Fanfic: Minhas Razões De Viver AyD | Tema: Portinon, AyD
–Eu amo você … Você me ama. – isto me fez lembrar a música do Barney. Ignorei os pensamentos e continuei – Nós nos amamos. Eu demorei um pouco a descobrir isso. Mas… eu… eu te amo, Anahí. – sussurrei
Annie, que tinha um bocado de comida na boca, começou a tossi. Fui até ela e dei alguns tapinhas nas costas.
Ela estava vermelha.
Ai, Deus, o que eu fiz?
Ela ficou um tempinho parada, depois de se acalmar. Seus cotovelos estavam apoiados na mesa, e ambas as mãos seguravam o sanduiches. Sua cara se virou lentamente para mim e ela se levantou, na mesma velocidade.
–Você me ama? – ela perguntou, me abraçando pela cintura. Suas orbes verdes brilhavam mais que o normal.
–Eu te amo – encolhi os ombros (mas não por indiferença – eu nem sei bem o porquê de ter dado de ombros), deixando as lágrimas caindo pela minha face.
–Você me ama. – ela me abraçou bem forte. – Você me ama! – ela tentava se convencer.
–Eu te amo – repeti, enlaçando minhas mãos atrás de seu pescoço, enquanto seu queixou pousava em minha cabeça.
–Oh, Deus.
Anahí afastou a face de meus cabelos e olhou em meus olhos. Acho que em meus olhos, se conseguiam ver o mesmo que nos dela: amor, carinho e… lágrimas.
Ela levou suas mãos às minhas bochechas e limpou as lágrimas. Sorri.
Annie aproximou sua face da minha, sem parar com nosso contato visual.
–Posso? – ela perguntou com seus lábios a milímetros dos meus. Assenti com a cabeça. Nossos lábios se tocaram suavemente. Fechei os olhos e suspirei com o contato.
Era tão bom sentir os lábios de Annie contra os meus.
Não era um beijo como os dele: sempre urgentes, com segundo significado. Era um beijo calmo, carinhoso. Aquele que apenas os amantes conseguem dar.
Os amantes.
Sorri com meu próprio pensamento.
Quando o ar escasseou, Annie deu alguns selinhos em meus lábios e se afastou.
–Eu te amo. – ela murmurou, com uma mão de cada lado de minha face
–Eu te amo. – repeti, sorrindo para ela.
–Ok, vou fazer isto do jeito certo. – ele falou, suspirando – Dul Sa… não, assim não. Dulce María Saviñón… posso… droga, assim também não… - Annie estava um pouquinho atrapalhada. Suas bochechas estavam um pouco ruborizadas – Dulce María Saviñón, você quer namorar comigo?
Arfei.
Ela estava me pedindo em namoro.
Anahí Portilla , a mulher mais bonita, carinhosa, amável, educada e inteligente que já vi até agora me estava pedindo em namoro. Eu, a garota de 18 anos, com duas filhas e um louco atrás dela.
–Dul… responde, por favor. – Anahí pediu, olhando para mim.
Suspirei.
–Anahí, namorar comigo não será fácil… - murmurei – Eu queria muito namorar contigo, ser sua, mas… eu sou um problema ambulante. – ri sozinha – Eu tenho o… o Simon tem agora meu pai. Tenho 18 anos, dez anos a menos que você Tenho duas filhas! Anahí, não sou propriamente a típica namorada perfeita, que apenas tem que dar atenção a namorada e ao trabalho, isto até aos filhos do casal nascerem. Não. Eu preciso pensar em minhas filhas antes de pensar em mim, em ti, na escola, em tudo!
Annie olhou para baixo.
–Mas eu amo você. Apenas não quero ser um peso em tua vida. Já basta estar vivendo contigo…
–Peso?! – ela levantou a cabeça e olhou para mim. Seus olhos verdes estavam marejados. – Vocês jamais seriam um peso em minha vida! Você e suas filhas são as melhores coisas que me aconteceram na vida! Jamais seriam um peso! E, além disso, eu amaria namorar contigo. Me tornar pai mãe das tuas filhas. Me tornar sua esposa. Nós as quatro e as crianças que, obviamente, virão, nos tornaríamos uma família.
Mãe. Esposa. Família.
Mas uma família deveria ser um casal de pais não duas mães não é ?
A imagem que me veio à cabeça e a ideia que Anahí me passou pareciam bastante boas e tentadoras. Sorri.
Mas e então os danos que lhe causaria?! A liberdade tirada, os problemas…
Seria bastante complicado namorar comigo.
–Ok, farei o pedido de outra maneira – a ouvi falar – Dulce María Saviñón, aceita ser minha namorada? Me deixa ser a segunda mãe de suas filhas? Me deixa ser sua mulher no futuro? Me deixas ser mãe dos teus futuros filhos? Me deixa passar o resto das nossas vidas contigo, ao teu lado, te amando e respeitando? Me deixa ser teu suporte, para sempre? Me deixa ser teu ombro, quando quiser chorar? Me deixa ser tua caixinha, quando quiser confidenciar segredos? Me deixa ser sua, para sempre?
Algumas lágrimas caíram por minha face. Ela era tão romântica. E queria ser minha.
–Está falando sério, Anahí? – perguntei, temerosa.
–Uhum. – ela balançou afirmativamente a cabeça.
–Ok, isso será complicado, principalmente para você e, caso acabe, para as meninas. Mas, sim, eu aceito ser sua namorada. Eu deixo ser A ‘Mãe’ das minhas filhas, ser minha mulher, no futuro, ser mãe dos meus futuros filhos, passar o resto das nossas vidas comigo, ser meu suporte, meu ombro e minha caixinha. Mas, acima de tudo, eu deixo ser minha. Eu quero que seja minha, para sempre.
Ela me pegou e me rodou na cozinha. Gargalhei alto.
–Espera. – Annie pediu. Ela me colocou no chão e enfiou suas mãos nos bolsos dos jeans e tirou de lá o celular. – Alô? Carina? Cancele tudo para a próxima hora.
–Anahí! – ralhei. Ela não podia cancelar consultas!
–Sim, está tudo bem, não se preocupe. Ok, até logo!
Ela desligou o celular.
–Anahí, as crianças precisam de ti! Não pode cancelar consultas!
–Não devo cancelar consultas. Mas… hoje é um dia especial. Pequena, memoriza a data de hoje, porque hoje, dia 7 de Junho de 2016, comecei a ser sua. Para sempre – ela sussurrou o Para sempre aos meus ouvidos, me arrepiando. – Agora, vem – ela pediu, me dando a mão e me levando para fora de casa.
–Annie?
–Confia em mim, amor.
–Espera, o quê? – perguntei, parando no meio das escadas.
Eu imaginei ou Anahí me chamou de amor?
Anahí olhou para mim. Ela estava dois degraus à minha frente.
–O que me chamou? – perguntei, num sussurro
Ela veio até mim.
–Amor, amor, amor… - a cada amor, ela me dava um selinho. – Agora, vamos. – ela voltou a me puxar.
Suspirei e fui atrás dela.
Fomos até ao Volvo de Annie – ela foi buscar o carro anteontem, eu acho – e Annie conduziu para longe de nossa casa.
–Chegámos – Ela falou, parando o carro.
Saí do carro e olhei em redor. Nós estávamos em frente ao hospital.
–O que vimos fazer aqui, Annie? – perguntei.
Ela me ignorou, sorrindo e passou seu braço por meus ombros.
–Eu te amo. – murmurei, enquanto caminhávamos até ao hospital.
–Eu sei disso, amor. Agora sei. – ela beijou minha cabeça – E eu também te amo.
Entrámos no hospital.
–Nós pretendemos ver o Fernando Saviñon, é o pai dela.
Meu pai? Porque ela quer falar com meu pai?
–Claro, o quarto é...
–Nós sabemos qual é o quarto. Podemos ir? – ela perguntou
–Uhm… podem, sim.
Fomos até ao quarto onde meu pai estava.
–Sr. Saviñón, podemos entrar? – Annie perguntou, batendo à porta
–Claro, entrem. – meu pai falou.
Ela abriu a porta e me deixou entrar.
Meu pai estava sentado numa poltrona verde num dos cantos do quarto. Blanca estava sentada ao lado dele, num dos braços da poltrona. Meus irmãos também estavam ali. Eles estavam todos ao monte em cima da cama do hospital.
–Ainda bem que estão aqui todos. – Annie falou. Saí do lado dela e fui para a cama.
Miguel, que estava na ponta da cama, caiu.
–A culpa é dela! – todos olharam e apontaram para mim. Corei.
–Diz, filha, o que queria? – Fernando perguntou, olhando para Annie.
–Sr. Saviñón, eu… - Annie olhou para mim – Eu amo muito sua filha – meus irmãos olharam para mim e soltaram um “Own” em conjunto. Rolei os olhos. Quem é a caçula da família, mesmo? – E eu quero fazer isto do jeito certo. Por isso, Sr. Saviñón, eu queria pedir sua bênção em nossa relação.
–Só agora é que chegaram a esse ponto?! – meu pai perguntou. Tapei a cara com as mãos. Minhas bochechas estavam pegando fogo. Meus irmãos riram de mim.
Annie também estava um pouco desconfortável. Mas ela continuava em pé, olhando para meu pai, formalmente.
–Candy. – meu pai chamou. – Vai para o lado dela. – me levantei e fui para o lado de Annie. – Dul, você ama a Anahí?
–Amo, papai.
–Anahí, você ama a Dulce?
–Amo, senhor.
–Anahí, ama minhas netas como filhas?
–Amo, senhor – ela sorriu adoravelmente.
–Candy, quer passar o resto de tua vida com ela?
–Sim, papai.
–Annie, quer passar o resto de sua vida com Dulce?
–Não, senhor. Quero passar o resto de nossa existência, já que, depois de morrermos, não sabemos para onde vamos. E, se formos espíritos ou alguma coisa do gênero, eu quero continuar sendo da Dul, quero que ela continue minha. Por isso, senhor, não só quero passar o resto de minha vida, como também quero passar o resto de minha existência.
Fernando sorriu.
–Anahí, quais são as tuas intensões com minha filha?
–As melhores, senhor: amar, respeitar, cuidar. Casar, formar família. Aliás, aumentar a família, já que Sophia e Anna Clara já são filhas dela. E que eu espero que Dulce me conceda a honra de as tornar também minhas filhas, colocando Portilla como seus sobrenomes, já que os laços de coração são mais importantes que os laços de sangue. Senhor, acredite, minhas intensões com a Dulce são as melhores possíveis.
O quarto ficou em silêncio com as palavras de Anahí.
Apenas se ouviam meus soluços e os de Blanca.
–Eu só aceito com uma condição! – Fernando falou, levantando o dedo indicador. Eu e ela sustemos as respirações. – Vai comprar uma aliança para minha filha! – ela ordenou.
Annie soltou a respiração e sorriu, mostrando seus dentes brancos. Foi até meu pai e o abraçou.
–Eu tratarei a Dul como se tratasse da pedra mais preciosa do planeta. Te prometo. – ela falou.
Blanca se levantou e veio até mim.
–Parabéns, querida. – ela falou, abraçada a mim.
Sorri e limpei minhas lágrimas.
–Ela é bem bonita. E educada. E romântica.
–E minha… - murmurei, apenas para mim, mas Blanca gargalhou.
–Hey, Loira? – Diego chamou, se apoiando nos cotovelos – Se machucar a Candy eu corto seus cabelos!
–Nós cortamos! – Rodrigo corrigiu, fazendo um gesto esquisito para mostrar que eram todos.
Gargalhámos com a ameaça deles para Annie .
–Vai comprar as alianças para minha garota, vai! – Fernando falou, empurrando Anahí para longe dele.
–Ok, obrigado, senhor.
–Outra condição é me chamar de Fernando! – meu pai falou
–Ou de sogrão! – Miguel completou.
–Tchau, B…
–Blanca.
–Tchau, Blanca.
–Tchau, pai, mãe e garotos.
Eles acenaram para nós.
Saímos do quarto de meu pai.
–Nem foi difícil. – Annie murmurou.
–Pensou que fosse?
–Tinha medo de teu pai e de teus irmãos.
Gargalhei.
–Não ria. – ela pediu.
–Impossível. – ri mais.
Saímos do hospital.
–Gosto do teu sorriso. – ela murmurou – Fica mais bonita com ele. – depois, beijou meus lábios.
Quando entrámos no carro, ela conduziu até ao Shopping.
–Anahí, que estamos fazendo aqui?! Nós precisamos ir trabalhar! – falei.
–E nós, vamos, quando fizermos o que temos a fazer aqui – ela voltou a passar seu braço por meus ombros e me encaminhou até dentro do Shopping. – Hum… ok, então, deixa-me orientar-me. Eu nunca fui àquela parte disto.
Do que Anahí estava falando? Que parte do Shopping?
Continua...
Meus Amores Desculpa Pelo Sumiço, tive alguns problemas... Mas já estou de volta. Não me abandonem
Autor(a): DreamPortinon
Este autor(a) escreve mais 4 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
–Olha, amor. É ali que te quero levar. – ela falou, com a mão estendida para uma loja qualquer à nossa frente. Olhei para onde ela apontava. –Anahí, meu pai estava zoando contigo, ele não estava falando sério! – ela estava apontando para uma joalheria. –Eu sei. – ela riu – Mas eu qu ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 68
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
..Peekena.. Postado em 02/03/2018 - 09:00:35
Posta mais!!
-
..Peekena.. Postado em 16/02/2018 - 01:48:40
Continua some não adoro essa fanfic :D
-
..Peekena.. Postado em 30/01/2018 - 14:08:04
Continua
-
..Peekena.. Postado em 23/01/2018 - 06:42:36
To amando a fanfic continua .
-
..Peekena.. Postado em 18/01/2018 - 00:04:39
Continua
-
..Peekena.. Postado em 15/01/2018 - 23:15:11
Continua
-
..Peekena.. Postado em 09/01/2018 - 20:31:57
Continua!!! :D
-
livia_thais Postado em 09/01/2018 - 05:43:54
Continuaaaaa
-
siempreportinon Postado em 08/01/2018 - 18:24:25
Continua!
-
..Peekena.. Postado em 07/01/2018 - 21:52:41
Continua