Fanfic: Minhas Razões De Viver AyD | Tema: Portinon, AyD

–Olha, amor. É ali que te quero levar. – ela falou, com a mão estendida para uma loja qualquer à nossa frente. Olhei para onde ela apontava.

–Anahí, meu pai estava zoando contigo, ele não estava falando sério! – ela estava apontando para uma joalheria.

–Eu sei. – ela riu – Mas eu quero que as pessoas vejam que tem dona e que os garotos não olhem para ti.

Gargalhei.

–Nenhum garoto olha para mim. Todo mundo acha que sou puta. Ninguém quer namorar com uma puta.

Annie rolou os olhos e bufou.

Entrámos na loja.

–Para constar, isto é, definitivamente, desnecessário. Não precisa mesmo fazer isto.

–Eu sei. Mas eu quero. – ela deu de ombros e beijou minha cabeça.

Haviam tantas coisas bonitas naquela joalheria. Se Sophia viesse aqui, ela se perderia. Minha filha ama estas coisinhas. Ela tem uma caixinha cor-de-rosa e cor-de-laranja cheia de pulseirinhas, colares.

Sorri, pensando nela.

–Olha que bonito amor. – Annie falou, apontando para uma vitrine com vários anéis. Ela tinha razão. As alianças eram bonitas. Haviam de ouro branco, prata, ouro dourado. Umas simples, apenas com ouro, outras com pedrinhas.

– Anahí, isto é muito precipitado! Nós namoramos há horas! As alianças são para um relacionamento mais maduro. – suspirei.

–Eu sei. Mas eu quero que tenha uma coisa que me lembre de ti. Obviamente, no futuro, quando ambas estivermos preparados, terá mais coisas que te lembrem de mim: filhos – ela olhou para minha barriga – e uma aliança na mão esquerda – ela desceu sua mão de meu ombro e acariciou meus dedos da mão esquerda.

–Filhos?! – sussurrei. Eu já tinha duas filhas, não queria mais. Eu sempre quis apenas ter dois filhos. E esses dois já vieram.

–Claro, amor, eu quero ter mini-Dul’s em casa.

–Já tem a Clara e a Sophi… - murmurei, observando as alianças.

–Sim, mas eu quero versão masculina. Estou cansada de meninas. Quer dizer, eu gosto muito delas, como se fossem minhas filhas, mas eu também queria ter meninos… - ela fez biquinho. Sorri e mordi seus lábios.

–Manhosa. – murmurei.

–Boa tarde, precisam de ajuda? – ouvimos uma voz. Olhámos para trás de nós.

Estava lá uma senhora de blusa branca, saia lápis preta e sapatos de salto altos. Ela tinha olhos azuis e cabelos bem lisinhos até à cintura.

–Boa tarde. – Anahí falou formalmente colocando sua mão em minha cintura – Nós queremos ver alianças de compromisso, por favor. – ela pediu.

–Para vocês? – ela perguntou. Parecia perplexa, por me ver com Annie.

Acredita, eu também não percebo o que ela viu em mim

–Sim, claro. – Annie falou, como se fosse uma coisa óbvia.

–Há aqui esta. – a senhora nos encaminhou para o balcão. Annie ficou atrás de mim. Como ela era mais alta que eu, conseguia ver perfeitamente bem as alianças.

Ela colocou umas caixinhas grandes com vários anéis lá.

Passei os dedos por cima da caixa.

–Escolhe. As que prefere são as que levamos. – Annie falou.

Era uma escolha difícil. Haviam tantos e tão bonitos anéis…

Eu queria uma coisa simples, para ela não gastar muito dinheiro. Mas não queria uma coisa muito simples, para Annie não pensar que não é importante para mim. O que é mentira, já que ela se tornou bastante importante para mim. E ela querer ter uma coisa física que nos ligue, além dos laços que criaremos, é um gesto que demonstra que eu também sou importante para ela.

Meus dedos que estavam passeando pela caixa, pararam em cima de um par de alianças: As duas eram idênticas eram prata com uma linha dourado no meio.

–Quer essa, amor? – ela perguntou, quando viu meus dedos em cima dos anéis.

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Alianças: http://www.soprata.com.br/Imagens/produtos/76/37376/37376_Detalhes.gif  

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–Acho que sim.

–Essas são muito bonitas, para quem gosta de coisas simples e para quem não tem dinheiro suficiente. São diamantes verdadeiros.

Ela disse “Não tem dinheiro suficiente”?!

–Diamantes verdadeiros?! – guinchei. – Para quem não tem dinheiro suficiente?! Deus do céu…

Anahí riu.

–Nós vamos querer essas. – Ela pousou sua mão por cima da minha, também apontando para as alianças

Experimentámos alguns tamanhos, até que acertámos no número.

–E queremos gravar nossos nomes nelas. – Annie falou

–Quais serão os nomes?

–Dulce María e Anahí.

–Por dentro da aliança ou por fora.

–Por fora! – eu ela respondemos rapidamente.

Rimos uma da outra.

–Consegue fazer em cinco minutos? – Annie perguntou.

–Consigo.

A senhora foi para uma portinha que estava atrás dela.

–São lindas. – Annie falou.

–E caras. Não quero nem pensar no preço. – falei, me virando para ela.

–Meu amor, eu tenho dinheiro para estas alianças e para muito mais.

–Sim, mas não precisa gastar seu dinheiro comigo.

Ela me ignorou

–O que acha de comprarmos uma pulseirinha para a Sophi e outra para a Clara?

–Sophia iria gostar. Ela ama essas coisinhas.

–Senhoras, tá aqui as alianças. – a vendedora falou, entregando as alianças dentro de uma caixinha. – É só?

–Só?!

–Não, nós queremos também duas pulseirinhas de ouro.

–Para a sua senhora? – ela olhou para mim

Sua senhora… Gostei!

–Não, para nossas filhas.

Nossas filhas… Amei!

–Oh… ok. Então, há várias medidas de pulseiras. Eu mostro todas e vocês escolhem as que acham.

A senhora trouxe outra caixinha cheira de pulseiras.

–Queremos estas. – Annie apontou para uma linda, que dava para gravar os nomes delas

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Pulseiras       das     meninas: http://3.bp.blogspot.com/-qTVCm7Mofog/TkByG2QoZ6I/AAAAAAAAAHk/2Siuo2hX7jA/s1600/Pulseira+bebe+ouro1.jpg  

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–E quais serão as medidas?

–Esta parte escolhe você, já que conhece melhor os pulsos delas. – Annie sussurrou

Assenti.

–Esta. – apontei para uma das mais pequenas para Clara – E esta. – apontei para outra para Sophi.

–Querem gravar os nomes?

–Sim. – Annie falou – Sophia Carolina S. P. na maior e Anna Clara S. P. na menor.

A senhora voltou para dentro.

–Annie, não é necessário colocares o P. nas pulseiras delas. Você sabe disso. – sussurrei, já que tínhamos novos clientes na loja.

–A partir de hoje, elas são minhas filhas de coração. E eu falarei com meu irmão para as tornarmos minhas filhas legalmente. Assim, Simon não as poderá tirar de ti, já que terão duas mãe. Juntou-se o útil ao agradável. – ela bateu as palmas uma na outra, já que estendeu uma mão quando disse útil e outra quando disse agradável e, para as juntar, bateu as palmas.

–É impossível! – reclamei, balançando a cabeça.

–É só? – a senhora perguntou, trazendo outras duas caixinhas, mas agora, cor-de-rosa.

–Agora, sim. –Annie falou. – Quanto é que lhe devo?

–20.000U$

Arfei. Vinte mil dólares?! Compramos “apenas” duas alianças e duas pulseiras!

WOW!

–Ok. – Annie deu seu cartão e pagou.

A senhora lhe deu o saquinho.

–Dul, eu não prometo que serei a melhor namorada de sempre, nem que vou dar tudo o que quer. Mas… eu quero que saiba que te amo com todo meu ser. Por isso, te dou esta aliança. – ela fez a aliança escorregar por meu dedo anelar direita. Estiquei a mão e olhei para ela. Ficava bem ali. Cabia perfeitamente. – Põem a minha? – ela perguntou, me dando a outra aliança.

Assenti.

–Ok, então, Anahí, hum… não sei muito bem o que dizer, mas… eu quero ficar para sempre contigo, quero… quero que seja minha da mesma forma que eu sou tua, quero que sejamos felizes, juntas, com as crianças, para o resto das nossas vidas. E… pronto, não sei o que dizer mais, desculpa… - murmurei, pegando na aliança para Annie colocando no dedo anelar esquerdo.

Sorrimos uma para o outra.

–Annie, podemos passar pelo Mc para comer qualquer coisa? Estou com fome… - murmurei.

–Oh, desculpa, me esqueci do teu almoço.

Passámos rápido pelo Mc, comemos as duas uma besteira qualquer e fomos para a clínica de Annie.

Já eram horas de eu entrar e da outra senhora sair, por isso, ela me deu um selinho e foi logo para seu consultório, enquanto eu fiquei lá fora, esperando as criancinhas

Às seis horas em ponto, entrei no consultório de Annie, onde, agora, estava apenas ela, revendo alguns casos.

–Vou embora, ok?

–Ok. – ela estendeu os braços para mim, como uma criança que pede colo à mãe.

Sorri e fui até ela.

Volteeeeeeeei Meus Amorees ...