Fanfics Brasil - Capitulo 29 - Hospital - Minhas Razões De Viver AyD

Fanfic: Minhas Razões De Viver AyD | Tema: Portinon, AyD


Capítulo: Capitulo 29 - Hospital -

33 visualizações Denunciar


 


Cenas Fortes a Seguir... 




 


Eu pensei responder a ele que o amor que Anahí nutria por mim superava qualquer coisa que ele fizesse, mas decidi estar calada. Seria melhor.


Depois, com a mão que ainda estava sobre minha calcinha, ele a puxou e a arrancou de mim, a jogando para o chão.


-Não… Simon… - sussurrei, entre soluços, quando ele me deitou no chão desconfortável e sujo.


-Sim, gostosa, vai ser ótimo!


Eu não estava molhada, então, doeu quando ele penetrou meu corpo.


-Vai pagar por não me dar dinheiro! – ele falou.


Eu sentia cada vez mais nojo de mim e dele, medo dele, vergonha, humilhação e dor.


O que Anahí pensaria de mim? O que ele faria? Será que ela continuaria me amando do mesmo jeito, mesmo tendo sido tocada por outro? Tentei me convencer das palavras que pensei há pouco.


Eu não conseguia fazer mais nada a não ser chorar. Por vezes, saíam umas sílabas de dor. Nada mais. Já ele… bom, ele gemia.


Como que coincidência, um carro da polícia se aproximava. Ele fazia aquele barulho irritante de sempre. Mas, a partir de agora, se tornou o som mais calmante que ouvi.


Simon saiu de dentro de meu corpo e puxou as calças.


-Sua puta! Chamou a polícia, foi?! Sua puta! Vai pagar! – ele gritou, cravando a faca em mim, me fazendo soltar um grito.


Depois, ele correu para longe, com a faca na mão.


Não sei por quanto mais fiquei deitada no chão, em posição fetal, com as mãos no corte sangrento e chorando. Fiquei apenas absorvendo a vergonha, o medo, o nojo e a humilhação que sentia. E a dor. Principalmente a dor. Dor física e psicológica.


Com minha mão trêmula, peguei o celular da mala e disquei o primeiro número que lembrei.


-Dulce, amor!? Onde está? Está tudo bem?


-Any… - solucei.


-Meu amor… onde está? Fui em casa e nenhuma de vocês estava lá! Fui a casa de minha mãe e Maite disse que precisou de…


-Vem me pegar… - pedi.


-Onde está?


-Numa rua escura, perto de um bar escuro, perto do Shopping. Acho que a duas ou três quadras de lá.


-Ok, fica calma. Não te mova. Estou indo para aí, ok?!


-Uhum. – ela desligou o celular.


Mandei o celular para o chão e voltei a colocar a mão no corte. Meu pai me ensinou a fazer pressão sobre o corte para parar a hemorragia. Mas, agora, a hemorragia era o menos importante. O que me preocupava mais era a dor que sentia.


Não sei quantos minutos se passaram até ouvir a voz de Anahí. Apenas sei que fiquei deitada no chão, sempre na mesma posição.


-Amor! Dulce! Oh, Deus! O que te fizeram?


Solucei.


-Deus, amor, tem aí um corte! E aquela é… a tua… calcinha? – depois, algo como um rosnado saiu de sua boca. – Tu foste… oh, céus!


Ela se abaixou ao meu lado.


-Quem te fez isso?


Não lhe respondi. Era melhor. Se ela descobrisse que foi ele, faria queixa na polícia, e ele faria ainda pior. Talvez machucasse as meninas ou Ela. E eu não queria isso.


Anahí me pegou ao colo e me levou para seu Volvo. Depois, conduziu até não sei onde. Quando parou o carro, me pegou ao colo e fechou o lindo Volvo.


Ela teve cuidado, quando me pegou ao colo, de não exibir a minha falta de calcinha, colocando um blazer que ela tinha no carro sobre minhas pernas.


Olhei em redor. Estávamos no hospital.


-Anahí! Não! Hospital não, por favor!


-Dul, tu foste machucada, precisa de ajuda!


Não respondi novamente. Eu tinha várias respostas em mente. Mas ela me trazer ao hospital, por mais humilhante que fosse, era o mais racional a fazer.


-Quero o Dr. Portilla! – Anahí falou


-Ele está ocupado. – ouvi uma voz feminina. Não me dei ao trabalho de olhar para ela


-Eu ordeno que sejamos atendidos pelo Dr. Portilla! Eu sou filha dele e quero ser atendido apenas por ele!


-Ele está ocupado.


-Então queremos ser atendidos pelo Dr. Saviñón!


-Ele também está ocupado.


-Ela é filha do Dr. Swan e nós exigimos ser atendidos por ele!


-Eu sou filha do Barack Obama e estou trabalhando aqui!


-Dulce? O que estão fazendo aqui, filho? – ouvi a voz de Henrique


-Filha, o que se aconteceu, querida? – meu pai perguntou. Senti uns braços diferentes dos de Anahí suportando meu corpo. Depois, senti o cheiro de meu pai. Olhei para ela, que me arrumou o blazer sobre minhas pernas. – Céus, isso é sangue?!


-Venham! O que se passou?


-Ela foi violentada, eu acho.


-Violentada?! Quem foi o filho da puta que te fez isso?!


-Papai, não devia estar trabalhando. – comentei, tentando fazer com que eles esquecessem o assunto. Se até a segunda lua-de-mel deles foi cancelada, porque é que ele está trabalhando?


Por fim, senti meu corpo ser pousado numa espécie de cama, o blazer de Anahí ser tirado se cima de mim e a mão de meu namorado se enlaçar na minha.


-Violentada e mutilada. Meu Deus do Céu!


As lágrimas que tinham parado de correr com tanta intensidade uns minutos depois de Any chegar voltaram com toda a força. Agora, ao lhe porem nome em voz alta, parecia muito mais sério.


Se bem que sempre o foi.


-Dul, nós vamos ter que cortar o vestido para ser mais fácil acedermos ao teu corte, ok? – Henrique perguntou.


Assenti, apertando a mão de Any.


Observei todos os movimentos que Henrique fez. Pegou uma tesoura, cortou o vestido e o puxou para o lado de meu corpo trêmulo.


-Eu vou matar aquele traste! – Fernando rosnou, olhando para minha barriga.


Tentei levantar a cabeça para observar também o corte, mas a mão de Henrique voltou a puxar minha cabeça para baixo.


-Fernando, se não consegue trabalhar, é melhor saír, ou, então, ficar aqui como pai. – Henrique falou.


-Eu fico como médico.


Eles me anestesiaram para coser o corte. Anahí não largava minha mão. Por vezes, eu a ouvia sussurrar palavras reconfortantes. Outras vezes, ameaças a ele, apesar de não saber quem é.




 



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): DreamPortinon

Este autor(a) escreve mais 4 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

  Depois de eu estar tratada e de me terem vestido uma bata ridícula do hospital, eles me transferiram para um quarto. -Porque é que não posso ir embora? – perguntei. – As meninas precisam de mim! E desde ontem que Clara não mama! -Dulce, querida, eles estão apenas tentando fazer o melhor para ti. -E então Clar ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 68



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • ..Peekena.. Postado em 02/03/2018 - 09:00:35

    Posta mais!!

  • ..Peekena.. Postado em 16/02/2018 - 01:48:40

    Continua some não adoro essa fanfic :D

  • ..Peekena.. Postado em 30/01/2018 - 14:08:04

    Continua

  • ..Peekena.. Postado em 23/01/2018 - 06:42:36

    To amando a fanfic continua .

  • ..Peekena.. Postado em 18/01/2018 - 00:04:39

    Continua

  • ..Peekena.. Postado em 15/01/2018 - 23:15:11

    Continua

  • ..Peekena.. Postado em 09/01/2018 - 20:31:57

    Continua!!! :D

  • livia_thais Postado em 09/01/2018 - 05:43:54

    Continuaaaaa

  • siempreportinon Postado em 08/01/2018 - 18:24:25

    Continua!

  • ..Peekena.. Postado em 07/01/2018 - 21:52:41

    Continua


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais