Fanfics Brasil - Era minha primeira vez November Rain

Fanfic: November Rain | Tema: One Direction, Anahi, Dulce Maria, Maite


Capítulo: Era minha primeira vez

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"Diga-me como você tolera as coisas que você acabou de descobrir?
Nunca se sabe
Por que nós somos as únicas que sofrem?
Eu tenho que esquecer

Não será ele quem vai chorar"
[Beyoncé feat. Shakira - Beautiful Liar]


 


- ANNIE ACORDA, ACORDA... - Dulce gritava no meu ouvido e parecia penetrar no fundo da minha alma. Argh! 


- Annie, não acredito nisso, como você pôde? 


- O que que foi dessa vez? - resmunguei ainda acordando e me revirando da cama.


- O que que foi? - Dulce gritou - Mai ligue a tv...


Meu sono estava tão bom pra elas virem me acordar desse jeito. Cadê o amor no coração? Poxa...


"Anahi afirma que Harry Styles é gay!" - ouvi a frase vindo da tv e dei um pulo na cama.


- O QUE? - comecei a gritar desesperada.


-: Viu que lindo dona Anahi, agora o Harry está lá embaixo louco com você - ela reclamou, meu coração já batia no ritmo do Olodum.


- Lá em baixo? - repeti olhando em volta com medo, algo dentro de mim se remexia incomodado e com muito medo.


- É, os meninos estão segurando ele lá pra ele não vir aqui, ele está muito nervoso, Annie. - Mai parou do meu lado.


- Ain meu deus, isso não está acontecendo... - falo para mim mesma, passei as mãos pelo rosto, não acreditando. E agora? O que eu vou falar para o Harry? Ele quer me bater!


As meninas saíram do quarto dizendo que foram tentar acalmar o Harry. Eu fui para a cozinha, tomei um copo de água, respirei fundo várias vezes, contei até 100 tentando me acalmar, fiquei alguns minutos olhando para o nada e depois fui para o banheiro no meu quarto lavar o rosto e escovar os dentes, eu ainda tava de pijama, fui trocar de roupa. Quando eu abri a porta do banheiro, dei de cara com o Harry parado quase me fuzilando com os olhos, eu gritei.


- Quer dizer que eu sou gay? - ele rosnou entre dentes, estava MUITO nervoso. Mais do que eu imaginava.


- Harry, calma, foi só uma brincadeirinha, não precisa levar isso à sério. - tentei falar normal, mas o jeito que ele me olhava era assustador.


- Sei, mas essa brincadeirinha acabou de arruinar a minha carreira. - ele gritou, agora eu fiquei com mais medo.


- Ai, não exagera, relaxa, se quiser marcamos uma coletiva de imprensa e eu explico tudo. - disse tentando acalmar ele e me acalmar ao mesmo tempo.


- Pra explicar que eu não sou gay? - eu prendi a risada quando ele disse `gay` -  Não é engraçado, não é! Você está rindo do que? - ele dizia irritado.


- Ain ta bom Harry, foi um erro, me perdoa, isso não vai mais acontecer, eu prometo - digo tentando nos acalmar.


- É, e também vai pedir desculpa para a Caroline.


- Ãh? Por que eu tenho que pedir desculpa pra ela?


- A você não viu a nota inteira que eles estão falando na tv? - ele estava mesmo nervoso.


- Não...


- Eles estão falando que eu paguei a Caroline para ela fingir namorar comigo, praticamente estão chamando ela de... - eu interrompo.


- Pera aí, pera aí eu não falei isso... - me defendo.


- Mas ela acha que sim - esbravejou.


- Mas não tem nenhum vídeo, e pensei que como a sua namorada é uma mulher mais velha, mais madura, tem mais experiência na vida, ela é quem veria que isso não passou de uma brincadeira - disse inocentemente, eu juro.


- Não estamos falando nada disso, estamos falando de você e dessa sua atitude infantil. E você ofendeu muito ela. - ele gritava.


- Ah, e não é uma atitude infantil de um garotinho ela vir me falar sobre aquele lance da gente ficar perto um do outro? - gritei - Hein? Porque ela veio me dizer, você não teve coragem, você não foi homem! - gritei de volta. Eu não sou a única errada da história.


- Eu não disse nada disso e pera aí, quem você acha que é pra dizer se eu sou homem ou não? - nessa hora meu celular tocou.


- Ai caramba, eu não disse nada demais e você que começou vindo pro meu lado... E dá licença que meu celular está tocando, não atrapalha minha ligação... - passei por ele correndo até minha cama, onde estava o celular;


- Você vai me deixar aqui falando sozinho? - ela gritou nervoso.


- É vou sim, vou deixar.. - atendi o celular deixando ele falando sozinho, idiota -  Alô?


- Oi Annie, aqui é o Gian.


- Ah oi Gian. - sorri imediatamente, que surpresa agradável.


- Queria saber se você não queria ir no café comigo hoje? - ele me convidou. Coloca surpresa nisso. Eu nem pensei duas vezes antes de aceitar.


- Ás dezessete horas a gente se encontra lá, beleza? Eu te passo o endereço...


- Ok, até depois, beijo - desliguei a chamada.


Sorria igual uma boba. Adoro ele.


- Hum, ja vai sair com outro é? Que rápida você. - ele me provocou, babaca.


- Olha, eu não lembro de ter pedido a tua opinião... 


- Olha escuta aqui garota se você acha que isso vai ficar assim, está muito enganada - esbravejou, a voz dele quando ta nervoso é muito grave, intimidadora.


- Ah ta bom Harry, agora sai do meu quarto que eu preciso tomar banho. - suspirei, isto já está indo longe demais. Tinha sido só uma brincadeira.


- Não, você vai me ouvir, além de você ser uma fofoqueira.. - ele ainda gritava, eu interrompi.


- Eu não sou nenhuma fofoqueira - gritei me defendendo indo em direção do banheiro e Harry foi atrás.


- É uma fofoqueira sim! - gritou, meus ouvidos já estavam doendo.


- Não sou não, você é que.. não é homem, sinceramente eu nem sei se você é hétero mesmo - gritei nervosa, fui sincera, foda-se.


- O que? - gritou mais nervoso, se é que isso é possível. Ai meus ouvidos. - Quero ouvir você dizer que eu não sou homem - ele fechou a porta do banheiro numa batida grave e veio vindo na minha direção, meu coração batia rápido a medida que ele se aproximava. O que ele acha que vai fazer?


- Harry o que é isso? Se você quiser provar alguma coisa vai lá provar pra senhora da tua namorada - disse num fio de voz, ele continuava se aproximando lentamente, meu coração já estava na boca.


- Ela já sabe que eu sou, agora eu vou é mostrar pra você. - ele rosnou.


Antes de eu sequer começar raciocinar o que estava acontecendo, senti uma dor na minha cabeça em consequência do empurrão que ele me deu contra a parede. Eu gemi baixinho de dor. Minha visão ficou turva. E tenho certeza que ele fez de propósito para doer mesmo. Ele se aproximou ficando com o rosto bem perto do meu. Era só o que me faltava apanhar dele e não ter ninguém para me ajudar. Eu pude sentir a sua respiração ofegante contra meu rosto. Eu também respirava com dificuldade. Ele foi chegando mais perto e ainda sim me olhava nos olhos, quando ele desviou o olhar pra minha boca foi que eu tive a certeza que ele ia me beijar e eu virei o rosto. Qual é a dele?


Eu não vou beijar esse idiota de novo.


Ele pegou minhas mãos a prendendo com força na parede e desceu para o meu pescoço, eu sentia a respiração quente e a boca dele contra a pele do meu pescoço. Aquilo me arrepiou instantaneamente. Eu torcia mentalmente para ele não perceber enquanto eu buscava auto controle.


Eu tentava me mover, mas era impossível com a força que ele segurava meus pulsos. Aquilo era covardia. Eu ainda estava sã daquilo que ele estava fazendo, e eu não queria. Era ridículo, ele tinha namorada e me tratava como uma qualquer. Eu gritei para ele parar. Mas em resposta recebi uma mordida no pescoço que arrepiou todo o meu corpo. Eu resmunguei baixinho. Tentei falar de novo para ele parar e novamente ele me mordeu, junto com um chupão. Droga. Eu mordi meu próprio lábio com força para não demonstrar qualquer som que indicasse que eu havia gostado. Ele sabia o que me fazia sentir com aquilo e ainda achava divertido. Sei lá, me parece que ele se diverte brincando comigo. Isso é tão mau. Na quarto chupão que ele me deu eu suspirei, o que saiu como um gemido. Aquilo não era realmente covardia. Eu nem conseguia afastá-lo.


Ele subiu de volta e selou seus lábios com os meus iniciando um beijo, eu correspondi instintivamente quase que imediatamente. Aquilo foi tão bom! Ele beija tão, mas tão bem que deveria ser um crime. E ele insistia em continuar com o movimento da língua dele que explorava cada cantinho da minha boca. A gente parou o beijo por falta de ar.


Harry ficou me olhando nos olhos por alguns segundos, eu ainda estava ofegante me recuperando do que tinha acontecido ali. Com certeza ele percebeu o efeito que ele tinha sobre mim. Droga! Nem eu sabia que poderia gostar disse até segundos atrás. O que estava acontecendo?


Ele sorriu maliciosamente antes de voltar a me beijar, soltando minhas mãos e, a cada segundo além do beijo ele descia sua mão pelo meu corpo e eu não fazia nada. Afinal, eu também não queria parar com aquilo, era muito bom. Eu coloquei meu braços em volta do pescoço dele.

Senti algo macio nas minhas costas, o que eu deduzi ser minha cama, eu nem havia percebido como viemos parar aqui. A gente continuou se beijando e eu sentia a mão dele passando por todas as curvas do meu corpo, ele pousou na minha coxa apertando. Harry foi apertando minha cintura, e começou a levantar minha blusinha devagar e ao mesmo tempo abaixando meu shorts. Ele parou do nada e ficou me olhando. Eu o xinguei mentalmente, estava tão bom! 


- Você tem uma tatuagem? - ele perguntou olhando para a parte baixa do meu corpo por um tempo, nem parecia que estava fazendo o que a gente estava fazendo à 10 segundos atrás - Um Peter Pan? - Ele falava entretido ainda olhando para lá, e sorria enquanto passava a mão em cima da minha tatuagem. Era uma região perigosa.


Harry me olhou e desceu sua boca lentamente para o meu quadril. Eu o observava meio perdida. O que ele ia fazer?
Quando senti suas mãos grandes abaixando minha calcinha eu parei.


- Harry... não... é melhor a gente - tentei falar, mas ele me ignorou ainda o fazendo, mas envés disso ele subiu até mim e voltou a me beijar.


Ele tirou minha blusinha e começou a beijar meu pescoço de volta e foi descendo pela minha barriga mais uma vez e parou dando uma mordida de leve em cima da minha tatuagem, o que me fez gemer involuntariamente, aquilo era torturante! Ele me olhou sorrindo e voltou a me beijar. Eu virei ele, trocando nossas posições, fazendo eu ficar em cima, com minhas pernas em volta dele e voltei a beijar ele. Por que diabos o beijo dele era tão viciante? Ele colocou as mãos na minha cintura apertando e fazendo pressão contra o corpo dele, fazendo nós dois gemer. Eu estava sentindo milhões de sensações naquele momento. Mas eu sabia que aquilo era errado, e se eu não parasse agora, eu não conseguiria depois.


Mas era tão bom...


- Harry... - suspirei, ele continuava beijando o meu pescoço - Não... foi mal, eu não posso - saí de cima dele e sentei na cama. Perdida.


- O que foi? - ele sentou atrás de mim colocando uma mão na minha cintura e a outra passando no meu cabelo.


- Eu... Só não posso, não é certo... - disse me levantando da cama e pegando uma blusa do meu closet e colocando e abotoando meu shorts de volta, ele foi atrás de mim com uma cara de estranha.


- Pera aí... - ele parou na minha frente.


- O que? - me encostei no armário e ele também, ficando bem perto de mim.


- Annie, você... - ele parou, eu franzi a testa - Você é virgem? - ele perguntou em curiosidade quase eufórico.


Eu só desviei o olhar e encarei o nada, depois encarei o chão sem saber o que responder. Ele continuou me encarando esperando uma resposta.


- Eu... - comecei passando as mãos pelo rosto e olhando para cima e suspirei. Esse não é o tipo de coisa que se fala sem mais nem menos, pelo menos pra mim... É constrangedor! 


Depois de um certo tempo em silêncio me atrevi a subir meu olhar até ele, ele tinha um sorriso enorme no rosto como um psicopata. Eu não sabia definir o que isso significava, era estranho.
Eu abaixei meu olhando passando por ele saindo, não ia adiantar dizer nada pelo visto. Mas ele me puxou pelo braço.


- Você tem uma tatuagem aí.. - disse apontando para baixo em mim - E é virgem? - eu abri a boca para falar alguma coisa mas acabei ficando quieta - Como? Meu deus - ele sorria, me deu um beijo na testa e saiu sorrindo passando a mão nos cabelos.

Eu fiquei com cara de nada olhando para a porta em que ele saíra. Eu juro que não entendi, que reação foi essa do Harry? Eu esperava de tudo menos isso. Agora pouco ele estava quase me batendo por causa daquela história dele ser gay e agora isso. (?)


Caramba. Comecei sentir um monte de sensações juntas, e eu não fazia a menor ideia o que significava.

Fiquei ali parada encostada no armário do meu closet pensando, no Harry. Poxa, como essa desgraça consegue mexer tanto comigo e olha o jeito que ele me deixou aqui. E o pior é que eu acho que ele não tem nem ideia do poder que ele tem sobre mim em tudo, desde quando ele briga comigo até, e principalmente essas horas, quando a gente se entende e fica. Que raiva de mim mesma!


Argh!



Passei alguns minutos ali, pensando no Harry e todas essas coisas. E sai desse transe fui ver que horas são, porque eu não fazia a menor ideia mesmo. Olhei e era 13:30. Caralho! Mas eu acordei agora pouco!
Recebi uma ligação do Adam dizendo que precisava falar comigo, e todo mundo ainda hoje. Ele parecia bravo. Com certeza foi por causa dessa história do Harry ser gay, acho que vou levar o maior sermão da minha vida.


Chegamos no escritório do Adam e Simon e aqueles outros homens estavam lá com uma cara nada boa. Como eu previa, levei o maior sermão de todos ali, e Harry ria da minha cara. Que raiva!
Depois eu fui encontrar Gian no café que ele me passou o endereço. A gente ficou conversando e ele me chamou para fazer um ensaio para alguma campanha. Não ficamos muito tempo lá e eu fui embora. Mesmo eu adorando tanto ele, a nossa conversa foi bem superficial.



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Autor(a): saline

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • vondy_170 Postado em 04/02/2017 - 02:03:52

    Continua *--*


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