Fanfics Brasil - Capítulo 10 (2ª Temporada) Perdida, Encontrada - (Vondy) [TERMINADA]

Fanfic: Perdida, Encontrada - (Vondy) [TERMINADA] | Tema: Vondy (Adaptada)


Capítulo: Capítulo 10 (2ª Temporada)

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A carruagem decorada com fitas e flores — iguais aos arranjos que ajudei Maite a preparar — estacionou em frente à igreja. A fachada amarela e branca era simples, apenas uma torre lateral e uma cruz ao centro da construção.
Anahí e Madalena já estavam ali; tinham ido de carona na carruagem da madame Georgette. A governanta tomara seu lugar dentro da igreja, e Anahí nos esperava na porta.
— Estão todos em seus lugares — anunciou Anahí, vindo ajudar Maite, minha dama de honra, a desenrolar meu véu quilométrico.
— Excelente — exclamou Maite, esticando o tecido diáfano. Quando ficou satisfeita, se pôs a arrumar-me os cabelos, dando atenção especial a um cacho, para que caísse graciosamente sobre o meu ombro. E então me mostrou suas adoráveis covinhas. — Agora vamos velar a noiva. — E cobriu meu rosto com o véu mais curto.
— O quê? Não! — reclamei, afastando o tecido da cara. — Do jeito que tô tremendo, vou acabar tropeçando e só Deus sabe onde vou cair. — Da última vez, fui parar no século dezenove. Não queria arriscar. O vestido já era longo o bastante para tropeçar. O peso de tanta roupa também não ajudava muito. — Acho péssima ideia cobrir meu rosto. É desastre na certa, Maite.
— Não se preocupe com o véu. Estarei bem atrás de você, cuidando para que não enrosque. Christopher a descobrirá no momento certo. — Ela tornou a esconder meu rosto.
— Nenhuma noiva chega ao altar com o rosto descoberto — acrescentou Anahí.
— Não tire de Christopher o prazer de desvelar sua noiva — ordenou Maite.
Ah, os riscos que uma mulher corre pelo homem que ama...
Tomei fôlego.
— Tudo bem. — Toquei o colar que Nina me dera e que se enroscava na gargantilha de safiras.
“Respira, Dulce!”, Nina teria dito com um sorriso. “Só respira.”
Eu respirei — não muito, graças ao espartilho — e endireitei os ombros.
Ouvi o som das primeiras notas de um órgão estridente conforme subia os cinco degraus da entrada principal.
— Está pronta, Dulce? — Maite quis saber, se posicionando atrás de mim e segurando as pontas do véu.
— Estou. — O buquê de flores coloridas (onde eu enfiara o lírio que Christopher me dera sem que ninguém percebesse) dançava feito um pandeiro em meus dedos trêmulos. Virei-me para Elisa. — Não, não estou.
— Dulce! — ela repreendeu.
— Senhorita Duce, sei que está nervosa, mas pense em seu noivo — Anahí tocou meu braço com os dedos enluvados. — O senhor Uckermann praticamente escavou um buraco em frente ao altar, de tanto andar de cá pra lá. O pobrezinho está inquieto. Quanto mais demorar, mais aflito ele ficará.
Isso surtiu mais efeito do que qualquer outra coisa que ela pudesse ter dito.
— Tudo bem, vamos lá — falei. — Mas a Maite vai na frente.
As duas me olharam com a mesma perturbação estampada nos belos rostos.
— As damas de honra sempre vão atrás — explicou minha futura cunhada.
— Ah, não vão, não — retruquei.
— É claro que vão — objetou Elisa, consternada. — Diga a ela, Teodora.
— Vão sim, senhorita Sofia — confirmou a ruiva.
— Não de onde eu venho — sob o véu, fitei Maite. — E ainda ontem você disse que eu podia fazer o que quisesse no meu casamento!
— Mas não pensei que tentaria mudar a ordem dele!
— É só uma troca de posição. Ninguém nem vai reparar.
Maite e Anahí se entreolharam por um tempo. Por fim, minha cunhada sacudiu a cabeça, largou o véu, se posicionou diante da porta e virou a cabeça para me olhar.
— Pronta agora?
Sorri de leve.
— Nem um pouco. Vamos logo.
Ela acenou com a cabeça. Anahí correu para a entrada, colocando a mão nas maçanetas.
— Boa sorte — ela sussurrou ao abrir a porta dupla.
A música de um órgão estridente preencheu todo o ambiente e me alcançou. Maite deu um passo à frente, depois mais um e outro. Engolindo em seco e desejando muito que meu pai e minha mãe pudessem me ver ali, de onde quer que estivessem, me obriguei a fazer o mesmo. Entrei na igreja.
O cheiro de flor inundou meu nariz, e teve início o burburinho típico de casamentos. Engraçado como certas coisas resistiram ao tempo. Passei os olhos por toda a capela até encontrar aquele par de olhos negros, brilhando prateados. Eu sorri sob o véu, e me pareceu tão certo ir ao seu encontro, que toda a minha preocupação se dissolveu feito fumaça. Não levei muito tempo para alcançá-lo; a igreja era pequena, mas parecia lotada.
Assim que me coloquei à sua frente, Christopher se inclinou de leve, tomou a minha mão
direita e a beijou. Ele estava sério, compenetrado, mas aquele fogo lento ardia em seu olhar.
Maite pegou meu buquê e se posicionou do lado esquerdo do altar, com o dr. Almeida e a esposa dele, os padrinhos de Christopher.
O padre Antônio já estava ali, e, assim que Christopher me ofereceu o braço, o sacerdote nos deu as costas. Ultrajada com a falta de educação do sujeito, me virei para Christopher, para ver se ele estava tão ofendido quanto eu, mas ele me encarava com tanta intensidade que as palavras ficaram presas em minha garganta. Eu podia ouvir a voz grave do padre dando andamento à cerimônia, mas não era capaz de entender uma única palavra, como se ele
falasse latim. Mesmo com o véu obstruindo minha visão, pude notar que Christopher nunca estivera tão lindo. Os cabelos negros como carvão estavam penteados para trás, o traje escuro contrastava com o cravo vermelho na lapela. A boca convidativa se curvava nos cantos em um sorriso tímido, orgulhoso. Os olhos, aquele par de ônix em que eu sempre me perdia, também me observavam, mas eu não tinha certeza se ele era capaz de me ver debaixo de todo aquele pano.
Inesperadamente, sua testa franziu, o rosto tenso. Qual o problema?
O padre pigarreou, me obrigando a olhar para frente. Ainda de costas, o homem disse alguma coisa, e captei apenas meu nome no meio daquilo tudo. Parecia uma pergunta. Ao notar que eu não estava prestando atenção, padre Antônio repetiu mais uma vez, agora irritado.
Foi aí que meus olhos se arregalaram ao ouvir suas palavras. Ele não parecia falar latim. Ele estava falando latim! Comigo!
Ah, meu Deus!
Voltei os olhos para Christopher, apavorada. Ele também estava alarmado e absolutamente tenso. O sacerdote se virou e refez a pergunta. Fixei os olhos nos lábios do padre, tentando entender o que todo aquele dominus ominus significava e quando eu deveria dizer sim.
Sem fazer ideia do que ele perguntava — e rezando muito para que a cerimônia fosse similar àquela que eu conhecia, independentemente da língua em que fosse realizada —, respondi, insegura:
— Eu aceito?
Uma agitação ecoou pelas paredes da capela, então provavelmente eu tinha dito a coisa errada.
Será que eu não posso ao menos esperar estar casada para só então constranger Christopher diante da vila toda? , pensei, corando.
Mas, caramba, de quem foi a ideia de celebrar um casamento naquela língua que ninguém mais usava?
O padre franziu a testa, me estudando. Fitei Christopher, ainda mais alterado que o padre.
— O que está acontecendo? — ele sussurrou, um tanto hesitante.
— Eu é que pergunto — devolvi em voz baixa. — Por que ele tá falando com a gente em latim?
— De que outra forma seria a cerimônia de casamento? — Suas sobrancelhas arquearam.
O padre pigarreou.
— Podemos prosseguir com...
— Só um segundo, padre — pedi, voltando a me inclinar para Christopher. — Pensei que a gente ia se casar do jeito normal, com os noivos sabendo o que estão prometendo — expliquei, aflita.
Eu soube o momento exato em que ele entendeu o que estava
acontecendo, pois seus olhos se arregalaram e seu maxilar quase se
desprendeu do rosto.
— Você não conhece a cerimônia! — Christopher se deu conta tarde demais.
— Não em latim!
— Ah, Dulce... — ele esfregou a testa e fechou os olhos.
Eu quis explicar que a culpa por não saber latim não era exatamente minha, mas não tive tempo, pois o padre Antônio inspirou uma grande quantidade de ar, os olhos quase saltando das órbitas.
— A senhorita o quê? — o sujeito esbravejou, fazendo tremer os vitrais da capela.
Opa!




GrazihUckermann: Continuando bjss {#emotions_dlg.kiss} S2


 


tahhvondy: E como esse casamento vai dar o que falar bjss {#emotions_dlg.kiss}


 


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Autor(a): Fer Linhares

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— Isso é inadmissível! Um insulto! — vociferou o padre Antônio, andando de um lado para o outro na pequena sacristia de paredes rústicas, pouco mobiliada. — A senhorita não consegue acompanhar nada?— Não. Desculpa, mas... — Levei a mão à barra do tecido que cobria meu rosto pa ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 90



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  • kaillany Postado em 17/01/2017 - 15:34:52

    Parabéns amei do começo ao fim!!!!s2

  • tahhvondy Postado em 16/01/2017 - 17:33:32

    amei q lindo super amei e m ansiosa pro proximo livro

  • Captain Swan Postado em 16/01/2017 - 14:45:03

    Já ta postado o proximo livro o link ta nos agradecimentos bjss S2

  • GrazihUckermann Postado em 16/01/2017 - 14:38:38

    Ameii! estou muito ansiosa pelo próximo livro s2 posta logo PFV

  • GrazihUckermann Postado em 15/01/2017 - 22:04:26

    Sumi mas estou de volta! 10 capitulos novo e li tudo rapidinho. tá, talvez demorei tipo uma hora e meia, quase duas. amei de mais! Estou apaixonada por esse dois s2 continua logo

  • Postado em 15/01/2017 - 20:30:45

    ah ta acabando q triste mas to amando e o q o futuro deles??se for o q to pensando e mt legal continua

  • tahhvondy Postado em 15/01/2017 - 17:27:14

    ai o cometario abaixo e meu não vir q não tava longada

  • Postado em 15/01/2017 - 17:24:53

    amei e uma menina e amei q colocaram o nome dela de nina

  • tahhvondy Postado em 15/01/2017 - 16:54:46

    owts bebe vondy a caminho amando

  • tahhvondy Postado em 15/01/2017 - 00:35:26

    Ossa odiando essa tia do Christopher cm ela teve coragem de sequestrar a Maite sorte q acharam ela mas essa tia vai continuar causando problemas? ?e o Anfonso vai casar cm a Anahí??


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