Fanfic: Perdida, Encontrada - (Vondy) [TERMINADA] | Tema: Vondy (Adaptada)
Eu me estiquei na cama, sentindo os ossos estalarem, completamente dolorida e satisfeita. Mesmo de olhos fechados, me dei conta do sorriso estirando meus lábios, e, assim que os abri, vislumbrei Christopher deitado de lado, me observando. Ele estava com a cabeça apoiada em uma das mãos. Vestia apenas a camisa de dormir, e estava tão lindo com aquele cabelo eriçado que tive de piscar algumas vezes para me assegurar de que ele era real e não fruto da minha imaginação.
— Bom dia — ele me saudou, afastando uma mecha de cabelo que me caía sobre os olhos. — Dormiu bem?
— Feito pedra. E você?
— Não pude fechar os olhos. Você sorria enquanto dormia, e eu não queria perder um sorriso que fosse. — Ele se inclinou e beijou meus lábios.
— Eram todos para mim, você sabe.
— Você é muito convencido. — Eu corei, porque ele tinha razão. — Pensei que tivesse esgotado por causa da viagem. E toda a confusão da noite passada...
— Passei quatro intermináveis dias sem ver seu rosto, sem sentir o seu perfume. — Ele deslizou a ponta do dedo pelo meu queixo. — Uma experiência dos diabos, devo confessar. Dormir pode esperar.
Eu ri, rolando sobre ele e me enroscando em seu corpo feito uma gata.
Seu calor se espalhou por minha pele nua.
— Se eu ainda fosse uma garota do século vinte e um, diria que foi uma experiência do cacete*. Mas “dos diabos” serve também.
— Minha linda e delicada esposa — Christopher riu. — E, para evitar que mais palavras como essa saiam dessa boca perfeita, aproveitei parte da madrugada para arrumar algumas coisas.
Levantei a cabeça de seu peito.
— Que tipo de coisas?
Ele apontou para o armário com o queixo. As portas estavam escancaradas e um amontoado de tecidos caía delas. Eu escorreguei para o lado e me sentei na cama, segurando o lençol sobre o peito. Ele fizera a mudança enquanto eu dormia! E, em vez de separar uma parte do armário para si, misturara suas coisas com as minhas, numa bagunça tresloucada que chegava a ser comovente. Nem eu teria feito melhor.
— Peço desculpas por ter demorado tanto. — Ele se sentou também e afastou meu cabelo para o lado, se dedicando a distribuir uma coleção de beijos que iam do meu ombro até a nuca. — Gomes devia ter feito a mudança assim que pedi, mas ele é turrão. Eu mesmo devia ter providenciado a troca, mas sempre aparecia um compromisso ou... — Seus lábios subiram até a minha orelha — Coisas mais interessantes para fazer.
E, para deixar seu argumento bastante claro, ele continuou fazendo coisas mais interessantes por todo o meu pescoço. Um tempo depois, quando ambos estávamos sem fôlego e prestes a dar um passo para algo sem volta, eu o detive.
Ele ficou surpreso, me encarando em expectativa.
— Obrigada, Christopher — falei com a voz embargada, girando em seus braços para que ele pudesse ver o meu rosto. Esperava que todo o amor que eu sentia por ele estivesse estampado ali. — Obrigada de verdade. Significa muito pra mim.
Ele sorriu meio encabulado, meio orgulhoso.
— Sabe bem que para mim é sempre um prazer lhe ser útil.
Cara, como eu adorava quando ele me dizia aquilo!
No entanto, a diversão logo desapareceu de seu rosto, sendo substituída pela seriedade.
— Não vamos deixar que nada mais fique entre nós, Dulce.
— Nada — concordei depressa e de súbito senti a urgência de lhe explicar tudo. — Christopher, sobre o acordo com o seu Plínio... — Tomei fôlego, segurando com ainda mais força o lençol que cobria meu corpo, deixei tudo sair, do momento em que Suelen se interessou pelo creme achando que era um cosmético de verdade até a oferta do boticário. Era como se um caminhão abandonasse minhas costas.
Christopher me ouviu atentamente, voltando a se deitar. Eu fiz o mesmo, e me virei para ficar de frente para ele, acomodando uma das mãos sob o travesseiro de penas e dando continuidade à narrativa, sem deixar passar nenhum ponto importante.
— Só quando o boticário propôs a parceria foi que me dei conta de que já tinha criado um negócio. Naquele momento, eu ainda não sabia nada sobre a maldição. Você vivia tenso, e eu imaginei que era por estar falido.
Nem precisei pensar para aceitar a oferta do seu Plínio. Eu queria te ajudar de qualquer jeito. Aí, quando descobri que você tinha mentido pra mim, já era tarde demais. Eu já tinha aceitado parte do pagamento e usei para pagar o relógio. Mas não se preocupe mais com isso. Resolvi tudo. Avisei o seu Plínio que não posso continuar. Nosso trato acabou.
Ele se sentou.
— E por que fez isso?
— Porque foi um inferno esconder coisas de você. E eu te magoei! Não vou mais insistir em trabalhar, muito menos tentar levar adiante essa besteira de condicionador. Vou ser só a sua mulher e ficar lendo ou, sei lá, me perdendo por aí quando você não estiver por perto.
Ele sacudiu a cabeça antes mesmo que eu tivesse concluído.
— Não, de maneira alguma. Não vou permitir que abandone seu empreendimento. Você já foi tão longe! Não vou deixar que desista.
— Não é bem desistir, é mais, tipo, aceitar a realidade.
Ele fechou a cara, decidido.
— Não, Dulce. Como seu sócio, exijo que leve o negócio adiante.
— Meu sócio? — repeti feito idiota.
— Imagino que usou as frutas da casa.
— Bom, usei. Mas eu pretendia devolver o dinheiro referente às frutas e...
— Mas ainda não devolveu — afirmou, esperançoso.
Fiz uma careta.
— Não. Aconteceu tanta coisa de lá pra cá, e você viajou... Não tive cabeça pra mais nada.
— Excelente! Então isso nos torna sócios. Sou sócio minoritário, claro.
— Um sorriso tímido curvou seus lábios. — Mas acho justo participar também.
Prometo não me intrometer, mesmo porque não conheço o produto muito bem, porém quero que me coloque a par de tudo, quero saber a quantas anda meu investimento. Isso vai ajudá-la a se organizar. — Ele se virou e esticou o braço para pegar alguma coisa na mesa de cabeceira.
Então me entregou um caderno grande com capa de couro negro.
Com o lençol que me envolvia preso entre os braços, peguei o caderno meio que sem entender e o abri, folheando algumas páginas. Era um livro-caixa.
— Vamos ver se você é tão boa com a contabilidade quanto afirma.
— Você quer... que eu continue? Quer que eu trabalhe?
Ele assentiu, os olhos reluzindo.
— Não fiz outra coisa além de pensar em você desde que precisei partir. Agonia não chega nem perto de descrever o que senti. Mal dormi nos últimos cinco dias. Não sei quanto paguei pelos cavalos. Não sei nem ao menos a cor da pelagem deles! Eu só pensava em você e tentava agir o mais rápido possível para voltar para casa, ainda que não estivesse certo de como seria recebido, ainda mais depois de ter deixado este quarto. Eu tentei falar com você antes de partir e voltei aqui algumas horas depois, temendo sua reação. Eu a encontrei toda encolhida, dormindo no chão... — Ele fechou os olhos e esfregou o rosto, como se aquilo doesse. — Ah, Dulce, aquilo acabou comigo, mas ainda pior foi ouvir a dor e a decepção em sua voz, a mágoa em seus olhos quando a carreguei para a cama. Naquele momento pensei que a tivesse perdido. Temi tanto que algum fator externo a afastasse de mim que não percebi que eu mesmo poderia ser capaz de fazer isso. — Ele suspirou pesadamente. — Também refleti muito esses dias sobre o que me disse. E, como sempre, você estava certa. Se tivesse me contado sobre o creme de cabelos antes, acho que teria tentado impedi-la.
Veja bem, tudo o que eu sempre quis foi dar o melhor para você, a vida de uma princesa. Foi difícil compreender que o que desejava minha princesa era ter uma ocupação.
— Você pensou nisso tudo? — perguntei, emocionada.
Ele assentiu uma vez, o rosto sério.
— Por dias e dias. E cheguei a uma conclusão.
— Qual? — minha voz estremeceu.
— Estou indescritivelmente orgulhoso de você. — Ele segurou meu rosto com delicadeza, a palma quente pressionada contra a minha bochecha. — E grato por tê-la em minha vida. Não apenas porque a amo com loucura, mas porque me faz ver o mundo de uma outra perspectiva, me faz querer ser uma pessoa melhor. Você é a pessoa mais teimosa e destemida que conheço. — Então aquele sorriso de canto de boca apareceu.
— Sua escolha não foi fácil.
— Foi sim — objetei, com a voz embargada. — Mais fácil do que respirar.
Ele sacudiu a cabeça.
— Não, meu amor, não foi. Foi preciso muita coragem para optar pelo desconhecido. Eu não tinha me dado conta de como tem sido difícil para você até ler suas cartas. Você precisa se sentir no controle de alguma coisa.
Tudo o mais, este lugar, este tempo, a sociedade, tudo é diferente, novo e complexo. Você quer um pouco de normalidade, algo que lhe seja familiar.
Uma ocupação para quando não estivermos juntos.
Um soluço escapou de minha garganta, e só quando o dedão dele espalhou uma lágrima que rolava em minha bochecha foi que me dei conta de que estava chorando.
— Por que não falou comigo? — perguntou à meia-voz. — Por que não me contou como se sentia?
— Porque eu sou estúpida demais e achei que você não fosse entender.
— Levou um tempo, mas acabou entrando na minha cabeça. — Ele se esticou no colchão e roçou os lábios nos meus. Ao erguer a cabeça, uma animação quase infantil o dominava. — Pois bem, sócia, quando falaremos com o senhor Plínio para retomar os negócios?
— Ah, Christopher... — Abandonei o lençol e passei os braços ao redor de seu pescoço, meio que rindo, meio que chorando.
Ele retribuiu o abraço com ardor, enterrando a cabeça em meu pescoço e espalmando a mão em minhas costas nuas. Christopher me segurava tão apertado que era como se tentasse me enfiar sob sua pele.
Meu marido compreendera tudo aquilo que eu andava sentindo e que não conseguia explicar nem a mim mesma. Naquele momento, senti que o nosso “felizes para sempre” havia começado, afinal, e nada — nem tia intrometida, nem matronas, tampouco os quase duzentos anos de diferença entre nossos mundos — poderia nos separar.
Ele me soltou, seu rosto era uma mistura de felicidade e expectativa.
— Espere um momento. Não se mova! — Ele pulou do colchão.
Alcancei o lençol e me enrolei nele outra vez. Christopher foi até o guarda-roupa, me brindando com a visão de suas coxas perfeitamente torneadas pelas cavalgadas. Ele revirou algumas peças até encontrar um pacote.
Aquele do tamanho de uma caixa de sapatos que ele retirara da sela logo que voltara de viagem. Com os olhos no embrulho, Christopher voltou para a cama e o estendeu para mim. Eu avaliei o pacote, sem entender.
— Feliz aniversário! — ele disse baixinho.
Ah, certo. Era 29 de maio. Peguei o pacote e o apertei contra o peito.
— Valeu, Christopher — murmurei comovida, sem saber se por ele ter lembrado quando eu mesma já havia esquecido ou se por ele ter voltado a tempo.
Acho que pelas duas coisas.
Ele esboçou um sorriso.
— Abra — sua voz saiu rouca, áspera, e fez todos os nervos de meu corpo pulsarem em resposta. Eu conhecia aquele tom. Conhecia bem demais. Eu me obriguei a desviar os olhos dele e abrir o presente.
Como me atrapalhei com o barbante, Christopher me ajudou a rompê-lo.
Rasguei o papel ansiosa e encontrei um pequeno baú de madeira escura.
Entalhes de delicadas rosas decoravam a tampa.
— Nossa, é lindo! — Abri a tampa, e o que encontrei ali dentro não era exatamente o que eu esperava.
Tá certo, não sei bem o que eu esperava, mas definitivamente não era um amontoado de peças de metal com um treco parecido com um pente parafusado ao lado de um cilindro dourado. Ainda assim, era o amontoado de peças mais lindo que eu já tinha visto.
— Nossa... Uau! É uma caixa muito linda! Sempre quis ter uma dessas!
Christopher examinava meu rosto atentamente e se esforçava muito para não rir.
— Você não faz a menor ideia do que isso seja.
Meus ombros despencaram.
— Não — gemi.
— Deixe-me mostrar.
Ele se inclinou para poder manusear melhor a caixa. Então ergueu uma espécie de manivela na lateral interna e começou a girá-la para frente e para trás. Tec-tec-tec. Com a alavanca de volta à posição inicial, seus dedos hábeis seguiram para o lado oposto, no qual dois pinos metálicos reluziam.
Christopher empurrou um deles. Com isso, algo começou a girar muito rápido, e o cilindro dourado ao centro se moveu, fazendo milhares de minúsculas protuberâncias brilharem feito diamantes, raspando de leve no pente, e então...
Prendi a respiração.
Havia música no ar! Tão linda e delicada como se tocada por anjos.
— Uma caixinha de música! — arfei, erguendo os olhos para ele. — Eu amo música!
— Eu sei. — Christopher parecia incrivelmente satisfeito com a minha reação.
— Agora pode ouvir sempre que desejar, mesmo que Maite não possa tocar para você. São dez canções diferentes.
Uau! Christopher tinha acabado de me dar o iPod de 1830!
— É o melhor presente que já ganhei em toda minha vida — falei com sinceridade, a visão já embaçada.
Muito lentamente, ele ergueu as mãos e apanhou a caixinha, pousando-a sobre a mesa de cabeceira. A música seguia seus acordes delicados.
— Poderia me conceder a honra desta dança, senhorita? — perguntou com a voz ligeiramente rouca, estendendo a mão.
Eu balancei a cabeça, consentindo, temendo abrir a boca e acabar estragando o momento. Christopher não perdeu tempo e me puxou da cama. Levei o lençol comigo, me enrolando a ele.
— Este lençol lhe cai muito bem — ele brincou, e eu corei.
O sol suave da manhã entrava pela janela e banhava minha pele, àquela altura já aquecida. Dedos quentes se prenderam à minha cintura, me apertando com firmeza. Seus olhos capturaram os meus, o que dificultava um pouco não pisar no pé dele, mas Christopher não reclamou nenhuma vez. Pelo contrário, ele não se dava conta de nada conforme a emoção o dominava, e se curvou para aproximar o rosto do meu.
— Desculpe-me por demorar para entendê-la — murmurou em meus cabelos.
— Desculpa ter mentido pra você.
— Ah, não sei se posso. — Ele me encarou com os olhos incrivelmente brilhantes. Correu um dedo pela minha testa, ajeitando minhas ondas não tão comportadas. — Talvez eu precise de mais do que uma dança e meia dúzia de palavras para esquecer tudo. Manter minha cabeça ocupada com...
— Ele arqueou uma sobrancelha. — O que sugere?
Mordi o lábio inferior. O meu, embora o dele fosse muito mais tentador.
— Eu podia... te beijar pra sempre.
Aquele sorriso especial, malicioso e cheio de ternura que era todo meu cresceu ainda mais.
— Estava louco para que me dissesse isso.
Christopher precisou se curvar para me beijar, porém, quando seus lábios estavam a milímetros dos meus, tão perto que sua respiração fez meus pelos se eriçarem, a porta foi escancarada.
— Madalena! — falei, pulando um metro para longe de Christopher e apertando o lençol contra o corpo.
A falta de cor no rosto dela, mesmo diante de uma cena tão íntima, devia ter me alertado de que algo estava errado. Muito errado.
— Perdoem-me pela intromissão, mas aconteceu uma tragédia! — Ela colocou o rosto pálido entre as mãos e começou a chorar.
— O que houve? — Christopher perguntou, se dirigindo até a caixinha e
fechando a tampa. A música cessou.
— É a menina Maite— murmurou ela, e de repente meu mundo perdeu toda a cor. Fiquei tonta e me deixei cair aos pés da cama.
— O que aconteceu com minha irmã? Onde ela está? — Christopher demandou, colocando as mãos nos ombros da governanta e a sacudindo de leve.
— Esse é o problema. Eu não sei. Ela sumiu!
— O quê?!
— A senhorita Maite não está em parte alguma. A senhora Cassandra e o filho também desapareceram. Temo que sua tia tenha raptado a menina!
Autor(a): Fer Linhares
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A notícia me deixou muda, perplexa a ponto de eu me perguntar se não havia sofrido um aVc.— Quando isso aconteceu? — Ian trincou os dentes.Madalena sacudiu a cabeça freneticamente.— Não sei dizer. Creio que durante a madrugada, depois que o senhor Uckermann... o outro senhor Uckermann — ela me fitou — voltou ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 90
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kaillany Postado em 17/01/2017 - 15:34:52
Parabéns amei do começo ao fim!!!!s2
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tahhvondy Postado em 16/01/2017 - 17:33:32
amei q lindo super amei e m ansiosa pro proximo livro
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Captain Swan Postado em 16/01/2017 - 14:45:03
Já ta postado o proximo livro o link ta nos agradecimentos bjss S2
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GrazihUckermann Postado em 16/01/2017 - 14:38:38
Ameii! estou muito ansiosa pelo próximo livro s2 posta logo PFV
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GrazihUckermann Postado em 15/01/2017 - 22:04:26
Sumi mas estou de volta! 10 capitulos novo e li tudo rapidinho. tá, talvez demorei tipo uma hora e meia, quase duas. amei de mais! Estou apaixonada por esse dois s2 continua logo
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Postado em 15/01/2017 - 20:30:45
ah ta acabando q triste mas to amando e o q o futuro deles??se for o q to pensando e mt legal continua
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tahhvondy Postado em 15/01/2017 - 17:27:14
ai o cometario abaixo e meu não vir q não tava longada
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Postado em 15/01/2017 - 17:24:53
amei e uma menina e amei q colocaram o nome dela de nina
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tahhvondy Postado em 15/01/2017 - 16:54:46
owts bebe vondy a caminho amando
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tahhvondy Postado em 15/01/2017 - 00:35:26
Ossa odiando essa tia do Christopher cm ela teve coragem de sequestrar a Maite sorte q acharam ela mas essa tia vai continuar causando problemas? ?e o Anfonso vai casar cm a Anahí??