Fanfic: Máscaras | Tema: Dulce Maria

Estava terminando de me arrumar, pra ser mais exata, estava terminando a maquiagem. Eram 20:43 e havia acabado de passar o batom vermelho matte em meus lábios. Sorri em frente ao espelho sem mostrar os dentes.

-- Se vocês não sabem quem sou eu, nunca vão descobrir o que há por trás de um rosto bonitinho.

Dei uma risada um tanto perturbadora e peguei a pulseira banhada a ouro em cima da pia, a prendendo em meu pulso tampando a minha tatuagem, cujo o nome era "bad dream", pesadelo em português. Voltei ao quarto e cheguei a minha bolsa. Perfeito! Eu tinha tudo para ir para a boate, menos o Alfonso. Desci e fui para a sala, sentei e fiquei vendo televisão, como sempre, entediada. Nada naquela mentirada toda que chamavam de programas de TV me chamavam a atenção. Logo escuto o meu celular vibrar, dei um sorriso. Era Alfonso, ele estava me esperando. Com o controle que estava em minha coxa, desligo a TV. Pego a chave do apartamento e atravesso a porta. Tranco a mesma e desço de encontro com Alfonso e seu carro. Sorrio ao ver que ele estava olhando para a janela do meu apartamento com o telefone em seu ouvido. Assobiei fazendo ele me olhar e mostrei o meu celular com a chamada dele. Ele riu irônico e desligou a ligação. Assim, entramos no carro.

-- Sabe que está se arriscando, não sabe? - disse ele me olhando.

-- Ai Alfonso... Ás vezes para viver precisamos correr alguns riscos... Já estava na hora de eu visitar aquele lugar, concorda? - eu sorri olhando a janela do carro.

-- Já estava na hora de você voltar para o México, isso sim. - ele disse grosso. -- Dulce, as coisas estão ótimas, até você estragar tudo não vai sossegar. -- ele disse concentrado na estrada enquanto dirigia.

-- Eu não vou estragar nada, amiguinho. - sorri. -- Quero ver com os meus próprios olhos a cor da boate, as vagabundas, o serviço, os clientes, tudo! Já estou cheia de você contando como é. Dessa vez quem vai contar sou eu.

-- Cuidado para numa dessas de você está "cheia", não acabar com a droga do plano!

Então naquele momento, eu puxei o freio de mão fazendo o carro parar no meio da rua e fomos impedidos de bater a cabeça graças ao sinto de segurança.

-- Olha aqui, merda! - segurei o rosto de Alfonso o fazendo olhar pra mim. -- Eu já disse, não vou estragar nada, está tudo controlado! - soltei o rosto dele com brutalidade e voltei a olhar pra frente.

Escutei a risada baixa de Alfonso, mas ignorei. Ele logo deu partida no carro e fomos para a boate. Então ao chegar lá...

*

Oi, gracinhas!

Como vão?

Mais um capítulo pra vocês, vocês gostaram?

Lembrem-se de deixar o seu comentário dizendo o que achou, eu estou sentindo falta desses comentários motivadores...

Enfim, um beijinho de pudim para vocês!

                                                                   Whit all my love.