Fanfics Brasil - Capitulo 13 - Pesadelo - Minhas Razões De Viver AyD

Fanfic: Minhas Razões De Viver AyD | Tema: Portinon, AyD


Capítulo: Capitulo 13 - Pesadelo -

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...Saímos dali e fomos falar com a galera.


Quando lhe contámos, a reação deles foi quase a mesma que a minha: fizeram perguntas, às quais Annie respondeu calmamente, Blanca chorou, meus irmãos fizeram um esforço para não chorarem. Todos tinham medo de perder o patriarca de nossa família.


Meu celular vibrou no bolso dos Jeans, quando estava sentada na cadeira ao lado de Blanca, com ela fazendo carinhos em meus cabelos e quando Annie foi ver se a situação de meu pai tinha mudado.


O tirei do bols.


May 


Ignorei a chamada.


–Dulce, atende. – Blanca aconselhou.


*-Alô… - minha voz estava arrastada.


–Dul? Está tudo bem?


–Meu pai está no hospital. Por isso eu não fui à escola até agora e por isso eu não irei ao resto do dia.


–Eu depois te passo as matérias de hoje. Quer falar sobre isso?


–Não é necessário, obrigada, May.


–Ok, então, tenho que ir. Beijos, Ruiva.


–Beijos.*


Desliguei o celular e o coloquei de volta no bolso.


–Candy, vamos almoçar. – Blanca falou, se levantando.


–Eu não estou com fome. Eu fico aqui.


–Vamos todos. – meus irmãos se levantaram.


Annie tinha ido há pouco para o trabalho, já que não deveria atrasar muito trabalho. E também me disse que hoje me deixava não ir trabalhar.


Me levantei também e fomos a uma lanchonete que estava perto do hospital.


Depois de almoçarmos, voltámos para o hospital. Blanca e meus irmãos foram ver o meu pai e me deixaram na sala de espera.


As horas se passaram lentamente. Às seis horas, tive que ir embora do hospital para ir pegar minhas meninas.


Diego veio comigo. Me deixou na escola, já que eu vim de carona.


–Mamãe! – Sophia gritou, correndo até mim.


–Oi, pequena. – tentei sorrir.


Eu gostava tanto da sua felicidade ao me ver. Me trazia calma.


–Vem, vamos buscar a mana.


Entrámos no carro e eu conduzi até à creche da bebê.


–Mamãe… eu vi na TV uma áma de bolas. Podemos complá?


–Quando?


–Hoje! Podíamos blincá com a Annie!


Passei pelo Shopping e comprei três armas de bolas – uma para Sophia, outra para Annie e outra para mim (Sophia fez questão de comprarmos três).


As bolas eram de esponja, com várias cores (azul vermelho e amarelo). Eram completamente inofensivas… até chocarem contra um vaso.


Depois, aproveitei e passei pelo mercado, já que a casa de Annie estava quase desprovida de comida.


Quando chegámos a casa, dei banho às meninas e fui fazer o jantar e arrumar as compras.


–Arrr! Vou  a lainha do mundo! – Sophia falou, entrando na cozinha. Olhei para ela. Minha menina estava com o capacete cor-de-rosa com flores da Barbie na cabeça, com as pernas descobertas pelo vestido amarelo abertas e ambas as mãozinhas na arma, apontada a mim. Ela estava engraçada.


Arregalei os olhos e levantei as mãos, entrando na brincadeira.


–Não! A mim, não! Sou inocente! – falei – E eu também quero ser rainha.


–Então, vai buscá tua áma! E vamos lutá contla a Any!


Mexi na massa que estava fazendo e dei uma checada no forno antes de ir buscar minha arma.


Olhei para o relógio. Eram sete e meia. Annie sai agora do trabalho. Ela fica um tempinho sempre.


Voltei para a cozinha, onde Sophia estava.


Cheila bem! O que é?


Sophia estava em biquinhos de pés, segurando a arma com apenas uma mão, enquanto a outra estava na bancada perto do fogão.


–Sophia! – exclamei, a pegando para longe do fogão. Ela tinha quase a cara no fogo!


–O que é? – ela voltou a perguntar.


–Massa e peixe.


Pexe não! Num gosto de pexe!


Sophia ainda reclamou um pouco devido ao peixe, mas, quando ouviu a porta a ser aberta, correu até lá, me puxando, e se pôs na posição cômica de há pouco.


–Nós somos as lainhas do mundo! – ela rosnou, atirando em Annie.


Ela estava assustada. A porta ainda estava aberta, Annie tinha as mãos ocupadas: numa delas, estava a sua bolsa, na outra, estavam as chaves.


A única coisa que Annie fez foi levantar as mãos. Mas sua expressão ainda era assustada. E não era de fingir.


–Arrrr! – ela rosnou novamente – Mamãe, me ajuda! – ela pediu, olhando para mim, sem parar de atirar em Annie. – Acabou! – ela falou. Mas não se importou. Correu até mim e trocou nossas armas.


Eu estava muito ocupada gargalhando da cena à minha frente.


Naquele momento, me esqueci que Simon estava perto, me esqueci do estado de meu pai.


Annie largou a bolsa no chão e as chaves na mesinha que estava ali e fechou a porta com o pé.


De mãos no ar, Annie caminhou até Sophia. Depois, lhe pegou e lhe fez cócegas até ela deixar cair a arma e implorar para Annie parar.


Depois de Sophia se render e admitir ser, segundo ela “A plincesa do mundo”,


Annie a largou e me veio cumprimentar.


–Como está? – ela sussurrou.


–Melhor agora. Sophia me alegrou.


–Ela é uma peça… - Annie observou Sophia se baixar para pegar as bolas e as colocar novamente na arma – É sua filha, façamos o quê?! A genética falou mais alto. – lhe dei um tapa no braço.


–Vai tomar banho, que eu vou dar de jantar à Clara e à pequena.


–Mal chega aqui e já quer mandar?! – a fuzilei. Ela estava com muitas piadinhas – Ok, ok, eu vou! – ela levantou as mãos e foi para dentro.


–Sophi, vai lavar as mãos.


–Ok. – ela pousou as armas no cantinho do hall de entrada.


As peguei e as levei até meu quarto.


–Oi, filha! – exclamei, pegando na bebê. – Vem, vamos jantar. – saí do quarto dela com um babador e uma mamadeira para a água e o brinquedo favorito dela para distraí-la enquanto come. Assim é mais fácil de alimentá-la.


Quando voltei à cozinha, Sophia já estava sentada, brincando com o garfo.


Sentei Clara em sua cadeira e servi Sophia de massa e arranjei seu peixe. Depois, lhe dei o prato.


Depois, fiz a papinha para Clara e me sentei ao lado dela. Dei-lhe a papa à boca.


–Mamãe… quelo suco. – Sophia falou, pegando em seu copo.


–Como se diz?


–Por favor.


Me levantei e peguei o suco que estava na geladeira para minha filha.


Quando elas acabaram, já eram quase oito horas e meia. Por isso, lhes vesti os pijamas e as deixei na sala a verem um pouco de TV..


Annie já tinha saído do banho. Ela ainda chegou a tempo de me ajudar com as pequenas.


–Anahí! Vem jantar! – chamei, já que ela também estava na sala de estar, vendo TV com as pequenas. Estavam vendo o Sponge Bob.


Ela veio para a cozinha, apenas com uma calça moletom azul e blusinha. Suspeito que seja a mesma de ontem. Ela vinha sorrindo e cantarolando a musiquinha do desenho.


–Cheira bem. – ela falou, espreitando para dentro do forno, onde ainda estava o peixe, para não perder a temperatura.


Peguei um prato e servi a quantidade que acho que Annie come.


–Pega. Pode começar a comer, deve estar com fome. – falei, pegando no outro prato. Me servi e fui até à mesa, onde ela me esperava.


–Hum… está bom. – ela falou, comendo o peixe.


–Obrigada. – corei.


–Menina-mulher. – ela comentou, sorrindo para mim.


Nós estávamos frente a frente. Eu estava num lugar da cozinha que se podia ver um pouquinho da sala de estar. Servia muito, já que via Clara completa, deitada na espreguiçadeira que Annie comprou para ela e parte de Sophia, sentada com as perninhas à índio, sorrindo para a TV.


–Já venho. Espera por mim para arrumar a cozinha. – pedi, depois de terminarmos de jantar. – Vou só deitar as meninas.


Annie não disse nada.


Fui até à sala.


–Vamos dormir princesas. – falei, pegando em Mel.


–Ok… - Sophia fez biquinho, olhando para a TV, onde ainda passava o desenho. A estas horas dá dois ou três episódios repetidos.


Ela, mesmo assim, desligou a TV e se levantou. Correu até à cozinha. Dois minutos depois, ela voltou.


Deitei primeiro Sophia, lhe dei um beijo e a aninhei nós lençóis. Depois, fui até ao quarto de Clara. A amamentei, a fiz arrotar, a deitei, lhe dei um beijo, a aninhei nos lençóis e pus o móbile a tocar.


Fechei ambas as portas dos quartos e fui para a cozinha. Annie continuava sentado à mesa, olhando para o copo de vidro com vinho, pensativo.


Cheguei ao lado dela e fiz carinho em seus cabelos. Ela pousou sua cabeça em minha barriga, com os olhos fechados.


–Isso é gostoso. – ela murmurou, me abraçando.


Sorri e continuei com os carinhos. Sua respiração acalmou


–Annie, vai dormir.


–Não.


–Se adormecer aqui eu não consigo te levar como levo minhas filhas. – falei.


–Eu sei. – ela continuava de olhos fechados. – Ok, vamos arrumar a cozinha! – ela se levantou tão rápido que se teve de sentar de novo, graças a uma tontura.


–Opa está bem? – perguntei, colocando a mão em sua testa.


–Estou apenas me levantei demasiado rápido. – ela sorriu.


Ah, que sorriso lindo…


Foi impossível não sorrir também.


Ela se levantou mais calmamente e me beijou a testa.


Depois, colocámos a louça dentro da pia. Por fim, eu lavei a louça e Annie secou, já que, segundo ela não sabe lavar loiça.


Coisa mais básica…


–Quer ir ver um pouco de televisão? – ela perguntou


–Sim, pode ser. – caminhámos até à sala de estar.


–Eu tenho um filme bem legal. Amizade Colorida. Já viu?


–Não, mas já ouvi falar bem dele. Meus irmãos já viram.


–Ok, então, vamos ver esse. – Annie colocou o filme para dar e se sentou no sofá.


–Posso ir só vestir o pijama? É que eu vou adormecer, muito provavelmente, e seria mais fácil se já tivesse o pijama. – Annie assentiu, sorrindo.


Corri até meu quarto e vesti um pijama. Shorts e uma blusa. Voltei para a sala com a babá electrónica na mão.


–Pronto. – falei, me sentando ao lado dela, que estava com o controlo remoto na mão.


Annie clicou no play e o filme começou.


Sem dar por isso, já estava aninhada no peito dela, com ela fazendo carinho em minhas costas, vendo o filme, assim como eu.


–Pode adormecer, se quiser. Eu depois te conto o resto do filme e te levo para a cama.


–Obrigada. – sorri para ela.


Eu estava realmente com sono, mas não queria deixar Annie sozinah.


...


Me senti sendo carregada e, depois, pousada numa superfície fofa e aninhada em camadas também fofas.


–Dorme bem, pequena. – ouvi o sussurro de Annie. Depois, senti seus lábios em minha testa. Ela me aninhou melhor nos lençóis e saiu.


Simon. Era Simon que estava à minha frente. Ele estava em frente a um carro com vidros fumê. Não se conseguia ver quase nada lá dentro. Apenas se conseguia ouvir. Choros. Dois choros. Um de bebê e um de criança. Um de Clara e um de Sophia.


–Adeuzinho, querida. – Simon falou, entrando no carro.


Olhei em redor. Todos estavam lá.


Annie estava abraçada a mim, chorando.


Marichelo, Henrique, Maite, Christian e Angelique nos observavam, com expressões dolorosas.


Christopher, Miguel, Rodrigo, Tómas, Diego, Blanca, Vitor, Vick e Mia estavam em roda, em volta de qualquer coisa. Ou alguém.


Me aproximei deles.


Um caixão branco estava no chão. Tinha veludo vermelho por dentro. Aconchegado no veludo estava um homem pálido, com roxos em volta dos olhos. Cabelos cor de mogno, como os meus.


Era Fernando


Meu papai estava morto.


Minhas meninas haviam sido levadas.


E eu estava ali, passivamente, olhando para tudo e todos, como se fosse um filme.


Mas não era. Era minha vida.


Meu pai que havia morrido.


Meus irmãos e minha ‘mãe’ que choravam por meu pai.


A família de Anahí  que olhava tristemente para nós.


Minhas meninas que haviam sido levadas. Por ele. Por “Simon.”


Eu queria acordar. Queria gritar.


–Não! – gritei. Em sentei na cama. Minha respiração estava arfante. As lágrimas corriam em minha face.


–Dul?  Querida, pequena, o que foi?! Está tudo bem?! Porque está chorando? – Annie entrou no quarto e se sentou na cama, me puxando para o colo dela.


–Um sonho ruim. – murmurei, como uma criança no colo da Mãe.


–Já passou pequena. Já passou querida. Não foi real. Não foi real. – Annie afagava minhas costas.


–Mas pode ser. – murmurei minha voz abafada por seu pescoço.


–Quer falar sobre o pesadelo?


–Eu sonhei que ele levava minhas filhas para longe. Que meu papai morria. E que eu não fazia nada! Eu ficava ali, parada, observando! – funguei e limpei as lágrimas desajeitadamente.


–Isso não vai acontecer pequena. Eu estou contigo, e nunca deixaria que nada disso acontecesse. Agora, querida, tenta dormir. Amanhã tem aula.


Ela voltou me a deitar na cama e me aninhou nos lençóis.


–Fica. – murmurei – Dorme comigo. Não quero ficar sozinha. – pedi.


Annie sorriu um pouquinho e se deitou ao meu lado. Me aninhei em seu peito.


–Dorme bem, pequena. – ela desejou, beijando meus cabelos e fazendo carinho em minhas costas.


–Tu também, anjo. – sussurrei, beijando seu peito e me aninhando melhor nela.


Ela cobriu nossos corpos.


Adormeci inspirando o doce cheiro de Anahí.


Ela era como Sophia e Clara. Me fazia feliz, me tirava a tristeza, me acalmava.


 




Obrigada Meus Amores Pelos Comentários <3 Não Me Amandonem <3 



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Autor(a): DreamPortinon

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O dia começou como tantos outros. Me levantei – mas dessa vez, com mais cuidado, para não acordar a Annie, que ainda tinha seus braços em redor de meu corpo –, cuidei de mim, fiz o café da manhã, acordei e arrumei minhas filhas, amamentei Clara e deixei Sophia a comer. ~*~ Dulce: http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=p ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 68



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  • ..Peekena.. Postado em 02/03/2018 - 09:00:35

    Posta mais!!

  • ..Peekena.. Postado em 16/02/2018 - 01:48:40

    Continua some não adoro essa fanfic :D

  • ..Peekena.. Postado em 30/01/2018 - 14:08:04

    Continua

  • ..Peekena.. Postado em 23/01/2018 - 06:42:36

    To amando a fanfic continua .

  • ..Peekena.. Postado em 18/01/2018 - 00:04:39

    Continua

  • ..Peekena.. Postado em 15/01/2018 - 23:15:11

    Continua

  • ..Peekena.. Postado em 09/01/2018 - 20:31:57

    Continua!!! :D

  • livia_thais Postado em 09/01/2018 - 05:43:54

    Continuaaaaa

  • siempreportinon Postado em 08/01/2018 - 18:24:25

    Continua!

  • ..Peekena.. Postado em 07/01/2018 - 21:52:41

    Continua


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