Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.
POV AUTORA
Os neurônios de Claudia estavam fritando... Primeiro, a situação com o Oliver. Não era um exagero de sua mente, sabia que alguma coisa estava errada e não era por conta de um mísero contrato, o seu marido estava escondendo alguma coisa e iria descobrir. Segundo, daria as suas duas mãos para cortarem se a mulher que Anahí descreveu não fosse a Lydia Camargo, não sabia como a sua irmã poderia se manter genuína perante a discrição. Mas Claudia sabia da capacidade de Lydia, aquela mulherzinha de quinta era uma praga que iria se exterminada, tivera muita paciência com Lydia, não tinha mais, mandaria aquela mulherzinha pra os quintos do inferno o mais rápido possível. Terceiro, a presença enlouquecedora de Paola Bracho no recinto, estava surpresa, muito... Não sabia que Paola tinha voltado de viagem, fazia uns meses que não ficava de frente com a beleza estonteante de Paola e muito menos sentia o seu cheiro... Foi um golpe no estômago revê-la e sentir o perfume sexy.
Cruzou as mãos na alça de sua bolsa, evitando que as mulheres percebessem o seu tremor descontrolado. Estava á beira de um colapso! A atração não tinha morrido, sentia cada pedacinho do seu corpo pedindo pelos toques de Paola... Que Deus a ajudasse! Moveu-se e discretamente cruzou as pernas, sentindo a agonia de ter a sua intimidade molhada e pronta para a outra.
Paola a olhou rapidamente, depois a ignorou e passou por ela sem ao menos cumprimentá-la. Isso perturbou a Claudia que se incomodou o suficiente para se importar. Paola tinha passado por si como uma rainha, e ido diretamente aos trigêmeos em que elogiou e ainda fez um carinho depois de depositar a cesta de doces na mesinha. Não olhou para a Claudia, mas ao contrário de Paola, Dulce estava com olhar fixo em si, e isso incomodou á mais velha porque sabia que sua irmã mais nova estava pensando alguma bobagem com um grande fundamento.
— Tive até vontade de ter filhos. — Paola comentou e depois riu com as caras de surpresas. — Vocês me ofendem com essas caras. — Puxou uma cadeira, sentou-se com a coluna ereta e cruzou as pernas.
— Desculpe-me a incredulidade, mas você não parece o tipo de mulher que gostaria de ter filhos. — Dulce disse ao colocar a Lily no carrinho. A menina ainda se estava dormindo.
— Devo concordar com a Dulce. — Anahí disse tranquila, ninando o Pietro que estava no décimo sono. — Pelo o que me lembro de ti, é bem bandoleira.
Paola abriu um sorriso animado e olhou diretamente para Anahí.
— Fico muito feliz em saber que sou lembrada por ti com esse imenso carinho. — Paola brincou, e Anahí sorriu.
— Bem, Paola Bracho é inesquecível. — Anahí entrou na brincadeira. Dulce revirou os olhos meio enciumados, e puxou a esposa para se aninhar em seus braços.
Anahí não se incomodou, pelo contrário, sentiu-se bastante acolhida nos braços de Dulce. O seu coração se aquecia ao ter o calor de sua mulher passando para o seu corpo.
— Eu que o diga. — Claudia resmungou.
Não entenderam o resmungo, mas foi o suficiente para Paola olhar para trás, e os olhos se encontraram... Verde contra mel. Novamente, como se fosse naquela balada á um bom tempo atrás, mas que dentro de suas memórias estavam tão recentes. Foi impossível não se transportar para aquela noite deliciosa. Os corpos se arrepiaram, e Claudia resfolegou. Paola até suspirou, mas se lembrou da rejeição, a olhou dos pés a cabeça e desviou os olhos, a descartando.
Claudia ficou muito irritada, uma rasteira em seu ego, mal sabia que era apenas um joguinho de Paola para mantê-la interessada. Não iria receber uma nova recusa, quando fosse propor algo para Claudia queria ouvir um enorme sim.
— Conte-nos Paola, como foi de viagem? — Dulce perguntou bem ciente da tensão sexual que envolvia aquele quarto.
Paola sorriu com volúpia, e começou a falar...
Contou de suas viagens maravilhadas. Fez questão de comentar sobre os homens que conhecera e compartilharam de sua cama, sem nenhum pudor. Anahí e Dulce escutavam com sorrisos discretos, enquanto, Claudia revirava os olhos para futilidade de Paola, e algo inédito estava acontecendo dentro de si, um sentimento diferenciado que raramente sentia... Ciúmes. Sentiu vontade de esbofeteá-la por falar aos quatros ventos os seus casinhos, como se fosse uma oitava maravilha do mundo.
Em um dando momento, Emily retornou. Paola mediu a baby sister dos pés á cabeça com devido interesse, achou a morena muito bonita e o seu olhar descarado demonstrou isso. Emily ficou sem graça pelo olhar de cobiça e também intimidada com a beleza daquela mulher á sua frente. Achando que tinha escutado demais e também presenciado, Claudia se expressou, bem mau humorada.
— Está na hora de levar os meninos, Emily. — Claudia disse séria. — Aliás, já passou da hora, se você não tivesse perdido tanto tempo no celular no seu horário de trabalho, iria cumprir á hora.
Emily ficou sem graça.
— Desculpe-me, dona Claudia. Estava falando com a minha família e o tempo passou voando, isso não vai mais acontecer.
— Assim espero. — Claudia cortou.
Dulce olhou para á irmã, desgostosa.
— Também não precisa exagerar Claudia. — Anahí disse. — Foi bom que os meninos passaram mais tempo comigo.
— Não é exagero, são quase vinte horas. Os meninos seguem um horário, aposto que quando chegarmos ao apartamento vão acordar! — Claudia explicou.
— Eu sou a mãe deles. — Anahí cortou, se contagiando com o mau humor da cunhada. — Posso está desmemoriada, mas ainda sei o que é bom para os meus filhos.
Claudia lançou um olhar feio para Anahí que não se incomodou e encarou a cunhada. Prevendo que isso não sairia uma coisa boa, Dulce pigarrou e se levantou.
— Anahí, daqui á pouco a sua janta vem, vai se banhar antes ou depois?
— Agora. — Anahí desviou o olhar da cunhada e olhou para a visitante. — Paola, obrigada pela cesta e pela visita, foi muito agradável a sua companhia. Quando eu receber alta, espero que me visite no apartamento.
Era uma deixa. Todas estavam convidadas educadamente á ir embora. Anahí e Dulce se despediram dos meninos que ainda estavam dormindo, e Emily organizou-se para partir. O motorista estava esperando no estacionamento, ele ficava disponível sempre.
— Vou visitar sim, uma excelente recuperação pra você, querida. — Paola beijou a bochecha de Anahí, depois a de Dulce. Depois se virou para Emily que estava com uma bolsa de bebê no ombro, e com uma bolsa térmica na mão onde o leite estava sendo conservado. — Eu a ajudo. — Ofereceu solicita, sem esperar uma resposta pegou as bolsas.
— Vou acompanhá-la até o estacionamento, Emily. — Claudia disse, sua expressão estava fechada principalmente quando olhava pra Paola que parecia se divertir com isso. — Vocês duas... — Olhou para Anahí e Dulce. — Cuidem-se. — Se retirou do quarto.
Emily saiu empurrando o carrinho de bebê triplo, enquanto, Paola ia atrás, sem deixar de medir as curvas da babá. Claudia diminuiu os passos até que ficou de lado de Paola.
— É um descaramento muito grande. — Claudia disse baixinho. — Parece que sua viagem á deixou mais galinha do que o habitual.
Paola abriu um sorriso debochado, sem se importar nenhum pouco com a ofensa.
— Um elogio saindo de sua boca. O que se passa Claudia? Está com ciúmes?
Claudia deu uma risadinha forçadinha, Emily olhou para trás, mas logo voltou a olhar para frente. Algo dizia que não deveria ficar muito perto dessas duas, e evitar o máximo escutar a conversa. Então, apressou os passos, abrindo um espaço grande entre as duas.
— Ciúmes? De você? Por favor, Paola... Eu a dispensei, não perderia meu tempo sentindo um sentimento tão medíocre como esse, principalmente se for direcionado á você.
Paola manteve o sorriso, mesmo que tivesse detestado a resposta. Queria cortar a língua de Claudia e comer com molho shoyo.
— Oh, queridinha. Você mentindo é tão belinha que dá até vontade de arrancar á verdade juntamente com a sua língua. — Paola a olhou de relance, balançando os seus cabelos bem penteados. — Você está tão incomodada com tudo que está feito um cachorro raivoso ponderado buscando qualquer coisa para me atingir.
Claudia mordeu a ponta da língua.
— Você se acha demais, Paola. Um dia, vai cair do cavalo com essa sua prepotência.
— A única pessoa que tem o poder de me derrubar preferiu ser apenas mais uma entre tantas outras... — Paola a olhou nos olhos. — E outros... — Piscou. — Por tanto, não irei mais perder o meu tempo com ela. — Apressou os passos. — Ei, queridinha... — Chamou a Emily.
Claudia sentiu uma nova sensação dentro de si depois de ouvir á Paola. O que era? Parecia mais um vazio, uma perda. Não gostou disso. Era casada, mas Paola e sua indireta balançaram as suas estruturas. Não era burra, sabia quando uma coisa era direcionada á ela.
Tinha marido. Era feliz casada. Claudia tentou dizer isso á si mesma, mas antes que sua mente processasse a situação, a sua mão tinha segurado o braço de Paola, impedindo-a de ir atrás da Emily. O choque do contato fizeram os corpos estremecerem e as gargantas secarem. Entreolharam-se.
— Você tem duas oportunidades. Uma é correr atrás da simples baby sister que provavelmente o único assunto será troca de fraldas. — Claudia disse, inventou, sabia que Emily era inteligente e tinha assunto, mas não queria dá espaço para que o súbito interesse de Paola se aumentasse. — A outra é ficar comigo e me ajudar numa questão que eu sei que você vai amar...
Elas tinham parado de andar e estavam no meio do corredor. Uma olhando para a outra, o brilho de luxúria estava presente nos olhos de ambas, e elas sabiam disso. Paola poderia muito bem exortar a Claudia e continuar a fingir que não se importava nem um pouco com a existência dela até fazer a Claudia comer na palma de sua mão, mas, verdade seja dita, não iria precisar de muito esforço, dado o ciúme de Claudia por conta da baby sister.
Por Deus. Como se Paola fosse prestar atenção em outra pessoa no recinto com a Claudia presente. A mão pequena e quente de Claudia em seu braço queimava a sua pele, ansiou em senti-la em outros lugares. Os olhos de Claudia estavam prometendo uma aventura, isso deixava o corpo de Paola desejoso e o seu coração treslouco.
Sentimento era uma droga, principalmente esse que tinha desenvolvido pela Claudia. Era um bicho. Isso explicava a sua obsessão por ela... Passara os meses na viagem sempre pensando na Claudia e quase agonizando para vê-la. Nem mesmo por Carlos Daniel sentia tal falta.
Claudia esperava um pouco impaciente a resposta de Paola. O que tinha em mente só poderia ser feito com a companhia da outra. Poderia fazer sozinha, mas que graça teria? Ela e Paola eram iguais em algumas coisas... E também tão diferentes em outras, talvez, era isso que tudo se transformava nesse magnetismo envolvente. Percebeu que se ressentiria se por ventura, Paola dissesse não.
— Fico com a segunda oportunidade. — Paola declarou por fim.
Antes que pudesse controlar, o sorriso de Claudia estava exposto nos lábios...
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ClaOla juntas novamente! Haha.
O que será que elas vão aprontar? Palpites?
As leitoras que ficam no mointinha, apareçam! Vou amar interagir com vocês também...
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Josy: Foi mesmo. Ainda bem que Tisha a ajudou porque ninguém merece ficar sofrendo por conta de terceiros. Você acha mesmo que Claudia vai deixar isso barato? Futuramente saberemos se Alison tem salvamento ou não. Também acho que Paola deve sossegar!
Kakimoto: Estou me sentindo dentro de um sindicato com sua representação. Haha. Elas serão felizes, ô, Duda!
Siempreportinon: Além de ser burra, queimou mais o seu filme com a Claudia, a pisa que levou no passado não á fez mudar em nada. É um demônio. Oh, também quero uma sogra dessas. Hahaha. Bem amorzinho.
Kah: AAAAAAAAAA VEM CÁ QUE EU QUERO TE ENCHER DE AMOR!!! Estava com saudade de você aqui, sabe que amo ler a sua opinião e saber como estar a estória diante dos seus olhos. Oh, um dia! E quando eu lançar o livro, vou mandar um convite vip pra você, vai ter um lugar cativo. AAAA eu fico toda pintosa com esses elogios, VEM CÁ PRA EU TE MORDER! Eu escrevi rindo essa cena de Alison, mas meu coração disse que era errado. Dulce foi burrinha por não interligar a característica á Lydia, mas ainda bem que santa ou diabla Claudia está aí pra fazer jus. O ruim da amnésia é que facilmente você se torna um alvo fácil pra pessoas de más índoles.
Naiara: Lydia otária! Vai colher o que plantou.
Furacão Maite: Sim, mas acho que mesmo dispensado, alguma coisinha ficou plantada no peito dela. Vamos ver no que isso vai dá, mas devo tirar o chapéu pela atitude de Anahí.
Autor(a): ThamyPortinon
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POV ANAHÍ Como de manhã, Dulce me ajudou no banho. Porém, desta vez, foi mais rápido do que anteriormente. Quando sair do banheiro, a minha janta esperava por mim. Fiz uma breve caretinha, não gosto da refeição do hospital, mesmo sendo temperada – já que eu não tinha restriç&at ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 615
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tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29
Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!
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flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50
Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)
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andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51
Olá!! Essa história tem uma primeira parte?
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vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24
Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!
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raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46
Amei a história de início ao fim.
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raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10
Sério o mulher fraca morreu rápido..
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raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38
Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso
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maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02
Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais
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maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16
A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho
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maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39
"Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk