Fanfics Brasil - Capitulo 11 - Vovó Marichelo - Minhas Razões De Viver AyD

Fanfic: Minhas Razões De Viver AyD | Tema: Portinon, AyD


Capítulo: Capitulo 11 - Vovó Marichelo -

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     ....Annie demorou alguns segundos para responder


–É amiga da família, Mary. – porque ela não disse “Não, ela é apenas amiga da Mai e minha amiga”? Porque ela não foi capaz de ser direto?


–Ah! Ok! Entrem, entrem! – ela falou, dando espaço para nós entrarmos.


Sorri timidamente para ela e entrei com minha pequena ao colo. Mary se afastou de nós, enquanto Annie me encaminhava para dentro da casa.


–Dulce! – Marichelo exclamou. Ela estava sentada numa poltrona da sala de estar, de pernas cruzadas, lendo uma revista. Ela usava um vestido roxo e uns sapatos pretos. Um colar e umas pulseiras também pretas. E, para demonstrar que ela é do pai de Annie, vulgo Dr. Henrique Puente Perroni, sua aliança de ouro e seu anel de noivado igualmente de ouro, mas com alguns diamantes no topo. Não quero sequer pensar no preço daquela joia tão pequena, que demonstra um amor tão grande, para durar tanto tempo e suportar três filhos.


Sorri, observando a aliança.


–Mãe! – ouvi a voz de Mai. Ela estava próxima.


Olhei instintivamente para a entrada da sala. Mai estava lá, segurando uma jarra de vidro com água para regar as lindas rosas vermelhas que lá estavam com ambas as mãos.


–Oh! Dul! Any! Sophiazinha! Clarinha! – ela exclamou, sorrindo para nós os quatro. Ela estava utilizando uma blusa cor-de-rosa, uns jeans cinzentos, uns sapatos de salto alto azul e uma pulseira e um colar, ambos pretos.


~*~


May: http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=214473041  ~*~


–Porque não se sentam queridos? Dul, teus braços devem estar cansados. – Mari comentou.


–Não se preocupe Mari. Ela não é assim tão pesada. – sorri e aceitei o pedido de me sentar.


–Henrique! – Marichelo chamou, se levantando e olhando para as escadas.


No escritório! – ouvi a voz do pai de Annie.


–Sim, amor, eu sei que está no escritório, mas estou te estou chamando para vir aqui conosco na sala! – Mari falou. Annie gargalhou com a fala da mãe.


Sorri.


–Dul, hoje vai conhecer o Poncho! Ele é tão lindo! Tão simpático! Dul, tu vai gostar muito dele! – Mai se sentou ao meu lado, ainda com a jarra com rosas nas mãos.


–Quem é o Poncho? – minha pequena curiosa perguntou, ao meu colo.


–É meu namorado!


Namolado?


–Namorado, Sophia.


–Posso  um namolado?


Todos rimos com a pergunta inocente dela.


–Quando for mais velhinha, pode ser? – perguntei, sorrindo.


–OK!


Nesse momento, o Dr Henrique. Ele estava vestido socialmente.


~*~


Henrique: http://amonovelas.com.br/wp-content/uploads/2015/03/carlos-daniel-a-usurpadora.jpg


 ~*~


Ele nos cumprimentou a todos. A mim e às minhas filhas com um beijo na face e a Annie com um abraço.


Ela continuava em pé.


–Mai, o que faz com uma jarra ao colo? – Henrique perguntou.


–Ahm… nada, papai. – ela se levantou. E saiu da sala, saltitando com a jarra nas mãos.


–Como estão, queridas? – Henrique perguntou, se sentando na poltrona em frente à de Mari


–Bem, obrigada.


–Se precisar de alguma coisa, nos chama.– ela ofereceu, sorrindo para mim.


Olhei para Annie que sibilou um desculpa. Dei discretamente de ombros.


–Estão com fome?


–Eu não. Mas já passa um pouco da hora de Clara jantar. – falei. Olhei para minha bebê, que se remexia no colo de Annie.


–E você, Sophia, querida, está com fome?


–Não, vovó.


Todos olharam para Sophia. Até Mai, que chegou no momento exato.


–Ups… - minha filha murmurou. Suas bochechas ficaram rosadas. Ainda mais.


–Vovó? – Mai perguntou, olhando para mim e para Annie, como se procurasse alguma coisa que comprovasse que estamos juntas. Corei com o pensamento dela.


Até que Mai fixou seu olhar em mim, como se perguntasse se eu e Annie estamos juntas.


Balancei a cabeça negativamente.


–Por que Vovó, pequena? – Mai era a única que conseguia falar. Ela tinha uma espécie de sorriso vitorioso na face.


A fuzilei.


–Eu gosto dela como minha vovó. E todas as meninas da minha escolinha têm estas avós – ela mostrou dois dedos – e eu só tenho esta – ela baixou um dedo, ficando apenas com um dedinho levantado – e eu queria  duas avós como elas. E eu escolhi a Tia Mali…


O sorriso de Mai esmoreceu.


–Mas eu palo de chamáPlometo! – ela prometeu, beijando seus dedos que estavam cruzados.


Olhei para Marichelo, que tinha lágrimas nos olhos.


–Meu anjo! – ela tirou Sophia de meus braços – Me chama de Vovó! Me chama de Vovó! – ela implorou, apertando Sophia contra seu peito.


Mai voltou a sorrir.


Eu estava corada, tenho a certeza.


–Mai, posso falar contigo? – perguntei. Ela olhou para mim e assentiu


–Vamos para meu quarto. – ela me puxou pelo pulso.


–Annie, se ela precisar mudar a fralda ou outra coisa qualquer, me chama, ok? – ela assentiu. – Mari, por favor, me chame de acontecer alguma… - Mai tapou minha boca com a outra mão.


Suspirei e me deixei ser rebocada por ela.


Ela me levou até seu quarto.


Apenas aí é que ela me largou.


–Que sorriso foi aquele, Maite Perroni Portilla?! – perguntei, com as mãos na cintura, observando ela.


–Que sorriso?


–Aquele que você fez quando minha filha chamou sua mãe de avó!


–Ah… esse. – ela me virou costas e olhou para a janela.


–Maite Perroni! – chamei.


–Dulce, sua idiota! – ela falou, exasperada – Você olhou para a cara da minha irmã quando ela chamou minha mãe de Vovó?! Vc já reparou nos olhares que minha irmã te manda?! Você já reparou como ela fica quando está perto de ti?! Já reparou no amor que ela nutre por vocês?!


–Deixa de ser boba, Mai! Está criando a impressão errada!


–Que impressão!? – agora era ela que tinha as mãos na cintura.


–A impressão de que Anahí Portilla gosta de mim! E ela não gosta de mim assim! Ela gosta de mim como irmã!


–Dulce, minha irmã está apaixonada por você! Minha irmã te ama.


–Isso é impossível.


–Dulce María, minha irmã nunca deu tantas oportunidades como te deu a ti: o trabalho, a casa. Ela te ama.


–Nós nos conhecemos há algumas semanas. E, além disso, o que eu tenho de atrativo?! Duas filhas? Um corpo que já engravidou duas vezes? Um maluco que anda atrás dela? Mai, há garotas bem melhores que eu. Bem mais bonitas. Mais ricas. Com melhor corpo. E, ainda melhor, sem filhos. Ninguém gosta de quem tem filhos de outro.


Me sentia triste com o que disse. Mas era verdade.


–Dulce, você é uma das melhores garotas que já conheci. Uma das mais inteligentes, mais bonitas. E é isso que qualquer pessoa quer. Inteligência, bondade, simpatia. Você tem isso tudo.


–Mai! Dulce! Venham jantar!


Saí do quarto de Maite pensando nas palavras dela.


–Ponchito! – Mai gritou, correndo até à sala de jantar. Como ela consegue correr de saltos altos?!


Ponchito? Ah! Poncho de Alfonso! Namorado da Mai.


Fui até à sala de jantar.


Já estavam todos à mesa. Até minhas filhas. Chris e Angelique já tinham chegado. Eles estavam com as mãos sobre a mesa. Unidas.


E um homem de cabelos escuros com olhos verdes, que abraçava Mai também. Devia ser o Poncho.


–Amor, esta é a Dulce, nossa amiga! Dul, este é o Poncho, meu namorado!


–Oi. – cumprimentei, sorrindo.


–Oi, Dul!


–Crianças! Vamos jantar! Estou esfomeado! – ouvi uma voz grave. Era Christian


–Cala a boca, cabeça oca! – Mai ordenou, gritando. – Criança é tu!


Mai deu a mão a Poncho caminharam para a sala de jantar. Caminhei atrás deles.


–Você é que ainda anda à escola!


–Você é que tem uma prateleira cheia de carrinhos de brincar! – Angelique falou.


–Uma prateleira cheia de carrinhos de brincar?! –  Annie perguntou, gargalhando


 - Anahí.


–Minha mulher contra mim não vale! – Chris falou – Ela vai me por de castigo ao…


–Idiota! Agora temos crianças! – Annie falou, tapando os ouvidos a Sophia, que gargalhava.


–Oh, claro. – Chris falou.


Marichelo balançou a cabeça junto com Henrique. Annie destapou os ouvidos de Sophia.


–Dul, você é ali – Mari falou, apontando para o lugar entre Clara e Annie. Sophia estava ao lado dela.


Henrique e Marichelo estavam frente a frente, nas bordas da mesa


–Família! – Chris falou, se levantando, a meio do jantar. – Eu e a Angel temos um comunicado a fazer!


Olhei para Mai. Ela estava quicando no lugar.


–Rufar de tambores… - Chris fez suspense.


–Bobão! – Angel deu uma tapa na nuca de dele – Eu e Chris marcámos a data do casamento. Será daqui a três meses! E estão todos convidados! Dul e meninas, também estão.


–Parabéns! – nós todos falámos.


Ok, terei dois casamentos este ano: o de Miguel e o de Chris.


–Vou arranjar um casamento! – May guinchou, saltitando.


–Mai. – Poncho chamou, a puxando pela mão para se sentar.


Chris e Angel se beijaram.


–Ew! Mamãe faz eles palalem! – Sophia pediu, nos fazendo gargalhar.


Clara estava entretida com sua mamadeira, tentando abrir.


O resto do jantar foi calmo. Estávamos entusiasmados com o casamento deles que, pelo que soube, eles estão há um ano noivos.


Depois do jantar ficámos um pouquinho com eles. Mas às onze, quando minhas pequenas já dormiam, eu e Annie fomos para casa, já que amanhã eu teria escola, as meninas teriam de ir para a escolinha e para o berçário e Annie teria de ir trabalhar.


Nos despedimos e fomos para o carro. Desta vez, conduzi eu, já que Annie tinha bebido. A mim não me deixaram beber por causa da amamentação.


Quando chegámos a casa, vesti o pijama de Sophi e a deitei. Entretanto, Clara acordou.


–Vou a amamentar. – falei, depois de vestir meu pijama (aliás, a blusa e o short).


–Ok.


Fui para o quartinho de Clara. Me sentei na poltrona e levantei a blusa. Ela abocanhou meu seio estava com fome.


–Dul?! – Annie chamou.


–Estou no quarto da Clara!


–Posso entrar? – ela perguntou.


–Uhm… êr… ok. – respondi, corando. Não seria a primeira vez que ela veria meus seios. Mas seria sempre constrangedor.


Annie entrou no quarto de Clara, beijou minha testa e a bochecha da Minha bebê, sem ao menos se importar com meu seio. Ela estava apenas com uma calça moletom azul e uma blusa regata branca.


- Boa Noite, até amanhã pequena, até amanhã bebê. – ela falou, acariciando os cabelinhos de Clara.


–Até amanhã, Annie – beijei sua bochecha.


Ela saiu do quarto.


Quando Clara já estava saciada, a deitei novamente no berço.


–Até amanhã, querida. – beijei sua bochecha e liguei a música de seu móbile.


Saí do quartinho dela e fui para meu quarto.


Adormeci pensando no que Mai me tinha dito.



 


        ‘’Você olhou para a cara da minha irmã quando ela chamou minha mãe de Vovó?! Você á reparou nos olhares que minha irmã te manda?! Você já reparou como ela fica quando está perto de ti?! Já reparou no amor que ela nutre por vocês?!’’


              ‘’Dulce, minha irmã está apaixonada por ti! Minha irmã te ama.’’



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Autor(a): DreamPortinon

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  Como em todos os dias de escola, acordei às cinco horas. Me levantei cheia de sono. Ontem só consegui adormecer por volta das duas. As palavras de Mai não saiam de minha cabeça. Será que Anahí gosta de mim como mulher, não como irmã? E se eu estivesse criando falsas expectativas? May poderia estar engana ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 68



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  • ..Peekena.. Postado em 02/03/2018 - 09:00:35

    Posta mais!!

  • ..Peekena.. Postado em 16/02/2018 - 01:48:40

    Continua some não adoro essa fanfic :D

  • ..Peekena.. Postado em 30/01/2018 - 14:08:04

    Continua

  • ..Peekena.. Postado em 23/01/2018 - 06:42:36

    To amando a fanfic continua .

  • ..Peekena.. Postado em 18/01/2018 - 00:04:39

    Continua

  • ..Peekena.. Postado em 15/01/2018 - 23:15:11

    Continua

  • ..Peekena.. Postado em 09/01/2018 - 20:31:57

    Continua!!! :D

  • livia_thais Postado em 09/01/2018 - 05:43:54

    Continuaaaaa

  • siempreportinon Postado em 08/01/2018 - 18:24:25

    Continua!

  • ..Peekena.. Postado em 07/01/2018 - 21:52:41

    Continua


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