Fanfic: Destruidora de corações | Vondy | Tema: Vondy

Apenas uma fração de seu amor, preenche o ar e eu me apaixono por você novamente.
– Commor denominator (Justin Bieber).

– Foi por pouco. – sussurrei para Christian, enquanto ele dava tapinhas em minha costa. – Eu realmente não deveria ter perguntado aquilo, agora estou ferrado. Quinta tem aula dela de novo.

– Não está na hora de você falar o que sente a ela, Ucker? – Christian andava ao meu lado, enquanto íamos em direção a aula de matemática, que para minha sorte, Dulce não tinha essa aula nesse horário. Amém, pois se não eu já estaria reprovado.

– Acho melhor eu faltar.

– Christopher, não dá para fugir disso para sempre. A Maite já deixou escapar que ela te achava legal, você sabe como aquelas duas são grudadas. – sorriu para mim, enquanto entravámos na sala e se nos sentavam lado a lado. – Você deveria ao menos tentar.

– Não. – sussurrei e fiquei em silêncio, juntos como todos na sala, ninguém se atrevia a falar na aula de matemática, o professor era como um demônio de tão ruim e chato. Ninguém o suportava. E pela primeira vez na vida, isso ajudou-me. Como eu tinha me apaixonado tão rápido por uma garota que só falei umas três vezes na vida? Como eu havia conseguido fazer isso? Talvez, tenha sido quando cheguei na escola, era novato e a primeira coisa que vi foi o sorriso dela e em seguida seus olhos castanhos brilhando como estrelas. Mas, isso não importava. Todos queriam ela, não seria eu que teria. Eu era só mais uma estrela, querendo a atenção da lua. O sinal finalmente tocou e saí da sala, indo em direção ao estacionamento da escola, botei minhw mochila na costa e subi na moto, colocando o capacete rapidamente.

– Quer uma carona hoje? – perguntei ao Christian, que negou, afirmando que seu motorista já estava a caminho. E então, eu fui embora, não tinha mais nada o que fazer no colégio aquele dia. Sua garota estava lá, mas quase não o olhava, o resto, era apenas resto.

Acelerava minha moto, sem se importar com muitas coisas, meus pensamentos eram múltiplos e todos envolviam Dulce, minha paixão. Parei no sinal e fechei um pouco os olhos, deixando-me suspirar. Acabei olhando para o lado e meu olhar encontrou o de Dulce, ela dobrava a esquina ao lado da rua que ele iria reto e em seguida, sentiu pequenas gotas de chuva caírem sobre ele. O sinal abriu e ele andou em direção a sua casa. Meu coração estava perto de explodir, querendo ir de volta para Dulce e lhe oferecer uma carona e foi exatamente isso que eu fiz, dei o retorno e parei ao lado dela, que agora estava um pouco mais longe e quase toda encharcada.

– Você quer uma carona? – falei, tirando o capacete e suspirando.

– Não precisa. Minha casa é logo ali. – sua voz saiu suave e calma, como música e eu não aguento, soltando um leve gemido, totalmente encantado pelo tom de voz dela.

– Vamos lá, sobe aí. – não sabia de onde estava tirando tanta coragem para conseguir falar com ela, apenas não queria que ela pegasse um resfriado. – Suba, antes que a chuva piore, Dulce. – ordenei para garota, que ajeitou as mochilas na costa e subiu, agarrando-se contra mim.

Meu corpo todo se contraiu ao sentir ela tão próxima de mim, pela primeira vez. Era como se eu estivesse no céu e ela fosse as nuvens que me seguravam, droga, ela era uma feiticeira, que tinha encantado-me. 

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