Fanfic: Destruidora de corações | Vondy | Tema: Vondy

Diga que me ama na minha cara, eu preciso disso mais do que o seu abraço, apenas diga que você me quer, é tudo o que importa.
– Say you love me (Jessie Ware).

– Estou apaixonado por você. – ela abriu a boca para falar, mas eu botei o dedo na mesma, pedindo silêncio. – Me apaixonei por você na 8ª série, você foi a primeira pessoa que eu vi ao chegar na escola, você sorriu pra mim e a partir daquele dia, eu te amei. – suspirei. – Os anos se passaram e eu nunca deixei de te amar, passava todas as aulas que eu tinha com você te observando e você ao menos percebia, meus olhos brilhavam quando te via sorrir e por algum motivo, eu sempre quis ser um daqueles garotos, que te rodeavam e te faziam soltar gargalhadas. – eu falei olhando dentro dos olhos dela. – Um dia, eu briguei com o Mike, tenho certeza que você lembra dele, a famosa briga que ficou marcada, no último dia de aula, antes de irmos para o 1° ano. A briga aconteceu porque eu o ouvi falar para o amigo dele que hoje você não escaparia e ele te beijaria de qualquer jeito, eu simplesmente não aguentei e o soquei. Aquela realmente foi uma boa briga. – sorri. – No primeiro ano, você começou a ficar com o Caio, durou um mês, foi o pior mês da minha vida. No começo do segundo mês das aulas, você parou de ficar com ele e eu realmente passei a amar o fevereiro. – acariciei o rosto dela. – A cada dia eu te amava mais e te queria mais para mim, mas sempre pareceu impossível com todas aquelas pessoas ao seu redor, então, a cada dia, eu desistia mais da ideia de um dia ter você só para mim. Uns três dias depois, saiu um boato que você tinha sido traída por ele, foi a primeira vez que te vi chorar, você correu pro banheiro e ficou lá durante todas as aulas, eu quis ir até você, mas não tive coragem, então apenas fiquei te observando de longe. Uma semana depois você descobriu quem tinha espalhado isso, tinha sido a Karen, uma garota que você considerava amiga, ali a primeira vez que te vi brigar e você realmente foi muito boa naquilo. Em seguida chamaram seus pais, mas você não ligou para aquilo. O restante do ano foi calmo e eu fiquei sempre de olho em você. – minhas mãos foram para o cabelo dela e eu os mantive ali. – No começo do segundo ano, você estava triste, descobri pelo Christian que sua vó tinha morrido e aquilo tinha te afetado profundamente e mesmo assim, eu não tive coragem de me aproximar nem para dizer um "eu sinto muito", realmente um covarde. Uma semana depois da minha descoberta, você chegou na escola com os cabelos vermelhos e o que eu achava impossível, aconteceu. Você estava mais bonita que antes. Um ano depois, a professora Júlia foi inventar de falar sobre paixão e quando ela me chamou lá na frente com você, praticamente morri, foi a primeira vez que estive tão perto de você. Quando o sinal tocou, eu quis beijar o chão de tanta felicidade por você não ter descoberto o que eu sentia e já planejada mil maneiras de não descobrir na próxima aula. Então, estava chovendo e eu te vi, criei coragem e fiz você subir na minha moto, por mais incrível que pareça, o Christin decidiu não vir comigo naquele dia. Você me abraçou e eu praticamente me derreti em seus braços, foi a primeira vez que senti seu abraço. Acabei tendo que te trazer para minha casa, estava receoso e tentando me segurar, até jogarmos, você ganhar e me pedir para te beijar. E eu o fiz, eu criei coragem e te beijei. Beijei a garota que eu amava e em seguida beijei novamente. Fiquei nervoso e confuso sobre o que deveria saber e mandei uma mensagem para o Christian, ele disse que eu deveria falar o que me desse vontade e que já estava na hora de eu ter te beijado. E agora, eu estou falando tudo. Estou falando que sou apaixonado por você, que te amo e droga, eu definitivamente estou ferrado se você não gostar ao menos um pouco de mim.

– Uau, acho que ninguém nunca observou tanto em mim ou me falou tantas coisas quanto você. – foi a única coisa que ela disse e naquele momento eu me arrependi de tudo o que eu falei, eu tinha assustado-a, eu realmente devia ter ficado quieto.

– Dulce, eu realmente devia caminhar para meu quarto e me fechar lá, até amanhã chegar e você ir embora sem ao menos olhar na minha cara. – suspirei. – Mas, eu realmente preciso saber, você gosta de mim? Nem que seja um pouco?

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