Fanfic: Destruidora de corações | Vondy | Tema: Vondy

De repente, eu me sinto corajoso, não sei o que deu em mim, por que me sinto assim, posso te segurar pertinho de mim?
– All about us (He Is We).

Olhei para professora e em seguida para Dulce, estava paralisado, como assim ela também era apaixonada por mim? Esse tempo todo sem ela e ela sentia o mesmo que eu? Droga, estava me matando por dentro, eu deveria ter escutado o Christian e ter dito tudo a ela a muito tempo.

– Ok, acho que percebemos que é verdade. Podem sentar. – ouvi a professora falar, mas continuei parado. Até sentir a mão de Dulce na minha, enquanto ela me puxava.

– Anda, Chris. – Chris, Chris, eu era o Chris dela.

– Por que você não me disse antes? – perguntei, assim que sentamos. – Você deveria ter dito. – cobrei dela.

– Bom, eu tenho vergonha sabe. – sorriu para mim. – Você que deveria ter dito, Chris.

– Eu gosto quando você me chama de Chris.

Mudei de assunto totalmente e ela sorriu, apertando minha mão. Continuamos assistindo a aula, em seguida tivemos que nos separar, pois as aulas eram diferentes. Na saída, se encontramos no portão, eu estava ao lado do Chris, que esperava a Maite, ele iria na casa dela. Meu amigo estava feliz e eu estava feliz por ele. Ela e Dulce vinham andando em nossa direção, conversavam e pareciam felizes. Meu coração se aqueceu por minha garota está feliz.

– Vamos? – Maite perguntou, Christian segurou a cintura dela e deu um beijo na bochecha da mesma.

– Vamos. – Dulce estava ao meu lado e observavamos eles se distanciando.

– Bom, eu vou indo. – ela sussurrou, caminhando pelo meu lado.

– Indo comigo, exatamente. – puxei-a pelo braço, fazendo-a ir comigo até o estacionamento. Ela reclamava, dizendo que podia ir de pé, mas eu realmente estava ignorando-a. Ela iria comigo, não iria deixar ela ir sozinha, ela tinha a mim. Sempre teve.

– Christopher, eu tenho duas pernas. – suspirou. Parei ao lado da moto e a puxei para mim, encostei um pouco na moto e fiz ela deitar a cabeça no meu peito, em seguida, levantei um pouco a cabeça dela e sorri para mesma, dando um beijo em sua testa.

– Dulce, eu sei que você tem duas pernas. – alisei a bochecha dela, segurando-a pela cintura levemente. – E sei que você tem a mim e eu tenho uma moto, você pode fazer o favor de me deixar te levar para casa?

– Posso. – ela sussurrou e eu dei um rápido beijo em seus lábios. Antes de subir na moto, segurei a mochila dela, mandando-a ajeitar o casaco, estava frio, ainda tinha neve por alguns cantos e eu realmente não queria que ela ficasse doente ou com frio enquanto estaríamos em cima da moto. 

– Vamos lá, suba. – falei já em cima da moto, senti o corpo dela perto do meu e acelerei a moto. Soltei uma das mãos e segurei a mão dela, botando-a em minha cintura, em seguida fiz o mesmo com a outra. Sentir as mão dela em mim era uma das melhores sensações do mundo e ela ao menos tinha ideia disso. Ela era perfeita, completamente perfeita. E era minha, mesmo que eu não tivesse feito um pedido de namoro nem nada do tipo.

– Ok, é aqui. – ela sussurrou, descendo da moto. – Você quer entrar?

– Eu acho melhor não. – olhei para janela da casa, vendo uama mulher olhando para nossa direção. Fiquei envergonhado no mesmo momento.

– Eu perguntei se você queria entrar, não o que achava Christopher. – ela riu. – Deixa disso. Vamos lá, vai.

Começou a me puxar pela mão e eu fiquei indignado, ela realmente era forte. Entramos na casa e encontramos uma mulher na cozinha, Dulce era uma versão mais nova que a mulher, completamente parecidas.

– Lucca já chegou? – observei a mulher negar. – Oh, mãe, esse é o Christopher, Christopher essa é minha mãe Blanca.

– Prazer, dona Blanca. – estendi a mão para ela, que logo apertou, respondendo um prazer em seguida. Eu tinha certeza que estava completamente corado e odiava aquilo.

– Iremos para meu quarto, mãe. – Dulce me puxou, subimos a escada e eu a segui até a segunda porta do corredor, ao entrarmos me deparei com um quarto em tons de preto e branco, do jeito que eu sempre imaginei. E era a primeira vez que eu entrada ali, em seu quarto.

P/orra, eu estava no quarto dela.