Fanfic: Perdida, Encontrada - (Vondy) [TERMINADA] | Tema: Vondy (Adaptada)
Eu estava sentada no parapeito da janela da sala, olhando para o lírio branco em minhas mãos. Não sabia há quanto tempo estava ali. Horas, dias, era indiferente. Os ponteiros do relógio deixaram de ter importância no momento em que Christopher partiu. A vida perdera o significado.
— Senhora... — chamou Madalena, me assustando ao se aproximar pelas minhas costas. Ela tinha a desolação estampada no rosto e retorcia o avental freneticamente. — Sinto muito, não pretendia assustá-la. Estava esperando a senhora sair do quarto. Lamento muito que o patrão tenha descoberto suas vendas por minha culpa.
— A culpa não foi sua, Madalena — eu lhe assegurei, percorrendo com o dedo o contorno das pétalas da flor. — Eu é que decidi esconder toda a história dele. Parece que não aprendo nunca.
— O patrão me impediu de alertá-la que já estava a par de tudo. Ele me fez prometer! — ela soluçou. — Eu não podia ir contra uma ordem dele, senhora. Estou com a família Uckermann desde muito jovem.
Fiz o melhor que pude para esboçar um sorriso de está-tudo-bem a ela.
— Eu sei, Madalena. Você fez o certo. — Ao contrário de mim.
Ela abaixou a cabeça.
— Se quiser que eu parta, entenderei perfeitamente e acatarei suas ordens de imediato.
— Não diga uma coisa dessas. Não posso viver sem você. E você não fez nada errado. Só me ajudou a amassar umas frutas. A parte de ocultar... enganar... mentir... — era melhor dar logo nome aos bois — foi toda minha. E se ele tivesse me deixado ajudar com a contabilidade, como eu queria, nada disso teria acontecido — tentei me convencer.
— Não devo me meter na vida dos patrões — Madalena titubeou. Ela não era a favor do meu trabalho. E quem ali, além do seu Plínio, era? — Quer que eu lhe traga o café aqui na sala? Está tão pálida.
— Agora não. Mais tarde como alguma coisa.
— Não deixe a tristeza consumi-la, querida. Ele logo estará de volta e tudo ficará bem.
Assenti uma vez e desviei o olhar para a flor, torcendo muito para Madalena ter razão. No entanto, eu não estava tão certa. Não depois da noite passada.
Eu havia chorado durante quase toda a noite, deitada no chão com o corpo encolhido. Adormecera ali de exaustão e sonhara com Christopher — ou ao menos foi o que pensei. Já não sabia mais. Lembrava-me de estar no chão, da dureza da madeira, do cheiro de cera, então em seguida estava nos braços dele, carregada como uma criança. Ou uma carga muito, muito preciosa.
— Por que nunca faz a coisa certa, Dulce? — ele questionara com uma pontada de desolação.
— Eu tento, mas não funciona. Acho que devo começar a fazer as coisas erradas de propósito. Quem sabe assim eu acerto.
Ele rira, ainda que tenha soado relutante.
— Senti falta disto essa noite. — Eu recostara a cabeça em seu ombro.
— De ouvir sua risada. Acho que é por isso que estou sonhando com você agora.
— Senti falta de muitas coisas esta noite. — Ele me colocara na cama, acomodara com cuidado minha cabeça no travesseiro, esparramando minhas ondas metodicamente antes de me cobrir com o lençol. — Mas agora feche os olhos. Tivemos um dia longo e difícil. Quero vê-la recuperada o quanto antes. Durma e volte a sonhar comigo.
— Mas eu já estou sonhando com você. Você é tão lindo aqui quanto no mundo real. Só que aqui você não está bravo comigo e não disse a palavra que começa com T. — Acabei bocejando, e pensei ser a reação mais esquisita do mundo para quem estava sonhando. Quem boceja num sonho?
— Você nem me deixou explicar nada e agora vai partir para longe. E não posso te culpar por isso. É bem como você disse agorinha. Eu nunca faço a coisa certa. Sabia que numa hora dessas você ia se dar conta. Que pena que foi tão cedo, e justo agora que está tão pertinho... — eu suspirara. Os dedos dele estavam em meus cabelos, e aquilo era o céu.
— Perto do quê? — ele sussurrara, ainda me tocando.
Eu lutei muito para abrir os olhos. Sei que pode parecer estranho vindo de uma garota que viajou no tempo, escolheu viver no passado e tudo mais, mas foi bem esquisito sonhar que estava com sono.
— Você nem lembra — eu apontara com tristeza. — É daqui a cinco dias e você esqueceu. A culpa deve ser minha. Eu te dei muito o que pensar.
— O cansaço me vencera e fechei os olhos, esgotada.
Christopher ficara quieto por um tempo, e seu silêncio, aliado às carícias em minha cabeleira, fez a exaustão quase me engolir. Ainda assim, pude ouvir sua voz soar absurdamente séria ao murmurar:
— Sim, você me deu muito o que pensar, Dulce.
Imaginei que tudo não tinha passado de um sonho, mas, ao acordar na cama, coberta pelos lençóis e com um travesseiro sob a cabeça, achei que pudesse ter acontecido de verdade. O que não significava muito além do fato de Christopher se preocupar com o meu bem-estar. Ele não dissera nada que me fizesse ter esperanças. Pela manhã, seu lado no colchão estava intocado e frio, porém um lírio branco perfeito jazia sobre a mesa de cabeceira.
Então agora ali estava eu, empoleirada na janela com o olhar perdido na flor em minhas mãos e o coração aos pedaços, tentando decifrar o que se passava na cabeça do meu marido ausente.
— Acomodada dessa forma, a senhora mais parece um criado — a voz de Cassandra chegou aos meus ouvidos. — Onde estão seus modos?
Virei-me para olhá-la. A mulher resplandecia de contentamento.
— Tá feliz, não tá? — perguntei com a voz rouca. — Conseguiu o que queria.
— Eu lhe avisei que cedo ou tarde ele se daria conta do erro que cometeu — ela sorriu, confirmando. — Meu sobrinho é um homem
inteligente.
Eu não podia discordar.
— O que fiz para me odiar tanto, dona Cassandra?
Ela me examinou, os olhos apertados, os lábios pressionados numa linha fina e pálida. Tudo em mim a desagradava, dos cabelos à maneira como estava sentada.
— Creio que não preciso me dar o trabalho de responder.
Ela girou sobre os calcanhares e sumiu da sala. Não que eu precisasse da aprovação de Cassandra, mas, frágil e magoada como eu estava, sua avaliação pouco lisonjeira só piorou tudo.
Saltei do parapeito e saí zanzando pela casa, feito um fantasma. Acabei em frente à porta do escritório de Christopher e prendi o fôlego ao pousar a mão na maçaneta. Empurrei a porta devagar, e o quadro horroroso na parede atrás da mesa me saudou. Minha batata podre. Aproximei-me dele para admirálo melhor. As marcas dos meus dedos se misturavam com as pinceladas perfeitas de Christopher. Se ele tivesse me dito naquela tarde o que tanto o atormentara, talvez eu nunca aceitasse o convite do seu Plínio e assim não
estaria naquela confusão... Não, não era justo colocar a culpa em Christopher. Eu tomara as decisões e agora tinha de lidar com as consequências.
Um rabisco negro muito sutil em um dos cantos da tela chamou minha atenção. Eu não havia reparado nele antes. Minhas iniciais se entrelaçavam às de Christopher e, embaixo delas, se lia 10/30.
Franzi a testa. O trinta era evidente: se tratava do ano em que estávamos. Mas o dez me deixou confusa. Era maio, não outubro. Christopher não teria se confundido, ainda mais levando em conta que fora o mês do nosso casamento nada convencional...
Então a compreensão de repente me atingiu, me deixando zonza.
Dez! Dois mil e dez!
Christopher marcara o tempo em que eu vivia até poucos meses antes. O tempo em que eu ainda pensava que vivia, me dei conta, tudo já se encaixando na minha cabeça. Sem querer, Christopher me dera a resposta que eu andava buscando.
Eu. A resposta era eu! Sabia que o que tínhamos era forte, imutável, que resistiria a tudo, que ninguém conseguiria destruir nosso relacionamento.
Exceto eu mesma.
Eu não vivia mais no século vinte e um, mas ainda agia como se vivesse, e era esse o problema. Tudo o que existia antes de eu viajar no tempo não tinha mais validade, não devia ser aplicado, e, se eu queria de fato me adaptar àquele tempo e parar de envergonhar Christopher, o primeiro passo não era começar a agir como uma dama de 1830, mas deixar de pensar como uma mulher do ano 2000!
Não tinha cabimento tentar manter os mesmos hábitos de antes, como ter um emprego. Se Christopher queria me bancar, tudo bem. Muitas mulheres ainda eram sustentadas pelo marido no século vinte e um. Não era errado ou feio, muito menos o fim do mundo. Era opção delas. E até que seria legal ter um pouco de tempo para mim mesma. Eu não tinha uma folga havia anos! Se encarasse aquilo como férias bem prolongadas, poderia funcionar. Eu podia muito bem aproveitar o tempo livre na sala de leitura e botar os clássicos em dia. Nem parecia uma alternativa tão ruim assim.
E quanto a ajudá-lo... Bom, eu estaria pronta se ele me pedisse, embora tivesse dúvidas de que isso fosse acontecer um dia. Mas talvez ele pudesse me ensinar a pintar? Gostei de brincar com a tinta, e Christopher era um ótimo professor, como comprovara nas aulas de equitação. Era esta a minha vida agora: cavalos, casinha, anáguas. Foi o que escolhi ao decidir ficar com o Christopher.
Saí do escritório correndo e, por pouco, não colidi com Gomes, que passava com uma bandeja nas mãos.
— Diz pra Madalena ir até o meu quarto, por favor, seu Gomes! — falei ao passar voando por ele e deixá-lo estarrecido por um momento.
Eu ria um tanto histérica enquanto entrava no quarto. Era um saco só ter me dado conta daquilo tudo quando Christopher já estava longe. Foi ali, encostada à porta, vestida com a roupa amarfanhada da noite passada, que eu me decidi.
Eu posso fazer isso por ele. Eu vou fazer isso por ele.
Então endireitei os ombros e finalmente decidi colocar a Dulce versão 1830 em prática. Deixei o lírio ao lado da cama enquanto descalçava as botas vermelhas.
O primeiro passo era arrumar os cabelos, mas para isso eu precisaria de ajuda.
Madalena chegou bem na hora e entrou no quarto curiosa — e ainda parecendo se sentir um pouco culpada —, mas, tão logo expliquei o que queria, ela me atendeu com muita dedicação, embora não parecesse compreender. Demorou por volta de meia hora para fazer meu cabelo parecer decente naquele coque severo.
— Era isso o que queria? — perguntou Madalena com o cenho franzido, me olhando pelo espelho.
Admirei meu reflexo, virando a cabeça algumas vezes.
— Era. Obrigada, Madalena.
A mulher assentiu, me examinou mais uma vez e sacudiu a cabeça.
Então se pôs a arrumar a cômoda e eu lembrei que havia algo que eu precisava perguntar a alguém.
— Madalena, eu tô... Minhas regras estão para... — Descer? Chegar? Regrar? — Estou quase naqueles dias.
Meus seios já estavam inchados e eu sentia leves cólicas. Mais alguns dias e
eu precisaria de um pequeno estoque de absorventes. E esse era o meu
problema.
— Oh! Pensei que a senhora já tivesse encontrado os aparatos na cômoda.
— Que aparatos? — perguntei cautelosa.
Madalena abriu uma das gavetas e procurou — de maneira ordenada
— os tais aparatos. Ela suspendeu a pochete branca de crochê.
Oh, por favor, por favor, que não seja o que estou pensando!
— Aqui está sua toalhinha. — Por que tudo que terminava em “inha” me apavorava tanto naquele lugar, mesmo que eu ainda não soubesse exatamente para que servia?
— Toalhinha — repeti de forma automática.
Madalena segurava a peça diante de si, os dedos roliços esticando a fita de cetim como se fosse um cós. A toalhinha pendia ao centro. Meu. Deus!
— Madalena — engoli em seco —, eu vou ter que usar essa... isso aí?
— Bem... — ela corou. — Tenho certeza de que a senhora já deve ter algumas.
Se quiser continuar usando as suas, não há problemas. Basta me dizer quando e eu deixarei algodão para que possa usar sua toalhinha com segurança. — Era para isso que servia a abertura na lateral! Não que agora eu me sentisse melhor. — Precisa de mais alguma coisa, senhora?
Três pacotes de absorventes, mas acho que você não vai poder me arrumar...
— Não. Tudo bem. Obrigada por me ajudar com os cabelos.
— Sempre às ordens, senhora. — Ela guardou a toalhinha de volta no lugar, fechou a gaveta e me deixou sozinha.
Levei um minuto para me recuperar do choque, mas logo me distraí passando maquiagem. Usei um pouco de blush e gloss e coloquei os brincos que Christopher me dera. Então me dirigi até o armário à procura de um vestido limpo.
Optei por um modelo simples, xadrez em tons de azul e branco, com um pouco de renda nas mangas curtas. Lancei um olhar de cobiça para as botas vermelhas caídas perto da cama, mas elas lembravam demais meu All Star, então sacudi a cabeça e escolhi um par de sapatos marfim com um saltinho pequeno e um laço em cima, bem parecido com os que Maite e Anahí usavam. Vesti a anágua com bambolês e só não coloquei o espartilho porque não conseguiria dar todos os laços sozinha.
Depois de pronta, quase não me reconheci ao me olhar no espelho. Não era o visual que tinha me deixado tão diferente, mas os olhos. Estavam tristes, opacos, e me faziam parecer mais velha. Tecnicamente, Christopher era cento e setenta e seis anos mais velho que eu, mas a verdade era que meu marido tinha só vinte e um, ao passo que eu completaria vinte e cinco anos em poucos dias. Não que eu tenha me preocupado com isso antes, porém, com a proximidade do meu aniversário, foi inevitável não pensar que as pelancas um dia surgiriam. E eu não teria a chance de escolher ficar com a cara congelada por botox ou com as sobrancelhas no meio da testa após um lifting facial total.
Sacudi a cabeça depressa para espantar o pensamento.
Não, nada disso. Essa não é você, não é mais você.
Arrumada da melhor maneira que podia, saí do quarto decidida. Sabia exatamente quem procurar para me ajudar com o resto.
“Quero vê-la recuperada o quanto antes”, Christopher dissera no meu “sonho”, antes de partir. Por isso decidi comer alguma coisa para não acabar ficando doente de verdade. Estava indo até a cozinha, porém encontrei Maite no caminho.
— Dulce? — perguntou com a testa franzida, me observando da cabeça aos pés. — Por que está vestida assim?
— Só decidi me arrumar um pouco mais — dei de ombros.
— Sim, posso notar. Quase não a reconheci! — E, inexplicavelmente, ela não parecia feliz. — Christopher me deixou um bilhete muito confuso. Disse que estava de partida, ordenou que eu lhe fizesse companhia e que a mantivesse em repouso.
Respirei fundo.
— Ele descobriu, Maite. Sobre o condicionador e o boticário. Christopher já sabe de tudo.
— Oh, céus! Foi por isso que partiu? — perguntou alarmada.
— Espero que não. Ele me disse que precisa de um garanhão novo.
— Eu sabia que resultaria nisso! — resmungou ela, sacudindo a cabeça.
— Posso imaginar como Christopher deve estar se sentindo.
— Ele disse que eu o humilhei publicamente — contei, me encolhendo toda.
— Minha irmã, de que outra forma ele poderia se sentir? — No entanto, sua voz era doce. Não sei se Maite pretendia me punir por ter magoado seu irmão ou se falou sem pensar, mas o caso é que nunca me senti tão fora de lugar desde que Christopher entrara em minha vida. — Qualquer homem se sentiria humilhado se descobrisse que a esposa decidiu ganhar a vida por meios próprios — emendou ela. — De que serve um marido se não para prover o sustento da esposa?
Foi uma pergunta retórica, mas não pude me conter.
— Para amar, Maite! — exclamei. — Um marido serve pra ficar ao lado da mulher nas horas boas e ruins. Para apoiar caso ela decida começar o próprio negócio e ficar feliz quando ela se sair bem! Eu só queria ajudar, cuidar dele!
Mas ninguém entendia. Nem mesmo Christopher. Às vezes eu achava que ele era capaz de me ver por dentro, que conhecia cada pensamento meu. Exceto quando meu desejo de trabalhar entrava na jogada. E minha predileção por calças. Ah, e ele já tinha dado fim na minha saia jeans.
Maite pegou minha mão.
— E Christopher quer cuidar de você também, Dulce — murmurou com gentileza. — Por que é tão ruim ser mimada e protegida por ele?
— Não é ruim, adoro quando ele faz essas coisas, mas não com dinheiro... — Minha cabeça começou a latejar.
Era triste constatar que, apesar do amor que sentia por ele e da certeza absoluta de ser retribuída, isso não era suficiente numa vida a dois.
É sempre a diferença entre as pessoas a verdadeira causa de as taxas de divórcio aumentarem tanto, pensei com tristeza.
Será que Christopher cogitava essa possibilidade? Quer dizer, eu achava que divórcio era coisa do futuro, mas ele podia, sei lá, decidir viver longe e arrumar uma amante que ficasse mais do que feliz em ser sustentada por ele, como acontecia nos romances que eu gostava de ler.
— Não sei o rumo que seus pensamentos tomaram, mas não me parece um bom lugar para estar — comentou Maite, me tirando do desvario.
Sacudi a cabeça, estremecendo.
— Não é — concordei. — Por que é tão difícil entender que não quero ser um peso na vida de vocês?
— Você é parte da nossa vida, não um peso. Jamais foi. — Ela me abraçou com força. — Christopher precisou partir, mas voltará em breve. Se ele já se apressava quando éramos apenas nós dois, imagine agora, que está aqui esperando por ele? — Ela tentou me animar. Quase funcionou. — Já tomou seu café da manhã?
— Ainda não.
— Então venha me fazer companhia.
Segui Maite até a mesa e tive a grata surpresa de ser informada por Madalena que Cassandra saíra havia pouco para visitar lady Catarina. Ao menos uma notícia boa.
— Minha cara Dulce! — exclamou o mordomo ao entrar na sala, me avaliando de cima a baixo. — Creio que nunca a vi tão... — ele não conseguiu terminar a frase.
— Só fiz um coque, seu Gomes — dei de ombros. — Madalena me ajudou.
— Tem a aparência de uma dama elegante. — Tive a impressão de que ele não achava aquilo uma coisa boa.
Ele me serviu com a ajuda de Madalena. Maite me avaliava ainda com o cenho franzido.
— O senhor Gomes tem razão. Você está muito elegante, Dulce. Mas não entendo por que está vestida assim. Está... diferente.
— Essa é a intenção, Maite.
— Não tenho certeza se isso é bom.
— Mas vai ser. — Assim que eu colocasse o restante do meu plano em prática.
Só esperava conseguir a colaboração de que precisaria.
Autor(a): Fer Linhares
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 90
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kaillany Postado em 17/01/2017 - 15:34:52
Parabéns amei do começo ao fim!!!!s2
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tahhvondy Postado em 16/01/2017 - 17:33:32
amei q lindo super amei e m ansiosa pro proximo livro
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Captain Swan Postado em 16/01/2017 - 14:45:03
Já ta postado o proximo livro o link ta nos agradecimentos bjss S2
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GrazihUckermann Postado em 16/01/2017 - 14:38:38
Ameii! estou muito ansiosa pelo próximo livro s2 posta logo PFV
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GrazihUckermann Postado em 15/01/2017 - 22:04:26
Sumi mas estou de volta! 10 capitulos novo e li tudo rapidinho. tá, talvez demorei tipo uma hora e meia, quase duas. amei de mais! Estou apaixonada por esse dois s2 continua logo
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Postado em 15/01/2017 - 20:30:45
ah ta acabando q triste mas to amando e o q o futuro deles??se for o q to pensando e mt legal continua
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tahhvondy Postado em 15/01/2017 - 17:27:14
ai o cometario abaixo e meu não vir q não tava longada
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Postado em 15/01/2017 - 17:24:53
amei e uma menina e amei q colocaram o nome dela de nina
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tahhvondy Postado em 15/01/2017 - 16:54:46
owts bebe vondy a caminho amando
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tahhvondy Postado em 15/01/2017 - 00:35:26
Ossa odiando essa tia do Christopher cm ela teve coragem de sequestrar a Maite sorte q acharam ela mas essa tia vai continuar causando problemas? ?e o Anfonso vai casar cm a Anahí??