Fanfic: Minhas Razões De Viver AyD | Tema: Portinon, AyD

–Dul! O que eu visto na Clara?! – Annie perguntou, entrando no quarto de Sophia. Eu estava penteando seus cabelos. Ambas já tínhamos tomado banho. Ela já estava vestida e calçada e eu estava com uma toalha presa acima de meus seios. Corei. Anahí Portilla estava ali, em pé, nos observando, esperando uma resposta, com minha bebê enrolada numa toalha cor-de-rosa clarinha com pequenos coraçõezinhos. – Oh! Perdoa-me, Dul, eu não sabia… eu não queria… perdoa-me, querida! Eu espero, eu espero! – ela falou, saindo do quarto de Sophi com as bochechas num leve tom roborizado.

–Ok, princesinha, como quer o cabelo?

–Num chei, mamãe. Quelo um bem bonitinho! – ela falou.

–Um penteado bem bonitinho para uma menina que já é bonita… hum. É difícil.

Deixei seu cabelo soltinho e coloquei uma delicada tiara.

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Sophia: http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=214329768 

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–Agora, querida, vou arrumar sua irmã. Depois de me vestir. – falei, olhando para meu corpo. Ela sorriu. Corri até meu quarto. Vesti uma blusa preta, tomara que caia, (bonito o suficiente para o jantar com os Portilla) e uns sapatos de salto alto pretos que ficassem bem com a calça branca. Deixei o cabelo solto e fui para o quartinho de minha bebê.

Annie estava sentado na poltrona de amamentação, com Clara ao seu colo. Ela ria para Annie, enquanto ela falava com ela. Clara continuava enroladinha na toalha.

–Oi. – me fiz presente.

–Oh! Oi! – Annie falou.

Fui até elas e me baixei, ficando da altura da bebê.

–Desculpa, neném, mamãe estava tratando da maninha… - beijei sua bochecha rosada. Ela riu. Me levantei e peguei uma roupinha. Depois, os entreguei a Annie.

–Vamos vestir, Clara? Olha que roupinha bonita que a mamãe escolheu! – ela falou. Sorri para a conversa dela com a bebê. – Vamos passar a blusa pelos bracinhos da Clara e a saia pelas perninhas. – Annie narrava tudo o que acontecia.

–Mamãe. – Sophia sussurrou. Olhei para ela e a peguei. Beijei seu rosto.

–A saia passa pelas perninhas!

–O que ela ‘tá fazendo? – Sophia sussurrou.

–Falando com Claraa.

–Uhm…

–Olha para mim, mamãe, estou pronta! – Annie falou, com voz infantil, com Clara ao colo.

–Ainda não! Faltam os sapatos, tia Any! – Sophia falou, apontando para os pés descalços de Clara.

–E agora, senhorita irmã mais velha, estou pronta? – Annie perguntou.

–Sim, está! – ela falou, sorrindo.

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Clara: http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=214332230  

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–E a mamãe está pronta? – Annie perguntou, olhando para mim.

–Ainda não! Falta o colá! – ela falou, apontando para o colar discreto com uma rosa preta em minhas mãos.

–Credo, menina, mas nunca ninguém está pronto!? – Annie perguntou, sentando minha bebê no berço e pegando delicadamente no colar que estava em minhas mãos.

–Só quando ‘tá memo plonto! – Sophia deu de ombros.

Minha bebê resmungou pela falta de atenção. Sophia foi até seu berço, se sentou no chão de madeira do quarto da irmã. Depois, começou a dialogar com a bebê, que sorria para a irmã.

Ficámos um tempinho as observando, com Annie atrás de mim. Sorri para minhas meninas.

Senti as mãos dela puxarem delicadamente meu cabelo para o lado, para me colocar o colar.

–Oh, tem uma tatuagem – ela sussurrou, me arrepiando. Ainda não percebi o porquê destas reações involuntárias aos toques e às ações dela. Ela passou a mão pela tatuagem.

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Tatuagem da Dul: http://www.todaatual.com/wp-content/uploads/2015/01/tatuagem-feminina-infinito-nuca.jpg     ~*~

–Uhum. Meus irmãos também têm uma igual. É uma espécie de ligação física entre nós. Tipo as alianças, sabe? Obviamente, a tatuagem não demonstra quanto os amo, nem quanto eles me amam, mas é uma espécie de prova de nosso amor. Aquele amor entre irmãos. É o sinal de infinito. – também toquei em meu pescoço, onde estava a tatuagem – Ok, isto pode soar um pouco brega, mas é para demonstrar que nosso amor é infinito. – sussurrei. Annie riu – Foi meu irmão que inventou. Tómas, o terceiro mais velho.

–Ah. Não foi você, então.

–Não. – sorri.

–Então não posso esperar coisas carinhosas e românticas de ti. – ela afirmou, divertida.

–Ah, minha querida, eu sou carinhosa, dou muitos carinhos às minhas filhas. E aos meus irmãos. E aos meus pais.

–Pais? – ela perguntou, já que eu também referi que Daniela não gostava de mim, daquela vez em que lhe contei tudo sobre mim.

–Ah, claro. Meus pais são Fernando e Blanca. Não considero Daniela minha mãe.

–Ok. – ela fez mais um carinho em minha tatuagem discreta. – Está escondida porquê?

–É para se por acaso eu me chatear com eles. – gargalhei.

–Ah, claro. Teu amor por eles irá diminuir se discutirem! – ela ironizou

–Claro! Pensa o quê?! – ambas gargalhámos.

Depois de ela me pôr o colar, o ajeitou à frente, para ficar perfeito.

–Obrigada. – agradeci, depois de estar pronta.

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Dul: http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=214351595  

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–Não foi nada. – ela sorriu. – Vou vestir! Até já!

–Tia Any! Onde vai?! – Sophia perguntou.

–Vou me vestir.

–Posso i contigo?! – ela perguntou. Annie ficou um pouco constrangida.

–Sophia, é melhor não. Fica aqui, comigo e com a mana. – falei.

–Ok. – ela respondeu, fazendo biquinho.

–Esperamos na sala de estar! – falei.

–‘Tá bom!

Na bolsa de Clara, coloquei algumas fraldas, duas mamadeiras, fraldas de pano, o brinquedinho favorito de minha bebê, sua frutinha, uma sopa dentro de uma caixa própria bem fechada para não virar, outra caixinha com bolachinhas, os talheres para ela, uma muda de roupa, os cremes para quando ela muda de fralda e um casaquinho. Depois, também coloquei o casaquinho cor-de-rosa de Sophi. Por fim, coloquei meu celular, minha carteira e minha câmera fotográfica lá.

Coloquei a bolsa de Clara num ombro, peguei na bebê e fui para a sala de estar, com minha primogênita de mão dada comigo.

Sentámos no chão e esperámos por Annie.

–Podemos ir? – Annie perguntou, entrando na sala de estar, quinze minutos depois de ela avisar que se ia vestir.

–Podemos. – me levantei com a bebê ao colo. Peguei na mala e a coloquei no ombro. Estendi a mão para Sophia, mas ela foi até a Annie.

Traidora.

–Vamos lá – suspirei.

Annie deu a mão à Sophia e abriu a porta para eu passar com a neném.

Descemos as escadas até à garagem do prédio. Annie estava à minha frente, com Sophia ao colo, para ser mais rápido. Ela abriu o carro. Era um Aston Martin azul escuro com cinco lugares

–É melhor irmos no meu. Por causa das cadeirinhas delas.

–Vamos neste. – ela falou, colocando Sophia no carro.

–Legal! É cô-de-losa! – minha filha exclamou, feliz

–Cor-de-rosa, Sophia! – corrigi

Agora, o que é cor-de-rosa?

–Passa-me a Clara. – ela pediu, estendendo os braços.

–E onde ela vai!?

–No bebê conforto.

Que bebê conforto? O único bebê conforto que minha filha tem está em meu carro e ela não tem a chave de meu carro.

–Anahí! – resmunguei. Ela sorriu presunçosamente, quando viu que eu tinha percebido o que ela tinha comprado.

Ela tirou minha filha do colo e a colocou no carro.

–Vamos embora.

Cruzei os braços e fui até ao lugar de passageiro.

Annie tocou em meus braços e os descruzou delicadamente.

–Vivemos juntas. Eu irei te ajudar com as meninas várias vezes. Eu fiz isto pela segurança delas. – ela sussurrou, acariciando minha face. Deixei minha cabeça cair em sua mão.

–Ganhou. Desta vez. – murmurei.

–Desta vez? – ela perguntou, tirando a mão de minha face e ligando o carro.

–Não pode ganhar sempre. Também preciso. – fiz biquinho, a fazendo rir.

–Vou pensar no assunto. – ela prometeu.

Annie conduziu até casa da sua mãe .

Era uma casa fora da cidade. Grande, com um leve tom campestre, mas não totalmente. Um design moderno. A casa era de madeira, com janelas grandes. Está entre algumas árvores, que dá uma boa privacidade para os vidros que há.

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Casa dos Portilla: http://luxedb.com/wp-content/uploads/2010/10/Beautiful-Hillside-House-in-California-by-SB-Architects.jpg 

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Ela estacionou o carro em frente à garagem.

Annie desligou o carro e saiu. Saí depois dela.

Fomos buscar as meninas. Ela pegou em Clara e eu ajudei Sophia a sair. Lhe dei a mão e arrumei a mala da bebê no meu ombro.

–Vamos jantar com a Vovó Mari e com a Tia Mai! – Sophia cantarolou, saltitando ao meu lado.

Estaquei. Ela disse Vovó Mari? Vovó Mari?! Desde quando ela a trata por avó? Será que Marichelo lhe deu autorização? Será que ela sabe? Uma avó é a mãe da mãe, ou do pai. Será que ela sente falta de uma segunda avó, sem ser apenas Blanca?

–Dul? – Annie chamou paranda à minha frente. Sophia ainda saltitava, cantarolando a mesma frase. “Vamos jantar com a Vovó Mari e com a Tia Mai!”, a única coisa que mudava é que apenas saltitava num lugar: um pouco à minha frente. Nossos braços ligados estavam esticados. Sophia nem notou meu choque com a frase dela.

Já Annie, estava parada à minha frente, me observando.

–Dul? – ele voltou a chamar. Balancei a cabeça, como se esquecesse daquilo.

–Vamos. – falei, voltando a andar.

–O que aconteceu? – ela perguntou, preocupada.

–Nada. Está tudo bem, Annie. – sorri para ela, como se aquele sorriso lhe demonstrasse que está mesmo tudo bem. Ela suspirou e voltou a andar à mesma velocidade que eu. Eu sabia que ela sabia que não estava tudo bem, que alguma coisa aconteceu.

Ela colocou a mão na minha lombar e me encaminhou para casa dos seus pais.

–Senhorita Portilla! – uma empregada exclamou, sorrindo, quando viu Annie na porta.

–Oi, Mary, como vai? – Annie perguntou, ainda com a mão nas minhas costas

–Sua namorada? – Mary perguntou, olhando para mim ...

                   Contina...

Kakimoto : Owwn Meu Deus que coisa mais fofa, Obg por vc ler eacompanhar a história, isso significa muito pra mim, Tee Amoo <3

Paula Portiñon: Fofa é vc Amor, Obg pelo comentário 

ester_cardoso: Owwn muito obrigada amorzinho, também to amando essa amizade, tem possibilidade sim mas talvez só mais pra frente