Fanfics Brasil - Amnésia — Capítulo dez. True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA.

Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.


Capítulo: Amnésia — Capítulo dez.

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POV AUTORA 


 


Alison estava com a respiração suspensa. O seu ritmo cardíaco tinha aumentado consideravelmente e todo o seu sangue parecia ter se fixado em seu rosto que estava tão vermelho quanto do seu tio que soltava palavras furiosas contra ela... As mãos dela se cerraram fortemente, suas narinas estavam abertas de tão dilatadas que estavam.


 


O seu tio estava sendo muito injusto com ela, não lhe deu oportunidade de falar, simplesmente berrou aos quatros ventos quando Alison pôs os pés dentro da sala e isso fazia dez minutos. Ela não tinha muita tolerância para isso. Se estava ouvindo aquelas palavras porque tinha muito respeito pelo seu tio, se fosse outra pessoa, não ficaria calada.


 


— Dez anos que estou á frente desta instituição e nunca tive uma reclamação direta de nenhum funcionário, mas bastou você colocar os pés nesse hospital para as coisas desandarem. — Breno disse com desgosto.


 


— Eu não fiz nada, tio. — Alison disse com a voz controlada. — Cumprir com as minhas obrigações sem nenhum contratempo, não entendo o porquê do descontrole.


 


Breno esmurrou a mesa a assustando. Ele parecia á beira de um ataque, por um rápido momento, Alison pensou como seria bom se ele morresse em sua frente, não faria nada para ajudá-lo por conta de sua injustiça.


 


— Não entende? — Breno deu um sorriso sem humor. — Deixe-me explicá-la para ver se compreende a situação... Dulce Espinosa veio diretamente á minha sala para se queixar do seu comportamento antiético com a sua esposa, Anahí. Uma mulher com o poder e a posição que ocupa na sociedade com o sobrenome Espinosa não deve ser contrariada com nada. Se por ventura, os sócios saberem do ocorrido minha cabeça que está em jogo e não posso perder o meu emprego por conta de uma sobrinha desnaturada.


 


Sangue. Á boca de Alison estava com gosto de sangue, talvez, por seus dentes beliscarem o interior de sua bochecha com mais força que o previsto. Não acreditou no que escutou, achou um comportamento muito baixo de Dulce ter usado a força do seu sobrenome para afastá-la de Anahí. Era uma atitude covarde até, Alison não tinha feito nada – ainda – com a Anahí para que despertasse essa raiva de Dulce... Certo que tiveram um contratempo em Fuerteventura e que ainda era interessada em Anahí, mas por hora, Alison estava na dela.


 


— Sou amiga de Anahí... — Alison declarou, mas ao receber o olhar fulminante do tio, consertou. — Da senhora Anahí. — Isso era patético. — O que pretende fazer, me demitir?


 


— Gostaria de fazer isso e despachá-la novamente para Fuerteventura, mas o Tito foi bem claro ao dizer que não aguentava mais um minuto de sua presença. — Breno disse, e Alison bufou ao ouvir o nome do Tito, seu tio delegado. — Até que a Sra. Espinosa esteja internada vou direcioná-la para a clínica.


 


— Isso é um absurdo! — Alison gritou irritada, se levantou. — Eu não vou ficar fadada naquela clinica porque uma mulher que não confia no seu próprio taco, por tem medo da minha presença.


 


— Ah, você vai! — Breno falou mais alto que a sobrinha, sua expressão dizia claramente que não queria discussão. — Se não me obedecer, mandarei de volta para os seus pais no Egito.


 


Alison estremeceu. Odiava o Egito. Os seus pais eram arqueólogos e viviam enfurnados em pirâmides, era claustrofóbico estar naqueles lugares, crescera vendo tumbas, esqueletos, e peças esquisitas que nunca demonstrou nenhum interesse, só pavor de alguma maldição caísse sobre si se mexesse em algo indevido.


 


— Então? — O seu tio á perguntou sem parar de olhá-la.


 


— Tudo bem. Eu fico na clínica, sem problema algum, mas não me mande de volta para o Egito.   


 


— Faça á sua parte que eu farei á minha. — Breno disse, depois apontou para á porta. — Agora me deixe trabalhar.


 


Alison saiu da sala sem olhar para trás, enquanto, caminhava pelos corredores amplos do hospital um sorriso malvado ia formando em seus lábios apesar da raiva que sentia. Tudo se transformou em um jogo, a primeira rodada á Dulce tinha ganhado, mas vinha uma segunda rodada e era hora de Alison mostrar as cartas que escondiam nas mangas. Era hora de Dulce saber que com Alison Dilaurentis ninguém mexia. Não poderia ter o mesmo poder financeiro da Dulce, mas mostraria á ela que não era mulher de ficar para trás. Vamos ver quem iria sair rindo dessa história...


 


(...)


 


Em outro canto do hospital, uma individua procurava o quarto de Anahí de Espinosa. O hospital era grande, cheio de corredores, e de setores que a deixaram perdida, demorou mais de dez minutos para saber a localização exata, sorrateiramente como uma cobra adentrou ao quarto... A viu, Anahí estava sentada numa poltrona com um álbum no colo, folheava o mesmo e tinha um sorriso bobo quase patético nos lábios. A infeliz continuava muito bonita, não parecia que tinha sofrido um acidente grave que tinha levado embora o Adam Levine... O seu rosto tinha um hematoma, mas que estava se clareando, fora isso, não parecia ter nenhum problema. Mas, Lydia sabia que Anahí tinha fraturado o colo do fêmur, infelizmente, não dilacerou á perna toda.


 


Se ódio matasse, o coração de Anahí iria parar agora e nunca mais iria bater. Que pena que a vida não era como queríamos. Lamentou-se, Lydia. Tinha decidido visitar á Anahí com um propósito: Envenená-la! Escutou claramente quando Dulce disse que o amor estava sobressaindo, isso era um absurdo, não podia acontecer. Anahí tinha que se manter desmemoriada e sem nenhum encantamento por Dulce.


 


— Anahí. — Lydia cumprimentou, chamando á atenção da outra.


 


Anahí que estava distraída no álbum ergueu a cabeça abruptamente, assustada com a presença da mulher em seu quarto, não a escutou entrar.


 


— Olá... — Cumprimentou incerta, não se lembrava daquela mulher. Será que era uma amiga? Sentia uma energia meio pesada vindo dela, Anahí nunca iria ter uma amizade sobrecarregada.


 


— Você não se lembra de mim? — Lydia perguntou quase com alegria e se aproximou mais, encostou-se no leito, olhando diretamente para Anahí. Os olhos azuis estavam confusos. — É pelo jeito não. Sou Ly... Lyliane. — Mentiu o nome. — Uma grande amiga tua.


 


Anahí franziu o cenho buscando na memória o nome da individua. Lyliane não parecia conhecido, mas bem, ela estava com amnésia, não era de se estranhar que não lembrasse.


 


— Desculpe-me. — Anahí suspirou e fechou o álbum. — Eu não me lembro, estou com amnésia, algumas pessoas e algumas coisas são um branco em minha cabeça.


 


— Tudo bem, amiga. — Lydia sorriu. — Eu sei do seu estado, e não me sinto magoada por não se lembrar. Eu que tenho que perdi desculpa por não ter vindo a visitar antes, estava na Itália, cheguei recentemente. — Jogou a cabeça para o lado. — Como está se sentindo?


 


Anahí coçou o supercilio, estava um pouco desconfiada com essa repentina amiga. Mas não seria grossa com a mulher.


 


— Bem. Bem melhor do que antes, apesar de está com amnésia, a minha cirurgia está ótima, acho que não vai demorar muito para eu ser liberada pra casa. Estamos confiantes.


 


— Estamos? — Lydia questionou.


 


— Eu e Dulce...


 


— Dulce? — Lydia fechou a cara e apertou os lábios. — Não me diga que você está novamente com essa rata?


 


— Rata? — Anahí perguntou com descrença, sem gostar do que escutou. — Por que está chamando assim á Dulce? Que eu saiba, nunca deixei á Dulce.


 


— O que sabe ou que contaram á você? — Lydia perguntou, e Anahí deu de ombros. — Escute, eles estão se aproveitando de sua amnésia para consertar ás coisas, mas á realidade é que você iria se divorciar de Dulce.


 


A surpresa marcou o rosto de Anahí que franziu ainda mais o cenho, sentindo-se confusa com que essa mulher estava dizendo. Mordeu o lábio inferior, todos que a visitaram contaram como era lindo o casamento e o amor das duas, parecia surreal a possibilidade de divórcio.


 


— Não... Que loucura. Divorciar-me de Dulce? Não. — Anahí deu uma risadinha sem graça e balançou a cabeça em negativo. — Eu não acredito... Eu era feliz com á Dulce, tanto que engravidei novamente para fazê-la bem, isso não parece coisa de quem quer se divorciar e o meu coração me diz que isso é mentira.


 


Lydia não soube o que ficou mais surpresa com a destreza de Anahí ou com a notícia de gravidez. Olhou para a barriga da outra, estava usando uma batinha folgadinha e não dava para ver nada além de tecido sobrando.


 


— Não estou mentindo! — Lydia disse quase com estupidez, prendendo atenção de Anahí. — Foi uma decisão que você tomou recentemente... — Tinha que pensar. Gravidez. Estava tentando buscar uma mentira boa, mas como não sabia de detalhes sobre a vida de Anahí e Dulce parecia está andando á cegas. — Você tomou a decisão depois que descobriu que estava grávida.


 


— Mas eu não sabia que estava grávida... Soube recentemente e ainda estou com duas semanas. — Anahí não queria acreditar no que estava ouvindo.


 


— Você não se lembra de quase nada de sua vida, como vai se lembrar se antes do acidente descobriu ou não que estava grávida? — Lydia revirou os olhos. — Por favor, Anahí. Sou a sua melhor amiga, mesmo estando em Itália conversámos bastante por whatsapp. Você me disse que estava cansada, saturada dos ciúmes e da agressividade de Dulce. Disse também que tinha se arrependido amargamente por ter engravidado novamente e cogitou a hipótese de fazer um aborto.


 


— Não! — Anahí gritou horrorizada. — Eu nunca! Nunca pensaria em uma monstruosidade desta, não com o meu filho, não com o meu corpo. Quem quiser que faça, mas eu não sou mulher disto. — Informou nervosa. — Sinto muito, mas eu não acredito no que me diz... Está relatando uma personalidade de uma pessoa diferente que não condiz comigo e muito menos com a Dulce que é um doce, um amor comigo.


 


Lydia deu um passo á frente, ficando bem próximo de Anahí. Olhou do travesseiro no leito para o rosto da outra, como queria sufocá-la. Inclinou-se e se apoiou nos braços da poltrona, mantendo o seu rosto alinhado com o de Anahí. As duas se olharam.


 


— É uma farsa. É uma mentira. Dulce quer lhe reconquistar para que não saia do lado dela, está escondendo á sua verdadeira face... Ela é temperamental, perigosa e inclusivamente já lhe bateu. Essa esposa perfeita e essa vidinha rosada que ela está lhe contando, é enrolação. — Lydia disse com a voz letal, viu o receio brilhando nos olhos verdes. — Dulce não te ama nunca te amou! Nem á você nem aos seus filhos, você é apenas um brinquedinho que ela pode manipular e exibir á sociedade.


 


— Não! — Anahí gemeu angustiada, sua cabeça estava começando a doer consideravelmente, quase não conseguia manter os seus olhos abertos. — Isso não é verdade.


 


— Sim, isso é verdade. — Lydia reforçou. — Inclusive o casamento de vocês era repleto de traições, da parte dela. Você é e sempre será a Barbie que Dulce gosta de brincar nas horas vagas.


 


— Não... — Anahí murmurou, os seus olhos repletos de lágrimas. — Você está mentindo. — Disse agitada. — Vá embora... Por favor, vá embora.


 


— Pobre Anahí, acreditando em uma mentira contada, vivendo uma enorme farsa. — Lydia balançou a cabeça e ergueu-se, estralando a língua. — Pobre alma perdida...


 


— Não! — Anahí chorou, negando-se a acreditar. Todo o seu corpo e sua cabeça estava doendo, não podia ser verdade. Os olhos verdes da mulher adquiriram uma maldade que lhe deixou sufocada. Não era verdade. — Vá embora! Saia! — Gritou entre o seu choro. —Agora!


 


Lydia não controlou o sorriso ao vê-la assim, aflita, parecia que iria surtar. Anahí chorava indefesa, quem diria... Um tempo atrás, Anahí estava bancando a superior pra cima dela. Anahí pressionou as mãos na cabeça e soltou um gemido agoniado, seu rosto estava avermelhado e o sangue não demorou á escorrer pelo seu nariz.


 


— Saia... — Anahí disse com a voz fraca, sua cabeça parecia que iria explodir.


 


Lydia iria ficar para ver o desfecho, mas foi empurrada para o lado quando uma mulher loira invadiu o quarto e foi em direção de Anahí, ergueu a cabeça da outra e lançou um olhar furioso para Lydia... Aqueles olhos verdes eram no mínimo aterrorizantes.


 


— Saia desse quarto agora! — Alison ordenou. —A paciente não quer lhe ver. Vamos! Saia antes que eu a coloque para fora.


 


Lydia olhou para a loira, não teve dúvida de que ela cumpriria a promessa. Então, deu ás costas e se retirou do quarto, mas com uma sensação boa de que plantou uma pequena semente da discórdia...


 


**


 


Olha só... Lydia ataca novamente!


 


Voltei, babes. Como passaram o carnaval? Brincaram bastante ou ficaram em casa mergulhadas no mundo da Netflix? Conte-me para mim...


 


Carnaval acabou, voltamos para programação normal e ah, agora posso dizer com toda certeza: FELIZ ANO NOVO. HAHAH.


 


**


 


Josy: Oh, não foi desta vez que teve maratona! Mas quem sabe futuramente? Ou no próximo feriado que eu não tenha nenhuma programação. Eu sou looouca por carnaval, era impossível ficar em casa. Concordo com você, Paola e Claudia são quentes! Combinação bem explosiva, ClaOla conquistou o coração das leitoras.


 


Valéria: O que trauma mais que Ponny? Portiñón ou ClaOla? Hahaha. É, mas não menospreze a Alison, ninguém faz isso e sai ileso.


 


Luh_perronita: Sabe que eu nem escrevi ainda do reencontro de Alison e Emily? Faz mais de quinze dias que não escrevo nada da fanfic. Minha família de São Paulo estava aqui, agregando com o Carnaval, a bichinha ficou bem abandonada. Mas agora voltei com a bola toda. Você vai ver como Alison pode ser bitch!


 


Kakimoto: Narrí sempre faz isso, sempre segue o coração – ao menos da ficção. Hahaha. Olha, ano que vem, te levo para o carnaval!


 


Furacão Maite: É pra assustar mesmo, ein? Fique sobreaviso! Hahaha. Vai odiá-la muito mais.


 



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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 615



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  • tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29

    Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!

  • flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50

    Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)

  • andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51

    Olá!! Essa história tem uma primeira parte?

  • vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24

    Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!

  • raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46

    Amei a história de início ao fim.

  • raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10

    Sério o mulher fraca morreu rápido..

  • raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38

    Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02

    Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16

    A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho

  • maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39

    "Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk


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