Fanfic:  A Novata na Agência | Tema: AyA

- Aceitam uma Carolina recheada com camarão?

 Peguei uma e cutuquei o Poncho para que ele pegasse também. Ele olhou pra mim sem entender, mas falei sem som "se misturar". Ele revirou os olhos e pegou.

 - E que tal um Luxury para beber?

Pegamos também e começamos a andar pela festa.

 Uma ou outra pessoa falava algo com a gente só que somente sobre o tal político. Sentamos juntos numa mesa do fundo e o cerimonialista subiu ao palco

 Cerimonialista: Boa noite, gostaria de saudar o senhor senador August Limez, que está aqui hoje, para fazer o seu discurso, após essas eleições tão acirradas. Senhor senador, por favor, suba ao palco. Vamos recebê-lo com uma salva de palmas

 O Poncho e eu nem fizemos questão de bater palmas

 Senador: Gostaria de agradecer a todos pela presença mas principalmente o meu querido amigo, que está promovendo essa festa. Por favor, venha ao palco

 O Poncho levantou e tocou na sua arma que estava na cintura

 Senador: Recebam com aplausos o meu amigo, Di Fernandes

 A decepção foi grande no rosto do Poncho. Ele se sentou

 Poncho: Não é o Ari, seria fácil demais.

 Anahí: Ei Alfonso, calma, estamos tentando, vamos achar esse cara

 Ele balançou a cabeça, com o desânimo evidente

 Alfonso: Tenho medo, Anahí. Dele sumir, de eu nunca entrar.

 Toquei na mão dele, ele olhou para as nossas mãos juntas

 Anahí: Não vamos perdê-lo, vamos conseguir.

 Ele ía falar mais alguma coisa, mas na hora ele ficou pálido e tirou rápido sua mão da minha. Ele levantou e saiu me arrastando pela mão

 Anahí: O que foi?

 Alfonso: Dro/ga, olha disfarçadamente, atras daquela coluna atrás do palco

 Olhei e vi um homem alto, barbudo, olhando pra gente

 Anahí: Tem o que?

 Alfonso: Prendi o irmão dele, mês passado. Onde ele está, acontece algum acidente com alguém da minha equipe. Ele vive querendo se vingar de qualquer um da agência

 Anahí: É só prender

 Ele ainda me arrastava para fora

 Alfonso: Ele nunca deixa provas. Sempre limpa seu rastro

 Anahí: E agora vamos fugir?

 Alfonso: Não estamos preparados Anahí. Pra pegá-lo ele tem que fazer algo e podemos pegá-lo em flagrante. Não quando ele não está fazendo nada, ao menos ainda. E ele tem comparsas, faz parte da máfia. Temos que sair daqui antes que ele faça algo com nós dois, e nem teremos tempo de pedir reforços. 

 Quando íamos pegar o carro, o cara que nos seguia, veio com outro. Estava nos procurando

 Alfonso: Estamos ferrados

 Anahí: Não estamos não

 Arrastei ele comigo pra uma parte menos iluminada

 Anahí: Fica na minha frente, você está de terno. Os homens daqui, estão usando somente ternos. 

 Alfonso: E daí?

 Anahí: Anda logo

 Ele ficou na minha frente, os caras não tinhas nos achado ainda, mas estavam próximos

 Alfonso: E agora?

 Olhei pra ele e fiz o que estava na minha cabeça para nos salvar naquele momento.

 Puuxei ele pelo pescoço e o beijei. Ele ficou sem ação, mas na hora, a língua dele pediu passagem em minha boca e eu deixei. Começamos a nos beijar, um beijo selvagem, como se todas as frustrações fossem descontadas ali.

 Afastei da boca dele e olhei por cima do ombro, na ponta dos pés. 

 Anahí: Eles já foram

 Quando eu ía sair ele me puxou pelo braço e me colou na parede, me beijando enlouquecidamente. Só parou quando o ar faltou

 Anahí: Por que fez isso? - perguntei trêmula

 Alfonso: Não sei, acho que era só pra garantir que eles já tinham ido

 Olhei sem acreditar

 Alfonso: Vamos

 Ele me puxou pela mão e saímos correndo para o carro.

 Fomos pra casa em silêncio, só escutando música, uma das que mais gosto por sinal

 https://www.youtube.com/watch?v=6NXnxTNIWkc

A música tocava e o Poncho ficava cantando baixinho, vez ou outra ele olhava pra mim, de rabo de olho e eu fingia que não via. Mas estava contendo a vontade de tocar meus lábios onde ele tinha beijado.

 A música me fazia voltar ao beijo. Quando a múscia acabou, ele tinha acabado de chegar em minha casa

 Alfonso: Então é isso

 Anahí: Vamos ficar de olho nesse mafioso também, vai que ele apronte, a gente dá o bote

 Alfonso: É isso aí, Portilla

 Bom, ele voltou a me chamar apenas pelo sobrenome

 Dei boa noite e sai sem olhar pra trás. É, o encanto acabou.