Fanfics Brasil - Capítulo 4 - parte 4 Pai Por Um Tempo - Adaptação Vondy

Fanfic: Pai Por Um Tempo - Adaptação Vondy | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 4 - parte 4

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— Ah, pobrezinha!... Ela deve estar morrendo de fome!


— Há uma questão mais urgente.


— Preciso trocá-la?


— Exatamente.


— Não quer tentar?...


— Costumo admitir meus defeitos.


Balançando a cabeça, Dulce apanhou a criança.


Chris a vira com o mesmo pijama na noite anterior, mas, à luz brilhante da manhã, o impacto era ainda maior. A camisa e a calça dançavam no corpo esguio. Não havia nem mesmo uma sugestão de curvas à vista. As pernas da calça eram tão compridas que se amontoavam ao redor de seus pés, as mangas lhe passavam da ponta dos dedos, a frente era abotoada quase até o pescoço e, mesmo assim, era o pijama de mulher mais sexy que ele já tinha visto. 


Recuou a fim de dar espaço a Dulce, a atenção voltada para o rosto delicado, agora marcado de um lado pelo travesseiro. Apesar disso, ela parecia descansada e desperta. Conforme Dulce sorriu para o bebê, seus olhos capturaram a luz da manhã e cintilaram tal qual duas ametistas.


Se não tomasse cuidado, um homem poderia ficar hipnotizado por aqueles olhos, concluiu Chris.


Dulce esfregou o nariz no da menina.


— Acho que vou dar um banho nela. Pode me ajudar?


— Assim que eu terminar a mamadeira.


Dessa vez, ele não recebeu nenhum olhar de censura. Ela apenas se afastou com seu embrulhinho em direção à lavanderia. Pelo modo como sorria e balbuciava com a criança, já havia se esquecido da exaustão da noite anterior e estava pronta a fazer tudo de novo.


O que era ótimo porque, a menos que ele estivesse muito enganado, iriam repetir aquele ritual inúmeras vezes nas horas seguintes.


Pouco tempo depois, Dulce entrou na cozinha trazendo a bebê já banhada e vestida. Chris parou de sacudir o bico sobre o pulso. Após beijar a testa da menininha que já choramingava de fome, ela sorriu.


— Apontar... — falou, sentando-se na poltrona e apanhando a mamadeira. — Fogo!


Um pouso perfeito, seguido de um ruído tranqüilo de sucção, mais uma vez reinou, soberano.


Conforme a bebê mamava, Chris puxou sua habitual cadeira da sala de jantar e, a uma distância segura, acomodou-se para assistir à cena.


Quando a mamadeira já estava pela metade, ocorreu-lhe que ele devia estar entediado. Com certeza, aquela novidade já devia ter perdido seu apelo. De maneira alguma ele ficaria sentado, observando qualquer outra criança sendo amamentada.


E, no entanto, ali estava ele, fascinado por cada movimento daquela criança. Como seus olhinhos azuis ficavam sonolentos, a forma como seus dedinhos apertavam a mamadeira, tal qual um gatinho unhando uma coberta macia...


Claro que ele não podia ligar a TV em seu canal de esportes favoritos, nem acompanhar as notícias no laptop, sem bateria. Mas, mesmo que tivesse outras coisas para fazer, decerto teria aberto mão delas.


Estava prestes a sugerir que Dulce colocasse o bebê para arrotar, quando ela tirou a mamadeira e pôs a menina na posição vertical. Em um piscar de olhos, ele foi e voltou com uma toalha de mão.


Por favor, Senhor, faça com que ela não ponha tudo para fora desta vez!...


Após alguns momentos de massagem e tapinhas, a criança os recompensou, expelindo uma quantidade razoável de ar.


Chris suspirou, aliviado.


— Boa menina!


Dulce se recostou à poltrona.


— Acho que estamos pegando o jeito.


Ele sentiu o peito inchar, mas aquelas duas eram o time principal. Ele, apenas um reserva.


O que era novidade. Normalmente, era ele quem se sentava no banco do condutor. No escritório, ele dava as ordens, e os outros obedeciam Nos relacionamentos, ele ditava o tom e os parâmetros. Gostava de se relacionar; porém, nos próprios termos. Dessa forma, conseguira se manter bem-sucedido, assim como solteiro. Uma combinação que lhe servia muito bem.


— Estive pensando...


Chris desviou o olhar dos lábios cheios de Dulce e se obrigou a voltar à realidade.


— No quê?


— Seria errado dar um nome a ela enquanto estamos aqui? É esquisito chamá-la de “bebê” o tempo todo.


— O que está imaginando?


— De que nomes de menina você gosta?


Chris franziu a testa, pensativo.


— Eu gosto de Bonnie. “Bonnie Blue Eyes”. É uma canção.


Dulce tornou a baixar o olhar para a criança e sorriu com mais suavidade e carinho do que nunca.


— Também gosto desse nome.


E ele gostava do modo como Dulce prendia o lábio entre os dentes quando ficava feliz; da maneira como seus olhos se iluminavam


Droga. Gostava até mesmo do modo como ela o desafiava, cutucando-o sobre assuntos do passado e suas decisões em negócios que ela nem conhecia realmente!


Chris piscou e sentiu que franzia a testa. Eram reflexões demais para seu gosto.


Caminhou até a lareira e tratou de selecionar lenha da pilha ao lado.


— Seu celular está com sinal? — indagou Dulce.


— Recebi um telefonema pouco antes de vocês duas acordarem.


— Da Assistência Social? — A voz dela soou esperançosa, porém um pouco preocupada.


— Tenho certeza de que o bebê estará em boas mãos quando não estiver mais conosco.


— Eu adoraria conhecer sua história... Saber o que aconteceu com a mãe dela.


Ele também. Mas não podiam fazer nada a respeito no momento.


Chris ajeitou a lenha no fogo e mudou de assunto.


— Meu irmão Christian telefonou. Ele queria saber como estávamos nos virando neste tempo e também a quantas andava o negócio que estamos tentando fazer com o Hotel Dirkins.


A ficha caiu para Dulce.


— Então era por isso que estava lá, ontem à tarde... Para fechar um contrato.


— Ainda não chegamos a esse ponto. O proprietário está brigando pelo preço.


— É justo. 


— Seria se o hotel valesse o que valia antes. O problema é que a construção precisa de uma reforma descomunal: de um novo encanamento e de uma entrada coberta, só para começar.


— Talvez ele não queira vender.


— Ele vai vender. Precisa apenas de algum tempo. Dirkins está pensando com o coração, não com a cabeça.


— Que desastre...


— Se quiser obter sucesso nos negócios, sim, é um desastre. — Mesmo quando era compreensível que fosse assim, ele pensou, remexendo as chamas fracas. — James Dirkins construiu esse hotel na década de 1970 e queria deixá-lo para o filho.


— E o que aconteceu para ele mudar de idéia?


Chris deixou o atiçador de lado.


— O rapaz morreu recentemente. E de modo trágico, parece.


Dulce suspirou, e Chris percebeu que ela aconchegava mais a menina junto ao peito.


— Coitado, Chris. É claro que ele deve estar pensando com o coração. Deixe-o em paz... O que é um hotel a mais ou um a menos para você?


Ele respirou fundo. Dulce vivia pronta a atacá-lo.


— Foi Dirkins quem nos procurou, não o contrário. E eu quero muito comprar esse hotel.


Ela baixou os olhos enquanto refletia.


— Por conta do apego que sente pela região?


— Em parte.


— E isso não é pensar com o coração... ?


Ao ver as chamas devorando a lenha, Chris se pôs de pé.


— Foi um comentário inteligente, mas não é bem assim. É claro que gosto desta região, mas não costumo investir em um empreendimento sem ter certeza de sua viabilidade.


Se ele acabasse oferecendo um pouco mais do que o hotel valia, seria uma decisão com base em retornos futuros, não em sentimentos. Esse tipo de atitude poderia colocar um empresário em apuros, pois ele corria o risco de errar no julgamento.


Chris olhou Dulce e a criança mais uma vez, então se dirigiu para o escritório.


Bom senso. Era disso o que precisava e o que tinha de manter.



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Autor(a): lary_alves

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CAPÍTULO CINCO Uma hora mais tarde, enquanto voltava para a sala de estar, após trocar a fralda de Bonnie, Dulce estacou. Pelo visto, Chris tinha se cansado de ficar sozinho e saíra do escritório, onde ficara escondido desde sua conversa sobre James Dirkins. Quando ela ficou onde estava, tentando imaginar por que ele desaparecera daquela maneira ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 22



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  • Gi_🎀 Postado em 28/01/2017 - 12:55:25

    Cada dia que passa, fica melhor...

  • ★dudinha★ Postado em 28/01/2017 - 10:43:29

    Oiii! Se não for incomodo, gostaria que divulgasse a minha fanfic: https://fanfics.com.br/fanfic/55933/crepusculo-adaptada-vondy. Agradeço desde já. E obrigada pela atenção!!

    • lary_alves Postado em 28/01/2017 - 10:57:25

      divulgada amore.

  • Gi_🎀 Postado em 27/01/2017 - 14:26:05

    Meu Deus, continua...

  • jucinairaespozani Postado em 24/01/2017 - 03:01:14

    Posta mais

  • candydm Postado em 22/01/2017 - 06:32:13

    Meu Deus que reviravolta, a mesma coisa que os uniu está separando, tomara que o Chris perceba que ele seria um ótimo pai

  • candydm Postado em 16/01/2017 - 01:26:25

    Meu Deus quanta coisa, quem será essa hora? Posta maissss

  • jucinairaespozani Postado em 13/01/2017 - 01:32:19

    Estou encantada com a história, posta mais

  • Gi_🎀 Postado em 12/01/2017 - 15:33:08

    Estou AMANDO, continua...

  • gabyy Postado em 11/01/2017 - 09:21:02

    Aaah que fanfic incrível, posta maissss!!!

  • Gi_🎀 Postado em 07/01/2017 - 18:37:35

    Obrigada Lary <3 continua, estou amandoo


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