Fanfics Brasil - Capitulo 31 - O Depois - Minhas Razões De Viver AyD

Fanfic: Minhas Razões De Viver AyD | Tema: Portinon, AyD


Capítulo: Capitulo 31 - O Depois -

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Na manhã do dia seguinte saí do hospital.


Meu pai e Henrique me deram alta e Anahí foi buscar uma roupa larga a casa.


~*-


Dulce: https://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=229889885


~*~


–Esta parte agora é para os dois: nada de esforços (e isso inclui pegar nas meninas)…


–O quê?! Eu tenho que pegar, pelo menos, na Anna Clara! Como é que a amamento sem a pegar? – perguntei, indignada.Ela não podia continuar sendo alimentada com leite em pó!


–Escuta, Dulce María, se fizer esforços, os pontos podem rebentar! E, aí, é que está expressamente proibida de fazer qualquer tipo de esforço! Porque aí, eu próprio iria cuidar de ti! Então, fica bem quietinha e trata de não rebentar os pontos! – meu pai ameaçou.


–Continuando, cuidado no tomar banho e alguma dor anormal vem logo para aqui, entendido? – Henrique completou


–Sim, pai. Eu também sou médico e sei as restrições que ela terá. – Anahí falou.


–E, Candy, querida, não acha que deve ter um acompanhamento psicológico?


–Não! – falei, rapidamente.


–Querida, ser estuprada não é uma coisa…


–Eu não preciso disso! Eu estou bem! Eu me sinto bem! Agora, Anahí, me ajuda, quero ir ver minhas filhas!


Ok, eu não estava bem e muito menos me sentia bem.


Eu tinha uma vontade louca de chorar, quase tive um ataque de pânico quando um enfermeiro veio aqui – felizmente, Anahí tinha ido comer e meus médicos (leiam-se: meu pai e meu sogro) estavam cuidando de outros pacientes – e me doíam os quadris, minha intimidade, a cabeça e barriga.


Mas eu queria psicólogos e psiquiatras bem longe de mim!


Anahí não fez nada quando lhe pedi ajuda. Apenas ficou esperando nossos pais acabarem com as recomendações e conselhos.


Depois de quase meia-hora é que ela me pegou debaixo dos braços para me levantar.


–Dul… cuidado! – Henrique alertou.


Suspirei.


–Se não for por ti, faz isso pelas meninas! – meu pai pediu. – Elas precisam da mãe…


Suspirei novamente.


Saímos do hospital e fomos até ao Volvo dela, onde me ajudou a sentar no lugar de passageiro e colocou delicadamente minha bolsa sobre as pernas.


–Está bem? – ela perguntou


–Estou – menti.


–Não está. – ela teimou, passando sua mão por minha face. – Está chorando, amor.


Só quando Anahí o disse é que vi que estava mesmo chorando.


–Não é nada. – murmurei.


–Dulce, o que passaste ontem não é fácil. Eu não sei o que isso é. Mas sei que é horrível para uma mulher. A dor, a vergonha, a humilhação que elas sentem. Meu amor, se precisar de uma ajuda que eu, teus pais, teus irmãos ou minha família não te puderem dar, tem que ir a outro lugar. E isso não tem problema. Muito pelo contrário. Te ajudaria, pequena. – ela falou, olhando fundo em meus olhos.


Eu sei que ela não se referia a ajuda física. Ela se referia a ajuda psicológica.


Ser estuprada não é fácil para nenhuma mulher. É humilhante, doloroso e vergonhoso. Mas ainda é mais humilhante quando o estuprador é quem já namorou com a pessoa, é o pai de nossas filhas. Porque nos faz ver que nem todas as pessoas são de confiança.


Assenti.                                      


Anahí ligou o carro e conduziu na direção oposta à da casa de minha sogra.


–Para onde vamos? – perguntei, em vão. Anahí não me deu nenhuma resposta.


Apenas descobri onde iríamos quando ela parou o carro em frente à polícia.


Arfei. Any queria que eu fizesse queixa dele.


–Anahí…


Ela não me respondeu. Apenas esperou uns minutos até eu olhar para ela e depois para a polícia. Anahí percebeu que estava pronta e saiu do carro, para depois me ajudar a sair.


–Nós queremos fazer uma queixa. – Ela falou.


A policial que nos atendeu nos encaminhou até uma salinha pequena.


–Digam o ocorrido. Aliás, antes, digam contra quem.


–Simon Reverte. – Anahí respondeu.


–Oh… nosso amigo Simon… hum…


Eles conheciam o Simon?


–O que é que ele traficou, desta vez?


–Ele estuprou minha namorada. – Anahí foi direta ao ponto.


–Oh… estuprou? – a mulher olhou diretamente para mim.


Foi neste momento que dei graças a Deus de ser uma mulher. Além de ela possivelmente ser mais compreensível comigo, eu não teria outro ataque de pânico, como tive com o enfermeiro.


–De onde o conhecem? – murmurei.


–Minha querida, ele é procurado por todo o país! Simon Reverte, eu não devia falar isto, é o traficante que nos levará ao topo da rede! Mas, infelizmente, ele nunca está muito tempo no mesmo local. Normalmente, ele apenas fazia tráfico. Mas agora… adicionou estupro a sua ficha… Hum… isto já o fará ficar uns bons anos preso.


Eu e Anahí assinámos um papel, escrevemos o ocorrido e fomos embora.


Quando entrámos no carro, senti o olhar dela sobre mim e sua mão em meu rosto.


–Eu sei que custou.


–Isto fez lembrar ainda mais do acontecido. – murmurei.


–Eu sei que quer esconder, esquecer. Mas assim é melhor. Ouviste a policial? Isto fará ele ficar mais tempo na prisão, amor! Isso é bom!


Não lhe respondi.


Sim, era uma coisa boa Simon ficar mais tempo na prisão. Mas, caso ele descubra, ele fará bem pior do que fez até agora.


–Ok. Vamos buscar as meninas. – ela colocou o carro a trabalhar e conduziu até casa da Marichelo.


–Dulce, minha querida! O que aconteceu!? – Mari perguntou.


–Está tudo bem, agora. – falei, baixando minha cabeça para beijar minha bebê ao colo da avó. Ela sorriu para mim, mostrando seu dentinho branco, balançando as perninhas e estendendo seus braços para mim.


~*~


Anna Clara: https://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=229891923 


~*~


–Mamãe não pode, bebê. – Anahí falou, segurando na mãozinha de Clara, que fez bico.


–Não pode? – Marichelo perguntou, confusa.


–Não. A Dulce está machucada. Não pode fazer esforços. – rolei os olhos


–Machucada? – Mari observou meu corpo, procurando algum indício de gesso ou ligaduras.


 passou suavemente sua mão por minha barriga.


–Oh… mas como?


–Uma longa história. – respondi, finalizando o assunto – Cadê Sophia? – perguntei, estranhando não ouvir sua gargalhada ou sua voz.


–No quarto de May. – assenti e subi até ao quarto de minha cunhada.


Abri a porta devagarinho.


Estavam deitadas na cama. Mas não eram as únicas. Era Maite, Sophia, Angelique e Christian.


Sophia estava entre Angel e May, na cama de casal dela. Chris estava em frente à cama, sentado na cadeira, dormindo.


Pobre Christian…


Sorri para a imagem à minha frente. Angel apertava carinhosamente minha filha nos braços. Estavam numa espécie de conchinha. Sophia puxava a blusa de May, como se aquilo a impedisse de fugir.




 



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Autor(a): DreamPortinon

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Senti passos se aproximarem. Mas, apesar de ter quase a certeza de ser Anahí, meu coração batia rápido e minha respiração estava acelerada. –Tenha calma, amor… - ouvi um sussurro dela. Seus braços rodearam minha cintura, com cuidado para não tocar em meu corte. Assenti, respirando fundo. –Elas est& ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 68



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  • ..Peekena.. Postado em 02/03/2018 - 09:00:35

    Posta mais!!

  • ..Peekena.. Postado em 16/02/2018 - 01:48:40

    Continua some não adoro essa fanfic :D

  • ..Peekena.. Postado em 30/01/2018 - 14:08:04

    Continua

  • ..Peekena.. Postado em 23/01/2018 - 06:42:36

    To amando a fanfic continua .

  • ..Peekena.. Postado em 18/01/2018 - 00:04:39

    Continua

  • ..Peekena.. Postado em 15/01/2018 - 23:15:11

    Continua

  • ..Peekena.. Postado em 09/01/2018 - 20:31:57

    Continua!!! :D

  • livia_thais Postado em 09/01/2018 - 05:43:54

    Continuaaaaa

  • siempreportinon Postado em 08/01/2018 - 18:24:25

    Continua!

  • ..Peekena.. Postado em 07/01/2018 - 21:52:41

    Continua


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