Tinha esquecido completamente que o trouxe, é o álbum do nosso casamento.


 


 


 


— Oh. — Anahí sorriu. — Eu vou olhá-lo...


 


 


 


— Espero que isso ajude um pouco. — Me aproximei e beijei a testa dela. — Tenho que ir, logo mais, a Emily vem com os meninos. De tardezinha, volto. Você ficará bem?


 


 


 


— Uhum, pode ir tranquila...


 


 


 


— Qualquer coisa, ligue para o meu celular, o meu número está salvado em sua agenda. Ah, vou ligar para Dra. Linda, como o pré-natal dos trigêmeos foi feito por ela, quero que cuide também da nova gestação. — A olhei. — E se você precisar de alguma coisa, não se acanhe em pedir as enfermeiras.


 


 


 


— Tudo bem. — Anahí voltou á sorrir. — Tenha cuidado e juízo, hum? Vou continuar aqui e não sairei do lugar, prometo. 


 


 


 


Sorrir para ela, e voltei a beijar a sua testa. Então, peguei a minha bolsa e sair do quarto. Passei pelo posto de enfermagem e para minha felicidade, Alison não estava lá. Procurei o diretor do hospital em sua sala, não demorei a encontrá-lo. Esperei uns minutos até que a sua secretária permitiu a minha entrada.


 


 


 


Breno D. Alonzo me recebeu com um sorriso aberto e um aperto de mão firme. Ele ainda estava sem graça por conta da queda de Anahí, os seus inúmeros pedidos de desculpas foram extensos.


 


 


 


— Sra. Espinosa, bom dia, que bom vê-la. Sente-se, por favor. — Breno desabotoou o botão do paletó e se sentou. — Aconteceu alguma coisa com a senhora Anahí? — Franziu o cenho.


 


 


 


— Vou me manter em pé mesmo porque serei rápida. — Disse e segurei na poltrona da sala. — Anahí está muito bem, obrigada. Porém, eu estou muito descontente com o atendimento de uma enfermeira em particular e não a quero perto da minha esposa. Melhor dizendo, não a quero no setor, e se possível, também não a quero no hospital.


 


 


 


Breno estava seríssimo.


 


 


 


— Podemos resolver isso, Sra. Espinosa, basta me dizer o nome da enfermeira em questão que tomarei a devida providência.


 


 


 


Não sorrir, mas fiquei satisfeita com a resposta. Ele não se deu o trabalho de questionar o porquê da minha atitude, apenas aceitou a minha reclamação. Gosto de pessoas que acatam os meus pedidos e minhas exigências sem titubear.


 


 


 


— Alison Dilaurentis.


 


 


 


O rosto de Breno foi se contraindo e ficando avermelhando, achei que teria um enfarte e fiquei receosa. Ele não era um homem novo. Os seus cabelos e barba grisalhas indicavam isso.


 


 


 


— O que a minha sobrinha aprontou dessa vez? — Ele perguntou irritado.


 


 


 


Fiquei surpresa. Então, me dei conta do sobrenome dele. “D. Alonzo”. Provavelmente era Dilaurentis Alonzo. Fiquei um pouco desconforto com a familiaridade, mas não irei voltar atrás.


 


 


 


— Conflitos de interesse. Eu e sua sobrinha temos uma grande divergência por assuntos pessoais e não quero ser obrigada a aturá-la. — Informei. — Espero que o senhor resolva essa questão, não quero me estressar mais.


 


 


 


— Não se preocupe Sra. Espinosa. — Breno se levantou, e abotoou o botão do paletó. — Irei resolver essa questão, não verá mais a Alison na sua frente.


 


 


 


Agradeci, o deixei em sua sala discando violentamente números no telefone. Não iria mais me preocupar com Alison Dilaurentis. Muitas pessoas poderiam até pensar que eu estaria insegura, mas, que pensem... Sou uma Espinosa, e não sou obrigada a aturar nada e ninguém.


 


 


 


Sair do hospital em busca do meu carro no estacionamento... Um tempo depois, estava na Corporation. Respondi algumas perguntas relacionadas á Anahí até que por fim, cheguei à recepção da presidência, fui bem recepcionada pela Neide que também me perguntou pela minha esposa.


 


 


 


— Ela está bem. Se recuperando aos poucos, sua memória ainda está falha, mas... — Abri um sorriso, recordando dos nossos beijos. — Mesmo sem lembrar-se de mim, o amor está se prevalecendo e acredito que seja questão de tempo para sermos novamente um casal feliz e apaixonado.


 


 


 


— Ah! Fico tão contente, Dulce. — Neide sorriu. — Vocês são um casal tão lindo e merecem sempre ser felizes. Estou torcendo para que tudo se alinhe. Mande lembrança á ela para mim.


 


 


 


— Pode deixar... — Falei ainda sorrindo. — Neide, por favor, peça um café da manhã reforçado para mim naquele restaurante que eu adoro. Estou com muita fome.


 


 


 


— Claro, com licença.


 


 


 


Neide se retirou, então, virei-me para uma pessoa que estava em sua mesa, me olhando... Lydia Camargo. Aproximei-me dela que se aprumou.


 


 


 


— Lydia, onde está o seu chefe?


 


 


 


— Ainda não chegou. — Lydia me respondeu.


 


 


 


— Quando ele chegar mande-o ir até a minha sala, quero falar com ele... Ah, como o Jason está cumprindo aviso prévio, aconselho-te a procurar um novo emprego porque minha empresa não vai mais precisar dos seus serviços. — Dito isso, virei-me e fui para a minha sala.


 


 


 


Poderia deixar a Lydia, mas, não gostava de traíra. Funcionário tinha que andar na linha, se a Lydia me deixou na mão, não era digna da minha confiança e consequentemente não era digna para trabalhar na Corporation. Entrei em minha sala e sentei-me na poltrona, abri o notebook e mergulhei á cabeça no trabalho...


 


 


 


 


 


**


 



 



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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 615



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  • tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29

    Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!

  • flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50

    Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)

  • andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51

    Olá!! Essa história tem uma primeira parte?

  • vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24

    Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!

  • raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46

    Amei a história de início ao fim.

  • raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10

    Sério o mulher fraca morreu rápido..

  • raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38

    Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02

    Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16

    A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho

  • maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39

    "Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk


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