Fanfics Brasil - Capitulo 12 - Papai No Hospital - Minhas Razões De Viver AyD

Fanfic: Minhas Razões De Viver AyD | Tema: Portinon, AyD


Capítulo: Capitulo 12 - Papai No Hospital -

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Como em todos os dias de escola, acordei às cinco horas. Me levantei cheia de sono. Ontem só consegui adormecer por volta das duas. As palavras de Mai não saiam de minha cabeça.


Será que Anahí gosta de mim como mulher, não como irmã?


E se eu estivesse criando falsas expectativas?


May poderia estar enganada.


Fui quase cambaleando até ao banheiro que estava em meu novo quarto. Tomei um banho rápido, de água quase fria, para acordar. Fez efeito.


Escolhi minha roupa: uma regata branca, um shorts jens, e meu all star aos e um óculos de sol que coloquei na cabeça. Neste momento, estavam segurando o cabelo.


~*~


Dul: http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=214533492  


~*~


Depois, acordei Sophia. Lhe dei banho e a vesti. Um vestido cor-de-rosa, umas sandálias com uma flor.


A levei para a cozinha e fiz panquecas para o café da manhã. Sophia ama panquecas.


Quando me sentei, ouvi um chorinho. Era Clara.


Fui até ao quartinho de minha bebê.


–Oi! – falei, apegando, ela procurava meu seio com a mãozinha. Quando o encontrou, tentou colocar a cabeça dentro do decote da camisa.


–Calma, Filha. – falei, me sentando e abrindo a camisa. Libertei meu sutiã e encaminhei ela até meu seio. Ela o abocanhou.


Quinze minutos depois, quando minha bebê já estava satisfeita, ela largou o bico de meu seio. A fiz arrotar e me arrumei.


Dei banho em nela e a vesti. Depois, fui para a cozinha. Sophia ainda comia a panqueca. Sentei Clara na cadeira dela.


 


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Olhei para o relógio. Eram seis e quatro da manhã.


Annie não deveria já estar acordada?


Ela entra às sete, eu acho.


–Sophia, fica com a mana. Se ela chorar, me diz, ok?


–OK, mamãe. – ela falou, levando um pouco de panqueca à boca.


Fui ao único quarto livre da casa. Era de dela.


O quarto estava muito bem decorado, assim como o resto da casa, e tinha uma espécie de salinha privada com uma lareira improvisada.


Ai, que inveja…


~*~


Quarto de Anahí: http://uploads.decorfacil.com/2015/10/imagem-4413.jpg


~*~


Annie estava deitada no meio da cama de casal, de barriga para baixo. Ela usava apenas uma cueca preta e uma blusinha branca. Suas costas finas e magras e branquelas. Suas pernas eram bem torneadas.


Me sentei na cama, ao lado dela. Annie estava fazendo um bico adorável. Acariciei seu cabelo.


Ela está ainda mais linda dormindo, se é possível.


Annie estava dormindo tão bem que dava até pena de a acordar.


–Annie… são horas de acordar. – murmurei.


–Não. – Ela murmurou, como uma criança manhosa. Depois, me puxou, me fazendo deitar na cama. Ela passou seu braço por minha cintura e se aninhou em mim. Estávamos em conchinha.


Me virei de frente para ela. Seu braço ainda estava em redor de meu corpo.


Acariciei seu cabelo novamente.


–Annie, tem mesmo que acordar – sussurrei.


–Não, mãe. – ela estava mesmo dormindo.


–Anahí é a Dulce. Dulce María.


–Ok, fecha os olhos e dorme. Eu não te marco falta.


–Annie, tem que ir trabalhar, anjo. – minha mão continuava em seus cabelos.


–Que horas são?


–Agora devem ser seis e meia.


–Seis e meia?! Eu tenho de ir trabalhar! – Annie se sentou rapidamente na cama


–O café está na mesa. – informei, saindo do quarto dela.


–Dul? – ela chamou. Olhei para trás. Annie estava em pé, olhando para mim. – Bom dia, querida. – ela sorriu para mim


–Bom dia, Annie. – sorri para ela. Me aproximei e lhe dei um beijo na bochecha – Vou para a escola. Até logo.


–Tchau. Dá beijos meus às pequenas. E… está linda, Dul.


Corei. Eu não estava habituada a que me elogiassem.


–Obrigada. – baixei a cabeça e saí do quarto dela.


–Dul! – ela voltou a chamar. – As suas chaves estão dentro da sua mochila da escola. Ontem me lembrei e, como já estavas dormindo, as coloquei. Espero que não se importe.


–Ok, não faz mal. Até logo, Annie. Obrigada.


Passei pelos quartos delas e peguei suas bolsas. Passei pelo meu quarto e também peguei minha mochila.


Sophia estava em pé em cima da cadeira, tentando ficar mais alta que Clara.


–Sophia Carolina! Sai daí! Quer cair e se machucar?! – perguntei a tirando de cima da cadeira.


–Desculpa mamãe.


–Nunca mais repita! – ordenei.


–Nunca mais.


Clara se assustou com minha rudeza e começou a chorar.


Suspirei.


–Pronto, neném, já passou. – a ninei. Ela lá se foi acalmando.


Peguei nela e dei a mão à Sophia, o que foi um bocado complicado, já que tinha, num braço a Clara e, no outro, as bolsas delas. Às costas estava minha mochila.


–A Anahí mandou um beijo. – falei, enquanto descíamos as escadas do prédio dela.


Ela morava no primeiro andar, por isso, não era necessário um elevador.


Deixei minhas filhas no lugar respectivo e fui para a escola.


Havia poucos lugares livres. Estava quase na hora de entrarmos. Por isso, os lugares vagos eram os que estavam mais afastados da entrada da escola.


Estacionei o carro, peguei em minha mochila e cainhei até à entrada da escola.


Candy! – ouvi alguém me chamar. Não era Mai. Era uma voz grave, de homem. Era de um dos meus irmãos. Diego.


O que ele estava fazendo ali?


Olhei para trás.


Não era só Diego que ali estava. Também era Rodrigo e Tómas.


Não é boa coisa, para os três estarem aqui. Além disso, os rostos deles não eram felizes.


Fui até eles.


–Oi, garotos. – cumprimentei. – O que estão fazendo aqui? Rodrigo, Tómas, é para estarem na Facul! Diego, é era pra estar trabalhando!


Rodrigo estuda engenharia biomecânica. Tómas estuda administração.


–O papai. – Rodrigo falou


–Ele… está no hospital. – Diego explicou.


–O quê?! O que aconteceu com o papai?! O Miguel e o Ucker já sabem?! Porque é que ele foi para o hospital?! Como é que a mamãe está?! Em que hospital está? – eu chamo Blanca de mamãe. Daniela nunca quis que a chamasse mãe e, uma das vezes que vim aqui, quando era pequena, e vi meus irmãos tratarem Blanca por mãe, eu pedi para a tratar também. Desde aí, normalmente, a chamo de mãe.


–O papai… ele teve um infarto agudo do miocárdio, princesa. E foi para o hospital onde ele trabalha. – Diego falou.


–Não! Não! O papai não! Porquê?! – lágrimas caíam em meu rosto.


–Candy… - Rodrigo suspirou.


–Eu quero ir ver ele! – falei, caminhando de volta para o carro.


–Vem conosco. Nós não vamos deixar dirigir assim!


Fui até à Mercedes de Diego. Eu Rodrigo iríamos lá atrás.


Porque é que isto aconteceu ao meu pai?! Logo agora?!


–Eu vou só ligar pra Anahí. – falei, tirando o celular do bolso dos jeans.


–Porquê?


–Vou ficar com o papai.


Annie Portilla ligar


*-Dul? Dul? Está tudo bem? Você está bem? As meninas estão bem?


–Annie… meu pai. Ele teve um infarto.


–Oh, Deus. Em que hospital está? Eu vou falar com meu pai.


–Ele está no hospital onde eles trabalham. – funguei.


–Estou indo para lá.


–Annie, não é preciso, fica aí, seus pacientes precisam de ti!


–Ainda não saí de casa.  Estava saindo agora, as panquecas estavam deliciosas.


–Ok, vai trabalhar. – ordenei. Minha voz estava triste.


–Estou pegando em minhas chaves, e meu celular e  minha carteira, saindo de casa, des… Estás dirigindo?! É perigoso a conduzir em situações extremas.


–Não.


–Está na escola?


–Não. Meu irmão está nos levando para o hospital.


–Ok, querida, vou dirigir agora, é melhor desligar. Dulce, fica forte. Ele vai sair desta.


–Ok, Annie.


–Beijos, pequena.


–Beijos, Annie.*


Desliguei o celular.


–O que ela disse? – Diego perguntou, olhando pelo espelho para mim.


–Ela vai ir ao hospital, para falar com o pai.


O resto do caminho para o hospital foi em silêncio.


Quando meu irmão estacionou o carro, saí e corri até ao hospital. Não me importei de ter a mochila às costas.


–Fernando Saviñón. Sou filha! Como ele está?! – perguntei à recepcionista.


Eu estava ofegante.


–Não posso dar informações, menina.


–Pode! Eu sou filha dele, tenho esse direito! Meu pai entrou aqui com um infarto! E eu preciso de saber como ele está!


–Os médicos a irão informar, quando souberem mais alguma coisa do paciente.


–Quer dizer que ainda não sabem nada?! Oh, Deus!


Pousei minha cabeça nas mãos.


–Dulce! – era a voz de Anahí.


–Me diga, por favor, como está meu pai! Eu lhe imploro.


E Annie chegou perto de mim. Eu sentia seu doce cheiro. Ela me abraçou por trás e beijou minha cabeça.


Anahí: http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=214534770


–Tem calma, querida. – acho que agora ela pegou essa mania de me tratar por nomes carinhosos. Eu não me importo, muito pelo contrário. Até gosto que ela me chame assim.


–É meu pai que está ali, Anahí! E a senhora não me quer dizer como ele está!


–A senhora até pode querer dizer, mas ela não sabe como ele está. Ela é a recepcionista, não é enfermeira nem médica. Pequena, é como vc, na minha clínica.


Respirei fundo. Ela me acalmava.


–Me perdoe. – pedi. A senhora assentiu.


–Vem, vamos ver se Blanca está ali. – ela me deu a mão e caminhou até à sala de espera.


Quando lá chegámos, Diego, Rodrigo, Tómas, Miguel, Ucker e Blanca já estavam sentados na cadeira. Blanca tinha um copo de plástico nas mãos. Ela estava tremendo muito.


–Mãe! – falei, largando a mão da Annie e indo até Blanca. Ela me abraçou. – Sabe mais alguma coisa dele?


–Não…


–Eu vou ver meu pai, para ver se ele sabe alguma coisa do Fernando. – Annie falou.


–Annie! Me deixa ir contigo! – pedi, beijando o rosto de Blanca e voltando para ela.


–Blanca, garotos, fiquem calmos. Fernando é forte. Ele vai passar por cima. – minha amiga falou, olhando para eles.


–Obrigada, querida. – Blanca agradeceu, sorrindo.


–Nós já voltamos. – Annie falou, pegando novamente minha mão e saindo da sala de espera


–Hey, não podem entrar aí! – um segurança falou, de mão estendida, como se tentasse nos pegar.


Ambas olhámos para ele.


–Sou a Dra. Portilla. Filha do Dr. Portilla. E esta é minha namorada. – ela parecia bem feliz com meu estatuto na suposta vida dela. E eu, de certa forma, também. – Nós precisamos conversar com meu pai.


–Hum… - ele olhou para minha barriga. Como se procurasse indícios de eu estar grávida.


Meu Deus do Céu! 18 anos e grávida pela terceira vez, sendo que minha caçula tem sete meses?!


Limpei as lágrimas que caiam em meu rosto.


–Entrem.


Annie agradeceu e me puxou.


Depois, pegou em seu celular e mexeu nele um pouco


*-Pai? É a Annie. … Ela está bem – ela olhou para mim. – Sim, já sabe. Nós estamos aqui no hospital. Sim, eu também. Pai sabe como ele está? Me diz sinceramente! Ok, ok, nós estamos indo. Até já, pai.*


Ela desligou o celular e o guardou na sua bolsa.


–Vamos à sala dele. – Annie falou.


Assenti.


–Bom, meninas, a situação de Fernando é um pouco delicada, pelo que me informei do meu colega que está cuidando dele. – Henrique disse. Apertei a mão de Annie – Eu vou ser direto. Fernando está em coma.


–Coma?! – minha pergunta saiu um grito esganiçado.


Meu papai. Em coma. Por causa de um infarto. Ok. Preciso de algum tempo.


Induzido?


Não.


–Ele poderá sair do coma?


–Não sabemos


A conversa de Annie e Henrique parecia estar longe e fazer eco.


Meu papai pode não sair do coma.


Como ficará Blanca? Ela é tão dependente de meu pai…


Porque aconteceu ao meu pai? Ele estava tão saudável…


Como contarei aos meus irmãos e a Blanca do coma dele? Será tão difícil…


Porque veio logo agora? Há uma semana atrás, estava tudo perfeito. Ou quase. Não tinha o risco de Simon voltar. Meu pai estava saudável.


Agora, perto do final de ano da escola, perto dos exames finais, é que tudo vem. Eu não posso ter uma nota negativa nos exames. Teria de ficar retida, eu acho.


–Quero ver meu pai. – falei, olhando para Henrique, que estava desfocado graças às minhas lágrimas.


–Dul, não devia… - Annie tentou argumentar.


–Eu quero. – falei, me levantando. – Henrique me leva?


–Sim. Mas terá de o ver através de um vidro.


–Se é a única maneira de o ver…


Henrique se levantou. Depois, foi Annie. Caminhámos os três para outra parte do hospital.


Henrique parou em frente a um vidro. Lá dentro, estavam vários pacientes. Um deles era meu pai.


–Papai… - murmurei, pousando minha mão no vidro, como se lhe tocasse.


Ele parecia tão frágil. Parecia que estava dormindo.


Não sei por quanto tempo ficámos ali. Henrique teve que ir embora, por causa de uma urgência. Mas Annie ficou ali, até que eu decidisse ir embora.


–Posso ir buscar meus irmãos e minha mãe?


–É melhor não, Dul. Seriam muitas pessoas. E o staff já está olhando para nós de lado.


Suspirei, ela tinha razão.


–Ok.


Annie me beijou a testa.


–Vai ficar tudo bem.


–É…




 


 



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Autor(a): DreamPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 68



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  • ..Peekena.. Postado em 02/03/2018 - 09:00:35

    Posta mais!!

  • ..Peekena.. Postado em 16/02/2018 - 01:48:40

    Continua some não adoro essa fanfic :D

  • ..Peekena.. Postado em 30/01/2018 - 14:08:04

    Continua

  • ..Peekena.. Postado em 23/01/2018 - 06:42:36

    To amando a fanfic continua .

  • ..Peekena.. Postado em 18/01/2018 - 00:04:39

    Continua

  • ..Peekena.. Postado em 15/01/2018 - 23:15:11

    Continua

  • ..Peekena.. Postado em 09/01/2018 - 20:31:57

    Continua!!! :D

  • livia_thais Postado em 09/01/2018 - 05:43:54

    Continuaaaaa

  • siempreportinon Postado em 08/01/2018 - 18:24:25

    Continua!

  • ..Peekena.. Postado em 07/01/2018 - 21:52:41

    Continua


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