Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.

POV ANAHÍ

Estou trêmula, muito trêmula. Os presentes deveriam achar que era por conta do meu nervosismo para saber como estava o meu bebê. Mas na realidade, o meu corpo ainda estava sofrendo os efeitos que os lábios de Dulce me causaram. Os meus próprios lábios estavam formigando e queimando, ansiando para receber mais dos seus beijos de fogo...

Sorrateiramente, olhei para á Dulce que estava com os olhos fixos na tela da ultrassonografia, Karine e Dra. Linda também estavam compenetradas. Observei á Dulce. Ela estava com as bochechas levemente coradas e os lábios avermelhados e inchados. Suspirei com a imagem, e pressionei a minha nuca contra o travesseiro. A minha corrente sanguínea ainda estava embriagada pela adrenalina que ia me arrematando á cada segundo que se passava.

Encarei os seus olhos castanho-avermelhados, parecia que o ar ia fugindo dos meus pulmões na medida em que contemplava a beleza tão distinta e única do seu olhar... Seus olhos tinha vida, um brilho e um calor que aquecia a minha alma e me mantinha presa neles...

Um sorriso involuntário escapou dos meus lábios, e minhas bochechas queimaram ao me deparar com o seu sorriso tão belo. Os nossos olhos se encontraram e o ar voltou me falhar... Como era bela. Uma beleza distinta que merecia ser contemplada e enaltecida. Os seus olhos castanho-avermelhados fazia com que o mundo desaparecesse, existindo apenas eu e ela...

Os meus batimentos cardíacos estavam acelerados. Um furacão parecia que habitava dentro do meu estômago, causando-me um rebuliço e um frio intenso. Voltei a suspirar num misto de encantamento e admiração. Sentia as pequenas asas das borboletas baterem em cada pedacinho do meu estômago, forte e intenso, como se á qualquer momento, meu estômago fosse se desprender da minha anatomia.

Não dava para negar á verdade e muito menos a omitir... Eu estava me apaixonando por Dulce Espinhosa. Isso explicaria toda a reação do meu corpo e do meu coração. Reconhecer esse pensamento me lançava á uma paz única e intensa, uma felicidade genuína brotou em meu peito, fazendo-me suspirar novamente...

Não sei se esse sentimento que sinto pode ser igualado ao que sentia no passado, mas a única certeza que tinha era que mesmo sendo algo que estava me fazendo bem, ainda era muito prematuro, como um pedaço de seda, extremamente fino e que qualquer coisa poderia rasgá-lo. Dulce é uma mulher maravilhosa, e sei que isso que cresce dentro do meu peito e vai ganhando intensidade é merecido. Ela merece o meu amor, o meu querer, o meu tudo... Mostrou-se digna aos longos dos dias. A intensidade é que a paixão está brotando no meu coração, me assusta um pouco, mas... Ela é a minha esposa, por que temer se a mesma diz claramente que me ama? Talvez, seja o veludo negro que cobre o meu passado. Talvez, seja isso que me deixa um pouco insegura, mas juro que quando olho bem dentro dos olhos de Dulce, qualquer vestígio de medo vai embora. É uma sensação poderosa.

Estou confusa, mas estranhamente feliz.

— Bem. — A voz de Dra. Linda me tirou do meu devaneio. Ela passava suavemente o aparelho em meu ventre, mantinha o sorriso no rosto. — Aqui. Duas vesículas vitelinas. — Apontou com o dedo para dois pontos redondos separados, estendi á minha mão para Dulce que rapidamente á pegou. Sua mão estava gelada, o seu rosto estava com uma expressão séria assim como o meu.

— Isso significa quê? — Perguntei meio área mesmo que no fundo soubesse a resposta.

— Gravidez gemelar, gêmeos não idênticos. — Dra. Linda sorriu. — Parabéns, mamães. Vêm mais dois bebês para adoçarem as suas vidas.

— Você jura? — Dulce perguntou abobalhada, sua mão apertando mais firmemente á minha.

— Eu juro, e eu lá sou de brincar com essas coisas? — Dra. Linda riu. — Não sei como não descobriram antes, com a disponibilidade de Anahí á ter gravidez assim, seria estranha se não fosse gemelar.

Eu estava chorando num misto de surpresa, alegria e também incredulidade. Dois! Céus! Era uma imensa benção. Dulce também estava na mesma reação que eu, teríamos cinco filhos ao todo, e não poderíamos estar mais do que satisfeitas, teríamos uma família grande e feliz... Eu poderia ver o meu futuro: Numa casa grande, de preferência no campo, rodeando com os meus filhos e meus netos, possivelmente com bisnetos numa mesa grande e farta no meio de um jardim extenso com girassóis que eu mesma cultivarei...

E Dulce estaria ao meu lado, claro... Era uma fantasia muito linda. Dulce se inclinou e beijou a minha testa, lágrimas de alegria escorriam do seu lindo rosto. Abraçamo-nos carinhosamente, numa ligação que ninguém poderia cortar, estávamos unidas pelo laço mais puro e inocente de todos: o maternal. A felicidade era completa por demais.

Dra. Linda limpou o meu ventre e baixou a minha batinha. Fez as suas recomendações que de alguma forma eu sabia, alguns fragmentos de minha gestação dos trigêmeos vinha á minha mente, de toda via, não seria uma mãe de primeira viagem. Ela seria responsável por meu pré-natal. Marcou á próxima consulta em seu consultório, para o mês que vem, e depois se retirou, ficando apenas á Karine que sorria genuinamente. Ela nos parabenizou, e se prontificou em monitorar os meus sinais vitais.

— Gêmeos! — Dulce exclamou sem parar de sorrir e me olhando como se eu fosse à coisinha mais preciosa do mundo. — Definitivamente teremos que nos mudar, o apartamento se tornará muito pequeno para a nossa família... Eu estou tão feliz!

Sorrir, concordando com a cabeça, mesmo que não me recordasse do apartamento, não me parecia adequado para cinco crianças.

— Também estou feliz, e quero sim, me mudar com você... Com nossa família. — Disse timidamente, ainda a olhando.

O rosto de Dulce irradiou mais felicidade, e eu me senti extremamente bem por proporcionar isso á ela, depois dos dias que seu rostinho era marcado com uma tristeza profunda. Para completar á nossa alegria, o ortopedista surgiu com excelentes notícias:

— Sua incisão está praticamente fechada, não sente dores, o seu pós-operatório está evoluindo consideravelmente. — Ele disse com a minha prancheta na mão. — Não apresenta nenhum sinal de infecção, nem febre. Não tenho o porquê mantê-la no hospital.

— Vai me dá alta, doutor? — Perguntei com os olhos brilhando.

— Sim. — Ele disse, e não pude controlar meu riso, Dulce respirou em alivio. — Porém, é de suma importância que siga as minhas recomendações, e depois que a incisão se feche, comece as fisioterapias. Inclusive, tenho um excelente fisioterapeuta para recomendar...

— Não precisa doutor. — O cortei gentilmente. — Seguirei rigorosamente as suas recomendações, e já tenho uma fisioterapeuta á vista que no caso, é a Dra. Karine.

Karine que anotava os meus sinais, ergueu a cabeça bastante surpresa diante dos nossos olhos. Seus olhos castanho-escuros arregalaram-se de uma maneira engraçada.

— Perdão? — Karine questionou.

— Isso mesmo que ouviu Karine. — Dulce que respondeu. — Eu e minha esposa iremos contratá-la para realizar as fisioterapias, soube pela Anahí que é uma excelente profissional e acredito muito na palavra dela e também na sua competência, é claro.

— Bem... Vai ser a minha fisioterapeuta se você aceitar... — Comentei um pouco esperançosa.

— Claro que sim. — Karine riu ainda surpresa. — Claro que aceito... Estudarei o seu caso com muito cuidado, inclusive, irei conversar com o Dr. Peña sobre ele e ver a fisioterapia mais adequada para si. — Comentou, olhando diretamente para o ortopedista.

— Por mim, tudo bem. — Dr. Peña disse. — Irei assinar a sua alta, Anahí. Faltará apenas a assinatura do neurologista para que seja liberada, mas andei conversando com ele, e o mesmo me garantiu que faria isso também. Com licença. — Depois de um sorriso se retirou.

Karine foi logo atrás, afobada e extremamente animada por ter sido contratada. Ainda faltaria acertar o valor das fisioterapias – dinheiro era uma questão que não me incomodava. E outros pequenos detalhes que seriam resolvidos numa consulta mais formal.

— É um sonho! — Exclamei com felicidade, olhando para a Dulce. — Parece que depois do pesadelo, ás coisas está começando a se encaixar direitinho. Estou esperançosa. Muito... Estou enxergando uma luz no final do túnel.

Dulce sentou-se no meu leito, e me olhou com serenidade, seus lábios estavam curvados em um sorriso singelo.

— Apesar de gostar muito de sonho, tenho que dizer que estou muito feliz por essa ser a nossa realidade, finalmente depois de dias nebulosos, o sol está surgindo entre as nuvens e iluminando as nossas vidas. — Dulce acariciou a minha mão, seus olhos procuraram os meus. — Essa é a nossa oportunidade de um recomeço, e nada pode estragar isso.

Balancei a cabeça em positivo, e coloquei a minha mão por cima da dela. Ficamos nos encarando por um longo momento, deixei que os meus olhos contassem aquilo que os meus lábios ainda não tinham coragem de pronunciar.

A esperança estava presente, sim, era um recomeço e ninguém e nada poderia estragar isso. É isso que achamos, será que o destino está de acordo com o nosso pensamento?

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Dulce está querendo mesmo viu... Pra ter sonho erótico!

Dois bebês! Quem diria ein? A família vai realmente crescer!

Vou fazer uma enquete pra vocês escolherem o nome...!

Meninas.

Desculpas por não ter respondido os comentários, e também por ter sumido, estava meio abduzida em um boy. Mas já me libertei, amei. HAUAHA.

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Josy: Você é uma fã de ClaOla, ein? Hahaha. Próximos capítulos saberemos o que vai acontecer... Vem muita coisa por aí. No caso de Anahí e Dulce, creio que vai demorar um pouquinho.

Furacão Maite: Duas brasas! Hahaha.

Luh_perronita: Demais. Não queria está na pele de Lydia, mas vai merecer! Eu também quero mais momento portiñón, mas como a fanfic tem os casais secundários, tenho que falar um pouquinho deles... No caso, não sei por que fui fazer ClaOla, e agora vem Emison, oh god! Haha.

Kah: Mas eu vou mesmo, vai segurando essas bochechas porque vou morder com força! Hahaha. Sim, Dulce está ganhando muito o coração de Anahí, aliás, só está reconquistando o que é seu. E sim, Blake vem aí pra matar uma pessoinha no coração, mas essa pessoa vai merecer porque vai fazer merda! Hahaha. ClaOla nem devia ter saído, ne non? Acho que futuramente você não terá pena de Oliver. E sobre Lydia acho que nem a morte seria castigo o suficiente para ela. Hahaha.

Comentário sem nome: Torcer para que os flashs de memória sejam constantes, ein... Blake não será outro demônio, mas vai causar um pouco sim. E confusão também, porque uma personagem sem confusão, não é personagem!  Não vou acabar! Vai continuar ainda.