Fanfic: Sempre fui sua-Série Fall Away/AyA/Adp | Tema: Ponny

Depois de sentar no meu carro por mais minutos do que eu gostaria de admitir, eu estava calma o suficiente para dirigir.

O tempo todo que levei para chegar em casa e percorrer a minha varanda da frente eu

tinha várias versões de conversas internas com Maite e monólogos dirigidos a Alfonso, incluindo todos os meus palavrões favoritos. Quanto mais eu falava para mim mesma, mais chateada eu ficava. Gritando, chorando, batendo em alguma bolha - que tudo parecia bem agora.

O que ela estava pensando? Mesmo que Alfonso tenha falado com ela, valia a pena magoar sua melhor amiga?

Eu agora adivinhei o movimento de Alfonso fazia. Ele estava tentando virar minha amiga contra mim, estava muito consciente do que Alfonso tinha feito para mim, mas ele tinha ficado com ela. Ele chamou a atenção dela que seu namorado estava traindo e então voou para juntar os pedaços. De que outra forma ela poderia estar tão fraca de espírito?

Ela precisava saber Alfonso estava usando ela. Mas como diabos eu poderia dizer isso a ela?

Mantendo-me ocupado, então eu não iria fazer nada estúpido, eu terminei meu dever de casa de Cálculo, completei a leitura designado para Administração, e limpei a geladeira e os armários de alimentos vencidos. Depois que eu estava exausta com tarefas suficientes para que eu finalmente parar de falar comigo mesma, eu fui lá em cima para tomar um banho.

Cerca de uma hora depois de eu ter saído da banheira, o zumbido da moto de Alfonso soou pela nossa rua. Eu pulei da cama para espiar pela janela. Percebendo que o relógio marcava meia- noite, eu calculei que tinham sido três horas desde que eu o vi com Maite

Três horas porra! O que eles tinham feito?

Ele chegou em casa sozinho. Isso foi bom, pelo menos.

Quando ele saiu para o seu caminho, notei os faróis de outro veículo que vinham para uma parada brusca na frente de sua casa. Alfonso pulou da motocicleta e tirou o capacete, mas manteve- o seguro em sua mão. Ele correu para a calçada para atender os ocupantes do carro. O motorista e seu passageiro já haviam desocupado o carro e meteram os pés em Alfonso. 

O que é isso?

Alfonso se elevava sobre eles, não só na altura, mas em estrutura. Ele já era alto com quatorze anos, e agora ele era superior a 1,80 metros. A julgar pela forma que ele tinha o seu rosto, esses caras não eram seus amigos.

Abri as portas duplas para ter uma visão melhor. Alfonso acenou com o capacete no espaço

entre eles, e os outros caras estavam gritando e tentando avançar em seu rosto. Eu peguei as palavras "foda-se" e "superar isso." Eles continuaram a latir para o outro, em voz alta e intrusiva.

Foi difícil recuperar o fôlego de repente. Seu argumento parecia estar ficando fora de controle.

Devia chamar a polícia?

Mesmo quando eles invadiam o seu espaço, Alfonsonão recuava. As probabilidades estavam

contra ele no entanto. Merda, Alfonso. Bastava sair de lá.

Um dos homens o empurrou, e eu vacilei. Reagindo, Alfonso ficou cara do cara e empurrou-o com o seu corpo até o cara ser forçado a recuar.

Naquele momento, o GTO de Paul acelerou pela rua a um ponto insuportável. Tão logo os

Estranhos o viram saltar para fora de seu carro e correr na direção deles, eles começaram a dar

socos em Alfonso. Ele perdeu a posse de seu capacete, e bateu no chão.

Alfonso carregou um dos caras, e eles caíram ao nível do solo parecendo uma luta de MMA. Cada menino rolou no gramado, apontando e cantando.

Pegando o meu telefone em cima da cama, corri para fora do meu quarto e desci as escadas. Abrindo a gaveta da mesa de entrada, peguei a Glock-17, que meu pai a manter ali quando eu estava sozinha em casa.

Agarrei a maçaneta da porta. Chamar a polícia ou ir para fora? Isso seria mais rápido do que os

policiais chegarem aqui. Dane-se.

Eu abri a porta e sai para a varanda. Os meninos estavam todos no gramado da frente de

Alfonso, com Paul e Alfonso atacando os seus adversários, jogando-os no esquecimento.

Meu coração batia forte na exibição, mas eu não conseguia desviar o olhar. O senso de urgência que me fez correr para fora diminuído quando percebi que Alfonso estava ganhando.

Hipnotizada pela luta acontecendo na minha frente, eu pisquei quando ouvi uivar nojo de Alfonso. Seu adversário, um mais velho, tatuado na cara, tinha puxado uma faca e cortou o braço.

Desci correndo as escadas, arma na mão, a tempo de ver o mergulho de Alfonso para o capacete e atingir o rapaz na cabeça com ele. O outro rapaz caiu no chão, gemendo e sangue escorrendo da testa. A faca estava sobre a grama ao seu lado. Afonso levantou-se, pairando sobre o cara, quase inconsciente.

Paul bateu com o punho mais uma vez na barriga de seu adversário, e balançando-o por cima do ombro, largou no chão perto de sua Honda.

Alfonso deixou seu oponente sangrento e mal se movendo no chão, enquanto ele apertou seu

bíceps esquerdo. O braço de seu moletom preto ficou encharcado de sangue e brilhava onde ele

tinha sido cortado. Meus olhos preocupados miravam na mão e no braço. Um fluxo constante vermelho pingava das pontas dos dedos. Eu tive um breve impulso de ir e ajudá-lo, mas resisti.

A bondade só seria jogada de volta na minha cara. Ele e Alfonso precisariam ir ao pronto-socorro, mas como era uma noite de aula, a mãe de Alfonso deveria estar em casa.