Fanfics Brasil - Capítulo 23 (2ª Temporada) Perdida, Encontrada - (Vondy) [TERMINADA]

Fanfic: Perdida, Encontrada - (Vondy) [TERMINADA] | Tema: Vondy (Adaptada)


Capítulo: Capítulo 23 (2ª Temporada)

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— Há algo errado? — sussurrou Christopher ao meu ouvido enquanto voltávamos para casa. Dessa vez ele se sentou ao meu lado dentro da carruagem.
Não sei, eu quis responder.
— Claro que não, tô ótima.
Tudo bem, eu estava disposta a tudo para ajudar Christophew, mas isso não significava que eu me sentisse bem escondendo dele uma coisa grandiosa como começar meu próprio negócio.
Eu tinha ficado tão chocada que me esquecera de ir à joalheria dar as moedas ao seu Estevão. Depois de deixar a botica com os bolsos cheios delas, eu fora direto para as bancas de frutas pedir que entregassem uma grande quantidade de bananas, abacates e cocos na propriedade de Christopher. Seu Plínio resolvera a questão da embalagem, cedendo frascos e rolhas.
A culpa estava me devorando como um verme enterrado em minha carne, e só meia hora havia se passado desde que eu acertara tudo com o boticário. Logo que aquela sensação nauseante me atingiu, eu decidi que contaria a Christopher assim que botássemos os pés em casa. Diria que tinha um empreendimento próprio e que ajudaria nas despesas. Ele não ficaria muito contente no começo, mas talvez, se eu explicasse tudo com calma, ele poderia acabar entendendo.
Não que Maite tivesse a mesma opinião que eu.
— Não posso acreditar que concordou com uma coisa dessas — dissera Maite ao deixarmos as bancas, num tom zangado que eu nunca tinha ouvido antes. Isso dizia muito sobre o tipo de problema em que eu me metera. — Meu irmão não a provê de tudo o que necessita?
— Claro que Christopher me dá tudo que eu quero, Maite, mas ele...
— Então não há razão para se meter numa sandice dessa! — ela me interrompeu, zangada. — Onde está com a cabeça, Dulce?
— Você não entende! Eu... — Não pude dizer a ela que Christopher tivera prejuízo nos últimos meses sem alarmá-la. Então, menti. Bom, quer dizer, mais ou menos. — Eu... não quero ter de pedir dinheiro a ele toda vez que quiser comprar uma agulha.
Ela me lançou um olhar enviesado.
— Você não sabe bordar, Dulce.
— Mas, se eu soubesse, teria que pedir a ele.
— Temos uma infinidade de agulhas em casa.
— Maite para com isso! Eu sempre trabalhei, sempre tive meu próprio dinheiro para usar como bem entendesse. Nunca precisei dar satisfações a ninguém, nem pedir permissão.
— Duvido muito que Christopher espere que lhe peça permissão para gastar o dinheiro que ele lhe dá.
— É isso aí! O dinheiro que ele me dá! Me dá, Maite! — Tudo bem, talvez o trato com o seu Plínio não fosse apenas por Ian.
— E o que há de errado nisso? — ela indagou. — Ele é seu marido! O marido sempre arca com as despesas da esposa.
— Eu não me sinto bem com isso. Desde a primeira vez em que seu irmão quis pagar vestidos para mim foi assim. Eu sempre cuidei de mim.
Christopher sabe que eu era financeiramente independente.
Ela cruzou os braços sobre o peito.
— O que não significa que ele vá gostar de saber que sua mulher anda negociando com o boticário da vila.
E uma parte de mim sabia que ela estava certa, mas a outra insistia no fato de que Christopher era diferente. Ele sabia que eu tinha vindo do futuro e, mesmo assim, fora capaz de entender.
Numa segunda tentativa, é verdade. Ele pirou geral quando lhe contei a razão de eu ser tão diferente de tudo que ele conhecia. Mas o que importava era que ele compreendera. E poderia entender de novo, desde que eu explicasse com jeitinho.
Era tão errado assim eu desejar ser a mesma garota de sempre? Era feio querer ter algo com que me ocupar, um pouco de independência e, de quebra, aliviar só um pouquinho as costas de Christopher? Ele já cuidava da fazenda sozinho, dos arrendatários, de Maite, dos empregados e, agora, de mim, que lhe dava mais trabalho que todas as outras coisas juntas.
Alguém tinha que cuidar dele, e eu queria muito, muito mesmo, ser esse alguém. Ele não podia me condenar por isso.
Então ali estava eu, olhando pela janela da carruagem sem ver de fato nada, com a testa franzida e tentando bolar um plano que não incluísse embebedá-lo ou distraí-lo com sexo para fazê-lo entender que aquilo era importante para mim.
Soltei um longo suspiro desanimado e me recostei no banco da carruagem.
— Você parece triste — Christopher passou o braço por meus ombros, me trazendo para mais perto. — O que aconteceu na botica? Alguém fez...
— Não aconteceu nada — me apressei, interrompendo-o e lançando um olhar furtivo para Maite, que olhava distraída pela janela. Alfonso estava numa posição muito parecida com a dela. — Só estou com saudades da Nina.
— E era verdade.
— Sinto muito — ele me apertou mais forte, pousando o queixo no topo
da minha cabeça. — O que posso fazer para que se sinta melhor?
O oposto do que está fazendo agora!
— Só me abraça, Christopher. Me abraça pra sempre e não me solta nunca mais.
Ele me segurou com mais força.
— Pensei que pediria algo impossível. — E beijou minha testa.
Envelopada e segura em seus braços, percebi que não conseguiria — e mais importante, não queria — esconder a verdade de Christopher por muito tempo. Não por temer que Maite contasse, mas porque sentia como se estivesse me afogando, sufocando. Eu queria falar com alguém. Queria que Nina me ouvisse e me dissesse o que fazer.
A carruagem parou e eu fiquei surpresa ao notar que havíamos chegado tão depressa. Christopher esperou Isaac abrir a porta e desceu, para então estender a mão e me ajudar a sair do veículo. Seus olhos buscaram os meus para se assegurar de que eu estava bem. Aquele olhar, mais do que qualquer outra coisa, me fez tomar uma decisão. Eu não mentiria para ele por nem mais um minuto.
Inspirei fundo, tomando coragem.
— Tem um tempinho agora? — perguntei ao alcançar o primeiro degrau da escada.
— Sim, por quê? — Ele ajeitou minha mão na dobra do seu cotovelo.
— Preciso falar com você. Podemos ir até o quarto.
Quase que instantemente, sua preocupação foi substituída por outra coisa.
— Tem certeza de que quer fazer isso lá? No passado não funcionou muito bem...
Eu ri, muito embora quisesse chorar. Na última vez em que tentei lhe contar algo importante, acabamos nos embolando na cama como dois... bem, dois amantes apaixonados.
Mal entramos na sala e Gomes nos interceptou:
— Senhor Uckermann, a senhora Cassandra mandou informá-lo de que têm um compromisso esta noite, e que a carruagem deve partir às seis.
— Que compromisso? — perguntou Christopher.
— Um baile, senhor. Na propriedade de lady Catarina Romanov. O convite chegou pouco depois que os senhores saíram.
Christopher enrijeceu da cabeça aos pés. Dava para sentir a irritação emanando de seus poros.
— E minha tia se julgou no direito de aceitá-lo em meu nome. — Não tinha sido uma pergunta.
— Sim, senhor. — Gomes parecia tão aborrecido quanto Christopher.
Alfonso, logo atrás, praguejou.
— Lamento muito, primo. — Colocou a mão no ombro esquerdo de Christopher.
— Vou falar com mamãe.
Christopher sacudiu a cabeça, negando.
— O compromisso já foi assumido e deve ser honrado, mas amanhã eu mesmo discutirei o assunto com sua mãe. — E, pelo tom falsamente calmo, quase cheguei a ter pena de Cassandra.
— Bem, então devemos nos apressar! — exclamou Maite. — Não temos muito tempo.
Um baile. Meu histórico com eles não era lá essas coisas.
Que ótimo. É tudo o que eu preciso neste momento.
O mordomo assentiu para Maite.
— A senhora Madalena já preparou seu banho, senhorita. E o seu também, caríssima Dulce — completou, corando um pouco.
Um sorriso largo se espalhou pelos meus lábios ao ouvir meu nome desacompanhado do verbete odioso.
— Até que enfim! — Soltei Christopher e abracei Gomes com força. — Valeu, seu Gomes. Caríssima Dulce tá ótimo pra mim.
— Fi-fico feliz por agradá-la — ele respondeu sem jeito.
— Devo começar a me preocupar com a concorrência, senhor Gomes? — perguntou Christopher, fazendo o sujeito enrubescer ainda mais. Christopher acabou rindo. — Estou brincando, meu amigo. Avise a Isaac para não desatrelar os cavalos. Partiremos em breve.
— Como quiser, senhor Uckermann. Com a sua licença. — Ele se inclinou e se retirou, arrumando o casaco, como se isso pudesse fazê-lo recuperar a compostura.
Maite logo foi para o quarto, e Christopher me conduziu até o nosso. A banheira já estava cheia, e o vapor quente deixou o ar saturado com o aroma das pétalas que boiavam graciosamente na água. Madalena era ótima com banhos.
— Sei que detesta eventos como esse — disse Christopher, fechando a porta calmamente —, mas será nosso primeiro baile depois de casados e...
— E você quer me exibir um pouco. — Alcancei os botões em minhas costas e comecei a abri-los.
— Bem... sim, quero mesmo. Eu cuido disso — ele se colocou atrás de mim para me ajudar com o vestido. — Mas não quero que se sinta obrigada a nada. Entenderei perfeitamente se não se sentir inclinada a comparecer.
Posso inventar uma indisposição qualquer e enviar uma mensagem de desculpas a lady Catarina.
— Não precisa, você vai estar lá — dei de ombros. — Então tá tudo bem.
— Tem certeza? — Ele deslizou minhas mangas para baixo, desnudando meus ombros. Lábios quentes me tocaram bem ali. Então enrolou meus cabelos em uma das mãos e os acomodou no ombro para traçar um caminho de beijos que terminou em minha nuca. Estremeci em
seus braços, fechando os olhos. — Porque, pensando bem, eu não me importaria.
— Christopher, espera, eu tenho que... eu...
Subitamente, toda a agitação daquela tarde desapareceu no instante em que ele me tocou. Não, eu não tinha esquecido o assunto, mas não podia abordar algo tão sério com o tempo cronometrado. Quem sabe pudéssemos conversar quando voltássemos para casa?
— Você? — ele instigou. E correu os dedos longos pela pele sensível do meu estômago e continuou subindo, subindo, subindo, aniquilando qualquer pensamento coerente, além da certeza de que nos atrasaríamos.




GrazihUckermann: Mas quase vai dar errado isso kk Bjss {#emotions_dlg.kiss} S2


 


 


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Autor(a): Fer Linhares

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Lady Catarina é filha de um conde russo — dizia Alfonso, sentado ao lado da mãe na carruagem de Christopher. Maite, Christopher e eu nos espremíamos no outro assento. — Apesar de não ter herdado o título, que foi para o irmão, e de ter nascido em terras brasileiras, ela é parte da nobreza moscovita. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 90



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  • kaillany Postado em 17/01/2017 - 15:34:52

    Parabéns amei do começo ao fim!!!!s2

  • tahhvondy Postado em 16/01/2017 - 17:33:32

    amei q lindo super amei e m ansiosa pro proximo livro

  • Captain Swan Postado em 16/01/2017 - 14:45:03

    Já ta postado o proximo livro o link ta nos agradecimentos bjss S2

  • GrazihUckermann Postado em 16/01/2017 - 14:38:38

    Ameii! estou muito ansiosa pelo próximo livro s2 posta logo PFV

  • GrazihUckermann Postado em 15/01/2017 - 22:04:26

    Sumi mas estou de volta! 10 capitulos novo e li tudo rapidinho. tá, talvez demorei tipo uma hora e meia, quase duas. amei de mais! Estou apaixonada por esse dois s2 continua logo

  • Postado em 15/01/2017 - 20:30:45

    ah ta acabando q triste mas to amando e o q o futuro deles??se for o q to pensando e mt legal continua

  • tahhvondy Postado em 15/01/2017 - 17:27:14

    ai o cometario abaixo e meu não vir q não tava longada

  • Postado em 15/01/2017 - 17:24:53

    amei e uma menina e amei q colocaram o nome dela de nina

  • tahhvondy Postado em 15/01/2017 - 16:54:46

    owts bebe vondy a caminho amando

  • tahhvondy Postado em 15/01/2017 - 00:35:26

    Ossa odiando essa tia do Christopher cm ela teve coragem de sequestrar a Maite sorte q acharam ela mas essa tia vai continuar causando problemas? ?e o Anfonso vai casar cm a Anahí??


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