Fanfics Brasil - Capitulo 28 - A Dor Do Reencontro - Minhas Razões De Viver AyD

Fanfic: Minhas Razões De Viver AyD | Tema: Portinon, AyD


Capítulo: Capitulo 28 - A Dor Do Reencontro -

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Eu estava com medo dele, não podia negar. Mas tinha de, pelo menos, demonstrar ser forte. Pelas meninas, por minha família.


Respirei fundo e esperei por ele, que também já me tinha visto.


-Dulce María.


-Simon.




-Continua gostosa… - ele comentou, observando meu corpo.


-Vamos mesmo falar de meu corpo? – perguntei, cruzando os braços no peito.


-Pensava que estaria gorda, safada. – seus olhos continuavam em meu corpo.


Eu apertava meus braços, tentando controlar o tremor que se apoderava de minhas mãos.


-Aquelas eram nossas filhas? – ele perguntou – Claro que são!


Arfei.


-Não. São apenas minhas filhas. – teimei.


-Serão gostosas, como a mãe! – depois, uma gargalhada doentia saiu de sua boca nojenta. Como eu tive coragem de beijar aquilo?


Balancei a cabeça, tentando fazer com que as lembranças saíssem de lá.


-Então, querida, quando voltaremos a ser uma família?


-Nós nunca fomos e nunca seremos uma família! – quase rugi.


-Então, amor, não é assim que se trata o pai de tuas filhas… - ele informou, acariciando meu rosto com a mão. A peguei e a puxei para longe de mim.


-O pai de minhas filhas é minha namorada. Eu, ela e nossas filhas somos uma família. Tu foste apenas um… um… idiota que apareceu no meio de nossa história!


Depois de dizer a frase, senti meu rosto arder. Levei minha mão lá. Estava quente. Simon me tinha batido.


-Nunca. Mais. Me. Chame. De. Idiota! – ele ordenou pausadamente.


Eu sentia lágrimas nos olhos, mas não por causa da tristeza, mas sim de raiva e de nojo.


-Agora que estamos mais calmos, falemos de assuntos sérios. – prendi o ar em meus pulmões.


O que ele queria? Levar as meninas de mim?


-Calma, safada! – ele gargalhou. Sua gargalhada me arrepiou – Vamos falar num lugar mais calmo. – ele me encaminhou até fora do Shopping.


Sinceramente, eu não sabia o porquê de estar indo atrás dele. Eu não lhe devia obediência, não era submissa a ele. Não devia sequer seguir ele, para meu próprio bem. Mas é melhor seguir ele. Simon é bem capaz de raptar as meninas apenas para falar comigo.


Me afligi apenas com a hipótese de ter minhas meninas longe de mim.


Fomos para um barzinho perto do Shopping. Aquele lugar era escuro, pouco iluminado. O balcão de madeira e as cadeiras escarlate. Era um lugar… arrepiante.


Eu fui logo para o balcão, onde estava uma mulher e um homem, secando copos. Eu me sentia mais segura ali que num dos cantos pouco iluminados do bar.


Mais segura. Mas não me sentia totalmente segura. Apenas me sentiria assim se tivesse minha Any comigo. Mas ela não poderá vir, em hipótese alguma. Eu não o queria aqui. Simon podia a machucar.


-Quero um Brandy. – Simon pediu, colocando uma nota amarrotada no balcão.


Segundos depois, a loira com uma blusa que acabava pouco depois de seus seios serviu um copo pequeno com um líquido amarelado, quase castanho.


-Dulce María. – me arrepiei com sua voz. – Eu voltei porque quero dinheiro. – ele foi direto ao ponto.


Ele queria dinheiro?! Mas eu não tenho dinheiro! Apenas meu pai e Anahí.


-Estamos falidos! E eu preciso da droga! Eu preciso!


-Não tenho dinheiro.


-Por favor! Teu pai é rico!


Não tive coragem de mentir.


-Eu quero 25.000U$. – ele pediu.


Vinte e cinco mil dólares?!


-Até amanhã.


Até amanhã?! Onde é que eu vou arranjar vinte e cinco mil dólares num dia!?


-Não tenho dinheiro. – repeti.


-Podemos sempre ir pelo outro caminho – ele bebericou a bebida. – Há duas crianças envolvidas. Com certeza, elas valiam muito dinheiro. Há pessoas que pagam absurdos por crianças!


Ele queria vender minhas filhas. Minhas meninas. Porque quer dinheiro para droga.


Não me deveria admirar… Afinal, ele não é um dos bons. Ele é do mal.


Aliás, porque ele quereria conhecer, ou sequer saber onde estão as meninas sem ser para próprio proveito? Simon é uma pessoa egoísta, capaz de fazer tudo pelo que quer, calculista.


-Jamais deixarei. – respondi.


-Se eu quiser, eu farei. – ele se levantou, bebendo o Brandy de uma só vez – Tem as garotas perto de ti. – aconselhou – Eu poderei aparecer. – e saiu.


-Não! Simon! – corri atrás dele. – Eu… eu não tenho dinheiro, mesmo! – olhei em seus olhos verdes, mas sem comparação aos de Anahí. Estes olhos eram… feios.


Os olhos de Anahí eram lindos, reluzentes, vivos, apaixonantes. Pareciam duas pedras preciosas. Duas safiras meio azuladas. Suspirei, me lembrando de seus olhos.


-Eu quero dinheiro, caralho! – ele ordenou, me segurando os pulsos e me empurrando contra a parede.


Arfei.


Não tenho. Não tenho. Não tenho. – sussurrei.


 


-Pode não me dar isso! Mas vai me dar alguma coisa! – ele prometeu. Me encolhi com suas palavras – Não me dá seu dinheiro! Mas me dá seu corpo!


Meu corpo. Ele queria fazer sexo comigo… ele queria abusar de mim… ele queria me estuprar!


 


-Gatinha… não tenha medo. Vou fazer gostoso!


Me arrepiei com a memória que passou pela minha mente.


 


Foi esta frase exatamente que ele disse quando eu tinha 14 anos, e quando eu perdi a virgindade.


 


Ele afrouxou o aperto num dos pulsos e se afastou de mim, ainda apertando um dos pulsos. Depois, me puxou.


 


Fomos para uma rua escura e deserta.


 


Eu sabia o que vinha a seguir. Ele me estupraria.


 


Ele esfregou seu membro já duro em mim. Me arrepiei com o toque. Não foi um arrepio de prazer, como os de esta noite, foi um arrepio de nojo. Solucei, sentindo lágrimas em meu rosto.


 


Tentei gritar, mas ele me calou com sua mão em minha boca.


 


-Não grites! Não se mexe! – ele ordenou, a outra mão segurava uma faca, apontada ao meu abdômen. Olhei para minha barriga.


 


Mais lágrimas caíram por minha face e outro soluço veio depois.


 


Simon parecia gostar de me ver sofrer, já que sua mão entrou por meu vestido, me tocando por cima da calcinha. Me amaldiçoei por ter escolhido um vestido.


 


A faca continuava apontada para mim. Eu sentia sua ponta quase perfurar minha pele branquela.


 


-Vamos ver se ele te vai querer depois de eu te ter tocado! – ele rosnou, puxando seu membro para fora das calças...


 




 


 


Continua..



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Autor(a): DreamPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 68



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  • ..Peekena.. Postado em 02/03/2018 - 09:00:35

    Posta mais!!

  • ..Peekena.. Postado em 16/02/2018 - 01:48:40

    Continua some não adoro essa fanfic :D

  • ..Peekena.. Postado em 30/01/2018 - 14:08:04

    Continua

  • ..Peekena.. Postado em 23/01/2018 - 06:42:36

    To amando a fanfic continua .

  • ..Peekena.. Postado em 18/01/2018 - 00:04:39

    Continua

  • ..Peekena.. Postado em 15/01/2018 - 23:15:11

    Continua

  • ..Peekena.. Postado em 09/01/2018 - 20:31:57

    Continua!!! :D

  • livia_thais Postado em 09/01/2018 - 05:43:54

    Continuaaaaa

  • siempreportinon Postado em 08/01/2018 - 18:24:25

    Continua!

  • ..Peekena.. Postado em 07/01/2018 - 21:52:41

    Continua


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