Fanfics Brasil - Amnésia — Capítulo vinte e um. True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA.

Fanfic: True Love. — Portiñón. AyD. — FINALIZADA. | Tema: Dulce e Anahí.


Capítulo: Amnésia — Capítulo vinte e um.

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POV ANAHÍ


 


 


Um segundo foi preciso para mudar tudo drasticamente. Ainda sinto o meu coração golpeando forte em meu peito, mas diferente de um tempo atrás, não era mais de felicidade, era de angustia e de incredulidade. Dulce estava sendo algemada e acusada na minha frente por algo que me disse que não fez. Minha mente e meu coração não queria aceitar a cena diante dos meus olhos porque machucava demais. Estávamos felizes, e agora... Ela estava sendo presa?  


 


A minha pergunta saiu antes que eu pudesse me controlar. O nervosismo foi me acometendo, deixando o meu corpo tremulo e as minhas mãos suadas, parecia que estava toda fria por dentro, um frio incômodo.


 


— Anahí, eu... — Dulce me olhava, seus olhos estavam arrependidos. — Tudo vai se resolver. Por favor, ligue para o Oliver e explique a situação. — Olhou para Karine. — Por favor, cuide dela... — Voltou a me olhar. — Desculpe-me, meu amor.


 


— Vamos. — O policial ordenou, arrastando-a para fora do quarto como se fosse uma marginal.


 


— Não! — Gritei, tentando andar, mas antes que pudesse colocar o pé no chão, Karine correu até mim e me impediu. — Dulce! Não! Por favor! — Pedi, com as lágrimas de angustia caindo dos meus olhos. — Dulce...! — Gritei sem solução.


 


Dulce baixou a cabeça, evitando me olhar e acompanhou os policiais de boa vontade, enquanto, eu a chamava e chorava. Não queria que ela fosse embora, que a tirasse de mim. Pela janela do quarto, via o amontanhado dos funcionários e de acompanhantes. Era degradante ver a mulher que você está apaixonada ser rebocada desse jeito... De maneira tão humilhante.


 


— Anahí, por favor, se acalme... Você precisa se controlar. — Karine tentou me persuadir. — Pelos bebês e também pela sua saúde, se você tiver outro sangramento nasal, o doutor não vai lhe liberar mais.


 


Karine tinha razão... Mas eu não conseguia controlar as minhas lágrimas. Deixo o meu corpo cair sobre o sofá, sem me importar se isso fosse influenciar na minha cirurgia. “Lesão corporal contra Alison Dilaurentis”. Dulce tinha me dito que não tinha tocado em um fio de cabelo de Alison, mas se não o fez porque estava sendo presa? Um equívoco? Mas em nenhum momento Dulce rebateu a acusação, simplesmente foi embora...


 


— Onde está o seu celular? — Karine perguntou me olhando. — Temos que fazer a ligação que á Dulce pediu.


 


— Ela mentiu pra mim, K. — Murmurei, olhando para ela. — Ela mentiu... — Balancei a cabeça em negativo, tossindo um choro. — Quebrou a minha confiança... Como posso ficar com uma pessoa sem confiar? Que mente pra mim? — Perguntava-me a mim mesma, meus olhos não focavam mais nada, as lágrimas os deixavam cegos.


 


— Anahí, sei que não há conheço muito tempo e não sei como era/é o seu casamento com a Dulce, mas acredito que confiança não parecia ser algo falha entre as duas. — Karine tocou levemente o meu braço, me olhando com compaixão. — No calor do momento, algumas decisões parecem ser as certas, mas essas que são as mais equivocadas. Pense nisso quando estiver tranquila, você está sob estresse...


 


Mordi o meu lábio inferior, o meu rosto se contraiu numa caretinha de choro, tentei absolver as palavras de Karine, mas a confusão dentro de mim se alastrou. Lembrei-me das palavras da Lyliane, de Alison, juntando agora com essa mentira e essa prisão. Quem era Dulce Espinosa, afinal?


 


— Anahí... Preciso do seu celular. — Karine pediu pacientemente.


 


Apontei para a gaveta do armário. Karine foi até ele, e retirou o celular. Limpei as lágrimas com as mãos trêmulas. Não, choro não resolve absolutamente nada. Abafei a sensação esmagadora no meu peito e ergui a cabeça.


 


— Dê-me o celular. Eu mesma irei fazer as ligações. — Disse decidida.


 


Karine não titubeou, e me entregou o aparelho. Respirei fundo e acessei a agenda do meu celular. Poucos minutos, tinha explicado a situação ao Oliver que se prontificou em ir para a delegacia. Depois liguei para a Claudia que não atendia o celular, pensei em ligar para a Blanca, mas por muitas vezes, Dulce comentou sobre a situação delicada de saúde.


 


— Karine, preciso de um analgésico. — Disse a olhando, minha cabeça estava começando a doer. — E se não for abusar muito da boa vontade, poderia me pegar um chá de camomila na máquina lá fora? — Perguntei, retirando uma cédula e a entregando.


 


— Claro... — Karine pegou o dinheiro, mas me olhou preocupada. — Analgésico? O que está sentindo?


 


— Um pouco de dor de cabeça. — Dei de ombros diante do olhar de Karine. — Estou falando á verdade. É uma leve dor de cabeça, preciso me acalmar para depois ir embora.


 


Karine concordou e se retirou do quarto. Aproveitei para discar o número de Emily que depois de alguns toques, atendeu...


 


Anahí?


 


— Emily, preciso de sua ajuda... Aconteceu uma coisa com á Dulce. — Comentei, empurrando o andador. Odeio essa porcaria! — Ela foi presa... Por favor, não conte nada para Blanca, não consigo me comunicar com a Claudia. Você poderia vir até o hospital com o motorista para me buscar e depois irmos á delegacia?


 


Com certeza. — Emily respondeu meio abafada. — Em dez minutos, estarei aí.


 


— Obrigada. — Desliguei.


 


Fiquei esperando, sentindo-me uma impotente por ter que esperar pelos outros para realizar o meu querer. Karine voltou com o chá e o comprimido, tomei em grandes goles, depois, o neurologista retornou para saber como eu estava e avisar que estava liberada. Como esperado, Emily não demorou, seu rosto estava preocupado, ao seu lado estava o motorista que se prontificou de levar as malas. Despedi-me de Karine, combinando de encontrá-la no meu apartamento no dia seguinte.


 


Karine ainda me acompanhou até o estacionamento. Depois de desarmar o andador, entrei no carro ao lado de Emily, pedi para o motorista nos levasse até a delegacia.


 


— Como estão os meninos? — Perguntei.


 


— Bem, ficaram bem entretidos com umas bolinhas coloridas de pelúcia que Dona Blanca comprou para eles. — Emily sorrir, e eu também.


 


— E como está minha sogra?


 


— Bem também, não imagina nada... Mas, o que aconteceu? — Emily perguntou curiosa.


 


Suspirei ainda sentindo minha cabeça doer.


 


— Não sei direito... Tudo indica que Dulce agrediu á Alison, estou meio perdida nessa confusão.


 


— Alison? — Emily franziu o cenho, meio pensativa. — Como é o sobrenome dela?


 


— É... — Comecei a falar, mas soltei um palavrão ao ver que na frente da delegacia estava com muitos repórteres. — Não posso entrar por aqui, serei atacada por eles. Por favor, dê a volta, vou entrar pela entrada dos fundos.


 


O motorista fez o que pedi. Ainda não estava acreditando que essa confusão tinha chegado ao ouvido da imprensa. O carro parou na entrada dos fundos, como imaginei, não tinha nenhum repórter. Emily me ajudou com o andador, e entramos na delegacia. O meu semblante não estava dos melhores, sentia a força da negatividade em meus ombros. Encontrei com o Oliver na recepção, estava dialogando com outro homem bem arrumado que parecia irredutível ao que meu cunhado dizia.


 


— Oliver. — Chamei com a voz seca.


 


Oliver virou-se e se surpreendeu com a minha presença.


 


— Anahí. O que faz aqui?


 


— Vir saber o que está acontecendo com a minha mulher, óbvio. — Respondi tensa e um pouco ignorante, mas não tinha controle para pensar sobre os meus atos, e muito menos se a minha fala fosse machucar ou incomodar. — O que está acontecendo, finalmente? — Perguntei apoiada no andador.


 


— Como sabe, Dulce foi acusada de lesão corporal. Felizmente, foi leve, o que pode ser resolvido sem grande proporção... Basta fazer um acordo. — Oliver coçou a bochecha. — Infelizmente, o advogado da vítima não está muito receptivo á um acordo, não é bom ir ao tribunal... Eles têm uma prova que poderia deixar a Dulce um tempinho na cadeia.


 


— Jesus! — Murmurei, sentindo a minha cabeça latejar mais ainda, e a decepção aumentar consideravelmente. — Que prova?


 


— Bem... A câmera de vigilância do hospital capturou o momento da agressão. — A voz de Oliver caiu um pouco. — Tudo está bem explícito.


 


Meus olhos queimaram em lágrimas. Mordi o meu lábio inferior e olhei para cima, tentando sufocar a vontade de chorar. Por que Dulce mentiu para mim? Confiança era um espelho que quando se arrebentava não tinha como recuperar. Tudo que eu precisava era da verdade, e ela me deu a mentira. Não consigo me conformar com isso.


 


— Tudo é verdade... — Disse com decepção. — Se ela for ao julgamento, quanto tempo de reclusão?


 


— Três meses á um ano. — Oliver respondeu desconfortável. — Mas isso não vai acontecer, Anahí... Só é preciso convencer a Alison pra retirar a queixa...


 


Nesse momento, a porta da sala do delegado se abriu, e Alison saiu. Soltei um gemido exasperado ao ver a situação do seu rosto. Estava horrível. Inchado e com vários hematomas, assim como o seu pescoço e seu braço. Escutei um gemido estrangulado e olhei para o lado, Emily estava pálida feito a morte e percebi que as suas mãos tremiam. Assim que percebeu minha atenção em si, afastou-se.


 


— É isso que é chamado de lesão corporal leve? — Perguntei ríspida ao Oliver.


 


— Anahí, você...


 


— Onde está a Dulce? — O cortei, voltei os meus olhos em Alison que parecia em dificuldade até de andar. Estranhamente, Emily estava se aproximando dela.


 


— Na sala do delegado...


 


— Vou falar com ela. — Disse, iniciando meus pulinhos lentos para a sala.


 


— Annie, creio que não seja possível. O delegado não vai permitir...


 


— Do delegado, cuido eu. — Falei, e o olhei de lado. — Você cuide de tirar a Dulce dessa maldita delegacia. Os repórteres estão iguais abutres lá fora, quanto menos isso render, melhor para a nossa família.


 


Oliver concordou com a cabeça. Não olhei em direção de Alison, o meu estômago estava embrulhado só de vê-la naquela situação e não tinha coragem de me direcionar á ela. Sentia-me muito envergonhada pela atitude animal de Dulce.


 


Bati na porta, e adentrei com dificuldade. Dulce estava sentada em frente á escrivaninha do delegado. Não estava algemada, e parecia confortável. Os dois estavam conversando e se viraram para me olhar. O semblante de Dulce foi de surpresa para depois arrependimento. O delegado me olhou com interesse.


 


— Senhora Espinosa... — Ele cumprimentou, aparentemente me reconhecendo sabe-se lá de onde.


 


— Doutor, sei que não é do feitio, mas eu posso falar com a minha mulher um pouquinho? Prometo que será bem rápido. — Falei, forçando um sorriso.


 


— Tudo bem. — Ele se levantou e passou por mim. — Uns minutos não fará mal. Fique á vontade.


 


Encarei á Dulce com o semblante sério. Não me dei o trabalho de me sentar ou de aproximar, ela se levantou e tentou se aproximar de mim quando a porta se fechou, mas com um movimento de mão, a impendi.


 


— Diga-me... Desde quando se transformou em um animal? Ou esse comportamento irracional faz parte do seu caráter? — Perguntei ríspida e com a voz fria.


 


Dulce empalideceu e os seus olhos se amuaram, mas nem isso fez com que aplacasse a revolta que foi crescendo dentro de mim...


 


**


 


Ih, Anahí sendo contra á Dulce? Parece que o jogo virou não é menos e Alison está saindo na frente?


 


**


 


 


Josy: Não é tão simples assim, lembrando que Anahí não está com amnésia porque quer, então, não tem como ela acordar pra vida, a situação dela é delicada, ela não “conhece” a Dulce na sua condição atual, então, tudo se torna questionável.


 


Kakimoto: Tá achando que aqui é o céu pra ter felicidade constante? Hahaha.


 


Luh_perronita: Dougras? Tipo, esse nome mesmo? Caramba! HAUAHAUA. Eu também não sei que sinto com relação á Oliver, é uma linha tenua. Sim, agora só falta a Paola deixar de ser libertina e se focar apenas em Paola. Alison é Alison, né? Queen da maldade. Hahaha. Ela nunca soube brincar, sempre foi bazuca. Sim... Anahí merecia um pouco de felicidade, não é? Aliás, a Dulce também. Te contar... È difícil sim, porque tenho que encaixar as estórias e fazer com que não fique repetitiva e nem chata. Um dia, eu escrevo um livro, um dia. Hahaha. Quando a coragem me permitir...


 


Garotaloka:  E vem mais tretas por aí! Começaram agora, praticamente. Acredito que vão se acertar. Sim, Oliver sabe a esposa que tem e fica marcando bobeira. Dulce nem imaginou que isso aconteceria, né? Foi uma vítima culpada da situação.


 


Furacão Maite: Você que é má! Querendo matar a Dulce do coração! Hahaha. Ainda ousa dizer que eu sou malvada, por favor, Piedade. HAUAHAUA.


 


Naiara: Ah, eu também não me agrado de ClaOla, não foi o meu plano que ficassem juntas, porque mesmo o Oliver sendo quase um personagem inanimado, gosto do que o casamento entre ele e Claudia transmitiam. Mas, estou seguindo o que pediram, tanto aqui, como no grupo da fic lá no wpp, pediram a ClaOla, então... Ah, mulher! Não alarga não! Hahaha. Só alarga se tiver uma ruptura do períneo e eles não repararem, porque a vagi/na já é programa para o parto. Ela não ficou folete, não. HAUAHAU. Mas os gêmeos serão cesáreo. Isso já é programado. Estou aqui...



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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 615



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  • tryciarg89 Postado em 16/10/2022 - 18:23:29

    Já é a terceira vez que leio essa sua fic portinõn, e já li todas que achei na internet sobre elas,mas definitivamente essa é a minha favorita,ela é emocionante. Todas as vezes que li chorei rios nos últimos capítulos e continuo chorando,pois é linda,simplesmente perfeita. Não sei se você ainda tem acesso a esse site e suas histórias, mas quero deixar registrado aqui pra você, que sua história é a mais linda e emocionante que já li em toda a minha vida,parabéns!!!

  • flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:06:50

    Eu poderia adaptar sua estória no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se quiser que eu apague, eu apago :)

  • andre Postado em 24/08/2021 - 14:07:51

    Olá!! Essa história tem uma primeira parte?

  • vicunhawebs Postado em 13/12/2018 - 17:37:24

    Ahhh acabei de terminar a web,li ela inteira em menos de duas semanas rs. Amei cada temporada,mas na última eu ri em vários capítulos e me emocionei muito no último. História perfeita!!!

  • raylane06 Postado em 23/11/2018 - 00:55:46

    Amei a história de início ao fim.

  • raylane06 Postado em 14/11/2018 - 22:16:10

    Sério o mulher fraca morreu rápido..

  • raylane06 Postado em 11/11/2018 - 00:40:38

    Aí meu Deus espero que o Pierre não morra.. e elas descubram logo que adele tá por traz disso

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 09:04:02

    Dul surpreendendo na compra do colégio kkkkk Cadê vc? Posta maaais

  • maynl Postado em 09/11/2018 - 08:35:16

    A Paola sendo franca com a Lily kkkkk demais ...aquiete o rabo aí, tá sendo egoísta de novo, pirralha?...kkkkk Tinha q ser Paola Bracho

  • maynl Postado em 08/11/2018 - 09:15:39

    "Anahí olhou para as suas unhas pintadas de francesinha, ao menos, alguma coisa tinha que estar angelical nela, já que a mesma parecia invadida pelo capeta." A Dul tem razão, desconheço essa Anahí kkkkk Sangue mexicano fervilhando....arriba kkkkkkkkkkk


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