Fanfics Brasil - Amnésia — Capítulo vinte. True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA.

Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.


Capítulo: Amnésia — Capítulo vinte.

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POV DULCE 


 


— Você o que? — Gritei num misto de raiva e descrença. Algumas pessoas viraram á cabeça para nos olhar, então, ponderei a minha voz. — Como você foi capaz de fazer isso, Oliver?! Como pode gastar tudo que o nosso pai deixou para Claudia? Você não tinha esse direito!


 


A figura apática do meu cunhado parecia cada vez pior. Ele passou a mão no cabelo desgrenhado, o seu rosto estava rabugento com a barba por fazer. Ele estava muito abalado, isso era reconhecível, suas olheiras e olhos avermelhados falavam por si só, como a minha irmã ainda não tinha percebido o estado do marido?


 


— Eu sei, Dulce. Você acha que isso não está me remoendo? — Oliver desabafou. — Não estou conseguindo dormir, não estou conseguindo fazer nada da minha vida... Busco uma solução e não encontro. Não sei como recuperar o dinheiro e tenho medo que Claudia descubra, é capaz de me deixar se souber!


 


Tomei um gole do meu café preto, quando o Oliver me ligou bem cedinho, não imaginei que seria isso. Nunca pensei que ele seria inconsequente á esse ponto, sempre foi certinho e coerente. Saber do que eu soube parecia surreal vindo da boca dele. Não parecia o Oliver em que eu conhecia.


 


— O seu medo e o seu sofrimento não me comove, Oliver. — Disse rispidamente depois de devolver a xícara ao pires. — Se está passando por isso é consequência do seu erro, confesso que estou muito decepcionada com você, poderia esperar isso de qualquer pessoa menos de ti.


 


— Eu sou humano, tudo bem? — Oliver bufou balançando a cabeça em negativo, sua aparência ficando mais lastimável ainda. — Não imaginei que perderia o controle, que perderia tudo! Por isso que vir até ti, Dulce. — Ele me olhou nos olhos. — Sei que nessa altura do campeonato, não estou sendo digno de sua confiança, mas, por favor... Ajude-me! — Ele segurou as minhas mãos firmemente. — Não posso perder o meu casamento, não posso perder a sua irmã, ela é tudo em minha vida!


 


Então, o Oliver começou a chorar. Grande parte de mim está muito chateada pelo o que ele fez, mas outra parte se compadeceu. Ele era um homem bom que comentou um deslize, infelizmente, um deslize muito grande. Respirei fundo, puxei as minhas mãos, mas antes de afastá-las por completo, dei umas tapinhas nas dele.


 


— Acalme-se, vou ajudá-lo. — Disse, e os olhos de Oliver se iluminaram. Ele tentou sorriu, mas as lágrimas foram mais fortes.


 


— Obrigado, obrigado... Eu não sei como agradecer, eu... — Ele começou, mas o interrompi.


 


— Não me agradeça ainda. — Cortei séria. — Não estou fazendo isso por você, mas por minha irmã que não merece uma decepção destas. Mas antes de emprestar o dinheiro, você tem que me prometer que não chegará mais perto de um cassino, para nada em sua vida!


 


— Não, jamais! Prometo á você, Dulce! Enquanto eu tiver vida, nunca mais quero saber de nenhum tipo de jogo, de nada. — Oliver fungou alto, limpando seu nariz com o guardanapo. — Eu só quero virar essa página da minha vida e seguir em frente feliz com a sua irmã. Também prometo á você que pagarei parcelas equivalentes ao dinheiro que irá me emprestar.


 


Olhei bem para o Oliver com certa compaixão. Ele estaria envelhecido e não iria conseguir saldar a dívida comigo... Apesar de ser de uma família abonada, os bens da família Carter não se igualavam das Espinosa. Minha família nunca fora mercenária. Nossos casamentos não eram visando o que a outra família podia oferecer, e sim o amor... Se fosse assim, Claudia não se casaria com Oliver, e eu não me casaria com Anahí.


 


— Tudo bem. — Disse por fim. — Espero que a Claudia não descubra isso, Oliver... Digo do fundo do meu coração. Minha irmã não se importa com dinheiro, mas o fato de você omitir essa situação á ela pode custar o seu casamento se ela vier a descobrir, pela quebra de confiança.


 


— Eu sei. — Oliver murmurou cabisbaixo.


 


— Bem. — Olhei meu relógio de pulso. — Tenho que voltar para o quarto, estamos apenas esperando o neurologista para Anahí ser liberada e a qualquer momento, ele pode aparecer. Mais tarde, ligo para o gerente do meu banco e faço a transferência para a conta conjunta. — Levantei-me e Oliver também. — Ah, e diga a Claudia que a espero no apartamento, quero fazer um jantar para comemorar o retorno de Anahí. — Sorrir. — Claro que você também está convidado.


 


— Mas a Claudia está em seu apartamento, Dulce... — Oliver comunicou. — Não dormiu em casa, então, deduzi que está lá ou não...? — Olhou-me com o cenho franzido.


 


Parei de respirar por uns segundos, e evitei que os meus olhos arregalassem. Ah, Claudia! Ela não estava em meu apartamento, falei com a mamãe hoje cedo que disse que minha irmã não tinha voltado á noite. Se Claudia não estava em meu apartamento e muito menos no seu, só significava uma coisa: Ela passara a noite com Paola Bracho.


 


— É... — Dei um sorriso sem graça. — Acredita que esqueci? Bem! Mas vou indo antes que Anahí fique chateada...


 


Antes que eu pudesse partir, Oliver voltou a segurar em meu braço.


 


— Muito obrigado, Dulce. Você salvou o meu casamento e eu serei eternamente grato á ti.


 


Meneei a cabeça e dei umas tapinhas no ombro do meu cunhado antes de me retirar do restaurante. Pobre Oliver! Tenho a sensação de que o seu casamento está perdido sem nenhuma chance de salvação. Voltei para o quarto e encontrei a Anahí toda linda sentada no sofá, ouvindo atentamente o que o neurologista dizia... Assim que me viu, abriu um sorriso lindo e estendeu a mão para mim. Meu coração se aqueceu com esse sorriso tão caloroso que retribuir feliz.


 


Diferente dos outros dias, Anahí não estava vestida com a batinha do hospital. Estava com um vestidinho simples e longo, de verão. As alças eram bem finas, e o decote era estilo canoa, deixando os seus seios salientes graciosos no tecido. Seu cabelo estava preso em um coque mal feito com alguns fios soltos, e usava uma maquiagem suave... Ela estava pronta pra ir para casa. Só faltava o neurologista liberá-la.


 


As malas também estavam arrumadas e guardadas dentro do armário, só esperando o momento certo para partir... Desde que o ortopedista tinha falado ontem, não dava para controlar a expectativa de ir embora. Espero que quando saíssemos daqui, nossa vinda fosse bem demorada e se contasse com os meus planos, seria apenas quando Anahí fosse dá a luz...


 


Cumprimentei o neurologista e segurei a mão de Anahí, nossos dedos se cruzaram e trocamos um olhar quente que me lembrou de um dos nossos dias vividos na praia de Fuerteventura... Aquele olhar intenso... Senti-me perdida na imensidão do azul... Céus! Como eu sou louca nessa mulher.


 


— Então, como eu dizia... Não vejo nenhum motivo para mantê-la no hospital, Anahí. — O neurologista sorriu, assim como nós. — Porém, eu quero acompanhá-la no meu consultório. Também recomendo que continue o tratamento com a psicoterapeuta... Dra. Sky é excelente e está a pá do seu caso, mas sinta-se a vontade para escolher outro profissional.


 


Anahí entortou á boca. Ela odiava a psicoterapia, mas para a minha surpresa, ela respondeu:


 


— Tudo bem. Irei continuar...


 


Acariciei a sua mão que rendeu outra troca de olhares.


 


— Ótimo. O monitoramento cardíaco não acusou nenhuma anormalidade, sua pressão arterial está ótima... Vale salientar que deve ter cuidado com as emoções extremas para evitar o sangramento nasal. — O neurologista comunicou e olhou no prontuário. — Vejo que o ortopedista liberou a sua alta, então, vou fazer o mesmo... Já pode ir para casa.


 


Anahí deu um gritinho de felicidade e os seus olhos encheram-se de lágrimas. Também me emocionei com a notícia. Agradecemos ao neurologista que se retirou. Então, Anahí ficou em pé com ajuda do andador, ainda não podia colocar a perna operada no chão. Ela me puxou para os seus braços, num abraço apertado e gostoso.


 


Passei os meus braços ao redor do corpo dela, sentindo a maciez da pele e o seu corpo quente, meu coração se agitou quando sua cabeça se acolheu em meu ombro, apertando-me ainda mais os nossos corpos. Podia sentir o seu coração batendo firmemente contra o meu. Fechei os meus olhos e suspirei, meu nariz contra a pele suave do seu pescoço, o seu perfume me instigando.


 


Estou me sentindo tão aliviada! Ter Anahí novamente em nosso apartamento, no nosso cantinho era o sinal de que tudo estava bem novamente. Tudo estava voltando a ser como era antes.


 


— Não acredito que estou indo pra casa... — Anahí murmurou contra o meu ouvido, deixando-me arrepiada. Sua voz estava mais rouca que o habitual. — Não acredito que irei voltar para os meus filhos... — Ela afastou um pouco o rosto do meu corpo até que ficássemos de frente á frente. Nossos olhos se encontraram. — Que estou voltando para o nosso apartamento, para você...


 


Não pude deixar de estremecer com as entrelinhas que as suas palavras faziam questão de me dizer. Voltando para mim. Uma emoção forte foi tomando conta de mim, fazendo-me sentir um tremor internamente, parecia que eu estava sendo revirada pelo avesso, mas de uma maneira boa... Olhei profundamente em seus olhos. O brilho estava lá... O mesmo brilho quando anunciou que estava apaixonada por mim. Meu coração aumentou ainda mais o compasso, deixando-me a minha respiração acelerada e minha garganta secou num misto de ansiedade. Lambi os meus lábios secos, e num suspiro, tive a coragem de perguntar o que eu tanto queria:


 


— Isso significa que você vai ficar... Comigo?


 


Anahí me olhou com tanto carinho e tanto amor que minha respiração foi suspensa. Ela sorriu, o sorriso de alma e acariciou o meu rosto suavemente, uma atmosfera de completamente nos envolveu, nossas almas e nossos corações sendo apenas um... Ela podia não se lembrar de mim, mas os seus olhos se declaravam pra mim. Sim, ela reaprendeu a me amar. Eu sentia isso, mesmo que as palavras não fossem pronunciadas. Era como andar nas nuvens.


 


Estava á ponto de flutuar, os olhos azuis ficaram risonhos assim como os lábios dela se abriram naquele sorriso que me arrebatava.


 


— Claro que sim, Candy... — Escutá-la pronunciar o apelido tão intimo me fez estremecer e minhas mãos suarem. Sorrir, abobalhada, sem perceber, algumas lágrimas caíram dos meus olhos. Lagrimas de emoção e de felicidade. Anahí estava do mesmo jeito. — Não consigo me imaginar em outro lugar que você não esteja porque estou...


 


— Dulce Espinosa? — Uma voz forte invadiu o recinto nos assustando.


 


Tanto eu, como Anahí olhamos para a direção da voz e nos afastamos. Dois policiais estavam presentes juntamente com um homem bem vestido que tinha ares de delegado, atrás deles, estava Karine com os olhos arregalados.


 


— Sim? — Perguntei sem entender completamente nada.


 


O homem elegante se aproximou e mostrou um oficio.


 


— A senhora está presa por lesão corporal contra Alison Dilaurentis!


 


Um baque profundo dentro de mim. Antes que eu pudesse esboçar qualquer reação, meu corpo foi virado abruptamente e os meus braços imobilizados, e sentir as algemas frias se prendendo em meus pulsos.


 


— Dulce o que você fez? — Anahí perguntou com a voz repleta de angustia. Seus olhos estavam repletos de horror...


 


**


 


**


 


O que acharam desse momento ClaOla?


Quem diria que Oliver limpou a conta do casal por jogo, ein?


 


Decidir qual será o sexo dos bebês, nos próximos capítulos vocês saberão.


 


SIM. DULCE FOI PRESA, GALERA. UUUUUUHUUUUM.


 


Alison não sabe mesmo brincar! Hahaha. Agora o drama e a confusão vai começar! HAHHAA.


 


ATÉ SEGUNDA! MUAK!


 


**


 


Josy: ClaOla se tornaram as justiceiras da fanfic? Hahaha.


 


Kakimoto: Que mané Logan. Cismou com esse nome. HAUAHAU. Alison vai usar ao seu favor mesmo.


 


Lika: Pena que isso vai trazer consequências, não é.


 


Furacão Maite: Não vamos nos aposentar.AAAAAAAAAAAAAAAAAAAA. Mulher, como você é malvada! Querer colocar Alison é pra matar logo a Dulce do coração, enterra logo e pronto! Hahaha.


 



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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 615



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  • tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29

    Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!

  • flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50

    Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)

  • andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51

    Olá!! Essa história tem uma primeira parte?

  • vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24

    Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!

  • raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46

    Amei a história de início ao fim.

  • raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10

    Sério o mulher fraca morreu rápido..

  • raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38

    Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02

    Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16

    A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho

  • maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39

    "Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk


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