Fanfic: Perdida, Encontrada - (Vondy) [TERMINADA] | Tema: Vondy (Adaptada)
Christopher acompanhou o médico até a porta e não voltou para o quarto. Porém, alguns segundos depois, Madalena me chamou, avisando que ele estava no escritório com um tal senhor Domingos e que desejava que eu me juntasse a eles. Passei as mãos nos cabelos, tentando deixá-los quase decentes, e fui procurá-los.
Eu não tinha a menor ideia de quem era aquele homem, e fiquei um pouco triste por Christopher não ter ido me procurar pessoalmente. Parecia que a briga das calças ainda o incomodava. No entanto, encarei seu convite como um pedido de trégua, respirei fundo e bati à porta do escritório.
Christopheer atendeu quase que no mesmo instante.
— Oi. Você queria me ver? — perguntei.
— Definitivamente. Estávamos aguardando sua presença para darmos início à reunião. — Ele me pegou pela mão e me levou para dentro. — Dulce, esse é o senhor Domingos Pereira.
O homem de cabelos ralos e com um aspecto de que acabara de se empanturrar e necessitava de uma soneca se levantou e fez uma mesura.
— Encantado em conhecê-la, senhora Uckermann.
— É... eu também. — Eu me virei para Christopher e sussurrei: — O que é que tá pegando?
Ele me conduziu gentilmente até o sofá de couro negro. Se por pura cortesia ou apenas para ter uma desculpa para me tocar, eu não sabia.
— Creio que nada. — Mesmo com aquela sombra anuviando seu olhar, uma faísca de diversão reluziu em seus olhos.
Olhei para o homem no centro do ambiente, depois para o meu marido.
— E você precisa de mim pra não fazer nada?
Dessa vez ele sorriu, ainda que um sorriso cauteloso.
— O senhor Domingos é mestre de obras. Nós temos nos falado há algumas semanas. Ele cuidará do projeto do seu banheiro.
Eu abri a boca, mas tudo o que saiu foram engasgos surpresos e incoerentes.
Christopher riu.
— Pensou mesmo que eu não cumpriria minha parte no acordo?
— Bom... pensei, pra falar a verdade — respondi assim que consegui recuperar a fala. — Não por falta de vontade — me apressei —, mas de tecnologia.
— Vamos descobrir isso agora. — Christopher me ajudou a sentar, atravessou o cômodo, contornou a mesa e se acomodou na cadeira de espaldar alto. — Então, senhor Domingos, como expliquei ainda agora, minha esposa teve uma ideia... humm... modernista. Quero que preste muita atenção aos detalhes e, se possível, atenda aos desejos dela.
— Farei o melhor que puder, senhor Uckermann. Basta que o senhor me diga o que deseja.
— Não, não. O senhor não entendeu. O projeto não é meu, mas dela. Dulce estará à frente de tudo.
Eu pisquei sem entender. Domingos fez o mesmo.
— Senhor Uckermann, eu pensei que o senhor... — o homem balbuciou, incomodado.
Christopher sacudiu a cabeça, interrompendo-o.
— De maneira nenhuma. Esse é um projeto da senhora Uckermann. — Ele me fitou com diversão ao se referir a mim da forma que a todo custo eu evitava, por me sentir uma velha de 678 anos. — Estou aqui apenas para tentar traduzir as percepções de minha esposa em um esboço que, creio eu, facilitará a construção do banheiro. Podemos começar, Dulce?
Não sei ao certo por que aquilo fez meus olhos pinicarem. Talvez porque usar a casinha fosse um pesadelo constante, talvez porque eu não precisaria mais pensar em alface. Ou talvez fosse por Christopher ter me deixado no comando, confiando em mim. Seu gesto era tão significativo quanto romântico.
Olhei para ele, para as duas íris negras profundas que me analisavam com expectativa.
— Imagine um... — clareei a garganta. — Imagine um vaso de flor, não muito baixo, nem muito largo...
Comecei a descrever uma privada da melhor maneira possível, mas meus pensamentos estavam voltados para o homem alto e atraente debruçado sobre a mesa com um toco de grafite nas mãos, rabiscando o papel com precisão.
Christopher estava se esforçando para me entender. Eu só tinha que fazer o mesmo por ele, me empenhar mais e enfiar na cabeça de uma vez por todas que aquele agora era o meu tempo, e que mulheres não usavam calças nem trabalhavam. Christopher não criara as regras, apenas as seguia, e, vez ou outra, as quebrava somente para me agradar, como naquele instante.
Quando terminei o relato, Ian se endireitou e me mostrou o desenho.
— Parecido com isso? — perguntou.
Fiz uma careta. O pote grande e gordo que ele ilustrara estava longe de parecer uma privada. Mas não era culpa de Christopher. Ele se empenhara um bocado para recriar algo que só existia na minha cabeça — e no século vinte e um —, mas minhas explicações foram tão confusas quanto seus desenhos demonstravam.
— Quase — falei devagar. — Agora imagine... um trono misturado com isso aí.
Ele coçou a cabeça, franzindo a testa, mas assentiu uma vez.
— Tem certeza que sabe do que está falando, senhora Uckermann? — seu Domingos me encarou como se eu fosse doida.
Não fui muito com a cara dele, mas podia mudar de opinião caso ele construísse meu banheiro logo.
— Sei sim, pode acreditar — lancei-lhe um olhar cortante. — E sim, funciona, eu já usei antes.
— Curioso — comentou o homem, nada convencido. — Talvez se a senhora me dissesse onde viu um desses...
— Fica muito longe daqui, senhor Domingos — Christopher se apressou em dizer, sem erguer o olhar de seu novo esboço. — A viagem é impraticável, acredite.
Eu me soltei na poltrona perto da janela. A saia do vestido verde se inflou ao meu redor e, aos poucos, foi esvaziando, como um balão.
Claro que eu sabia das dificuldades de se construir um banheiro no século dezenove, mas não desistiria nunca da ideia. A casinha era meu purgatório, e, por mais que eu adiasse, a natureza agia e eu era obrigada a entrar lá, gostasse disso ou não.
— E agora? — Esperançoso, Christopher ergueu o papel.
Eu arregalei os olhos.
— Isso! Tá quase lá! — saltei da poltrona, eufórica. — Só precisa tirar o encosto e os braços. E adicionar uma tampa. E bolar um jeito de fazer a parte hidráulica funcionar e tá feito!
Christopher mostrou o esboço para o seu Domingos, com um sorriso satisfeito no rosto. O sujeito analisou o papel por um bom tempo, girando-o várias vezes.
Aquele V que lhe surgiu entre as sobrancelhas não foi muito animador.
— Humm... O que a senhora quis dizer com “hidráulica”? — perguntou por fim.
— Canos, captação de água e essas coisas. Não precisa ser nada muito hightech, uma torneira simples e descarga já servem.
— Hightech — ele repetiu, olhando de esguelha para Christopher.
Ah, pelo amor de Deus.
— Faça o que tiver de fazer, senhor Domingos. Assim que conseguir dar andamento ao projeto, volte aqui. Minha esposa o ajudará com isso. — E havia autoridade em sua voz agora.
— Bem, preciso estudar esse... isso, tentar entendê-lo melhor. Mas farei o melhor que puder para atender às exigências de sua esposa, senhor Uckermann.
Gostaria de levar esta gravura e mostrá-la a um amigo arquiteto.
Talvez juntos possamos criar o que sua esposa deseja.
— Fico muito agradecido — Christopher meneou a cabeça. — Não se preocupe com as despesas, apenas construa o que minha esposa deseja.
— Ei, peraí! Também não é assim — me apressei, ainda mais depois de ter descoberto os problemas financeiros que atormentavam Christopher. — O senhor deve apresentar um orçamento e aí a gente analisa se vai ser viável.
Domingos se espantou e olhou para Christopher. Meu marido apenas sustentou o olhar sério, deixando claro que a decisão era minha.
— Bem... está certo. Examinarei o caso com a máxima urgência. Boa tarde, senhor Uckermann. Senhora Uckermann. — Com uma mesura, ele deixou o escritório.
Christopher contornou a mesa e foi até a porta para fechá-la. Ainda estávamos meio sem jeito por conta da discussão, e eu não sabia ao certo a quem cabia dar o primeiro passo.
— Poderia ter sido pior — Christopher comentou.
— Não sei, não. Esse Domingos é pouco aberto a novas tecnologias.
— Isso porque elas não existem ainda. — Ele atravessou o cômodo.
— Detalhes... — tentei brincar. Então o encarei. — Obrigada, Christopher.
Significa muito pra mim.
— Eu sei — ele exalou com força.
Droga, quando aquela tensão iria embora?
Virei-me para a janela. Minha saia esbarrou de leve na tela sobre o cavalete. Eu a amparei, depois corri os dedos pelo tecido branco, sentindo sua textura.
— Pretende pintar? — ele quis saber.
Peguei uma bisnaga de tinta e a bati de leve na palma da mão.
— Talvez. — Eu o observei por sobre o ombro. — Nunca tentei, mas, sabe, suspeito de que sou um espetáculo como artista.
Minha tentativa de quebrar o gelo que nos distanciava funcionou.
— É mesmo? E o que pretende retratar? — Ele se aproximou, se esforçando para não sorrir. Então, abriu uma caixa de madeira e começou a ajeitar os pincéis sobre o aparador estreito ao lado do cavalete.
— Humm... Não sei. O que você indicaria?
— Como não você tem muita prática, sugiro que comece com algo simples, de traços fáceis e poucos detalhes.
— Que tal... aquele troço ali? — apontei para um toco de madeira com um puxador curto (lembrava o casco de um navio) sobre a mesa.
— Um mata-borrão. Excelente escolha — ele aprovou.
Contemplei as bisnagas prateadas, tentando adivinhar a cor das tintas.
— Não prefere fazer um esboço antes? — ele indicou com a cabeça o toco de grafite que usara pouco antes.
— Ah, é verdade.
Peguei o pequeno lápis e observei o mata-borrão. Comecei a rabiscar, mas, mesmo parecendo ser uma peça fácil de desenhar, não era. No entanto, fiz o melhor que pude.
— Pronto — exclamei e franzi a testa. Meu mata-borrão parecia um nariz e um sorriso de palhaço.
Christopher deu um passo para trás para analisar o rascunho, como se fosse um profissional. E, no caso, era mesmo.
— A visão do artista é algo que sempre me fascina — comentou, observando meus rabiscos. Pude notar que ele fazia um grande esforço para não rir.
Eu abri um dos tubos de tinta — vermelha, constatei então —, mas me detive, sem saber bem o que fazer a seguir. Christopher percebeu e se adiantou.
— Permita-me auxiliá-la — ofereceu, pegando a bisnaga.
Ele retirou o casaco e a gravata e os jogou sobre a mesa. Então desabotoou os primeiros botões e começou a enrolar as mangas da camisa branca imaculada.
— Eu te ajudo — ofereci, uma desculpa para me aproximar. O sorriso que surgiu em seus lábios e iluminou seus olhos fez tudo sacudir dentro de mim.
Christopher espalhou várias minhocas de tintas coloridas sobre a caixa de madeira.
— Talvez, prefira começar com este — ele me entregou um pincel gordo de cerdas duras.
— Beleza.
Contemplei as minhocas coloridas e escolhi uma delas, a marrom, já que o mata-borrão era bem escuro. Estiquei o braço e minha mão tremeu de leve, de modo que meu traço serpenteou pelos limites do crayon. Tentei limpar o borrão com o dedo, mas ficou ainda pior. Peguei um pouco de tinta branca, esperando que funcionasse como um corretivo, mas ainda havia tinta marrom nas cerdas do pincel, e a mistura acabou resultando em cor de coisa estragada.
Percebendo minha dificuldade em me manter dentro do traçado, Christopher chegou mais perto, se posicionando meio de lado meio atrás de mim, e segurou a minha mão, guiando-a como se eu fosse uma criança aprendendo a rabiscar as primeiras letras. Com a ajuda de seus dedos experientes, os meus se moveram sobre a tela com uma facilidade impressionante.
Christopher continuou me ajudando, mas, depois de um tempo, percebi que minha mão era um mero enfeite. Ele estava pintando! E eu não conseguia tirar os olhos do pincel. Havia tempos que eu desejava vê-lo pintar, mas, desde que eu voltara, ele tinha se dedicado muito pouco à sua arte. Seus dedos longos encobrindo os meus eram delicados nos movimentos, porém operavam com uma precisão quase cirúrgica. As linhas surgiam e me fascinavam; era incrível ver o desenho ganhando vida sob seu toque. Muito parecido com o que acontecia comigo, pra falar a verdade.
O pincel escorregou na linha uma vez, deixando um borrão esquisito, e nem foi culpa minha. Outra mancha surgiu a seguir. Olhei para Christopher e então entendi por que aquilo estava acontecendo. Sua atenção estava em minha boca.
— Com problemas para se concentrar, senhor Uckermann? — brinquei.
A resposta de Christopher foi me estreitar contra seu corpo, moldando seus contornos
rijos às minhas curvas, abaixar a cabeça e me arrebatar com um beijo. Ergui o braço para enlaçar seu pescoço, mas acabei esbarrando o cotovelo em alguma coisa.
O cavalete balançou e a tela sobre ele oscilou, pendendo para o lado, e só não caiu porque o aparador impediu. A caixa de pinceis, aquela que tinha minhocas de tinta na tampa, não teve tanta sorte. Antes que eu pudesse apanhá-la, ela despencou com as minhocas para baixo direto no tapete — que eu podia jurar que custava uma grana —, aterrissando com um gloooosh.
— Ai, droga! — Soltei Christopher e me agachei rapidamente para pegar a caixa, mas ele foi mais rápido. — Merda! — resmunguei quando ele ergueu a peça e eu vi o estrago. Esfreguei as mãos na meleca bem no centro do tapete tentando limpá-lo, mas só fiz mais sujeira. — A Madalena vai me matar!
— Não se preocupe com isso. É apenas um tapete, Dulce.
Certo, não me preocupar. Claro.
Às vezes eu desconfiava de que Christopher não conhecia Madalena tão bem assim. Sobretudo quando o assunto era destruir a mobília. Com as mãos sujas de tinta, minha primeira reação teria sido esfregá-las no vestido, mas pensei melhor e acabei limpando-as na tela inacabada. A bagunça em meus dedos se misturou ao suposto mata-borrão, criando padrões esquisitos e nada bonitos.
Ótimo. Detonei a tela também.
Como já estava perdida, continuei tentando limpar o tapete e friccionando os dedos por toda a tela em um ritmo frenético.
— Talvez, se a gente colocar o sofá aqui, a Madalena nem perceba — sugeri esperançosa.
— No meio do escritório? — ele arqueou uma sobrancelha.
— Ué, o que é que tem? O sofá é seu, você coloca onde quiser.
— Dulce, pare com isso — ele ordenou gentilmente.
— Não dá! Vai secar! — Eu já estava prestes a me ajoelhar outra vez quando ele me deteve, segurando minhas mãos sujas com seus dedos firmes. Bom, não tão firmes assim, já que a tinta funcionava como lubrificante.
Ian esperou até meu olhar se fixar ao dele.
— Dulce, a quem este tapete pertence?
— É seu, mas a Madalena...
— Resposta errada — ele me interrompeu, sacudindo a cabeça. — Esta casa, a mobília, o homem à sua frente... A quem tudo isso pertence?
Percebi aonde ele queria chegar com aquilo.
— Não é bem assim, Christopher.
— Responda à minha pergunta — exigiu, paciente.
Suspirei, vencida.
— Acho que você quer que eu diga a mim.
— Tudo isso é seu — ele disse com veemência, deslizando os dedos escorregadios pelo meu braço até entrelaçá-los aos meus. — Se quiser jogar tinta no tapete, nas paredes, em mim, você pode. Pode fazer o que quiser!
— Inclusive colocar o sofá aqui? — insisti.
— Se é o que deseja — garantiu olhando para nossas mãos unidas numa bagunça de branco, verde, amarelo, vermelho e marrom. — Sei que a situação ainda é recente, mas precisa se habituar à ideia de que essa é a sua nova vida. Você é a senhora desta casa.
— Mas... — tentei retrucar, porém ele me impediu, alojando nossas mãos em seu peito e me puxando mais para perto.
— Nada de “mas”. Ela é sua, Dulce, assim como tudo que está sob este teto. Foi assim desde que entrou aqui pela primeira vez. Tudo esperava para ser reclamado por você. Inclusive eu.
Ele se inclinou, as pupilas negras como uma noite sem luar faiscavam reflexos prateados. Inclinei o rosto para recebê-lo, e, quando nossas bocas se encontraram, foi como se as entranhas da Terra explodissem.
— Odeio brigar com você — ele murmurou com os lábios colados aos meus. Minha pele inteira se eriçou. — Detesto não poder dar tudo de que você precisa.
Eu recuei apenas o suficiente para poder encará-lo.
— Você é tudo que eu desejo, Christopher. E eu também odeio brigar com você.
Mas acho que você tem razão. Tenho dificuldade em compreender o jeito de pensar deste século.
— Não é isso. Eu me descontrolei. Ando um tanto tenso. Creio que poderia ter exposto meu ponto de vista de maneira mais... menos eloquente. Mas entenda, meu amor, eu quero lhe dar o mundo, no entanto... — ele exalou pesadamente. — No entanto, agora não posso arriscar... Não enquanto as notícias são tão... E isso tem me deixado louco! Eu não sei no que acreditar! Eu queria... — Ele sacudiu a cabeça, esfregando a testa com as costas da mão e sujando-a. Com algum custo, forçou um sorriso. Qual era o problema? — Não estou fazendo sentido. Creio que brigar com você me deixou um pouco confuso.
Mas ele não parecia nada confuso. Parecia preocupado.
Analisei sua expressão, tentando entender o que o deixara tão aflito de repente.
— Do que você tá falando? O que tá acontecendo?
Ele sacudiu a cabeça, e um misto de desespero e confusão transformou suas feições. Em vez de me dizer o que tanto o atormentava, Christopher me beijou.
E o jeito como ele me segurou, a maneira como sua boca dominou a minha, foi assustador. Era como se ele não fosse me ver nunca mais, como se
estivesse prestes a me perder, e isso o destruía. Eu já o vira assim antes, em nossa noite de núpcias, depois do pesadelo.
— Christopher... — tentei interromper o beijo para entender o que estava acontecendo, mas ele não permitiu.
— Faça amor comigo — ele sussurrou em meu ouvido, em um tom rouco desesperado.
A súplica aliada ao calor de seu corpo e ao aroma que exalava de sua pele inflamaram meus sentidos. Todas as minhas células reconheceram aquela fragrância masculina tão peculiar e deram início a um arrepio delicioso que começou nos dedos dos meus pés e atingiu a minha nuca.
Deduzi que as células dele também reconheceram meu toque, pois ele gemeu e abaixou a cabeça para alcançar a minha boca.
Christopher me agarrou pela cintura e me ergueu, tirando meus pés do chão.
Então me colocou sobre a mesa e se posicionou entre as minhas coxas.
Alguns objetos caíram da mesa ou sobre ela, não sei bem. Eu estava perdida demais nas sensações para me preocupar com qualquer outra coisa. O frenesi que dominava Christopher logo o deixou impaciente, e não demorou muito para que ele suspendesse minha saia. Sem esperar, mergulhou completamente em mim. Eu sentia o desespero que o dominava, consumido não só pelo desejo, mas por algo mais. Um terror puro e absoluto que eu não conseguia entender, mas que parecia alquebrar sua alma.
Com as pernas ao redor de seus quadris e enroscando os dedos nos fios sedosos em sua nuca, eu o trouxe ainda mais para perto, ansiando fazê-lo se sentir tão seguro em meus braços quanto eu sempre me sentia nos dele.
No entanto, uma pequena parte de mim não deixou de notar que Christopher me amava como se fosse a última vez.
tahhvondy: Continuando linda, essa é só uma das confusões kk bjss
kaillany: É e não é, é um coisa meio cabulosa kk bjss S2
GrazihUckermann: Esses vestidos devem ser bem quentes, vai sim kk Bjss S2
Comentem!!!
Autor(a): Fer Linhares
Este autor(a) escreve mais 10 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Querida Nina,Sinto demais a sua falta. Tanto que às vezes mal consigo respirar. Queria ter notícias suas, mas tudo o que posso fazer é imaginar como estão as coisas por aí.A esta altura, se você pudesse ler esta carta, já teria se dado conta de que consegui voltar para Christopher. Mas o meu “feli ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 90
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
kaillany Postado em 17/01/2017 - 15:34:52
Parabéns amei do começo ao fim!!!!s2
-
tahhvondy Postado em 16/01/2017 - 17:33:32
amei q lindo super amei e m ansiosa pro proximo livro
-
Captain Swan Postado em 16/01/2017 - 14:45:03
Já ta postado o proximo livro o link ta nos agradecimentos bjss S2
-
GrazihUckermann Postado em 16/01/2017 - 14:38:38
Ameii! estou muito ansiosa pelo próximo livro s2 posta logo PFV
-
GrazihUckermann Postado em 15/01/2017 - 22:04:26
Sumi mas estou de volta! 10 capitulos novo e li tudo rapidinho. tá, talvez demorei tipo uma hora e meia, quase duas. amei de mais! Estou apaixonada por esse dois s2 continua logo
-
Postado em 15/01/2017 - 20:30:45
ah ta acabando q triste mas to amando e o q o futuro deles??se for o q to pensando e mt legal continua
-
tahhvondy Postado em 15/01/2017 - 17:27:14
ai o cometario abaixo e meu não vir q não tava longada
-
Postado em 15/01/2017 - 17:24:53
amei e uma menina e amei q colocaram o nome dela de nina
-
tahhvondy Postado em 15/01/2017 - 16:54:46
owts bebe vondy a caminho amando
-
tahhvondy Postado em 15/01/2017 - 00:35:26
Ossa odiando essa tia do Christopher cm ela teve coragem de sequestrar a Maite sorte q acharam ela mas essa tia vai continuar causando problemas? ?e o Anfonso vai casar cm a Anahí??