Fanfic: Uma noite inesquecível - Uckerroni | Tema: MyU

   Dediquei toda minha atenção a Maite. Eu dava beijo e as vezes acariciava seus braços, sua mãos... até comida na boca dela eu dava. Até esqueci que eu tinha que jantar! Só me dediquei a ela. Maite me olhava com um olharzinho tão apaixonado que eu estava a ponto de beija-la ali mesmo.

      Terminamos de jantar e ficamos andando pela festa de mãos dadas. Por vezes eu a abraçava ou andava com a a mão em sua cintura. Assim eu podia a sentir um pouco mais perto. 

           Eu estava tão louco para beija-la que aproveitei a música romântica para esse momento.

Ucker: Eu amo essa música! Será que você me daria a honra de dançar com você?

Maite: Claro amor! Que pergunta!

            Fiquei super ansioso, eu não aguentava mais esperar. Fomos para pista de mãos dadas e assim que chegamos, coloquei a mão em volta a sua cintura e ela apoiou os braços em meus ombros.

            Deixei nossos rostos muito perto e ela não se afastou.

Maite: O que você acha Ucker? Acha que está dando certo? – ela falou e meu mundo foi no chão.

          Eu já tinha esquecido a existência de Mane faz tempo. Eu tinha esquecido aquele planinho faz tempo.. Eu tinha esquecido tudo faz tempo... E ela não!.           

Ucker: Ele está doido de ciúmes! – disfarcei, quem já estava ficando com ciúmes era eu.

Maite: Ótimo! Estou adorando ver a cara dele...

Ucker: Ele deve estar super arrependido! – eu, no lugar dele, estaria...

Maite: Assim espero... E espero que ele volte logo!

             Ela olhou para o Mane na mesa e eu no desespero de mudar logo a situação, a puxei mais perto do meu corpo.

Ucker: Agora, eu quero matar ele ciúmes de vez!

Maite: Como assim?

          Antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, eu segurei sua nuca e rocei meu lábio nos seus.

            Nesse momento esqueci completamente que havíamos “combinado” um beijo técnico. Eu queria, esperava e dei um beijo de verdade. E para minha alegria, ela se entregou completamente. Eu achava que iria controlar o beijo, mas isso não existiu, nós nos beijávamos na mesma sintonia, deixando as coisas fluírem normalmente.

            O beijo se iniciou com com um ritmo calmo, mas aos poucos foi ganhando mais intensidade.

            Aquele beijo era um sonho! Eu não queria parar de jeito nenhum. E ela também não! Isso ela demonstrou quando fiz menção de parar e ela me puxou novamente para continuar o beijo.

        Segurei-a mais forte e juro que não tinha vontade de soltar nunca mais.

        Ainda vivenciando aquele beijo, comecei a lembrar que eu tinha um pedido pendente com a Maite, lembram?

       E isso porque eu a “ajudei” aquela noite. Bom, uma hora dessas ela já havia esquecido daquele jogo besta né? Era só eu e ela ali! Qual seria meu pedido? Passar a noite com ela? Será que seria rápido demais? E se fossemos apenas dormir juntos na mesma casa? Será que ela veria problema?

            Fomos nos afastando devagar e continuamos com os olhos fechados e as bocas bem próximas. Os olhos foram se abrindo juntos, em sincronia.

Ucker: Não sei se deveria dizer isso, mas...seu beijo é... é... delicioso! – falei por impulso.

Maite: Magina Ucker... não diz isso... E... não era bem esse tipo de beijo que estava no nosso trato!

Ucker: Mas é a verdade! Foi tão...bom! Você é realmente perfeita!

Maite: Para Ucker! Alias, acho que não estou em condições de receber suas cantadas, que por sinal, são desnecessárias longe do Mane.

   “não estou em condições de receber suas cantadas”? Por mais que ela não admitisse forma clara, aquilo demonstrava que ela tinha gostado. Dei uma risada de felicidade e a puxei para mais um beijo que foi também retribuído.

   Eu sentia suas mãos em minha nuca e apertava forte sua cintura. Ela estava completamente entregue aos meus braços. 
       Paramos o beijo e dei um selinho demorado. Fiquei olhando em seus olhos e ela nos meus. Ficamos assim sem dizer nenhuma palavra por alguns segundos.

Maite: Cadê o beijo técnico? – ela disse sem graça. Talvez na intenção de falar alguma coisa para quebrar o gelo.

Ucker: Pois é... também não vi da sua parte! – soltei uma risada e segurei seu rosto para dar um selinho demorado. - Isso que dá ser tão linda!

Maite: Daqui o Mane não consegue ouvir isso!  - ela falou.

     Espera aí! “Mane”??? Quem lembraria de Mane uma hora dessas???

     Meu mundo foi no chão. Como ela continuava pensando em Mane??? Ela retribuiu o beijo!

    Ela olhou de volta para a mesa e para minha tristeza, ela ficou preocupada em não ver o “amado” por lá!

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Maite: Cade o Mane?

Ucker: Não o vi saindo... Será que foi embora? – e eu estava torcendo para isso.

Maite: Vamos perguntar pro Christian.

    Ela me pegou pela mão e fomos para a mesa. Eu não consegui dizer nada.

    De repente começou a me subir um ódio tão grande! Eu não estava com raiva dela, óbvio. Estava com raiva de Mane e do amor que Maite sentia por ele.

             Fomos até a mesa e Christian estava lá nos fuzilando de raiva. Eu nem queria saber o porquê! Eu estava tão preocupado com outras coisas. Ele ficou lá conversando com a Maite enquanto eu pensava no que fazer.

            Eu queria tanto que aquele plano da Maite não desse certo. Que Mane nem ligasse para o fato de ela estar comigo. Afinal, ele estava acompanhado, tinha uma mulher linda ao seu lado, porque não deixava a Maite em paz?

            Eu estava tão mal, com tanta raiva. Por que ela queria procurar o Mane depois de ter retribuído meu beijo? Ela correspondeu! Quando a beijei, ela podia muito bem sair dos meus braços ou dizer qualquer coisa já que estávamos ali praticamente “sozinhos”, ninguém ia nos escutar. Mas não! Ela não disse nada! Simplesmente correspondeu ao beijo.

            Ouvi alguma coisa que Mane havia chorado, estava afastado conversando com a Ludmila para desabafar e que a menina realmente era uma amiga.

Maite: Eu vou lá falar com ele... – ela disse levantando.

            O ódio me subiu novamente. Eu não queria que ela fosse atrás dele. Ela olhou para mim antes de sair.

Maite: Tudo bem se eu for lá Ucker?

Ucker: E porque não estaria? – respondi rispidamente.

           Sem se preocupar o que eu estaria pensando, Maite saiu e me deixou lá, morrendo de raiva.