Fanfic: Destruidora de corações | Vondy | Tema: Vondy

Eu sou tão apaixonado por você, e eu espero que você saiba, querida, seu amor é mais do que vale em ouro.
– Say you won't let go (James Arthur).

A manhã chegou, Dulce estava do meu lado, dormindo. Olhei para janela e percebi a grande quantidade de neve lá fora, ainda estava impossível de passar por ali, pelo menos parecia. Isso significa mais tempo com ela. E, sem aulas.

– Dulce? – chamei-a, sacudindo a mesma. Ela abriu os olhos aos poucos e trouxe seu rosto para perto do meu, ela fechou os olhos novamente e acariciou minhas bochechas. Aquele momento foi minha morte. O que ela estava fazendo?

– Chris, o que você está fazendo aqui? – droga, ela estava pensando que era um sonho, por que eu estaria no sonho dela? – É bom te ter aqui. – ela deitou a cabeça em meu peito e eu sorri, permitindo-me ficar alegre com aquele gesto. Mesmo ela não tendo noção do que estava fazendo. Preferi não falar nada, deixei ela fazer o que quisesse, eu estava bem sobre aquilo, definitivamente bem.

Aos poucos ela foi adormecendo novamente, enquanto eu alisava seus cabelos, ela estava tão serena que eu não tive como acorda-la quando pretendi sair do quarto. Fui para cozinha e fiz comida para eu e ela, logo ela apareceu, seu rosto estava meio enchado, mas ela estava tão maravilhosa.

– Você está bem? – perguntei tentando descobrir se ela lembrava que não era um sonho.

– Oh, sim, estou ótima. – sorri largamente. – E você, Christopher? – soltei um leve resmungo, querendo que ela me chamasse de Chris novamente, mas apenas assenti.

– Vem comer. – chamei-a para sentar e foi o que ela fez. – A neve lá fora ainda está péssima então vamos ficar presos aqui até amanhã, mais ou menos. As aulas só voltam terça, ou seja, daqui a dois dias.

– Ok. Tudo bem.

O silêncio se fez, então voltamos a comer. Estávamos quietos, bastante quietos. Os cabelos dela caíam sobre sua costa de maneira impressionante, então, elas os ajeitava com as mãos, de maneira calma.

– Vamos assistir alguma coisa? – perguntei, querendo acabar com aquele silêncio, ela apenas se levantou e caminhamos lado a lado para a sala. Coloquei um filme e sentei-me no sofá, ela sentou ao meu lado e minha respiração acelerou totalmente. Ela estava perto, bem perto. O filme começou, mas eu nem lembro o nome dele, estava observando-a e ela parecia tão concentrada que nem sentia que eu não havia deixado de olhar para ela em nenhum minuto. Sua boca estava rosada, aquela boca, Jesus.

– Ei, podemos jogar vídeo game? Estou um pouco entediada. – ela me perguntou e eu sorri. Ela era perfeita, completamente. Levantei e botei um jogo de corrida.

– Quem ganhar escolhe o que quiser para o outro fazer? – sorri, já pensando no que pediria quando eu ganhasse. Eu deveria pedir um beijo? Não, ela provavelmente mas nunca olharia na minha cara e não era isso que eu queria, definitivamente não.

– Pode ser. – a corrida começou e eu estava na frente, como previa, mas do nada ela começou a me passar e estavámos quase no final da corrida, quando ela me avisou. – Você deveria saber que eu tenho um irmão mais novo e ele me faz jogar esses jogos com ele o tempo todo. – e então ela ganhou. – Eu que mando aqui. – começou a pular no sofá eu vi ela caindo, mas apenas comecei a rir, parecia uma criança.

– Eu quero uma revanche. – falei como uma criança birrenta. – Se eu ganhar essa, você pode fazer seu pedido do mesmo jeito, eu só estava desconcentrado. – com sua beleza, com seu sorriso, seu olhar. Droga, eu sempre perderia para ela.

– Então ok. – ela sorriu para mim. – Eu ganharei novamente bebezão.