Fanfic: Herois e Vilões | Tema: super herois, herois, vilões, romance, açao, aventura, drama, universo alternativo, homem de ferro,
Na suíte, o Patrulheiro chegou lá rapidamente com uma expressão um pouco abalada. Melina estava sentada no sofá segurando uma xicara de café branca enquanto Snow estava sentado na poltrona.
- Tay? Você está bem? - Ela perguntou, olhando para ele
- Não. Eu não estou. Mas terei que aprender a ficar.
- É sobre o Lotus? Não se preocupe. Vamos traze-lo de volta. - Melina sorriu
- Obrigado.
- Falando nisso, eu por enquanto não tenho lugar para ficar. Mas se eu tiver incomodando, posso ficar no hotel.
- Você não incomoda, Melina.
- Isso! Vamos morar todos juntos! Vamos fazer uma republica de heróis! - Brincou Snow escorando no ombro de Tay
- Eu disse: Melina, você não me incomoda. - O Patrulheiro o fuzilou com o olhar
- Que isso. Eu sou um charme. - Ele sorriu
O Patrulheiro revirou os olhos e o celular dele começou a tocar. Ele pegou o celular e atendeu.
- Oi. Aqui é o Tay. Claro detetive West. Eu sei onde é. Eu estarei lá.
- Quem era? - Perguntou Snow
- O detetive West. Ele quer se encontrar comigo. Me chamou para ir para um bar beber. Vou tirar a armadura.
- Agora é a hora! - Exclamou Snow
O Patrulheiro subiu as escadas e se dirigiu para o quarto. Snow rapidamente correu na direção dele. Melina apenas balançou a cabeça, mas seguiu. Snow ficou parado na porta. O Patrulheiro desativou a armadura, com uma blusa cinza, e uma calça jeans. A blusa deixava seus músculos mais evidentes. Melina corou um pouco. Snow abriu a boca.
- Tanto mistério só por causa disso ai?!
- Como é que é?! - Exasperou Tay
- Eu estava esperando uma coisa magnifica. Não vi nada de interessante ai. Podia até ter saído sem armadura, não daria para ver diferença. - Snow deu de ombros
- Snow!! - Gritou Tay irritado
- Vou ver TV. Lá deve ter algo mais interessante pra se ver.
Enquanto isso no Bar, Donn mexia um copo de Whisky, sentado no bar. O bar como sempre movimentado. Ele olhou para trás.
- O capitão me deu bolo de novo. O que será que tinha naquela caixinha?
- Ei! Psiu!
Donn olhou para o lado e viu um homem na porta do bar chamando por ele. Com a câmera do seu óculos ele pode ver detetive West sentado na outra parte do balçao. Ele se levantou, ajeitando o sobretudo. Enquanto ele caminhava na direção da porta, Tay tinha chegado. Tay olhou do canto de olho para Donn seriamente, e Donn o olhou com frieza. O ombro dos dois quase se encostando. Donn deu um leve empurrão saindo do bar.
Ele caminhou na rua escura e um pouco úmida saindo ar gélido de seus lábios. Ele passou por uma poça de agua, e um homem acizentado saiu da fenda.
- Olá.
- Quem é você?
- Sou Lotus. Ah ah ah!
- Lotus? Hum.. Você é o cara que a Savannah "ajudou". O que é que você quer? Eu estou ocupado.
- Eu sei, eu sei! Eu sei do seu trabalho em Seattle! O seu real trabalho! Eu quero que faça algo por mim.
- E por que eu faria algo por você?
- Ah! Já entendi! Você quer uma troca? O lodo não é bom e nem mau! Nós apenas existimos! Nós apenas existimos!
- Não me importo com sua existência. Diga-me o que você quer e nós conversamos sobre meu pagamento.
- Eu quero uma pele! Ah ah ah!
Lotus inclinou o corpo para trás e Donn sorriu de lado.
Enquanto isso, no bar. Tay se aproximou do detetive West que estava bebendo um Whisky. Tay se aproximou dele.
- Detetive West? Sou o Tay.
- Eu estava esperando por você. - O detetive West estendeu a mão para ele e Tay a apertou
- Obrigado.
- Bem, você tem a confiança de muita gente, senhor Tay. Até mesmo do guardião, o Patrulheiro.
- É o que parece..
- Sabe, eu estou curioso quanto a isso..
Tay o observou, enquanto ele sorria.
Em um laboratório afastado da cidade, Lotus estava sentado em um banco marrom no meio do laboratório, enquanto Donn media seu corpo.
- Isso faz cocegas! Ah ah ah!
- Silencio. Não atrapalhe minha concentração.
- Da onde veio seu interesse por peles?
- Minha historia começou um tempo atrás.. - Donn olhou para baixo
" Há alguns anos atrás, um garoto de 8 anos de idade, que usava uma boina marrom clara na cabeça, segurava um pedaço de papelão na mão escrito: Graxa apenas 50 centavos. Um homem caminhava pela rua e o pequeno Donn o chamou:
- Senhor! Gostaria de uma graxa? Eu queria ter de comer hoje..
- Não amola, menino.
Um homem velho, de pele morena, careca, com barba branca sorriu para ele.
- Esqueça isso, Donn. As pessoas são bem sovinas no dia de hoje.
- Eu estou com tanta fome...
Ele olhou para baixo e colocou a mão na barriga que tremia de fome. Donn rapidamente correu até as portas do fundo de um restaurante. Ele olhou pelo vidro da porta, o cheiro de todas aquelas comidas o atraia. Ele estava faminto, já havia um dia e meio que não comia. Ele pegou um grampo e mexeu na maçaneta abrindo a porta. Donn rapidamente tirou a boina, pegando frutas, paes e o que ele conseguisse pegar. Até que o chefe do restaurante viu Donn roubando a comida e o empurrou da porta.
- Aqui não é lugar para ratos de rua!
Donn caiu no chão de pedra. Ele se agarrou ao chão, e se levantou com dificuldade.
- Eu só queria ter de comer...
- Oh, Donn! Que bom que achei você!
Uma mulher de cabelos castanhos em coque se aproximou dele. Ele olhou para ela sem entender.
- Meu querido. Seu pai está bêbado de novo. Ele bebeu até cair..
- Isso já não é habito dele, tia?
- É. Mas agora precisamos de você. O estado de sua mãe piorou.
A mãe de Donn estava muito doente. Donn arregalou os olhos, preocupado olhando para a mulher. Donn correu para sua casa, muito humilde, sua mãe estava deitada na cama. Ela sofria de esclerodermia, uma doença que atinge a pele, e os tecidos, causando sérios problemas, como a falta de respiração. A família de Donn era muito pobre. Donn se aproximou dela, e uma mulher, com dificuldade de respirar com olhos cor mel amarelados olhou para ele.
- Meu.. Filho.. Lembre-se.. de sempre sorrir.. Me desculpe por não ter sido forte o suficiente..
- Mae.. Como vou viver sem a senhora? - Donn tentou se aproximar, mas não deixaram
- Donn.. Meu querido.. Eu sinto muito.. Fuja.. Donn.. Fuja! - Ela esticou o braço para ele, mas o braço se abaixou
- Mae!
Os olhos de Donn se arregalaram, se enchendo de agua. Ele apertou os olhos e caiu de joelhos, começando a chorar desesperadamente. Até que seu pai bêbado entrou na casa com uma garrafa na mão. O pai de Donn batia na mãe dele, e nele quando estava bêbado, algo que era bem frequente, mas Donn sempre tentava ajudar na casa, o pouco dinheiro que a mãe dele tinha como costureira era para o alimento da família, mas o marido roubava esse dinheiro para comprar mais bebida. Donn se aproximou do pai.
- A mamãe morreu!
- Ah é? Então a única pessoa que te amava nessa vida te deixou? Que triste. Vá seu garoto imprestável! Traga-me uma bebida, porque se voltar sem ela, já sabe o que vai acontecer. Sabia que você tem os mesmos olhos que ela?
Donn roubava bebidas mandado pelo o pai. Donn assim que a mãe morreu, fugiu de casa, roubando para sobreviver. Donn era muito inteligente, e anos depois conseguiu fazer faculdade de cientista de computação com o dinheiro de seus roubos. Na faculdade que ele estudava, os cientistas haviam desenvolvido um liquido com micropartículas robóticas. Donn, ficou admirado com aquilo, e injetou a solução nele mesmo, ganhando a manipulação da robótica. Donn desenvolveu varias armas, como seu óculos contra laser, zoom e sensor. Mas aqueles óculos tinham significado a mais: Donn sempre se lembrava da mãe por causa de seus olhos.
Quando Donn virou cientista em Seatlle. Ele criou varias armas, mas acabou desenvolvendo um novo experimento: Armas feitas com pele humana. Donn desenvolveu armaduras, e uma cola robótica para colocar a pele. Donn tinha o experimento com peles como seu principal projeto. Afinal sua mãe morreu de uma doença de pele, e ele queria transformar a pele em uma arma resistente a qualquer dano. Os cientistas do local porem não gostaram dos experimentos macabros de Donn, onde ele teve que fugir para uma parte mais isolada de Seatlle, e assim conhecendo Paula Irving e Savannah"
Donn ajeitava a pele em Lotus enquanto lembrava do passado. Ele se afastou um pouco, examinando ele.
- E ai, como fiquei?
- Não dá para saber ainda. Você está enfaixado.
- Humm.. Sabe algo que eu tenho curiosidade? Por que você tem quatro tentáculos metalizados?
- Não é da sua conta, gosmento. Mas se quer mesmo saber, quando eu era criança minha mãe uma vez costurou um casaco para mim e o meu pai, mas saiu errado com quatro mangas. Ele bateu nela pelo erro. Mas isso me faz lembrar, não podemos ser fracos perante nossos inimigos.
- Que triste! Ah ah ah!
- Não é da sua conta. Meu passado é assunto só meu. E pela foto de como você me mostrou como você era, eu consegui um resultado excelente.
- Eu espero mesmo.. Porque tem muita coisa em jogo aqui, e você tem muito a perder se não for bem sucedido.
- Vamos ver isso.
Donn tirou as faixas do corpo dele. Ele estava com a aparência de Ted. Havia um bracelete robótico prateado com uma pedra azul no pulso direito de Lotus.
- Aperte essa pedra e você voltará a forma de Lotus. O mesmo vale para o Ted.
Lotus se olhou no espelho e sorriu.
- Muito bem, doutor. Essa pele é perfeita. Eu estou reluzente! Vamos conversar sobre o seu pagamento. O que você quer?
- Eu quero que você contamine Tecnocity.
Lotus começou a gargalhar insanamente, e Donn sorriu.
Donn. Credito da imagem: Renan
Autor(a): karollabele
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Lotus sorriu observando Donn, que estava em silencio. - É um bom trabalho o seu, pena que é pouco reconhecido. - Aqueles idiotas tinham uma mente muito inferior para entender a importância dos meus experimentos científicos. Eu sou a revolução! - Nisso é algo que temos em comum, doutor... Agora sobre o seu pagamento, ...
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