Fanfic: 15 and Pregnant- Adaptada | Tema: Vondy

Eu sempre tive os melhores amigos que alguém poderia ter. Esses são eles, em ordem alfabética e começando pelos machos (machos? Ok, "machos"):
William Levy - É um ser estranho que descobrimos um dia na mata e o trouxemos para a civilização. Ele ainda não foi diagnosticado, porém já tomou as devidas vacinas. Acreditamos que ele é um ser procurado por muitos cientistas e, na escala, fica entre o homem e o cara que vem depois do macaco.
Christian - Muito quieto e na dele, enquanto você não dá confiança e nem intimidade. Esse apareceu um dia no colégio achando que ia colocar mais terror do que eu. Coitado, não me conhecia ainda. Os pais dele nunca estão em casa, então não nos importamos com o fato de ele entrar para o grupo.
Poncho Herrera - Uma bi.cha louca que quer ser cientista. Acredite se quiser: foi ele que adorou ter achado William e foi o primeiro a apoiar a idéia de Maite (uma amiga nossa. Já falarei dela) de trazê-lo para a civilização. Também foi essa bi.cha perdida no mundo que vacinou nosso amigo.
Agora, as meninas. Meninas? É, meninas...
Maite - Ser retardado que faz barulho de porco quando ri muito e não consegue se controlar. Chega a ser engraçada de vez em quando, mas ela disse que está se controlando porque estamos (ela) na idade de sair com meninos ("meninos"). Ela é, na maioria das vezes, legal. Aceitamo-la de vez no grupo quando ela disse que cuidaria de William porque ele sabia andar que nem um macaco, que nem ela, o que fez com que eles se apaixonassem. Na verdade, nunca deixamos William chegar muito perto dela, com medo. Queremos proteger a única que tem poder sobre ele.
Dulce - Minha melhor amiga. Aquela que "eu vou estragar".
Anahi - Essa aí é chata pra caramba. Vive pegando no meu pé e não consegue ficar um minuto sem me zoar ou me xingar. Acho que ela se amarra em mim e não quer admitir. Ela é legalzinha quando quer. Só deixamos a menina entrar no grupo porque é minha vizinha e a mãe dela ajuda a minha na horta que temos em casa.

Eu estava, como sempre, caminhando, caminhando e caminhando (porque meu carro tinha dado problema) até a casa de Anahi. Teria que aturar aquele pedaço de má gente ao meu lado até a casa de Dulce. Assim que me viu, levantou do banco da varanda que estava sentada e veio ao meu encontro. Dei um aceno de cabeça para ela e continuamos nosso caminho, calados. Com a graça de Poncho, que me ligou, pude relaxar, enquanto falava com ele ao telefone. Desliguei, dei mais alguns passos e bati na porta da casa que eu mais entrava em toda cidade, depois da minha. A porta logo se abriu, deixando à mostra uma mulher ruiva e sorridente.
- Amor da minha vida - ela me abraçou forte e eu retribuí. Com menos intensidade, claro.
- Oi tia. Viemos buscar sua filha.
- Ela estava aqui na sala agora mesmo. Mas entrem. Olá Anahi.
- Tudo bem, a gente fica aqui fora.
- Não faça essa desfeita comigo - ela se olhou em um espelho - Não sei como essa menina não nasceu ruiva. Ia ser tão lindo ter fotos dela criança toda ruivinha com sardinhas.
- Eu ia ficar um nojo ruiva, apesar de achar lindo - Dulce apareceu na sala, com um vestido um pouco mais solto e amarelo claro e uma sapatilha preta.
- Não voltem tarde - minha tia a olhou, negando com a cabeça - Tome conta dela.
- Até parece que eu não vou.
- Até parece que precisa. Eu que tomo conta dele - Dulce cortou meu barato com a mãe dela e, depois dessa, fomos embora direto para a casa mais festeira de toda Londres.

- Até que enfim. Já estava achando que tinham se perdido - Christian abriu a porta sorridente, me dando um tapa (uma porrada) nas costas.
- Nem que eu quisesse, cara. Meus pés me trariam para cá de qualquer forma - eu disse, já entrando na casa e me sentando em um sofá. William apareceu com Maite na cozinha e estavam um pouco vermelhos na parte acima do queixo - Pegou raiva do William ?
- Você é engraçado, Christopher. Juro que é. Eu que não estou muito a fim de rir - mandei dedo para ele e Dulce se sentou do meu lado, pegando uma caixa que tinha em cima da mesa. Ela abriu a caixinha e leu o que tinha escrito em um papel. Riu alto e Christian arrancou tudo da mão dela, a olhando feio. Guardou a caixa no bolso e se sentou.
- Quer, por favor, parar de mexer nas minhas coisas sempre que vem aqui?
- É inevitável. Suas coisas me chamam. Elas me querem.
- Eu ainda quero a minha boxer do Bob Esponja de volta - ele sussurrou e nós três rimos. Ela negou e ele apoiou a mão nos joelhos dela - É sério, ela é a minha preferida.
- Qual?
- A do Bob – segurei-me para não rir. Eu não estava acreditando. Menos de cinco minutos no recinto sem beber nada e a conversa já estava em um ponto decadente. Dulce levantou o vestido e sorriu.
- Essa aqui? - abaixei o vestido rapidamente e a olhei feio. Ela com certeza tinha bebido antes de ir - Ih Christopher, vai ficar dando uma de minha mãe, é?
- Ela pediu para eu tomar conta de você.
- Ela lhe pede isso toda vez que você põe o pé lá em casa desde que você tinha um ano e pouco.
- Viu? Ela se preocupa com você - ela rolou os olhos, puxando Christian com ela e foram para a cozinha. Fui até o bar dos pais de Christian e abri uma portinha pequena. Sentei-me no banco alto e abri alguma bebida meio amarelada. Entornei um pouco em um copo para não parecer que tinham bebido. Entornei na garganta e dei uma leve mexida na cabeça. Levantei-me e me deitei no sofá, olhando o teto. Senti cutucadas na parte lateral da barriga. Abri os olhos e Dulce estava à minha frente, sorrindo. Sorri de volta e ela me cutucou de novo - Eu estou acordado, sabia?
- Estava de olhos fechados.
- Mas ainda, sim, estava acordado.
- Vamos brincar do jogo das cantadas - ela sorriu boba e continuou falando um monte de coisas. Sentei-me, vendo-a se sentar ao meu lado. Anahi nos olhava de longe. William e Maite estavam subindo a escada, passando por Anahi. Poncho e Christian estavam sumidos.
- Isso já passou.
- Mas dessa vez tem prêmio. Eu e o Christian decidimos mudar um pouco as regras. Vamos. Agora é mais legal.
- O que eu não faço por você?
- Isso. Venha comigo.