Fanfics Brasil - Capítulo 24 (2ª Temporada) Perdida, Encontrada - (Vondy) [TERMINADA]

Fanfic: Perdida, Encontrada - (Vondy) [TERMINADA] | Tema: Vondy (Adaptada)


Capítulo: Capítulo 24 (2ª Temporada)

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Lady Catarina é filha de um conde russo — dizia Alfonso, sentado ao lado da mãe na carruagem de Christopher. Maite, Christopher e eu nos espremíamos no outro assento. — Apesar de não ter herdado o título, que foi para o irmão, e de ter nascido em terras brasileiras, ela é parte da nobreza moscovita.


— Espantoso! — resmungou a mulher. — Pensei que conhecesse todas as boas famílias da região. Ainda mais depois que...
Eu me desliguei da conversa quando os dedos de Christopher acariciaram minha cintura, trazendo à minha mente a lembrança daquela tarde com uma nitidez impressionante. Foi praticamente impossível me arrumar com ele por perto. Eu tentei prender os cabelos, mas isso se mostrou uma tarefa inútil, já que a todo momento Christopher sapecava beijos aqui e ali, de modo que meu coque agora estava mais solto que preso. Fazer a maquiagem foi um
sufoco também. Me vestir, ainda mais trabalhoso, pois a cada peça de roupa que eu colocava, ele logo tentava me livrar dela. Não que eu estivesse usando muitas. Sutiã, calcinha e o vestido azul-marinho de mangas longas, em cetim, tafetá ou qualquer outro tecido brilhoso — eu não entendia nada do assunto —, com decote em u na frente e nas costas, terminando bem em cima dos ombros e deixando uma grande quantidade de pele exposta para os lábios de Christopher.
Ele só parou de brincar para me ajudar a colocar as joias que me dera no dia do nosso casamento. Então se posicionou atrás de mim e endireitou a coluna para me olhar pelo espelho. Minuciosamente. Nem uma única palavra deixou seus lábios, mas o brilho em seus olhos — orgulhoso, lascivo, fascinado — falava por ele e, desde então, eu não era capaz de parar de sorrir.
Virei a cabeça para admirá-lo em seu traje de gala. Um dos cantos de sua boca estava curvado para cima, e eu podia apostar que ele também não ouvia o tagarelar de Alfonso e Cassandra.
Cerca de uma hora depois, adentramos a propriedade de lady Catarina.
A casa era colossal. Uma fileira de tochas iluminava o caminho atravancado por uma imensidão de carruagens de todos os tamanhos, o que só podia ser indício de que haveria muitos convidados e, consequentemente, muita aporrinhação. Quer dizer, era difícil me socializar com as mulheres da época porque não tínhamos assuntos em comum. E os homens preferiam a companhia de pessoas do mesmo sexo, de modo que Maite e Christopher eram
minhas únicas esperanças. E Anahí, se eu estivesse com sorte.
Depois de o mordomo indicar o caminho, fomos recebidos pela própria lady Catarina e por seu filho, Dimitri, o ruivo de conversa mole que certa vez despertara o interesse de Anahí. Mas agora, comparando a forma como os olhos da moça voaram para a entrada assim que Alfonso pisou no salão, achei que o pobre Dimitri não teria a menor chance.
— Boa noite, senhor Uckermann. Senhora Uckermann. Sejam bem-vindos à nossa casa. Espero que tenham uma noite agradável. — A mulher, tão elegante quanto uma bailarina só que recoberta de joias, nos cumprimentou com um ligeiro inclinar de cabeça.
— É um prazer revê-la, lady Catarina — disse Christopher, e eu fiquei quieta e apenas inclinei levemente a cabeça para não acabar dizendo besteiras.
Ao fazer isso, os olhos de Dimitri se fixaram em meu busto.
— Vejo que o casamento lhe caiu muito bem, senhora Uckermann — comentou, com um sorriso esquisito. — Sua beleza é estonteante.
Christopher fechou a cara no mesmo instante, a mão em minhas costas se tornou rígida.
— Humm... Obrigada, eu acho — respondi um pouco sem graça. Ele não podia estar me paquerando na frente do meu marido. Simplesmente não podia.
Eu devia ter entendido errado.
— Eu que lhe sou grato por permitir-me admirar uma beleza tão exótica e encantadora. Senhor Uckermann. — Dimitri saudou depressa.
— Senhor Romanov — Christopher devolveu num tom intimidante.
Os olhos do meu marido faiscavam conforme nos dirigíamos para o salão onde acontecia o baile.
— Ele estava mesmo dando em cima de mim, não estava? — perguntei. Christopher cerrou os dentes, e seu olhar se tornou ainda mais duro.
— Se “dando em cima” significar ser um sujeito asqueroso que gosta de flertar com mulheres casadas e que precisa tomar uma boa surra para aprender a manter os olhos longe do que não lhe pertence, então, sim, ele estava dando em cima de você.
A fúria em sua voz me fez encolher os ombros.
— Mas... você não vai fazer isso, né? Tipo, numa festa e tal, só porque o cara disse umas gracinhas e...
— Quase mergulhou em seu decote? — completou ele, zangado. — Espero não ter que chegar a tal ponto. Mas, Dulce, se ele se atrever a respirar um pouco mais fundo perto de você...
— Ei! Eu sei lidar com tipinhos feito ele. Relaxa. — Toquei a lateral de seu rosto. Os olhos dele se suavizaram. — E já que estamos aqui e eu tô toda arrumada, vamos tentar aproveitar a festa, beleza?
Ele assentiu, mas olhou por sobre o ombro, na direção de Dimitri, que agora bajulava Maite. No entanto, Alfonso agiu bem rápido e afastou a menina do ruivo.
Ao nos aproximarmos do grande salão, meu estômago começou a se retorcer, e ficou muito pior quando paramos na entrada e todas as cabeças se viraram. Eram uns cinquenta pares de olhos me examinando da cabeça aos pés!
— Tudo bem, Dulce, apenas respire fundo — Christopher se curvou e sussurrou no meu ouvido, pousando a mão livre sobre a minha, que agarrava seu bíceps com força. — Você vai se sair bem. Estou aqui, e não sairei do seu lado.
Assenti uma vez e acreditei nele. E esse foi o primeiro erro daquela noite.
O salão, iluminado por centenas de velas, reluzia com tantas joias e tecidos brocados. Depois de cumprimentar alguns conhecidos, paramos em um canto. Maite e Alfonso se juntaram a nós, e, para meu alívio, Cassandra encontrou algumas amigas, melhorando substancialmente a perspectiva daquela noite.
Ao menos até a hora de a comida ser servida, quando fomos encaminhados para a imensa sala de jantar e eu fui informada de que me sentaria do lado oposto ao de Christopher. Entre Dimitri e o padre Antônio!
Christopher gostou ainda menos da notícia que eu.
— Não — disse ele, sucinto. — Minha esposa se sentará ao meu lado.
Acabamos de nos casar. As pessoas entenderão.
— Ah, meu sobrinho. — Cassandra surgiu do nada e me pegou pelo braço, me arrastando para longe dele. — Não seja egoísta e permita que outras pessoas desfrutem da companhia de sua esposa.
— Mas eu quero ficar perto do Christopher, dona Cassandra — resmunguei apavorada. E dessa vez nem era por causa dela. — Não tenho muita experiência com este tipo de festa.
Seus olhos se estreitaram em minha direção.
— Não seja desagradável e não crie uma cena. Por que tem tanta dificuldade em seguir a etiqueta social? Vá se sentar no lugar ao qual foi designada — sussurrou ela. Então se voltou para Christopher e acrescentou: — Nenhum dos casais se sentará junto, querido.
— Não me importo — ele retrucou, tentando me alcançar. Mas a mulher se interpôs entre a gente.
— Não se importa que sua esposa se torne alvo de chacota? — questionou, inocente.
Isso o fez hesitar. Christopher correu os olhos pela sala e se deu conta, assim como eu, de que éramos a atração do jantar. Algumas mulheres abafaram risinhos atrás de leques. Ainda que eu odiasse admitir, Cassandra tinha razão.
Eles já se divertiam à nossa custa. Eu não tinha problemas com isso, mas colocar Christopher e Maite naquela situação estava fora de questão.
— Sua tia tem razão, Christopher. — Eu me esforcei ao máximo para sorrir. — Vou ficar bem. Sério. Pode ficar tranquilo.
Mas ele não se convenceu, e eu tive a impressão de que ia insistir, entretanto, Cassandra não lhe deu chance e tratou de me puxar para o outro lado da sala.
Por um instante, achei que ele viria atrás de nós, mas então Elisa tocou seu braço e lhe disse algo que o fez mudar de ideia.
— Não entendo por que tanto estardalhaço! — reclamou Cassandra, ainda me puxando.
Todos os olhares me seguiam enquanto eu contornava a mesa. E juro por Deus que aquela coisa devia ter um quilômetro, me fazendo pensar que, se lady Catarina tinha uma daquelas, com cinquenta lugares ou mais, qual seria o tamanho da mesa de um rei? Mas isso acabou atrapalhando minha coordenação motora, e pisei na barra do vestido mais de uma vez.
— É que o padre Antônio não foi com a minha cara e o Dimitri fica... meio que flertando comigo.
— Nada mais saudável que um flerte em uma reunião entre amigos.
Eu apenas olhei para ela, chocada.
Não sei bem qual era a daquele povo do século dezenove. Sério. Eu me esforçava para entender aquela gente, mas era impossível. Simplesmente não dava.
— Agora se sente e tente não embaraçar a si mesma — ela alertou, quase me empurrando em direção à cadeira.
Ela seguiu em frente e se acomodou quatro assentos depois. Christopher, do lado oposto, parecia prestes a saltar a mesa, mas sacudi a cabeça para ele, ainda que também estivesse aflita. Então só me restou sentar ao lado do homem que eu vinha evitando desde o encontro no riacho, e não era ali, cercada de estranhos, que eu pretendia levar uma bronca por nadar pelada.
Se os filmes estivessem certos, me animei, o padre pouco falaria, pois na telona eles adoravam comer. Tudo bem que sempre eram roliços e bem pançudos, e o padre Antônio nem tanto, mas ele podia ter um metabolismo fantástico, não podia?
Tá legal, não fique nervosa. É só um padre que a flagrou pelada com um Christopher igualmente despido numa manhã qualquer.
Assim que alcancei a cadeira, os dois homens ao lado se puseram de pé.
— Senhora Uckermann — o padre disse ao mesmo tempo em que Dimitri puxava a cadeira e gracejava:
— Ora, se não sou o homem de maior sorte esta noite.
Eu sorri de leve para os dois e me acomodei no meu lugar. Lancei um rápido olhar para Christopher. Ele fuzilava o rapaz com o rosto coberto de sardas.
— Fiquei muito satisfeito ao vê-la esta noite, senhora Uckermann — comentou o padre. — Ainda mais quando soube que teria sua companhia no jantar.
— Eu bem posso imaginar o motivo.
— Creio que pode mesmo, o que é um bom sinal — o padre Antônio sorriu. — A culpa é sempre o primeiro passo para a redenção.
Os empregados começaram a servir os convidados, e tive de me inclinar em direção a Dimitri para dar espaço a um deles, que se debruçou
sobre mim para colocar o prato à minha frente. Havia tanta coisa sobre a mesa
— arranjos de flores, castiçais, fileiras de taças, talheres incontáveis
— que não sobrara muito espaço para a comida. Apenas algumas travessas de caldos e purês se espalhavam em alguns trechos.
E aquela coisa no meu prato era um pombo?
— Espero que a perdiz esteja de seu agrado, minha senhora — disse Dimitri.
Eu me virei para ele.
— Ah, pensei que fosse pombo. — Não que perdiz fosse muito melhor.
Dava aflição olhar para a ave minúscula com as pernas apontando para o teto e o pescoço retorcido em um caracol.
Pelo menos não tem cabeça e não se mexe, me consolei.
Padre Antônio pegou os talheres assim que seu prato foi servido, e eu quase gemi de alívio. Mas bastou colocar um pouco de carne na boca para começar a falar:
— Então, como tem se saído a nova senhora da propriedade dos Uckermann?
Eu ri sem vontade.
— Não muito bem, e acho que o senhor já esperava e torcia por isso.
— Dizem que perdiz é afrodisíaco — cochichou Dimitri, se aproximando de mim e me fazendo recuar no assento. — Alguns homens sentem o efeito quase que imediatamente.
Lancei-lhe meu sorriso mais brilhante.
— Que pena que nas mulheres o efeito é oposto. Agora, sabe o que faz mesmo a cabeça de uma garota? Homens de uniforme. E artistas. Sabia que o Christopher é um pintor incrível?
Dimitri fechou a cara.
— Ouvi por alto.
— Está enganada, minha cara — o padre chamou minha atenção. — Meus votos são de felicidade e prosperidade. E que a moral seja respeitada.
E, já que mencionou, creio que devo lembrá-la de seus votos.
— Eu não mencionei nada, padre — me defendi. — E nunca me esqueço dos meus votos.
— Ah, meus ouvidos ainda funcionam muito bem. — Ele arqueou uma sobrancelha. — E, se me permite, devo dizer que seu comportamento naquela tarde foi muito inadequado. E o mesmo vale para seu marido, porém, devo confessar, é esperado tamanho disparate por parte de um cavalheiro, mas de uma dama? — ele pegou uma coxinha de sua perdiz e mordiscou a pele. — Ah, não, de modo algum, senhora Uckermann.
— A arte é excessivamente valorizada nos dias de hoje — falou Dimitri, invadindo meu espaço mais uma vez. — E, sem dúvida, é usada na sedução por certos cavalheiros incapazes de cativar o coração de uma dama sem tais artimanhas. Agora que está casada, creio que já não esteja assim tão encantada com o talento do senhor Uckermann.
Eu girei a cabeça.
— Ah, muito pelo contrário, Dimitri. O enorme talento de Christopher me cativou ainda mais. Ele é ótimo em tudo que faz. Domar cavalos, pintar retratos, socar a cara de quem folga comigo. Não que isso seja necessário, porque sou capaz de cuidar de mim mesma, mas acho tão fofo da parte dele querer me defender. Você não acha? — Beberiquei um gole de vinho.
— A questão, senhora Uckermann — o padre retomou o assunto e eu me virei para ouvi-lo —, é que a situação que presenciei foi lamentavelmente embaraçosa. E imagine se a menina Maite os tivesse flagrado, ou mesmo um dos empregados? É meu dever mostrar-lhe o caminho certo, por isso creio que deve prestar mais atenção ao que digo, minha jovem. Seu marido pode acabar se envolvendo em um duelo mortal para salvá-la da desgraça.
— Ele me prometeu que não vai fazer isso, padre. Duelar, quer dizer.
— E a senhora acreditou? — o sacerdote quis saber.
Franzi a testa.
— Bom, sim. Christopher não mente pra mim.
Isso fez o padre rir com prazer.
— Acredito nisso. Mas responda-me com franqueza. Acha mesmo que seu marido se manterá impassível caso sua honra esteja em perigo? Crê que o senhor Uckermann deixaria o assunto de lado? — E, muito discretamente, apontou a faca para Christopher.
Ele estava entre a senhora Almeida e Valentina. A mulher mais velha falava alguma coisa, mas ele não parecia ouvir. Seus olhos estavam travados em minha direção, e seu ligeiro franzir de sobrancelhas o deixou com uma expressão irritada, quase perigosa. E aquilo era destinado a Dimitri.
Lembrei-me do jeito furioso como ele encarara Dimitri pouco antes e do modo como agira no episódio com Santiago — um idiota que confundi com alguém que poderia ter vindo do século vinte e um, mas que não passava de um aproveitador de mulheres. Christopher o ajudou a ver a luz. Bom, mais ou menos isso, já que os olhos de Santigo terminaram bastante inchados —, e entendi o que o padre queria dizer. Christopher não pensaria duas vezes para se meter em uma briga por minha causa. Ou em um duelo.
Estremeci na cadeira.
— Talvez o senhor tenha razão, padre — admiti com a voz baixa.
O sujeito levantou a cabeça, parecendo surpreso.
— Sei que tenho. Acredite, muitos cavalheiros perderam a vida por ter entregado o coração a uma dama que não o merecia. Não estou dizendo que seja seu caso, mas suas atitudes não contribuem para que minha opinião a seu respeito mude.
— Seu marido não poderia agir de outra maneira — Dimitri sussurrou ao meu ouvido. Ele estava ouvindo a conversa? — Tendo uma joia tão preciosa sob seus cuidados. Mas uma dama não precisa contar ao marido tudo o que se passa em seu coração ou... em seus lençóis. — E chegou perto demais.
— Se invadir meu espaço outra vez, Dimitri — avisei, mantendo os olhos em minha taça de vinho —, direi a todas as mulheres que conheço que você gosta de usar as saias da sua mãe quando ninguém tá olhando.
— Perdoe-me, o que disse, senhora Uckermann? — perguntou o sacerdote, encrespando a testa.
— Nada, padre.
— Bem, só queria que soubesse que não condeno sua conduta por diversão — prosseguiu. — E, a propósito, a aconselho a se confessar outra vez, pois gostaria de orientá-la adequadamente quanto ao ato de união para fins exclusivos de procriação. — Ele abaixou a cabeça e corou tanto que cheguei a ficar preocupada.
Foi impossível conter o risinho infantil que me escapou dos lábios.
— Quase valeu a pena passar tanta vergonha naquele riacho só pra ver o senhor corar desse jeito — brinquei.
— Senhora Uckermann! — censurou o velho, indo do vermelho ao roxo.
Do meu outro lado, Dimitri pigarreou.
— Posso lhe assegurar, senhora Uckermann, que nunca houve reclamações a respeito de minha virilidade. E, se me permitir, será uma honra conceder meus favores a uma dama tão adorável e fascinante quanto a senhora, minha deliciosa Dulce. — E uma mão grande pousou em minha coxa, me apertando.
— Senhora Ucke pra você, babaca! — Eu me levantei muito rápido, com a mão já em punho, pronta para acertar a cara de Dimitri, no entanto  várias coisas aconteceram ao mesmo tempo.


O padre Antônio se sobressaltou e se afastou, empurrando Suelen, que ocupava o lugar do outro lado dele. Ela, por sua vez, derrubou a taça de vinho no vizinho, cujo nome não lembrava, mas que tinha um bigode imenso e preto. Dimitri também recuou e parecia perdido, olhando para mim com cara de quem não estava entendendo nada. Christopher pulou do seu lugar feito uma rolha de champanhe, e Maite o acompanhou por reflexo.
Minha cadeira acabou escorregando no piso polido de madeira, indo de encontro a um empregado que passava bem atrás de mim com uma tigela enorme nas mãos. Um outro empregado, que vinha logo atrás, tentou desviar, mas acabou colidindo em cheio com o colega, conseguindo piorar tudo, e o que quer que estivesse dentro daquela tigela se espatifou no chão.
Numa tentativa de salvar ao menos a tigela de porcelana, o rapaz se inclinou e, com isso, atingiu o flanco do outro, fazendo decolar o porco assado que ele trazia. Por um momento, o tempo pareceu congelar, e meus olhos seguiram a trajetória em câmera lenta do porco voador. O assado aterrissou com um estrondo sobre a mesa. Bem dentro da travessa de purê de cenoura, espirrando gosma laranja em todos os convidados que estavam por perto, inclusive em mim, e, para minha completa mortificação, na cara horrorizada de lady Catarina.




GrazihUckermann: Vai kk bjss {#emotions_dlg.kiss} S2


 


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Autor(a): Fer Linhares

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— Ai, meu Deus! — gemi, e me aproximei de uma lady Catarina coberta de purê. — Caramba, foi sem querer! Eu só me levantei e... Deixa eu te ajudar com...— Você já fez o suficiente. — A mulher se esquivou de minhas mãos apatetadas, e uma comoção tardia se abateu sobre a sala.Todo mundo ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 90



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  • kaillany Postado em 17/01/2017 - 15:34:52

    Parabéns amei do começo ao fim!!!!s2

  • tahhvondy Postado em 16/01/2017 - 17:33:32

    amei q lindo super amei e m ansiosa pro proximo livro

  • Captain Swan Postado em 16/01/2017 - 14:45:03

    Já ta postado o proximo livro o link ta nos agradecimentos bjss S2

  • GrazihUckermann Postado em 16/01/2017 - 14:38:38

    Ameii! estou muito ansiosa pelo próximo livro s2 posta logo PFV

  • GrazihUckermann Postado em 15/01/2017 - 22:04:26

    Sumi mas estou de volta! 10 capitulos novo e li tudo rapidinho. tá, talvez demorei tipo uma hora e meia, quase duas. amei de mais! Estou apaixonada por esse dois s2 continua logo

  • Postado em 15/01/2017 - 20:30:45

    ah ta acabando q triste mas to amando e o q o futuro deles??se for o q to pensando e mt legal continua

  • tahhvondy Postado em 15/01/2017 - 17:27:14

    ai o cometario abaixo e meu não vir q não tava longada

  • Postado em 15/01/2017 - 17:24:53

    amei e uma menina e amei q colocaram o nome dela de nina

  • tahhvondy Postado em 15/01/2017 - 16:54:46

    owts bebe vondy a caminho amando

  • tahhvondy Postado em 15/01/2017 - 00:35:26

    Ossa odiando essa tia do Christopher cm ela teve coragem de sequestrar a Maite sorte q acharam ela mas essa tia vai continuar causando problemas? ?e o Anfonso vai casar cm a Anahí??


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